Sakineh é condenada ao enforcamento
Processo contra a iraniana, antes condenada ao apedrejamento, havia sido suspenso após pressão internacional. Ela será enforcada sob a acusação de matar o marido
redação época, com agência EFE
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O procurador-geral do Irã, Gholam Hussein Mohseni Ejei, anunciou nesta segunda-feira (27) que Sakineh Mohamadi Ashtiani, a mulher iraniana acusada de adultério e cumplicidade no assassinato de seu marido, foi condenada à morte por enforcamento pelo segundo crime. Ela havia sido condenada ao apedrejamento, mas devido à pressão internacional sobre o Irã, o governo havia adiado a definição do caso.Em declarações divulgadas pela agência de notícias local Mehr, Mohseni Ejei explicou que, "de acordo com a decisão do tribunal, Sakineh foi acusada de assassinato e condenada por este delito". A decisão do tribunal suspende a execução de Sakineh Ashtiani por apedrejamento, mas não a livra da pena de morte, já que o assassinato no Irã é punido com a forca. "A questão não deve ser politizada. O Poder Judiciário não pode se deixar influenciar pela campanha empreendida no Ocidente", acrescentou.
Meses atrás, o advogado da acusada, Mohamad Mostafei, afirmou que Sakineh, de 43 anos, tinha sido condenada por adultério e que seria executada por apedrejamento. A pena despertou uma onda de protestos internacionais contra o Irã, o que obrigou o regime a suspender a sentença para que fosse reavaliada.
Há alguns dias uma mulher, que a televisão estatal identificou como Sakineh, confessou ter mantido uma relação fora do casamento e ter participado da morte do marido. A suposta condenada também criticou a campanha feita por seu advogado.
Na semana passada, ele foi acusado pelo regime iraniano de ter se aproveitado do interesse mundial pelo caso para pedir asilo político na Noruega, onde está sua família. "O advogado tentou politizar o caso afirmando que sua vida estava em risco por defender Sakineh, mas seus argumentos só vão de acordo com seus interesses", afirmou o porta-voz do ministério de Assuntos Exteriores, Ramin Mehmanparast, durante entrevista coletiva semanal.
O caso também deu início a uma polêmica dentro do regime iraniano, com declarações contraditórias entre o Executivo e o Poder Judiciário.
Na semana passada, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou que não existia a condenação à morte e que se tratava de propaganda, mas depois comparou o caso de Sakineh com o de Teresa Lewis, que foi executada na última quinta-feira nos Estados Unidos por mandar matar o marido. O Irã é um dos países que aplica mais penas de morte no mundo.
Onde está o fundamento da relação do homem com Deus? O homem não desiste de fazer justiça com as próprias mãos...
ResponderExcluirOlá Isabel Meneses,
ResponderExcluir'Justiça', nós humanos nem sabemos o que é isso,Is 64:6 b diz: e todos os nossos atos de justiça são como um trapo de imundicia.
Seu conservo,
Iveraldo Pereira.
Nos ultimos anos há uma campanha global com o objketivo de "desmistificar" o Islamismo da condição de religião que fomente a violência. Em nome disso se minimizam carnificinas como ação que 1972 matou 11 atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique, contra a Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 18 de Julho de 1984, quando 85 pessoa morreram, sem falar nas mais recentes e "populares", como o atentado contra as Torres Gêmeas em 2002.
ResponderExcluirMas a Jihad (Guerra Santa), a morte aos infiéis, está na essência do Islã. Por isso, na doutrina islãmica a prostituta deve morrer, por apedrejamento.
Vale a pena ler o artigo Islã a Religião do Ódio em http://www.cristoevida.org.br/hotsites/guerra/h.asp
O cristianismo, por sua vez, prega a "conversão", a mudança: vás e não peques mais!
Seguindo a recomendação do irmão João Luiz não só li como publiquei o artigo recomendado.
ResponderExcluirVejo muita gente preocupada somente com o próprio ventre, pessoas que buscam a sua 'felicidade' através do evangelho e imitando os filhos das trevas e desviando-se do alvo, ou seja pecando,porque Tiago disse: Aquele que sabe fazer o bem e não faz comete pecado (erra).
Iveraldo Pereira.