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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Deus odeia o pecado e o pecador!!


                    "PORTANTO, O ADÁGIO "DEUS ODEIA O PECADO, MAS AMA O PECADOR", SEGUNDO A BÍBLIA, É FALSO... "
O Ódio de Deus - Kyle Baker
É comum ouvir-se hoje nas igrejas a respeito do amor de Deus. Porém, coisa raríssima é encontrar o ódio de Deus como tópico de debate. Quando isso acontece, usa-se certo adágio para princípio de conversa: "Deus odeia o pecado, mas ama o pecador!". Pergunte à maioria dos crentes professos a respeito do ódio de Deus e eles lhe responderão de modo similar.

Examinemos as Escrituras para ver se isso é verdade!
Inicialmente, permita-nos responder a pergunta: "Deus odeia o pecado?".
Hebreus 1.8, 9: "Mas a respeito do Filho, diz 'O teu trono, ó Deus,subsiste para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teuDeus, escolheu-te dentre os teus companheiros, ungindo-te com óleo de alegria'".

O escritor de Hebreus cita uma passagem de Salmos e a aplica ao Senhor Jesus Cristo. É claro que Deus ama a justiça e odeia a impiedade. Portanto, Deus odeia o pecado! Isto também é afirmado em outras passagens:
Provérbios 6.16-19: "Há seis coisas que o SENHOR odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos".

Estas — é claro — não são as únicas coisas que Deus odeia; elas são apenas uma pequena lista. Podemos dizer "amém", de coração, à primeira parte do adágio sob exame: "Deus odeia o pecado".

Permita-nos responder a pergunta: "(Mas) Deus ama o pecador?".
Salmos 5.3-7: "De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança. Tu não és um Deus que tenha prazer na injustiça; contigo o mal não pode habitar. Os arrogantes não são aceitos na tua presença; odeias todos os que praticam o mal Destróis os mentirosos; os assassinos e os traiçoeiros 
o SENHOR detesta. Eu, porém, pelo teu grande amor, entrarei em tua casa; com temor me inclinarei para o teu santo templo".

O salmista diz que Deus "odeia todos os que praticam o mal" e que ele detesta "os assassinos e os traiçoeiros". Aqui Deus odeia o próprio pecador, não só seus pecados. Repare no contraste: Deus odeia o praticante do mal, mas ama o salmista com "grande amor".
Salmos 11.4-7: "O Senhor está no seu santo templo; o Senhor tem o seu trono nos céus. Seus olhos observam; seus olhos examinam os filhos dos homens. O SENHOR prova o justo, mas o ímpio e a quem ama a injustiça, a sua alma odeia. Sobre os ímpios ele fará chover brasas ardentes e enxofre incandescente; vento ressecante é o que terão. Pois o Senhor é justo, e ama a justiça; os retos verão a sua face".

Percebemos que a alma de Deus odeia quem ama a injustiça, e sobre taispessoas ele derramará brasas ardentes e enxofre incandescente como castigo eterno. Repare também aqui que Deus odeia o ímpio, mas ama o justo!

Romanos 9.10-16: "E esse não foi o único caso; também os filhos de Rebeca tiveram um mesmo pai, nosso pai Isaque. Todavia, antesque os gêmeos nascessem ou fizessem qualquer coisa boa ou má afim de que o propósito de Deus conforme a eleição permanecesse, não por obras, mas por aquele que chama foi dito a ela: 'O mais velho servira ao mais novo'. Como está escrito: 'Amei jacó, mas rejeitei [gr., odiei] Esaú'. E então, que diremos? Acaso Deus é injusto? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: 'Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia e tereicompaixão de quem eu quiser ter compaixão'. Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus".

Antes de Jacó e Esaú terem nascido e antes de eles terem feito o bem ou o mal, Deus jã fizera a escolha de quem amaria e de quem odiaria. Isso aconteceu exclusivamente para que o bom propósito de Deus e seus atributos pudessem ser conhecidos (Rm 9.17-23). O amor e o ódio de Deus não dependem da "vontade humana", mas apenas de Deus. Por ser o supremo governante e criador do universo, é natural que Deus tenha o direito de escolher a quem amar e a quem odiar.

Portanto, o adágio "Deus odeia o pecado, mas ama o pecador", segundo a Bíblia, é falso. A afirmação encontrada na Escritura a respeito do ódio de Deus pode causar duas reações em quem a ouvir. Ela é capaz de endurecer o coração de modo a quem alguém diga: "Como o Deus descrito pela Bíblia pode ser justificado ao agir dessa forma?". Essa pessoa também é capaz de pensar:



"Não posso servir a um Deus que não ama todas as pessoas", ou talvez "Nunca fiz nada de mal para merecer o ódio de Deus". Além disso, outras pessoas afirmarão sua incapacidade de julgar a Deus dessa forma (Rm 9.20). Eles percebem que a Palavra de Deus é a descrição verdadeira de Deus, e que esses atributos de Deus devem ser aceitos. Na verdade, eles não devem ser só aceitos

As passagens acima fazem distinção entre o ódio e o amor. Deus odeia quem pratica o mal, mas ama o salmista. Deus odeia o ímpio, mas ama o justo.Deus odeia Esaú, mas ama Jacó. Qual é a diferença? Como um pode ser ímpio e o outro justo? A diferença é Jesus Cristo e sua obra realizada na cruz Por causa do sangue de Cristo vertido, os eleitos de Deus são declarados justos (Rm 5.9). A diferença não é questão de quem peca e de quem não o faz, por que não há diferença; todos pecaram e estão destituídos da graça de Deus (Rm 3.22,23). A diferença é Jesus Cristo, e apenas ele!

Deus não ama e odeia as pessoas. Elas são amadas ou odiadas — esses são pensamentos opostos na Escritura. Quem foi comprado por Jesus Cristo na cruz jamais foi odiado por Deus. Vimos que a Escritura afirma o ódio de Deus pelo pecador, mas aquele por quem Cristo morreu nunca é considerado pecador aos olhos de Deus. Ele foi eleito e amado em Cristo desde antes da fundação do mundo (Ef 1.4,5). Quando Deus olha para seus filhos (aqueles a quem ele escolheu amar), ele não os odeia porque sua inocência foi assegurada pelo Senhor Jesus Cristo.

Efésios 2.4, 5: "Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões — pela graça vocês são salvos".

Repare no que Paulo diz Deus ama os eleitos mesmo quando estavam mortos em transgressões. (Em outras palavras, quando eles chafurdavam no pecado, antes de serem regenerados.) É responsabilidade de toda pessoa pesquisar as Escrituras e descobrir se ela é um filho amado de Deus, ou se ela se encontra entre aqueles que Deus escolheu odiar. Um se regozijará com a revelação de Deus, o outro endurecerá o coração contra a verdade.

segunda-feira, 26 de março de 2018

As dez virtudes de uma mulher feliz


Referência: Provérbios 31.10-31
INTRODUÇÃO
1. A mulher foi criada à imagem e semelhança de Deus, para a glória de Deus e felicidade do homem. Ela é um presente de Deus, uma auxiliadora idônea para o homem, o centro dos seus afetos, a prioridade dos seus relacionamentos. Ela é a última a ser criada no universo, o mais belo poema de Deus, a coroa da criação!
2. Esse texto de Provérbios é um acróstico. Cada verso começa com uma letra do alfabeto Hebraico. É uma homenagem à mulher. Não poderia ter outro jeito mais sublime de concluir o livro de Provérbios. Esse texto nos fala sobre os dez atributos da mulher feliz.
I. ELA É PRECIOSA – V. 10
Essa mulher vale mais do que ouro. “A casa e os bens vêm como herança dos pais; mas do Senhor a esposa prudente” (Pv 19:14). “O que acha uma esposa acha o bem, e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv 18:22).
Uma família pode ter riqueza, mas sem amor não há felicidade. Ninguém pode comprar o amor. O amor jamais está à venda. Essa mulher vale mais do que herança, mais do que riqueza, mais do que apartamento de luxo, mais do carro requintado. Mais do que bens materiais.
Comete terrível engano pensar que um bom partido para o casamento é apenas alguém que tem dinheiro. O dinheiro é bom, mas não faz ninguém feliz, mas um casamento onde há amor traz felicidade.
II. ELA É CONFIÁVEL – V. 11
Ela era fiel ao seu marido. Ele nunca teve motivos de desconfiança. Ela era transparente, honrada, de conduta irrepreensível. Ela podia dizer: “Eu sou do meu amado e o meu amado é meu”. Ela era um jardim fechado, uma fonte selada, uma esposa fiel.
Não há coisa mais desastrosa do que a infidelidade conjugal. É uma punhadalada nas costas. A infidelidade abre feridas no coração. Hoje 75% dos homens e 63% das mulheres são infiéis aos seus cônjuges.
Há muitos maridos quebrados e feridos pela infidelidade das esposas. Há muitas esposas machucadas pela infidelidade dos maridos.
Ela é confiável também na área das finanças. Essa mulher é uma hábil administradora. Ela sabe ganhar, economizar e investir da melhor forma o dinheiro. A área financeira é uma das que mais provocam contendas no casamento. Hoje há vários perigos na área financeira: 1) Gastar mais do que se ganha; 2) Querer ter um padrão mais alto do que se pode; 3) Estar insatisfeito com o que se tem; 4) Pensar que a felicidade está nas coisas e não na atitude do coração; 5) Contrair dívidas; 6) Comprar a prazo; 7) Comprar coisas desnecessárias; 8) Gastar o dinheiro naquilo que não satisfaz.
III. ELA É ABENÇOADORA – V. 12
Ela era um bálsamo, um refrigério na vida do marido. Ela era aliviadora de tensões. Uma amiga, uma confidente, uma auxiliadora idônea, uma consoladora.
Ela era estável emocionalmente. Não era uma mulher de veneta, que numa semana era romântica e noutra ranzinza. Num dia carinhosa e noutro rabujenta. Ela era uma bênção na vida dele e não um peso. Ela era refrigério para o marido e não amargura para a sua alma. Exemplo: Mary Todd Lincoln.
Ela era uma alavanca na vida do marido – v. 23 – O sucesso do marido é devido à influência da sua mulher. Ao lado de um grande homem sempre tem uma grande mulher. Ela colocava o seu marido para frente. Empurrava-o para o progresso. Seu marido desfrutava de um bom conceito na cidade e no trabalho, graças à magnífica influência da esposa. Tem homem que nunca progride na vida porque a esposa só puxa para trás. Só sabe criticar o marido. Só sabe desencorajá-lo.
O sucesso dessa mulher na vida profissional e familiar não é em detrimento da família – Essa mulher é elo de ligação da família. Ela como sábia construtura está edificando a sua casa. O marido e os filhos estão felizes. Nenhum sucesso profissional compensa o fracasso do seu casamento ou da sua família.
IV. ELA É TRABALHADORA 
Ela é boa dona de casa, é administradora hábil – v. 15 – Ela tinha servas (v. 15), mas estava envolvida com o bom andamento da casa. Ela controlava as atividades e a atmosfera do seu lar. É zelosa no cumprimento de seus deveres domésticos. É uma mulher presente no lar. Ela é administradora do lar. Ela gerencia o seu lar com sabedoria. Ela toma pé da situação.
Ela não é relaxada – v. 27 – Sua casa anda em ordem. Sua casa não é uma marafunda, uma bagunça, uma anarquia. Sua casa anda na mais perfeita ordem. Pode chegar visita a qualquer hora que ela não fica corada de vergonha.
Ela não come o pão da preguiça – 27 – Ficamos cansados só de alistar as atividades dessa mulher. Ela não era mulher de ficar dormindo o dia todo, batendo perna na rua o dia todo, visitando vitrine o dia todo. Talvez o problema da maioria das mulheres hoje não é a ociosidade, mas a correria. Como ter tantas atividades fora do lar e ainda cuidar do bom andamento da sua casa?
Ela tem visão de negócios – Ela é adestrada na costura (v. 13), ela vai buscar alimento para sustento da casa (v. 14). Ela trabalha e tem lucro. Ela trabalha diuturnamente (v. 18-19). Ela produz (v. 24). Ela vende, comercializa, tem expediente, não é dependente, não é parasita.
V. ELA É PREVIDENTE – V. 21 E 25B
Ela é organizada – v. 21 – Ela não deixa as coisas para a última hora. Ela tem um programa. Ela antecipa as coisas. Antes de chegar o inverno, ela já prepara para sua família as roupas próprias. Essa mulher tem uma agenda e ela sabe administrar bem o seu tempo. Ela tem tempo para Deus (v. 30); tempo para o marido (v. 12); tempo para os seus filhos (v. 28); tempo para o seu próximo (v. 20); e tempo para si mesma (v. 22). E tudo isso contribuiu para o bom andamento do seu lar.
Ela não é ansiosa – v. 25b – Ela não vive choramingando. Não vive antecipando problemas, mas soluções. Não vive amedrontada pelo amanhã. Ela não deixa de viver hoje com medo do amanhã. A ansiedade vê o que não existe, aumenta o que existe e diminui você diante das dificuldades.
VI. ELA É GENEROSA – V. 20
Ela tem o coração sensível e as mãos abertas – Ela não era uma mulher egoísta. Ela é sensível às necessidades dos outros. Ela é caridosa. Ela é ajudadora dos pobres. Seu dinheiro e seus bens não são apenas para ser acumulados, mas distribuídos com generosidade. Ela não se preocupa apenas com a sua família, mas com os que sofrem ao seu redor. Essa mulher não é sovina, mesquinha, avarenta. Exemplo: Minha mãe ao fazer compra de roupas e alimentos comprava para os pobres.
Há muitas pessoas gostando grandes somas de dinheiro num vestido, numa bolsa, num sapato, num adorno – enquanto há pessoas famintas ao seu redor, precisando de comer um prato de arroz com feijão.
Hoje gastamos mais com cosméticos e com futilidades do que com o Reino de Deus e com o próximo.
Essa mulher cuida do marido, dos filhos, da casa, dos negócios e do próximo e faz tudo isso de bom grado (v. 13).
VII. ELA É ELEGANTE – V. 17, 22B
Ela cuidava do seu corpo, fazia ginástica – v. 17 – Ela cuida do corpo. “Ela cinge os seus lombos de força, e fortalece os seus braços.” Ela cuida da sua saúde. Ela tem uma correta auto-estima. Ela se mantém em boa forma. Ela tem tempo para ela mesma para cuidar da sua saúde, da sua forma. Ela não é uma mulher relaxada com a sua apresentação pessoal. Ela não era uma mulher flácida, relaxada com o seu aspecto físico.
Ela se veste com elegância – v. 22b – Ela tem amor próprio. Ela reconhece o seu próprio valor. Ela se preocupa com sua aparência pessoal, com sua apresentação. Ela tem bom gosto para se vestir. Sabe se apresentar em qualquer ambiente. Anda alinhada. Anda na moda. Veste-se com decência, com bom gosto. Mulher, cuide de sua aparência. Isso é importante para a sua auto-imagem e para a sua outro-imagem, o seu marido. Nenhum marido gosta de ter uma esposa relaxada com seu corpo e na sua forma de se vestir.
VIII. ELA É EDUCADORA – V. 26
Ela é uma conselheira sábia – Ela olha para a vida na perspectiva de Deus. Ela enxerga pela ótica de Deus. Ela passa uma visão correta da vida para os seus filhos. Como precisamos de mães conselheiras. Ilustração O GUARDA DAS FONTES de Peter Marshall.
Ela é uma conselheira bondosa – A sua língua é uma fonte de bons conselhos, fala com ternura, com graça; não há rancor, não há insensatez nas suas palavras. É prudente e bondosa no falar. Fala a verdade em amor. É mãe conselheira. Exemplo: Abraão Lincoln “As mãos que embalam o berço, governam o mundo”. “Quem tem uma mãe piedosa, nunca é pobre”.
Ela tem tempo para os filhos e sabe ouvir os filhos – Precisamos priorizar os filhos. Precisamos ouvi-los sem censura, sem crítica. Precisamos manter o canal de comunicação aberto. Precisamos fazer do nosso lugar um lugar de cura, de apoio, de ajuda. Ilustração: NÃO SE ESQUEÇA DO PRINCIPAL – A mulher que ouviu a voz misteriosa na caverna: Entre a apanhe tudo que puder, mas não se esqueça do principal.
Ela não provocava seus filhos à ira – Ela sabia dosar correção com encorajamento. Há mães que só cobram. Os filhos nunca conseguem satisfazer suas exigências. Se tira 9,0 na prova de matemática, diz: “deveria ter tirado dez”. Há mães que esvaziam a bola dos filhos.
IX. ELA É PIEDOSA – V. 25 a 30
É uma mulher de vida moral irrepreensível – v. 25 – Força e dignidade são os seus atavios. É uma mulher de fibra, que tem raça, determinação. Ela tem um nome honrado, uma conduta digna, uma vida limpa, um comportamento irrepreensível.
Ela reconhece que sua maior beleza não é física, mas espiritual – v. 30 – Mulher que só pensa em academia, em ginástica, em butique, em salão de cabeleireiro, em cosméticos, em jóias, em roupas caras, em aparência é mulher fútil, superficial, vazia, oca. 1 Ped 3:3-5 fala que a beleza da mulher deve ser um espírito manso e tranquilo. A beleza interna deve ser maior do que a beleza externa.
A maior glória desta mulher é andar com Deus – É temer a Deus. É levar Deus a sério. É ser serva. É andar em sintonia com o Senhor. A beleza passa, mas o temor do Senhor permanece para sempre.
X. ELA É ELOGIADA – 28-31
Ela é elogiada pelo marido – v. 28-29 – Ela investe no marido e tem retorno garantido. Seu marido a considera a melhor mulher do mundo. Ela é superlativa. Ele prodigaliza os mais efusivos elogios a ela. Ele a admira. Ele proclama para seus amigos a bênção superlativa que é a sua esposa na sua vida. Essa mulher é bem amada. Essa mulher tem o coração do seu marido.
Ela é elogiada pelos filhos – v. 28 – Ela não tem preferência por um filho em prejuízo de outro (Rebeca). TODOS os seus filhos a chamam de ditosa, de uma mulher feliz. Todos reconhecem que ela está colhendo o que semeou: a felicidade! Seus filhos podem dizer que você, mãe, é uma mulher feliz? Seus filhos, podem dizer que você é uma mulher bem amada?
Ela é elogiada pelas suas obras – v. 31 – Quem semeia bondade, quem planta a generosidade, quem cultiva a virtude; quem investe a vida para fazer a vontade de Deus, colhe os frutos doces da alegria, da felicidade, e da gratidão.
Ela é elogiada por Deus – v. 30 – Deus a exalta, a promove. Essa mulher tem reconhecimento não apenas na terra, mas também no céu.
CONCLUSÃO
Esta mulher tem tempo para Deus, para o marido, para os filhos, para os necessitados, para si mesma. Sua vida é vivida no centro da vontade de Deus. Por isso Deus a chama de preciosa. Seus filhos a cham de ditosa, feliz. Seu marido diz que ela é a melhor mulher do mundo. Suas obras a louvam de público.
Querida irmã, você gostaria de imitar essa mulher como mulher, serva de Deus, esposa e mãe?
Victor Hugo, o mais famoso poeta romântico da França, que viveu no século XIX compôs um dos mais belos poemas sobre a grandeza da mulher:
O HOMEM E A MULHER
O homem é a mais elevada das criaturas
A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono, para a mulher um altar.
O trono exalta, o altar santifica.
O homem é o cérebro, a mulher o coração.
O cérebro produz a luz, o coração produz o amor.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é gênio, a mulher é o anjo.
O gênio é imensurável, a mulher é indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória,
A aspiração da mulher é a virtude extrema.
A glória promove a grandeza, a virtude conduz à divindade.
O homem tem a supremacia, a mulher a preferência.
A supremacia significa a força, a preferência representa o direito.
O homem é forte pela razão, a mulher invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos, a mulher, de todos os martírios.
O heroísmo nobilita, o martírio sublima.
O homem é o código, a mulher o evangelho.
O homem é a águia que voa, a mulher o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço, cantar é conquistar a alma.
O homem tem um fanal, a consciência;
A mulher tem uma estrela, a esperança.
O fanal guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.
E a mulher, onde começa o céu.

Esperança para o cristão descontente

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por Phillip Holmes

Exteriormente, Chloe parece ter tudo resolvido. Ela é solteira, tem uma carreira boa e é bastante ativa em sua igreja local. Mas ela está sozinha, desencantada com sua carreira e sente-se separada da sua igreja. A casca que seus pares admiraram esconde seu descontentamento e seu cristianismo sem alegria.
Chloe tinha imaginado uma vida diferente para si mesma. Até agora, ela pensou que estaria no seu auge, mas encontra-se em um poço de miséria. Ela pensou que iria se casar, ainda estaria ligada a seus amigos da faculdade, criaria uma família e mentoraria mulheres cristãs mais jovens. Mas sua realidade presente decepciona suas expectativas. Seu descontentamento levou-a por um caminho escuro do pecado, buscando por alívio, mas só encontrando a morte.
A única esperança de Chloe para curar o seu descontentamento e infelicidade é aprender a arte do contentamento e abraçar uma visão bíblica sobre Deus. Essas duas coisas são essenciais para a sua alegria.

Não é você, sou eu

Chloe representa muitos cristãos lutando para lidar com a mão que cuida deles. A condição do seu  coração não se aplica apenas para os solteiros, mas para casados também. Todas as manhãs, cristãos em todo o país acordam descontentes com a vida – em relação a sua solteirice, ao casamento, à carreira, à igreja ou comunidade – e gostariam de trocá-la por uma vida diferente.
O nosso descontentamento leva a ilusões sem esperança (e às vezes suicidas). Nós tentamos substituir e eliminar qualquer coisa que esteja ligada ao nosso descontentamento:
  • “Eu odeio ser solteira, então eu deveria arrumar alguém logo.”
  • “Minha esposa não me satisfaz, então eu deveria arrumar uma nova.”
  • “Meu trabalho não está me completando, então eu deveria me demitir.”
  • “Minha igreja não é emocionante, então eu deveria sair.”
  • “A vida é cheia de miséria, então eu deveria acabar com ela.”
  • “Deus não me faz feliz, então eu deveria rejeitá-lo.”
No entanto, o problema não está na solteirice, no casamento, no trabalho, na igreja, ou em Deus. A resposta para o nosso problema nem sempre está ligada à mudança de nossa circunstância. O puritano, Jeremiah Burroughs, escreveu:
É um ditado comum de que existem muitas pessoas que não estão bem nem quando estão cheias, nem quando estão jejuando…  Há algumas pessoas que tem disposições tão irritáveis e desagradáveis que não importa em que condições elas são colocadas, são sempre antipáticas. Há alguns que têm corações desagradáveis, e eles são desagradáveis em todas as circunstâncias que encontram.
Doente ou saudável, solteiro ou casado, rico ou pobre, frutífera ou estéril, com fome ou fartos – independentemente da circunstância – podemos encontrar uma maneira de estar descontentes, independentemente da nossa situação na vida. O coração humano é impossível de satisfazer com condições temporais ou bens terrenos. Queremos sempre mais. A vida poderia ser sempre melhor. Como Charles Haddon Spurgeon justamente salientou, “lembre-se de que o contentamento de um homem está em sua mente, não na extensão de suas 
posses. Alexandre, com todo o mundo a seus pés, chora por um outro mundo para conquistar. ” No entanto, há uma maneira melhor – um caminho que leva à satisfação doce e à verdadeira felicidade.

Contentamento doce

A infelicidade do cristão, o descontentamento e a forma como vemos a Deus estão diretamente ligados. Descontentamento grita: “Você merece o melhor!” e sussurra: “Deus não está dando o que você merece.” Esses gritos são obviamente falsos, mas o último sussurro é profundamente verdadeiro. Satanás é o mestre da mistura de mentiras com verdades.
É uma mentira que você merece algo melhor. Essa declaração assume que você sabe o que é melhor e que os dons de Deus não são os melhores para você. A mentira leva a acreditar que você é mais sábio do que Deus e interpreta a direção de Deus para a sua vida como um ataque ao invés de um presente e misericórdia.
É verdade que Deus não está dando o que você merece. Nós merecemos a ira de Deus, mas diariamente recebemos novas graças. Como pode a doença, sofrimento, e outras tragédias serem consideradas misericórdias? Ao perceber que todas as manhãs nós não acordamos no inferno é um exemplo da misericórdia de Deus para conosco. Mesmo quando estamos sentindo o nosso pior, Deus está nos mostrando mais misericórdia do que merecemos. Não há calamidade ou tragédia que possamos enfrentar que seja pior do que a ira santa de Deus. Ao mesmo tempo, não há prazer terreno que possa se comparar com a glória que há de ser revelada. É assim que o apóstolo Paulo enfrentou o sofrimento: “Porque eu considero que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória que há de ser revelada a nós.”
Com isto em mente, mesmo em nosso pior dia, Deus é digno de ação de graças e louvor por tudo que fez. Ou como se costuma dizer na igreja: “Se Deus nunca fizer outra coisa por nós, Ele já fez o suficiente.” Este ponto de vista da bondade de Deus reflete um coração humilde diante de um Deus santo e bom. Essa perspectiva permite-nos sofrer bem, sabendo que o melhor ainda está por vir.
Mas podemos ir ainda mais longe. À medida que lutamos diariamente contra o descontentamento, devemos interpretar tudo o que vem a nós como um motivo para se alegrar. Mais uma vez, Burroughs escreve:
Tenha bons pensamentos de Deus e faça boas interpretações de seus planos para você. É muito difícil viver confortavelmente e alegremente entre amigos quando se faz interpretações duras das palavras e ações dos outros. A única maneira de manter o contentamento doce e o conforto nas sociedades cristãs é fazer as melhores interpretações das coisas. Da mesma forma, a principal maneira de ajudar a manter o conforto e satisfação em nossos corações é fazer boas interpretações dos feitos de Deus para nós.
Imagine se nós realmente acreditássemos no que a Bíblia diz sobre como Deus nos vê. Isso transformaria a maneira como interpretamos todas as ações de Deus, vendo-as como misericórdias. Eu sei que no meio das minhas batalhas com o descontentamento e com os pecados que nos assediam, é difícil ver o que está acontecendo nas nossas vidas como nada além de uma condenação e punição.

Misericórdias de Deus, nossa alegria

Como Chloe, a nossa insatisfação com a vida, inevitavelmente, nos leva a um ciclo de descontentamento, pecado, culpa e depressão, se não for devidamente controlada. Descontentamento acabará por levar ao pecado, o pecado à culpa, a culpa à depressão, e a depressão de volta ao descontentamento. Este ciclo lentamente destrói tudo o que encontramos e tocamos, deixando-nos sem alegria e vazios. A fim de quebrar este ciclo mortal, a busca da alegria é essencial. Tiago 1: 2-4 complementa as palavras de Burroughs:
Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
Se nós alegremente interpretarmos tudo o que acontece – doença, morte, perda, pobreza – como ações de misericórdia em vez de julgamento, isso transformará a nossa forma de viver como cristãos. Devemos olhar para a inerrante Palavra de Deus para encontrar o conforto de que Ele realmente nos ama e faz o bem para nós. A Escritura diz:
  1. É Deus quem nos ajuda, por isso não temos nada a temer. (Isaías 41:13)
  2. O amor de Deus é apresentado e comprovado por Ele ter enviado seu Filho para morrer por nossos pecados. (1 João 4:10)
  3. Nada pode nos separar do amor de Deus – absolutamente nada. (Romanos 8: 35-39)
  4. Deus nos ama com um amor eterno. (Jeremias 31: 3)
  5. Jesus nos ama com o mesmo amor que o Pai o ama. (João 15: 9)
Jesus, Filho unigênito de Deus, era um homem de dores (Is 53: 3). Ele foi desprezado e rejeitado pelos homens, sofreu e morreu por crimes dos quais era inocente, e sofreu ao máximo a ira de Deus pelos pecados que nunca cometeu. Deus ordenou tudo isso. Por quê? Porque Deus nos ama (João 3:16). E porque Ele nos ama, devemos esperar sofrimento nesta vida, como Cristo sofreu, porque “nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. (Romanos 5: 3-5).
Mas graças a Deus, “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2 Coríntios 1: 5). Nossa capacidade de interpretar as ações de Deus em relação a nós como boas está inevitavelmente ligada à nossa satisfação e alegria. Se não podemos ver sua providência como boa, nós nunca estaremos contentes, e sem contentamento, nunca iremos conhecer plenamente a alegria que Ele tem para nós.
http://reforma21.org/artigos/esperanca-para-o-cristao-descontente.html
Traduzido por Kimberly Anastacio | Reforma21.org | Original aqui
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