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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Por que a igreja deve orar?



A oração é a maior força que atua na terra. Orar é conectar o altar com o trono, é unir a fraqueza humana à onipotência divina. É entrar na sala do trono e falar com aquele que tem as rédeas da história em suas mãos. Sendo Deus soberano, escolheu agir na história por meio das orações do seu povo. A oração move o braço daquele que governa o universo. Nada é impossível para oração feita a Deus, em nome de Jesus, no poder do Espírito, porque nada é impossível para Deus. Tudo quanto Deus pode fazer, pode ser alcançado pela oração. Uma igreja de joelhos tem mais poder do que um exército. Destacaremos três pontos para nossa reflexão.
Em primeiro lugar, pela oração Deus traz grandes livramentos ao seu povo.Israel estava no cativeiro, debaixo da chibata dos egípcios, com os pés no barro e as costas esfoladas. O povo clamou a Deus e Deus viu, ouviu e desceu para libertá-lo da escravidão. Pedro estava preso, na prisão máxima de Herodes, sob forte vigilância de escolta policial, aguardando o final da Páscoa para ser executado. Havia, porém, oração incessante da igreja em seu favor. Deus enviou seu anjo para despertar Pedro e adormecer os guardas. A situação se inverteu: Pedro foi solto e Herodes foi morto. Quando a igreja ora, os céus se movem, a igreja é fortalecida e os inimigos são desbaratados.
Em segundo lugar, pela oração Deus cura os enfermos. Deus perdoa todas as nossas iniquidades e sara todas as enfermidades. Ele é o Jeová Rafá, o Deus que nos cura. Para ele não há causa demasiadamente difícil. Portanto, a última palavra não é da medicina, mas de Deus. Assim como Jesus, em seu ministério terreno, levantou os paralíticos, curou os cegos e purificou os leprosos, assim também, hoje, ele cura os enfermos em resposta às orações da igreja. Devemos nos aproximar de Deus como o leproso aproximou-se de Jesus: “Senhor, se tu quiseres, tu podes purificar-me”. Deus pode tudo quanto ele quer. Para ele não há doença incurável nem causa perdida. Por isso, os apóstolos oraram pelos enfermos. Os pais da igreja oraram pelos enfermos. Os reformadores oraram pelos enfermos. Os avivalistas oraram pelos enfermos. Nós, também, precisamos orar pelos enfermos, pois a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará.
Em terceiro lugar, pela oração Deus fortalece sua igreja com poder. Os grandes reavivamentos espirituais aconteceram em resposta às orações da igreja. O derramamento do Espírito é sempre precedido pela oração e vem em resposta às orações. O Espírito Santo desceu sobre Jesus no rio Jordão quando ele estava orando. O Espírito Santo foi derramado no Pentecostes quando a igreja perseverava unânime em oração. O poder de Deus vem pela oração. Sem oração não há poder. Sem oração a pregação não produz vida. Os apóstolos entenderam que deveriam se consagrar à oração e ao ministério da Palavra. Oração e Palavra precisam caminhar juntas. Precisamos ter luz na mente e fogo no coração. Não basta apenas proferir a Palavra de Deus, é preciso ser boca de Deus. Não basta conhecer a respeito de Deus, é preciso ter intimidade com Deus. Sem oração os púlpitos serão fracos e infrutíferos. A pregação é lógica em fogo. O pregador precisa arder. Precisa pregar no poder do Espírito e em plena convicção. O apóstolo Paulo disse que a sua palavra e a sua pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder. Que a igreja se desperte para oração e que por meio da oração humilde, fervorosa e perseverante, as torrentes do Espírito caiam sobre nós, trazendo restauração para a igreja e salvação para os perdidos.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

O Problema do conhecimento médio



Mas os jesuítas, entrando na discussão [sobre o pré-conhecimento de Deus], fizeram mudança. Com o intuito de articular a onisciência de Deus com a liberdade humana, seguindo a linha semi-pelagiana, eles introduziram o chamado conhecimento médio(media scientia) entre o conhecimento “necessário” e o conhecimento “livre” de Deus. Com esse conhecimento médio eles se referem a um conhecimento divino de eventos contingentes que é logicamente antecedente aos seus decretos. O objeto desse conhecimento ao é o meramente possível que nunca será realizado, nem aquilo que, em virtude de um decreto divino, é certo de acontecer, mas as possibilidades de que dependam, para sua realização, de uma ou outra condição. Ao governar o mundo, Deus faz que muitos resultados possíveis dependam de condições e sabe, com antecedência, o que fará, caso essas condições sejam ou não cumpridas pelos seres humanos. Em todos os casos, portanto, Deus está pronto. Ele antevê e conhece todas as possibilidades e toma suas decisões e providências levando em conta todas essas possibilidades. Ele soube, com antecedência, o que faria se Adão caísse e também se ele não caísse; se Davi fosse ou não até Queila; se Tiro e Sidom se arrependessem ou não. Portanto, o conhecimento que Deus tem de eventos contingentes precede seu decreto a respeito de eventos futuros “absolutos”. Embora os seres humanos, a cada momento, tomem suas decisões livres e independentes, nunca poderão surpreender Deus com as decisões que tomam ou desfazer seus planos, pois, em seu pré-conhecimento, Deus levou em conta todas as possibilidades. Essa teoria do conhecimento mediado foi apoiada por numerosos textos da Escritura que atribuem a Deus conhecimento daquilo que aconteceria em um dado caso se alguma condição fosse ou não fosse cumprida(e.g.,  Gn 11.6; Êx. 3.19; 34.16; Dt. 7.3, 4; 1Sm 23.10 – 13; 25.29ss; 2Sm 12.8; 1Rs 11.2; 2Rs 2.10; 13.19; Sl 81.14 – 16; Jr. 26.2, 3; 38.17 – 20; Ez 2.5 – 7; 3.4 – 6; Mt. 11.21, 23; 24.22; 26.53; Lc. 22.66 – 68; Jo. 4.10; 6.15; At. 22.18; Rm. 9.29; 1Co 2.8).
Embora, de fato, tenha recebido oposição dos tomistas e agostinianos (e.g., Bannez, os salmanticenses [carmelitas de Salamanca, Espanha] e Billuart), essa teoria do conhecimento médio também foi fervorosamente defendida pelos molinistas e congruístas (Suárez, Belarmino, Lessius, etc). O temor do Calvinismo e do jansenismo favoreceu essa teoria na Igreja Católica e, de maniera mais ou menos pronunciada, ganhou aceitação expressa por parte de quase todos os teólogos católicos. Desse modo, a linha de pensamento expressa por Agostinho foi abandonada e a de Orígenes foi recuperada. Ainda que a teologia grega tenha tomado essa posição desde o princípio, a teologia católica romana agora a seguiu. Os luteranos e os remonstrantes também não se mostraram indispostos com essa teoria. Em tempos modernos, muitos teólogos afirmaram, aproximadamente da mesma forma, que, para Deus, também, o mundo é um conhecimento médio. Ele, de fato, pré-conhece os eventos contingentes futuros como possíveis, mas descobre, com o mundo, se eles serão realizados ou não. Para todos os casos, porém, ele conhece “uma ação que se encaixará precisamente na ação da criatura, seja o que for que possa acontecer”. Ele estabeleceu o esboço do plano do mundo, mas deixa o enchimento desse esboço por conta das criaturas”. Em contraste com essa linha de pensamento, seguindo o exemplo de Agostinho, os reformados rejeitaram a teoria de um “pré-conhecimento nu”(nuda praescientia) e o “conhecimento médio”(media scientia).
Ora, com respeito a esse conhecimento médio, a pergunta não é se as coisas [ou eventos] não estão frequentemente relacionadas umas às outras por um tipo de conexão condicional, que é conhecida e desejada pelo próprio Deus. se isso fosso tudo o que ele quer dizer, ele seria aceito sem qualquer dificuldade, assim como Gomarus e Walaeus o entenderam e reconheceram nesse sentido. Entretanto, a teoria do conhecimento tem um objetivo diferente: se propósito é harmonizar a noção pelagiana da liberdade da vontade com a onisciência de Deus. Nessa interpretação, a vontade humana é, por sua natureza, indiferente. Ela tanto pode fazer uma coisa quanto outra. ela não é determinada nem por sua própria natureza nem pelas várias circunstâncias nas quais é colocada. Embora as circunstâncias  possam influenciar a vontade, no fim das contas ela permanece livre e escolhe conforme desejar. É claro que a liberdade da vontade assim concebida não pode se harmonizar com um decreto de Deus, aliás, ela consiste essencialmente em independência do decreto de Deus. Em vez de determinar essa vontade, Deus a deixou livre. Ele não podia determinar a vontade sem destruí-la. Com relação a essa vontade de suas criaturas racionais, deus tem de adotar uma postura de espera vigilante. Ele observa para ver o que elas farão. Ele, porém, é onisciente. Por isso ele conhece todas as possibilidades, todas as contingências e também pré-conhece todos os eventos futuros reais. Nesse contexto e conservando-o, Deus tomou todas as suas decisões e criou seus decretos. Se uma pessoa, em certas circunstâncias, aceitará a graça de Deus, ele escolheu essa pessoa para a vida eterna; se essa pessoa não crer, ela foi rejeitada.
Ora, é claro que essa teoria diverge, em princípio, do ensino de Agostinho e de Tomás de Aquino. Certamente, em sua mente, o pré-conhecimento de Deus precede os eventos e nada pode acontecer se não for pela vontade de Deus. “Nada, portanto, acontece, a não ser pela vontade do Onipotente”. Não o mundo, mas os decretos são o meio pelo qual Deus conhece todas as coisas. Portanto, os eventos contingentes e as ações livres podem ser conhecidos infalivelmente em seu contexto e ordem. O escolasticismo, reconhecidamente, às vezes já expressava, nesse ponto, de um modo que diferia de Agostinho. Anselmo, por exemplo, afirmou que o pré-conhecimento não implicava uma “necessidade interna e antecedente”, mas apenas uma “necessidade externa e consequente”. E Tomás de Aquino, de fato, acreditava que Deus eterna e certamente conhece os eventos futuros contingentes de acordo com o estado no qual eles realmente estão, isto é, de acordo com sua própria imediação, mas que, em suas “causas  imediatas”, eles são contingentes e indeterminados. Isso, porém, não altera o fato de que, com relação à sua “causa primária”, esses eventos futuros contingentes são absolutamente certos e, portanto, não podem ser chamados de contingentes. E, em outro ponto, ele novamente afirma que “tudo que existe foi destinado a existir antes que viesse à existência, porque existia por sua própria causa para que pudesse vir à existência”.
A doutrina do conhecimento médio, porém, representa os eventos futuros contingentes como contingentes e livres também em relação a Deus. Isso é feito não somente com relação à predestinação de Deus, mas também com relação ao seu pré-conhecimento, como em Orígenes, em que as coisas não acontecem porque Deus as conhece, mas Deus as conhece porque elas acontecerão. Portanto, a sequência não é conhecimento necessário, conhecimento de visão, o decreto de criar (etc), mas, em vez disso, é conhecimento necessário, conhecimento médio, decreto de criar (etc), e o conhecimento de visão deus não deriva seu conhecimento dos livres atos dos seres humanos de seu próprio ser, de seus decretos, mas da vontade das criaturas.
Deus, portanto, torna-se dependente do mundo, extrai do mundo conhecimento que ele não tinha e não pode obter por si mesmo e, portanto, em seu conhecimento, deixa de ser um, simples, independente – isto é, deixa de ser Deus. Inversamente, a criatura, em grande parte, torna-se independente diante de Deus. Ela, de fato, em um momento, recebe o “ser”(esse) e o “ser capaz”(posse) de Deus, mas, agora, tem a “volição”(velle) completamente em suas próprias mãos. Ela soberanamente toma suas próprias decisões, realiza ou não realiza alguma coisa de forma totalmente independente de um decreto divino anterior. Uma coisa pode, portanto, vir à existência totalmente à parte da vontade de Deus. A criatura é, agora, criadora, autônoma, soberana: toda a história do mundo é tirada das mãos de Deus e colocada em suas mãos. Primeiro os seres humanos decidem, depois Deus responde com um plano que corresponde a essa decisão. Ora, se essa decisão ocorreu – como no caso de Adão – somos capazes de concebê-la. Mas decisões de maior ou menor importância ocorrem milhares de vezes em toda vida humana. O que podemos pensar, então de um Deus que sempre espera todas essas decisões e mantém à mão um estoque de todos os planos possíveis para todas as possibilidades? O que, então, resta até mesmo de um esboço de um plano mundial quando sua execução é deixada nas mãos dos seres humanos? E de que vale u m governo cujo executivo é o escravo de seus próprios subordinados?
Na teoria do conhecimento médio, é exatamente isso o que acontece com Deus. Deus é um mero espectador, enquanto os seres humanos decidem. Não é Deus que faz distinção entre as pessoas, mas as pessoas é que se distinguem. A graça é concedida de acordo com o mérito e a predestinação depende das boas obras. As ideias às quais a Escritura, em toda parte, opõe-se e que Agostinho rejeitou em sua polêmica contra Pelágio são transformadas na doutrina católica romana padrão pelo ensino dos jesuítas. Os proponentes do conhecimento médio, de fato, recorrem a muitos textos da Escritura, mas totalmente sem fundamento. Não há dúvida de que a Escritura reconhece o fato de que Deus inseriu as coisas (eventos, etc) em uma rede variada de conexões umas com as outras, e que essas conexões são, frequentemente, de natureza condicional, de modo que uma coisa não pode acontecer se outra coisa não acontecer primeiro. [Por exemplo], sem a fé não há salvação, sem o trabalho não há sustento, etc.
No entanto, os textos citados pelos jesuítas para fundamentar a teoria do conhecimento médio não provam o que precisa ser provado. Reconhecidamente, eles falam sobre condição e cumprimento, obediência e promessa, aceitação e consequência daquilo que acontecerá se um ou outro caminho for escolhido. No entanto, nenhum desses textos nega que, em todos os casos, Deus – embora fale aos seres humanos e lide com eles em termos humanos – conhecia e determinou aquilo que será realizado – presente em Deus somente como uma ideia – e aquilo que é certo e foi decretado por Deus não há uma área que possa ser controlada pela vontade dos seres humanos. Uma coisa sempre pertence a uma área ou a outra. se ela é somente uma possibilidade e nunca será realizada, ela é objeto do conhecimento “necessário” de Deus e se, um dia, ela realmente será realizada, ela é conteúdo de seu conhecimento “livre”. Não há um terreno médio entre os dois, não há conhecimento “médio”.
As teorias do conhecimento médio, além disso, não alcançam seu objetivo. Elas têm o objetivo de colocar a liberdade da vontade humana – no sentido de indiferença – em harmonia com o pré-conhecimento divino. Ora, elas alegam que esse pré-conhecimento concebido como conhecimento médio deixa a conduta humana totalmente livre, não-necessária. De fato, isso está correto, a não ser que, nesse caso, ele deixe de ser pré-conhecimento. Se Deus conhece infalivelmente com antecedência o que uma pessoa fará em determinado caso, ele só pode pré-conhecer isso se os motivos da pessoa determinarem sua vontade em uma direção específica, e isso, portanto, não consistiria indiferença. Inversamente, se essa vontade fosse indiferente, o pré-conhecimento seria impossível, e só existiria um conhecimento post-factum. O pré-conhecimento de Deus a vontade concebida como arbitrariedade são mutuamente excludentes. Pois, como Cícero já dizia, “se ele conhece, isso certamente acontecerá, mas, se isso obrigatoriamente deve acontecer, não existe algo como o acaso”. Portanto, juntamente com Agostinho, devemos procurar a solução do problema em outra direção. A liberdade da vontade não consiste, como descobriremos adiante, em indiferença, arbitrariedade ou acaso, mas em “prazer racional”. Esse prazer racional, em vez de estar em conflito com o pré-conhecimento de Deusa, é implicado e sustentado por ele. A vontade humana – juntamente com sua natureza, antecedentes e motivos, suas decisões e consequências – está integrada à “ordem de causas que é certa para Deus e abrangida por seu pré-conhecimento”. No conhecimento de Deus, as coisas estão relacionadas na mesma rede de conexões nas quais ocorrem na realidade. Não é pré-conhecimento nem predestinação aquilo que intervém, vindo de cima, com força de imposição. Toda decisão humana, todo ato humano é motivado, em vez disso, por aquilo que o precede, e, nessa rede de conexões, está incluído no conhecimento de Deus. conservando sua própria natureza conhecida e ordenada por Deus, os eventos contingentes e as ações livres estão ligados na ordem de causas que, pouco a pouco, nos é revelada na história do mundo.
FONTE: BAVINCK, Herman. Dogmática Reformada. Vol. 2. São Paulo: Cultura Cristã, 2012, p. 204 – 209.

Herman Bavinck
Herman Bavinck (1854-1921) tornou-se sucessor de Abraham Kuyper na cadeira de Teologia Sistemática da Universidade Livre da Holanda, em 1902. 
http://www.monergismo.com/herman-bavinck/o-problema-do-conhecimento-medio/

domingo, 18 de agosto de 2013

11 razões para adorar em família


por Jason Helopoulos
Jason Helopoulos
Jason Helopoulos
Adorar juntos, em família, não foi algo que começou facilmente para nós. Mesmo como pastor, eu me sentia estranho no começo quando liderava minha família na adoração (especialmente na hora de cantar!). No entanto, isso agora tornou-se uma parte de nossa vida familiar. Não, é mais do que apenas uma parte – isso está no próprio centro do que significa para nós ser uma família. Agora é uma alegria, e os momentos não são tão estranhos como uma vez foram. Um lar cristão deve ser centrado em Cristo, e se ele for centrado em Cristo, então ele será cheio de  adoração.
A maioria dos cristãos evangélicos sabe da importância da adoração em secreto e da adoração comunitária, mas são poucos os que já ouviram falar da adoração em família. O que é adoração em família? É bem simples. Hoje à noite, sente-se com sua família no sofá ou à mesa de jantar. Então… orem juntos, leiam a Bíblia juntos e cantem um grande hino de fé juntos. Há muitas razões para adorar em família, mas vamos mencionar apenas algumas. Adoração em família:

  1. Glorifica e Honra a Deus – Esta é a razão primária e essencial.
  2. Direciona o Lar – Adoração em família tem o maravilhoso efeito de centrar nosso lar em Cristo.
  3. Encoraja o Caráter Cristão – O lar pode ser o lugar mais difícil para viver a vida cristã. Há uma razão por que Paulo dirige-se a cada membro da família cristã nas passagens domésticas de Efésios 5-6 e Colossenses 3. É uma triste realidade que nós frequentemente manifestamos o caráter de Cristo mais consistentemente na igreja, no trabalho e na comunidade do que em nossas próprias casas. Se há um lugar onde eu preciso me guardar contra o pecado, a carne e o nosso adversário, esse lugar é o lar. Descontração e familiaridade são um prato cheio para o pecado.
  4. Incentiva a Paz no Lar - Nós somos pecadores vivendo debaixo do mesmo teto em locais apertados. Essa é uma receita para o desastre ou, pelo menos, para a dor. Conhecemos os membros da nossa família e nós os conhecemos bem. Adoração em família nos ajuda a confrontar o nosso pecado e a entender o seu efeito sobre os demais. Por exemplo, é estranhamente difícil para um pai liderar sua família em um culto doméstico quando ele acabou de gritar com sua esposa. Se ele vai liderar sua família diante do trono da graça, primeiro ele precisará pedir perdão à sua esposa. E ela vai descobrir que é difícil adorar a não ser que ela o perdoe de bom grado.
  5. Fornece um Conhecimento em Comum – Uma vez que as Escrituras são lidas conjuntamente no culto doméstico, a família cresce em um conhecimento em comum. As conversas na mesa de jantar ou no carro vão mudar dramaticamente à medida que vocês tiverem um conhecimento em comum a respeito de que conversar.
  6. Cria Laços na Família – Na nossa sociedade em rápida evolução, há poucas coisas que a família faz junta diariamente. Até mesmo comer uma refeição juntos nesses dias parece ser uma façanha. E se a sua família se reunisse diariamente? E o que aconteceria se essa reunião fosse para adoração? Isso se tornaria o aspecto mais importante e central de sua vida. Sua família inteira iria perceber que não importa o que fazemos ou deixamos de fazer; a coisa mais importante que nos marca como uma família é que nós somos uma família de adoradores submissa a Cristo. E esse vínculo, que é eterno, fortalece a família em todos os seus empreendimentos.
  7. Educa as Crianças Para o Culto Comunitário - O culto familiar proporciona o benefício adicional da formação dos nossos filhos para a adoração comunitária. Quando eles se sentam e ouvem a palavra de Deus, ouvem orações e cantam hinos, estes elementos do culto comunitário vão tomando um novo significado. O valor disso não deve ser subestimado.
  8. Encoraja Nossos Filhos em Cristo – Eles verão que para a mamãe e o papai a adoração não é apenas algo que eles fazem nas manhãs de domingo. É algo que está no âmago dos seus seres, importante o suficiente para que eles centralizem o lar ao redor disso. Não estamos criando filhos só para serem pessoas morais e competentes, mas adoradores do trino Deus.
  9. Reforça a Liderança Espiritual – A adoração em família reforça o quadro bíblico da família na medida em que ela olha para o pai (ou para a mãe, se ela for solteira) como o líder espiritual da casa. À medida que um pai lidera seus filhos e esposa diante do trono de Deus todas as noites e os discipula nas coisas de Cristo, eles irão cada vez mais buscar no pai por liderança espiritual. Isso tem a vantagem de reforçar no pai/marido o manto espiritual que está sobre seus ombros.
  10. Fornece Discipulado Sistemático – Como pastor, frequentemente as pessoas vem a mim com uma pergunta sobre como ministrar aos seus filhos ou cônjuge em uma área específica. Geralmente eles estão preocupados com um pecado particular ou uma luta na vida dos membros de sua família. Desse jeito nós servimos como bombeiros correndo para apagar este assunto ou aquele. Às vezes isso é necessário, mas não deveria ser nosso plano de ação padrão. Discipulado sistemático é uma abordagem muito melhor e é auxiliada pela adoração familiar. Culto doméstico diário irá fornecer uma base sólida construída sobre a Palavra que é ouvida diariamente, a oração diária, a ação de graças diária. Leva tempo para construir uma casa forte. O resultado de um carpinteiro correndo de uma parede frágil a outra parede frágil, martelando aqui e ali, é uma casa instável.
  11. Fornece um Testemunho Para Gerações – Um dos maiores benefícios do culto familar é a repercussão efetiva da nossa fé para a próxima geração. Estamos ensinando nossos filhos como ler as Escrituras, orar, confessar seus pecados, cantar para Deus e muito mais. Nossos filhos vão sair de casa com as lembranças desta adoração diária. Eles terão aprendido pela observação e participativamente como pesquisar a Bíblia, interceder pelos seus futuros filhos e se alegrar em Deus. E pela graça e misericórdia de Deus eles vão levar o culto doméstico para a próxima geração de nossas famílias.
Um lar cristão deve ser centrado em Cristo, e se ele for centrado em Cristo, então ele será cheio de  adoração.

Traduzido por Daniel TC | iPródigo | Original aqui.
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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Como A Trindade trabalha em conjunto na Salvação.



Uma das percepções mais importantes da teologia Reformada é a unidade das obras da Trindade. Calvinistas creem que Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo estão unidos na obra de redimir a humanidade perdida. Não cremos que eles ajam um contra o outro, ou mesmo um sobre o outro, mas um com o outro em nossa salvação. Por exemplo, Jesus não morreu para convencer o Pai a mudar sua atitude para conosco, de inimizade a amor. Antes, Jesus morreu na cruz por causa do amor do Pai por nós, como João 3.16: diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. O Pai e o Filho estão unidos em sua obra pela salvação daqueles que creem: o Pai elegendo e enviando o seu Filho; o Filho expiando pelos pecados daqueles escolhidos e dados a ele pelo Pai (João 6.37-40). A mesma harmonia existe entre o Filho e o Espírito. Jesus não morreu pelos pecados de todas as pessoas, ao passo que o Espírito Santo aplica os benefícios de sua obra meramente a alguns. Antes, o Espírito Santo regenera precisamente as pessoas por quem Jesus ofereceu sua obra expiatória, de forma que a obra da segunda e terceira pessoas da Trindade se harmoniza perfeitamente.
Essa ênfase sobre a unidade da Trindade na salvação pode ser vista nas doutrinas da graça, na forma como estão organizadas pelo acróstico TULIP. As doutrinas da graça começam com um problema: T— adepravação total do homem. A resposta a esse problema é suscitada pela obra unificada da Trindade. Ela começa com a eleição incondicional, que é focada no propósito soberano do Pai na predestinação. A salvação é então realizada pela obra expiatória de Jesus sobre a cruz, a qual, de acordo com a expiação limitada, foi oferecida por aqueles eleitos pelo Pai. Essa salvação é então soberanamente aplicada àqueles mesmos indivíduos eleitos pela obra regeneradora do Espírito Santo, que é o ponto da graça irresistível. Portanto, assim como a eleição incondicional descreve a graça do Pai e a expiação limitada descreve a graça do Filho, a graça irresistível apresenta a graça do Espírito Santo. Embora reconhecendo que onde um membro da Trindade age, todos estão envolvidos, podemos identificar a graça irresistível como a própria doutrina da graça do Espírito Santo.
 
Fonte: What’s So Great about the Doctrines of Grace?, por Richard Phillips.
Tradução: Felipe Sabino (agosto/2013)

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O novo evangelicalismo.

O Novo Evangelicalismo

Paul Smith, irmão do pastor Chuck Smith, da conhecida igreja Calvary Chapel [Capela do Calvário], escreveu um novo e importante livro: New Evangelicalism: The New World Order(Novo Evangelicalismo: A Nova Ordem Mundial).[1] Nesse livro, Smith identifica os ardis que ameaçam destruir a eficiência da crença na Bíblia, na pregação do Evangelho, nas igrejas que ensinam a Bíblia, como aquelas do próprio grupo da Calvary Chapel. O livro traça as raízes dos perigos dos últimos duzentos anos que estão à espreita no horizonte e ameaçam as igrejas bíblicas nos dias atuais, demonstrando como tantos evangélicos já tomaram de seu veneno.
Smith não expõe apenas o problema, que é o abandono da inerrância das Escrituras, mas mostra também qual é a solução e como ela pode reavivar nossas igrejas evangélicas.

Origens do Problema

Peter Drucker, o guru da administração, é identificado como o personagem-chave que influenciou o surgimento do movimento do crescimento de igrejas no Seminário Fuller, que levou a tantas influências contrárias ao Evangelho dentro do evangelicalismo. Smith demonstra historicamente que a filosofia existencial de Soren Kierkegaard influenciou Drucker, levando-o à sua teoria pragmática e abordagem comunitária e ao papel da igreja em sua comunidade ideal. Karl Barth, o famoso teólogo suíço neo-ortodoxo, também sorveu profundamente das idéias de Kierkegaard, e, por sua vez, cativou Daniel Fuller, o filho de Charles Fuller, que fundou o Seminário Fuller em 1947.
Embora o Seminário Fuller, em Pasadena, no estado da Califórnia, Estados Unidos, tenha começado bem, lá pelos anos 1960 tinha abandonado a inerrância e começado sua descida pela ladeira escorregadia rumo ao liberalismo moderno. Smith observa que Harold Lindsell, antigo membro do corpo docente do Fuller, documentou o abandono da inerrância em seu famoso livro The Battle for the Bible (A Batalha Pela Bíblia), em 1976.[2] Smith fornece detalhes muito mais abrangentes dos acontecimentos de bastidores nos âmbitos filosófico e histórico, que levaram à rápida queda teológica do Seminário Fuller. Eles estabelecem o cenário para os motivos porque aquela escola tem estado no epicentro de muitas das influências que contaminaram o evangelicalismo nas últimas três décadas.
Peter Drucker, o guru da administração, é identificado como o personagem-chave que influenciou o surgimento do movimento do crescimento de igrejas no Seminário Fuller, que levou a tantas influências contrárias ao Evangelho dentro do evangelicalismo.
No cerne do livro de Smith está sua crença, com a qual concordo, na noção de que o rebaixamento bíblico, ou seja, a apostasia, começa com um afastamento da crença na doutrina da inerrância [da Bíblia]. Isso geralmente acontece dentro das instituições acadêmicas, que supostamente existem para treinar a próxima geração de líderes que darão apoio à igreja. Em vez disso, essas instituições destroem a confiança na Palavra de Deus, que a próxima geração de líderes necessitará para nutrir e fazer expandir a igreja.
O livro tem um excelente capítulo denominado “How Historical Drift Happens” [Como Acontece a Deriva Histórica]. Nesse capítulo, Smith explica como a maneira de pensar do mundo passa a dominar a igreja. Basicamente, isso começa com a negação da inerrância, o que significa que há uma perda de confiança na Palavra de Deus como a autoridade máxima para o homem. Assim, uma dada igreja fica aberta aos pensamentos dos homens como se estes tivessem a mesma autoridade da Bíblia. O próximo passo é trazer coisas como a sociologia, o marketing e a psicologia para dentro da igreja para fornecer uma base à filosofia de ministério, que é o que tem sido feito pelo Movimento de Crescimento da Igreja.
Um testemunho surpreendente sobre o declínio do Fuller é fornecido por Smith – o relato do então aluno Wayne Grudem, em 1971, que hoje é um conhecido teólogo evangélico:
Enquanto eu ainda estava fazendo curso de graduação na Universidade Harvard, ouvi advertências de que o Seminário Fuller estava comprometendo seriamente a verdade da Palavra de Deus. Embora essas advertências viessem de fontes respeitáveis como Francis Schaeffer, John Montgomery e daChristianity Today [Cristianismo Hoje], não acreditei nelas. Agora acredito!
Nenhum dos meus cursos [no Fuller] reforçou minha confiança na Bíblia. Ainda mais desoladora é a estreiteza mental: não tive nenhum professor que ensinasse a inerrância bíblica, nem mesmo como uma opção possível. Os alunos com quem converso não possuem nenhum conhecimento das grandiosas defesas da inerrância feitas recentemente por homens como E. J. Young, Ned Stonehouse, e Cornelius Van Til.
Estou preocupado com o Seminário Fuller, mas não tenho nenhuma proposta de solução. As cartas estão todas lançadas na direção de maiores concessões e comprometimentos. Os docentes parecem pensar que detêm a única solução possível; os que pensavam de forma diferente foram embora da escola. Mas, quanto a mim, quero um seminário que faça de mim um ministro da Palavra de Deus, não um crítico. Não tenho escolha, senão ir embora.[3]

O Movimento de Crescimento da Igreja

Nos anos 1960, Daniel Fuller, filho do fundador, voltou da Suíça onde havia estudado na Universidade de Basiléia e onde aderira à teologia liberal de Karl Barth. Fuller trouxe aquela mentalidade para o Seminário de seu pai, o que apressou o declínio da instituição. A data na qual o Seminário Fuller abandonou oficialmente a inerrância é identificada como dezembro de 1962.[4] A degradação do Seminário Fuller e seu baixo conceito sobre a Bíblia foram fatores que levaram seus líderes a fundarem a Escola de Crescimento da Igreja, que empregava princípios pragmáticos e freqüentemente humanistas.
Em 1971, C. Peter Wagner tornou-se professor de Crescimento da Igreja no Fuller. A ênfase nas ciências sociais, não na Bíblia, era o enfoque de Wagner e de outros influenciados pela “ciência” do crescimento da igreja. “A maneira de muitos pastores fazerem suas igrejas crescer foi o uso de programas sociais”,[5] observa Smith. Wagner associou-se a John Wimber para ministrar as aulas de Sinais e Maravilhas místicos, que se tornaram muito populares entre os alunos do Fuller. Rick Warren, da Igreja Saddleback, em Orange County, Califórnia, obteve seu grau de Doutor em Ministérios na Escola do Crescimento da Igreja e foi profundamente influenciado por seu pensamento. Combinado com [as idéias de] seu mentor, o sociólogo incrédulo Peter Drucker, e as últimas do Fuller, Warren foi adiante e se tornou o pastor mais influente da América.

Um Casamento Profano

A partir do Movimento de Crescimento da Igreja dos últimos quarenta anos, surgiu o próximo empurrão pela ladeira escorregadia, para longe da ortodoxia, chamado Movimento das Igrejas Emergentes.
“Rick Warren atribui o espetacular crescimento numérico de sua Igreja Saddleback a seu modelo Com Propósitos, uma estratégia organizacional e de marketing inspirada principalmente em Peter Drucker”,[6] diz Smith. O modelo de Warren para crescimento da igreja é baseado na visão de Drucker sobre a construção de uma comunidade social e não tem nada a ver com o Evangelho. Embora Warren use a Bíblia, sua filosofia de ministério não é retirada da Bíblia, mas derivada de teorias sociais humanísticas, como ele mesmo admite. Isso explica por que Warren está engajado em um esforço global para promover o socialismo em vez de um esforço global para pregar o Evangelho.
A partir do Movimento de Crescimento da Igreja dos últimos quarenta anos, surgiu o próximo empurrão pela ladeira escorregadia, para longe da ortodoxia, chamado Movimento das Igrejas Emergentes.
Warren e outros apoiaram esse movimento. No entanto, Paul Smith observa que seu irmão rejeita totalmente o movimento e já divulgou um manifesto da Calvary Chapel contra essa ameaça ao cristianismo bíblico. Chuck Smith é um crítico do Movimento Emergente e lista algumas de suas objeções:
(1) Que Jesus não é o único caminho através do qual os homens são salvos (...); (2) O pouco caso dado ao inferno (...); (3) Temos dificuldade com a maneira cheia de sentimentalismos com que eles se relacionam com Deus (...); (4) Temos problemas com o uso de ícones para dar-lhes um sentido de Deus ou da presença de Deus (...); (5) Não acreditamos que se deva buscar fazer com que os pecadores se sintam seguros e confortáveis na igreja (...); (6) Será que deveríamos tolerar o que Deus condenou, como, por exemplo, o estilo de vida homossexual? (...); (7) Será que deveríamos buscar nas religiões orientais suas práticas de meditação através da yoga? (...); (8) Eles desafiam a autoridade final das Escrituras (...).
O pastor Chuck termina sua carta com o seguinte comentário: “Há os que dizem que o Movimento Emergente tem alguns pontos positivos, mas o porco-espinho também os tem. É melhor não chegar muito perto!”.[7]

Conclusão

Paul Smith acredita que a ladeira escorregadia na qual tantos evangélicos se encontram está estabelecendo o palco para o globalismo e a Nova Ordem Mundial, que introduzirá o Anticristo logo que a Igreja verdadeira tiver deixado o planeta Terra por meio do Arrebatamento. Não há nenhuma dúvida em minha mente de que Smith está coberto de razão. A forma final da apostasia dentro da igreja falsa será alguma forma de misticismo, que é exatamente para onde a igreja evangélica está rumando firmemente. Tudo parece estar caminhando em direção ao globalismo – nos âmbitos social, econômico, político e religioso.
Smith observa que até mesmo Rick Warren promove um plano global, denominado PEACE [PAZ]. O plano é: Promover a Reconciliação; Equipar Líderes Servos; Dar Assistência aos Pobres; Cuidar dos Enfermos; e Educar a Próxima Geração.[8] Há dois verbos que começam com a letra E no plano PEACE de Warren, mas nenhum deles significa “evangelizar” porque o Evangelho está totalmente fora desse plano.
Em seu livro, Smith não apenas ataca as trevas; em todo o seu texto ele diz aos crentes o que devemos crer e fazer em contraste com o Novo Evangelicalismo. Smith observa como o movimento do qual ele fez parte por mais de quarenta anos – as igrejas da Calvary Chapel – foi edificado, não nos princípios do crescimento da igreja nem no planejamento de homens, mas com base na simples pregação e no ensino da Palavra de Deus e de Seu Evangelho, confiando no Espírito Santo para imprimir aquela Palavra ao coração dos homens, fossem eles crentes ou incrédulos. Quando a Palavra de Deus é proclamada, afirma Smith, o Senhor edifica Sua Igreja.
Francamente, o impacto global do movimento da Calvary Chapel pela causa de Cristo (com milhares de igrejas implantadas em todo o mundo) é provavelmente maior que qualquer outra denominação ou movimento de que eu tenha notícia. Este não foi o produto de planejamento humano, mas o resultado da pregação da Palavra inerrante de Deus, confiando que o Espírito Santo abre o coração das pessoas. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Paul Smith, New Evangelicalism: The New World Order [Novo Evangelicalismo: A Nova Ordem Mundial] (Costa Mesa, CA: Calvary, Chapel Publishing, 2011), 215 páginas.
  2. Harold Lindsell, The Battle for the Bible [A Batalha Pela Bíblia] (Grand Rapids: Zondervan, 1976). O livro seguinte de Lindsell, que deu continuidade a esse, foi The Bible in the Balance [A Bíblia no Equilíbrio] (Grand Rapids: Zondervan, 1979).
  3. Wayne Grudem, citado em Billy Graham Center Archives [Centro de Arquivos de Billy Graham], Wheaton, IL. Harold Lindsell Collection 192, Folder 6-20ss, Item 3, em Smith,New Evangelicalism, p. 74.
  4. Smith, New Evangelicalism, p. 95.
  5. Smith, New Evangelicalism, p. 108.
  6. Smith, New Evangelicalism, p. 126.
  7. Smith, New Evangelicalism, pp. 140–41.
  8. Smith, New Evangelicalism, p. 166–67.
Thomas Ice é diretor-executivo do Pre-Trib Research Center (Centro de Pesquisas Pré-Tribulacionistas) e professor de Teologia na Liberty University. Ele é Th.M. pelo Seminário Teológico de Dallas e Ph.D. pelo Seminário Teológico Tyndale. Editor da Bíblia de Estudo Profética e autor de aproximadamente 30 livros, Thomas Ice é também um renomado conferencista. Ele e sua esposa Janice vivem com os três filhos em Lynchburg, Virginia (EUA).

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2011.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Porque a nossa luta não é contra o sangue...

4 de Agosto
"...Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." Efésios 6.12
Um filho de Deus está sujeito a grandes tentações. O silêncio dos cemitérios é um silêncio de morte. Mas onde há vida, há luta. Uma pessoa que sabe que ressuscitou com Cristo, que, portanto, é renascida, também sabe que é violentamente tentada por Satanás. Satanás manda adversários para difamar os cristãos por causa de sua fé e fazer com que tenham muito trabalho com as tendências naturais e com os instintos carnais. Um cristão nominal não precisa temer essas coisas, pois não representa um desafio para o reino de Satanás. Mas o verdadeiro filho de Deus sempre está na ofensiva em relação ao reino das trevas. A nossa armadura está descrita no livro de Efésios, capítulo 6. A pessoa que é renascida sabe: o Senhor a deixou aqui nesta terra a fim de anunciar o Evangelho libertador a outras almas que ainda estão presas ao inimigo. Sendo ativo o nosso sim a Jesus, o não do diabo em relação a nós também é ativo. Você já derramou lágrimas por causa das tentações interiores e exteriores? Isso é um bom sinal. O Senhor Jesus diz: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.".