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segunda-feira, 28 de julho de 2014

6 maneiras de alavancar sua vida devocional



Há momentos em que, por qualquer motivo, a nossa vida devocional fica estagnada. A leitura bíblica parece ser uma tarefa colossal, nossas orações ficam mornas e fracas, e nosso amor por Deus diminui. Sentimos que estamos presos em uma rotina espiritual, como se não tivéssemos nenhuma tração na alma, como se estivéssemos apenas girando em nossas rodas espirituais. Estes tempos de estagnação podem ser incrivelmente frustrantes e desanimadores.
Você está em uma rotina espiritual? Aqui vão algumas dicas práticas para inflar sua vida devocional de novidade e vigor.

Ore! Ore! Ore!

Todas as dicas práticas no mundo não farão um pingo de diferença se Deus não agir poderosamente em seu coração. Deus não pode ser controlado. Ele não é um gênio pessoal que pode ser convocado ao seu comando. Ele não pode ser resumido ou contido em uma simples fórmula. Mas, ele promete responder nossas humildes petições. Ele é um bom pai que ama dar boas dádivas aos seus filhos. Em Lucas 11.13, Jesus disse:
Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?
Deus ama nos dar o Espírito Santo, mas temos de pedir! Se a sua vida devocional está estacionada, humildemente confesse sua frieza de coração a Deus e peça-lhe para soprar uma afeição incandescente em você.

Leia um livro

Ver os esplendores de Deus pelos olhos não turvados de outra pessoa pode ser extremamente útil. Uma das maneiras de ver Deus através dos olhos de outra pessoa é ler um livro. Muitas vezes nossa visão de Deus está confusa e obstruída pelas circunstâncias da vida. Ler um livro nos permite estar sobre os ombros de alguém e ver acima de toda a confusão. Se a sua vida devocional é fraca e obstruída, faça uma pequena pausa em sua leitura regular da Bíblia e passe algum tempo saboreando um bom livro. Eu recomendo qualquer um dos livros dessa lista.

Leia os Salmos

Os Salmos são uma seção intensamente devocional das Escrituras. Os autores dos Salmos experimentaram os altos e baixos da vida e se encontraram com Deus no meio desses altos e baixos. Eles experimentaram a fidelidade de Deus nos tempos de seca e nas temporadas de fertilidade. Se está faltando robustez em sua vida devocional, tente gastar algum tempo nos Salmos.

Inicie um plano de leitura bíblica

Muitas vezes nossas devoções não têm solidez porque não as planejamos adequadamente. Vagamos de versículo a versículo, lendo um pouco aqui, um fragmento dali, mas nunca fazendo um progresso real através da palavra de Deus. Se isso descreve suas devoções, talvez você precise de um plano de leitura bíblica para coloca-lo no caminho. O site da Sociedade Bíblica do Brasil tem alguns planos para você começar. Se a sua vida devocional está sem direção tente iniciar um plano de leitura da Bíblia.

Abandone seu plano

Alguns de nós gostamos de planos um pouco demais. Gostamos de fazer listas e, em seguida, riscar os itens delas. Gostamos da sensação de progresso, de avançar, de terminar algo. Aplicamos o nosso amor em planos para a leitura bíblica e, assim, lemos a Bíblia todos os anos como um relógio preciso. Isso é uma coisa boa, não me interpretem mal. Mas há momentos em que precisamos abandonar nosso plano e simplesmente acalmar nossa leitura da Bíblia. Para nos deliciarmos e saborearmos um capítulo ou uma seção, ou apenas um versículo. Se estiver sentindo sua vida devocional muito rígida e dura, tente abandonar seu plano por um tempo.

Mude seus métodos

A maioria de nós lê a Bíblia. Afinal, a Bíblia é um livro e os livros são feitos para serem lidos. Sem argumentos meus aqui. Mas lembre-se, uma parte significativa das escrituras foi originalmente destinada a ser ouvida. As cartas apostólicas eram lidas em voz alta nas igrejas. Os Salmos eram lidos em voz alta nas sinagogas. A Escritura era para ser tanto lida quanto ouvida. O site Bíblia Online permite ouvir a Bíblia em vez de lê-la. Se sua vida devocional está tornando repetitiva, tente ouvir a palavra de Deus. Faça anotações enquanto ouve.
De todas essas dicas, a primeira é a mais importante. Você pode fazer todas as coisas certas e, ainda assim, se Deus não trabalhar poderosamente em sua vida nada vai acontecer. No entanto, eu sei que Deus quer que suas devocionais sejam significativas. Ele quer que você tenha uma vida devocional alegre, vibrante. À luz dessa verdade gostaria de encorajá-lo a experimentar em oração essas diferentes sugestões.
Não se contente com uma vida espiritual medíocre. Aprofunde-se Deus. Ele quer conhecê-lo.

sábado, 26 de julho de 2014

Como Ter Fé


Randall Price
O que é fé? Como você sabe que tem fé? Será que ela vai fazer o que você espera que ela faça?
As pessoas exercem fé todos os dias sem perceberem. Elas vão ao médico, recebem as receitas que não conseguem ler e tomam os medicamentos sobre os quais pouco conhecem. Na verdade, a maior parte das pessoas faz isso sem examinar as credenciais do médico, sem questionar a validade da receita e sem investigar os efeitos do medicamento. Elas poderiam estar se matando, mas nunca pensam duas vezes sobre o assunto. Simplesmente confiam que o médico sabe o que está fazendo e que o medicamento vai ajudar. Isto é fé.
No entanto, tal fé é insuficiente quando se chega às grandes decisões da vida: qual faculdade freqüentar, que carreira seguir, com quem se casar. Estas não são coisas que a maioria das pessoas aceita cegamente. Elas estudam os benefícios de cada faculdade, preparam suas carreiras e pensam longa e seriamente sobre passar ou não o restante de suas vidas com alguém.
Uma das decisões mais importantes que tomaremos em nossa vida será onde passaremos a eternidade. Contudo, muitas pessoas nunca questionam sua fé nem avaliam em quem ou em quê estão confiando. Não obstante, se vamos tomar decisões espirituais – decisões de vida ou morte – que contam tanto para o tempo quanto para a eternidade, deveríamos ter certeza de que entendemos que tipo de fé Deus aceita.
O Novo Testamento define fé em Hebreus 11.1: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. A fé é, primeiramente, um entendimento de que aquilo que nós cremos é real e não uma ilusão, um sonho ou um truque.
É por isso que, por todo o Novo Testamento, os escritores desafiaram as pessoas a examinarem as evidências da vida de Jesus, Sua morte e ressurreição. Lucas, um dos escritores dos Evangelhos, disse no início do livro que leva o seu nome: “A mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde a sua origem, dar-te por escrito (...) uma exposição em ordem, para que tenhais plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.3-4).
Fé real é fé em coisas reais. Ela entende que aquilo que Jesus Cristo fez foi fato histórico, não ficção.
Fé real é fé em coisas reais. Ela entende que aquilo que Jesus Cristo fez foi fato histórico, não ficção. Mas a fé bíblica é ainda mais. Hebreus 11.1 a chama de “certeza”. Fé é certeza. Ela aponta para a realidade de uma garantia que repousa sobre o fundamento daquilo que se espera. É a convicção de que os fatos históricos não são meramente verdadeiros da mesma forma mundana como os fatos da história mundial que aprendemos na escola; eles são a verdade que Deus revelou para que possamos conhecê-lO pessoalmente.
Mas a fé real é ainda mais. Ela não é meramente saber – mesmo estando convicto – de que algo é verdadeiro; mas envolve aceitação de que aquilo é verdadeiro para você. Pode não ser verdadeiro para a igreja, nem para o pregador, nem para o seus pais, nem para seus amigos, mas é verdadeiro para você.
Em meados dos anos 1900, o ousado Charles Blondin freqüentemente espantava as audiências ao caminhar em uma corda-bamba sobre as Cataratas do Niágara, com um homem em seus ombros. Um dia, quando estava quase começando a travessia, perguntou a um homem da audiência se achava que seria bem-sucedido.
“Sim”, respondeu o homem. “Você consegue fazê-lo”. Então, Blondin perguntou-lhe se ele tinha certeza disso. “Sim”, disse o homem. “Tenho realmente certeza de que você conseguirá”.
“Bom”, disse Blondin, “como meu ajudante costumeiro não está aqui hoje, eu preciso que você vá em meus ombros”.
Aí o homem estava enfrentando uma questão real de fé. Ele disse que acreditava, mas será que estava disposto a colocar sua vida em risco?
Veja, a fé não é fé até que seja tudo com o que você pode contar. Nossa fé é apenas tão boa quanto aquilo em que ela está firmada. É por isso que devemos ter certeza que nossa fé está firmada em algo que pode fazer por nós aquilo que promete fazer. Não importa quanto você confie em seus pais, na sua religião, em sua igreja, nos seus rabinos, sacerdotes ou pregadores. Nenhum destes pode lhe dar vida eterna quando você morrer. Eles podem ser capazes de ajudar você agora, mas não poderão ajudá-lo depois, porque também irão morrer. O problema não é que não queiram ajudá-lo. O problema é que não têm poder para isso.
O Único que pode ajudá-lo é Deus. Ele mesmo, que veio aqui como Homem para morrer em seu lugar e pagar a penalidade por seus pecados. Deus provou que tem poder para dar-lhe vida além da sepultura, porque Ele mesmo derrotou a morte e vive para sempre. Deus fez o que prometeu que faria; e agora Ele pode fazer por você o que promete que fará: dar-lhe vida eterna se você crer.
Alguns podem dizer: “Não sei se consigo fazer isso. Minha fé não é forte o suficiente”. Deixe-me responder a isto com uma pequena história:
Um menino havia esperado pelo primeiro frio intenso do inverno para poder ir andar de patins no gelo. Agora que o dia havia chegado, ele correu pelas encostas cobertas de neve até o lago, que estava brilhando com uma camada de gelo recém-formada. Confiantemente, ele correu em cima do gelo. Mas, quando avançou apenas alguns metros para dentro do lago gelado, o gelo quebrou e ele caiu dentro do buraco até a altura da cintura. O que aconteceu de errado? Ele acreditava sinceramente que o gelo agüentaria seu peso. O problema, logicamente, não estava em sua fé, mas no objeto de sua fé.
Depois de mais alguns dias de frio, ele voltou ao lago por causa da insistência de amigos. Mas agora ele estava com medo de confiar novamente no lago. Relutantemente, ele começou a andar no gelo, nervoso e trêmulo. Mas, sabe o que aconteceu? A despeito de sua fé hesitante, o gelo agüentou firme.
Veja, não é a força da nossa fé que importa, mas a força dAquele em quem depositamos nossa fé. Uma fé fraca pode receber um Salvador forte, pois a salvação não depende do nosso poder, mas do poder dEle.
Você já confiou sua vida a Jesus Cristo, que pode sustentá-lo para todo o sempre? Para fazer isso, você precisa abandonar todas as outras coisas nas quais confia e confiar somente nEle. A fé em Cristo não é fé até que Ele seja tudo em quem você está se apegando. Cristo é capaz de sustentar você para sempre, o tempo todo, até à eternidade.(Randall Price - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Predestinação: um ensino genuinamente bíblico





Por Thiago Oliveira

Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus.” Efésios 2:8

Lutero, Calvino, Knox, Owen, Edwards, Spurgeon e muitos outros cristãos reformados ensinaram que a salvação é uma ação soberana de Deus e que o Livre-Arbítrio não existe. As Escrituras deixam isso claro:

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.” Efésios 1: 3-5 (ACF)

Com esse texto, gostaria de reiterar o posicionamento reformado que tem sido ao longo dos séculos um mergulho na Palavra afim de que o Deus Trino revelado nos escritos sagrados seja glorificado entre os homens. E o ponto central de toda controvérsia é a Predestinação. Segundo a Bíblia, e não Calvino como muitos pensam, Deus elegeu aqueles que seriam salvos antes da fundação do mundo. As correntes contrárias dizem que o homem tem participação no que tange a salvação. Será mesmo? Vamos um pouco mais fundo.

Por que não escolhemos a Deus?

1. Porque estávamos mortos espiritualmente: Ef 2:1 e 5; Gn 2:17. Quando Adão e Eva pecaram, a humanidade continuou sendo a imagem de Deus, só que manchada pelo pecado; como uma folha em branco que depois de amassada ela continua branca, só que toda amarrotada, perdeu sua originalidade, a sua beleza. Em Tiago 3.9 diz sobre a imagem de Deus, e o “Homem” ali no grego é anthropos que quer mostrar que toda a humanidade – logo, toda a humanidade tem a imagem de Deus só que manchada pelo pecado. Isso é o que chamamos de “Queda.” Tem quem pense que a queda, no máximo, quebrou as pernas do homem, e mesmo se arrastando ele pode se reaproximar de Deus. Não! A queda nos matou espiritualmente e morto não vai pra lugar algum a não ser que seja vivificado. Em Efésios 2:4 Paulo diz que Deus nos trouxe para a vida. A iniciativa partiu dele. Não é a toa que as Escrituras denominem “novo nascimento” todo aquele que foi salvo por Cristo.

2. Nosso estado era de depravação total: Ef 2:3; Rm 3:12; Jo 8:34. Nossa consciência estava cativa aos desejos carnais. Vivíamos acorrentados pelos prazeres mundanos e não dávamos um passo sequer na direção de Deus. Estávamos imundos e nos sujávamos ainda mais. O Altíssimo em Sua Glória olhou para a humanidade e não encontrou ninguém capaz de fazer o bem. Entre milhões de milhões e milhares de milhares não havia um único justo.

Por que Deus nos elegeu?

1. Porque Ele é rico em misericórdia: Ef 2:4 e 5; Rm 9:16. O ato de eleger e salvar pecadores depravados são uma atitude graciosa. Graça é receber aquilo que não merecíamos. A Ira e o Inferno eram nosso devido pagamento, só que ao invés disso recebemos de Cristo o Perdão e o Céu.

2. Porque Ele é Soberano: Rm 9: 18; Fl 2:13. Quem é o homem para questionar a Deus? Onde ele estava quando tudo foi criado? Que conselhos deu o homem a Deus? Tudo que o Senhor faz é perfeito. Ele em Sua infinita sabedoria planejou todas as coisas e não há nada que escape do Seu senhorio. Não devemos esquecer que Deus é onipotente, onisciente e onipresente e nós não passamos de verme (Jó 25:6). 

3. Ninguém tem motivos para se orgulhar diante Dele: Ef 2:9; Rm 3:27. Paulo é bem claro quando diz que a salvação não é por obras para que ninguém se glorie. Quando chegarmos perante o Justo Juiz, nada poderemos dizer que seja favorável a nossa sentença. Na Eternidade não vai haver alguém dizendo: Eu fui salvo por orar 3 horas por dia e distribuir “sopão” toda sexta-feira. E você, fez o que para estar aqui? Não fizemos nada para merecer o status de co-herdeiros com Cristo. Toda honra seja dada a Jesus. Porque d’Ele, por Ele e para Ele são todas as coisas.” (Rm 11:36). 

A dificuldade em aceitarmos a Predestinação é a nossa natureza caída e totalmente inflada. Queremos porque queremos ter algum mérito, todavia a Palavra nos diz que só vão até a Cristo aqueles a quem o Espírito Santo revelar. Se você ainda não está convencido de que essa é uma doutrina genuinamente bíblica, e objeta que esse é um conceito paulino, vejamos que ela está presente no ensino de Cristo e dos apóstolos:

A predestinação no ensino de Cristo

Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.” João 6:44 (ACF)

Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” João 15:16(ACF)

 A predestinação no ensio apostólico

E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.” Atos 13:48 (ACF)

Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.” 2 Tessalonicenses 2:13 (ACF)

Por sua decisão ele nos gerou pela palavra da verdade, para que sejamos como que os primeiros frutos de tudo o que ele criou.” Tiago 1:18 (NVI)

Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia.” 1 Pedro 1:1 (NVI)

Objeções

Jesus, Lucas, Paulo, Tiago e Pedro estão afinados quanto ao ensino da Eleição. Mas caso alguém ainda tenha objeções a fazer, me adianto respondendo as más comuns:

E para que serve então os Mandamentos?

Resposta: Para nos revelar a condição do pecado (Rm 3:19-20).

E a responsabilidade humana?

Resposta: No Éden, o homem feito a imagem e semelhança de Deus, no exercício de sua liberdade, escolheu pecar (Rm 5:12).

Seria injusto?

Resposta: Não. Pois, Deus não escolhe dentre inocentes, mas dentre pecadores culpados e indesculpáveis. Se não fosse a Eleição, todos pereceriam, pois todos merecem a Ira, ou seja, a punição por seus delitos (Ef 2:3).

Finalizo resumindo tudo o que foi dito em 3 pontos:

1. Não escolhemos seguir a Cristo, pois, nossa natureza pecaminosa nos impossibilita fazer tal escolha.
2. Só vão até a Cristo aqueles a quem Ele se revela por meio do Espírito Santo.
3. A fé, o arrependimento e as boas obras não são a causa de nossa salvação, são o resultado dela.

Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus.” Efésios 2:8

***
Fonte: Bereianos

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Frases Sobre Oração na História



"A oração é o encontro da sede de Deus e da sede do homem."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)

"Teu desejo é a tua oração; se o desejo é contínuo, também a oração é contínua. Não foi em vão que o Apóstolo disse: Orai sem cessar (I Ts. 5.17). Ainda que faças qualquer coisa, se desejas aquele repouso do Sábado eterno, não cesses de orar. Se não queres cessar de orar, não cesses de desejar."
Agostinho de Hipona (354-430 d.C)

"Atualmente estou tão ocupado que não posso passar menos de quatro horas por dia na presença de Deus."
Martinho Lutero (1483-1546)

"A oração é o antídoto para todas as nossas aflições."
João Calvino (1509-1564)

"Que melhor guia poderemos encontrar para oração além do exemplo do próprio Cristo? Ele se dirigiu diretamente ao Pai. O apóstolo nos mostra o que devemos fazer, quando diz que Ele endereçou Suas orações Àquele que era capaz de livrá-lO da morte. Com isso ele quer dizer que Cristo orou corretamente, visto que recorreu ao Deus que é o único Libertador."
João Calvino (1509-1564)

"Quando buscamos a Deus em oração, o diabo sabe que estamos querendo mais poder para lutar contra ele, e por isso procura lançar contra nós toda a oposição que é capaz de arregimentar."
Richard Sibbes (1577-1635)

"Na oração, é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem um coração."
John Bunyan (1628-1688)

"A oração fará o homem parar de pecar, ou o pecado o seduzirá a parar de orar."
John Bunyan (1628-1688)

"Sempre que Deus tenciona exercer misericórdia para com seu povo, a primeira coisa que faz é levá-lo a orar."
Matthew Henry (1662-1714)

"Se alguns cristãos que se tem queixado de seus ministros, tivessem dito e agido menos diante dos homens e tivessem aplicado a si mesmos com todo o seu poder clamar a Deus pelos seus ministros - teriam, por assim dizer, levantado e agitado o céu com as suas orações humildes, fervorosas e incessantes em favor deles, e teriam tido muito maior sucesso."
Jonathan Edwards (1703-1758)

"Pela fé e pela oração, fortaleça as mãos frouxas e firme os joelhos vacilantes. Você ora e jejua? Importune o trono da graça e seja persistente em oração. Só assim receberá a misericórdia de Deus."
John Wesley (1703-1791)

"Tenho passado dias e até semanas prostrado ao chão, orando, silenciosamente ou em voz alta."
George Whitefield (1714-1770)

"A oração é um instrumento poderoso não para fazer com que a vontade do homem seja feita no céu, mas para fazer com que a vontade de Deus seja feita na terra."
Robert Law (1788-1874)

"O que o homem é, é sobre seus joelhos diante de Deus, e nada mais."
Robert Murray McCheyne (1813-1843)

"Que seu molho de lã fique na eira da súplica até que seja molhado com orvalho do céu."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"Sussurros que não podem ser expressos em palavras são freqüentemente orações que não podem ser recusadas."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"A oração em si mesma é uma arte que somente o Espírito Santo pode nos ensinar. Ele é o doador de todas as orações. Rogue pela oração - ore até que consiga orar, ore para ser ajudado a orar e não abandone a oração porque não consegue orar, pois nos momentos em que você acha que não pode, é que realmente está fazendo as melhores orações. Às vezes quando você não sente nenhum tipo de conforto em tuas súplicas e teu coração está quebrantado e abatido, é que realmente está lutando e prevalecendo com o Altíssimo."
Charles H. Spurgeon (1834-1892)

"Aqueles que deixaram a mais profunda marca nesta Terra amaldiçoada pelo pecado foram homens e mulheres de oração. Você descobrirá que a oração é a força poderosa que tem movido não somente a mão de Deus, mas também o homem."
D.L. Moody (1837-1899)

"As minhas orações não mudam a Deus, mudam a mim mesmo."
C.S. Lewis (1898-1963)

"A boa pregação nasce da boa oração."
John Piper (1946)

"A oração é o meio escolhido por Deus para realizar os Seus propósitos soberanos através de homens submissos."
André Aloísio*

"Deus não faz a nossa vontade quando essa se opõe à vontade d'Ele, mas somente quando está em harmonia com ela."
André Aloísio*

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Oração não é “magia branca”


POR GEOFFREY WILLOUR

“E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma
 coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.” (Jesus Cristo no Evangelho de Mateus 6.7-8, ARA)
“A Oração é um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias.”(Resposta da pergunta #98 do Breve Catecismo de Westminster)
A oração é o grande privilégio do crente. Quando nós crentes vamos ao encontro do nosso Pai celestial em oração, através da fé em Seu Filho Jesus Cristo, nosso único mediador, literalmente entramos pelo Espírito Santo no que pode ser descrito como outra dimensão. Na oração nós nos achegamos ao trono da graça, entramos no santuário interno, o celestial Santo dos Santos, a própria sala do trono da presença de Deus onde o Criador do universo é servido* por anjos, apóstolos, santos e mártires, e toda a companhia celeste (Hebreus 4.14-16; 12.14-24,28-29; Apocalipse 4-5; 7.9-12).  ( ? Nota do blog)** Quando Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados, tendo de uma vez completado a obra de expiação e entregado Seu espírito ao Pai, o véu no Templo separando o Santo lugar do Santo dos Santos foi rasgado em dois de cima a baixo, indicando que o Pai efetuou a redenção pelo Seu Filho e que agora o caminho para o Santo dos Santos foi aberto (todo o tempo) para todos o que creem (e não somente uma vez ao ano para o sumo-sacerdote (somente), como era antes na antiga aliança – veja Mateus 27.50-51). Na oração nós realmente nos achegamos a Deus em uma santa e íntima união pactual.
Assim, a ordenança da oração é poderosa. De fato, a tradição reformada e presbiteriana historicamente tem visto a oração como sendo em certo sentido um meio de graça (não no sentido de que Deus objetivamente oferece e sela Sua graça em nós, como Ele faz com a Palavra e os sacramentos, mas no sentido de que a oração é um meio pelo qual nós, pela fé, recebemos subjetivamente a graça de Deus em Cristo, que é oferecida objetivamente a nós pela Palavra e sacramentos). Portanto, a oração é uma coisa poderosa. Entretanto, hoje a prática da oração é vista com muitos equívocos, e existem muitas ideias falsas por aí sobre a oração. Um equívoco comum é uma visão do poder da oração que basicamente torna a oração numa forma de magia branca.
Como são alguns exemplos dessa visão da oração como uma forma de magia branca? Bem, querido leitor, deixe-me procurar responder essa questão te perguntando algumas coisas para colocar o problema em evidência. Você acha que suas orações são mais efetivas se elas são longas e prolixas? Você acha que seria mais abençoado por Deus e seria uma pessoa mais espiritual se você gastasse períodos prolongados na prática da oração? Você acredita que quanto mais pessoas estão orando por você, é mais provável que Deus ouça suas orações e te garanta as bênçãos e pedidos que você procura? Você acha que Deus estará mais propenso a te escutar se você conseguir uma pessoa em particular que você considera especialmente santa (por exemplo, seu pastor, ou um cristão maduro que você admira) a orar por você? Você acha que usando uma fórmula particular de oração (como a popular “oração de Jabez” ou a antiga “oração de Jesus”) vai conseguir a atenção de Deus melhor que usar suas próprias palavras na oração? Se você respondeu “sim” a quaisquer dessas perguntas, então você pode ter sido influenciado pelas noções populares, mas não-bíblicas, de oração, noções pagãs que basicamente tornam a oração em uma forma de magia branca.
As maiores expressões de oração como “magia branca” podem ser encontradas em certos círculos carismáticos e pentecostais, especialmente entre os chamados pregadores da prosperidade. Por exemplo, eu ouvi um pregador da prosperidade (do tipo “declare e reinvidique”) se gabando de como ele basicamente manda em Deus. A ideia em alguns dos círculos supostamente “cristãos” é que se você tem bastante fé pode basicamente “declarar e reinvidicar” suas bênçãos de Deus – incluindo as bênçãos de cura, saúde, riqueza, e prosperidade. Entretanto, isto passa o mais longe possível da doutrina bíblica sobre a oração. (Tente dizer a Jó, ou o Apóstolo Paulo, ou Estevão o Mártir – todos homens de oração profunda e sincera – que eles somente não tiveram fé o suficiente para “declarar e reinvidicar” suas bênçãos, ou que suas dificuldades e sofrimentos são evidência de uma fé fraca). Além de ser completamente blasfemo, é também completamente pagão. É o exemplo mais extremo de oração como magia branca. Isto transforma Deus em um capataz e sujeita o Criador à vontade da criatura. Não é um meio de fazer Deus de capacho ou dar ordens a Deus. Antes, é um caminho pelo qual nós expressamos nossa total dependência do Soberano do universo, e humildemente pedimos a Ele por coisas que são necessárias para nós e agradáveis à Sua vontade. É um meio pelo qual nós dizemos a Deus, “Seja feita a tua vontade” (e não, “Senhor, faça a minha vontade).
Quando os discípulos do nosso Senhor pediram que Ele os ensinasse como orar, Ele os ensinou um modelo de oração que veio a ser conhecido como a “Oração do Senhor”¹ (Lucas 11.1-4; Mateus 6.9-13). (Seria mais preciso a chamá-la de “a oração dos discípulos”, porque ela pretendia servir como modelo de oração para os seguidores de Jesus Cristo.) Enquanto muitas coisas podem ser ditas sobre esse modelo de oração, eu faria somente algumas observações. Primeiramente, esta oração é muito curta e direta ao ponto. Pode ser orada em menos de 30 segundos. Segundo, ela é muito íntima (Deus é chamado pelo crente de “Pai Nosso”) e simples, evitando o excesso de floreio e vã repetição caracterizados pela oração do tipo “magia branca” que acontece hoje. Terceiro, ela é completamente teocêntrica e focada no Reino. Somente uma das petições (“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”) se foca em nós e nossas necessidades terrenas, e mesmo assim somente pede pelo que precisamos (pão nosso de cada dia), e não o que nós poderíamos querer (saúde, riqueza, facilidade, conforto, prosperidade, etc.). Finalmente, ela é uma oração que manifesta uma atitude de total submissão à vontade de Deus, o oposto de tentar forçar Deus a servir nossos desejos ou interesses ou pautas. A oração “magia branca” procura usar Deus para propósitos egocêntricos. A oração verdadeira procura se submeter à vontade de Deus em humildade e gratidão. Quando somos tentados a nos inclinar ao modo de pensar da “oração magia branca”, faríamos bem em refletir sobre a Oração do Senhor.
RELACIONADOS
A oração é um grande privilégio. A oração é poderosa. A oração é vital para a vida spiritual e a saúde tanto do crente individual como da igreja corporativa. Entretanto, oração não é magia branca, e Deus não é nosso Mordomo Cósmico. À medida que procuramos ser pessoas devotadas à Palavra e à oração, deixemo-nos lutar por uma teologia bíblica sobre oração, para a glória de Deus e para o nosso bem espiritual.
(Ao longo desse texto, eu realmente apreciei alguns dos comentários do Rev. Jonathan Fisk, pastor luterano do Sínodo de Missouri, faz do tema da oração perto do final desse recente vídeo do “Worldview Everlasting”. Foi dos comentários do Pastor Fisk que eu tirei a ideia de classificar as falsas noções de oração como “magia branca”.)
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¹ A “Oração do Senhor” é mais conhecida aqui no Brasil como o “Pai Nosso”, mas mantivemos a tradução por causa do contraste que ele faz logo depois com a “oração dos discípulos”.



Traduzido por Marcel Cintra | Reforma21.org | Original aqui
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* Nota do blog 01 -  Não entendi o uso da palavra " servido", entra em contraste com a citação de Atos 17:25, "Nem tampouco é servido por mãos humanas, como que necessitando de alguma coisa..."
** Nota do Blog 02 - Os vers. de referência não servem como base para apoiar a idéia do autor ( essa é a minha opinião pessoal).

quarta-feira, 2 de julho de 2014

O poder transformador do Evangelho


POR ELYSE FITZPATRICK 

Vamos encarar os fatos: ninguém lê um blog como esse a não ser que esteja profundamente interessado e comprometido em crescer em piedade e querendo ajudar outros a fazerem o mesmo. Por amarmos o Senhor, nós todos queremos nos tornar homens e mulheres que refletem cada vez melhor a Sua vida. Para nós, a pergunta não é “Devemos buscar crescer em santidade?”, mas sim “Como nós podemos crescer em santidade?”. Prosseguindo, muitos de nós iríamos responder esse “Como?” dessa forma: “Crescemos em santidade através doevangelho”. E por mais que essa seja a resposta correta, existe a possibilidade de que ela não seja específica o suficiente para servir de ajuda real. Assim, nós falamos sobre o evangelho, queremos levar outras pessoas ao evangelho, mas talvez não estejamos enxergando como os pontos específicos do evangelho se relacionam com nossas dificuldades diárias com a descrença e a idolatria, isso é, nosso pecado. Vamos ter então um momento para refletir sobre como exatamente as verdades individuais do evangelho nos transformam.
Quando falamos sobre o evangelho, não estamos falando apenas do que Jesus fez no Calvário – embora, obviamente, é impossível extrapolar a importância de sua morte substitutiva. Em 1 Coríntios 15, Paulo escreve que a mensagem do evangelho não é apenas a cruz, é a encarnação, a vida sem pecado, a morte substitutiva, a ressurreição do corpo, a ascensão, o reino e o retorno de Jesus Cristo. É a história da encarnação (Deus não poderia morrer se não tivesse corpo, verso 3), a vida sem pecados (a morte de um pecador não pode pagar ‘os nossos pecados, verso 3), sua morte substitutiva em nosso lugar e a ressurreição de seu corpo, permitindo a nossa justificação e libertação do jugo do pecado (versos 1, 2 e 4), sua ascensão e seu reinado (revelando-se a Paulo na estrada para Damasco, verso 8) e seu vitorioso retorno à sua noiva (versos 24 e 25). Encarnação, vida sem pecado, morte substitutiva, ressurreição do corpo, ascensão, reino e retorno: o evangelho.
É toda a mensagem do evangelho que Paulo diz ser de suma importância. O evangelho é mais que a cruz. Quando deixamos de apreciar todas as facetas das boas novas sobre Sua obra, seremos tentados a usar o sofrimento de Jesus na cruz para motivar a obediência. Em outras palavras, seremos tentados a sentir pena da vítima que Jesus foi e tentar nos culpar (e culpar os outros) para levar à submissão, ao invés de enxergar o vencedor, Jesus, que agiu de forma proposital por toda sua existência e que age poderosamente até hoje para nos transformar.
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De forma resumida, vejamos como o evangelho completo pode me impactar quando estou lutando contra minha falta de fé, idolatria e pecado: Digamos que eu receberei visitas para o jantar e percebo que não tenho muito sal de cozinha. Eu calculo o tempo que levarei para ir até o mercado, comprar o sal e voltar a tempo de ser uma graciosa e organizada anfitriã (vemos ídolos aqui por todos os lugares). Eu entro no carro, corro até o mercado, pego o sal e corro para a fila do caixa rápido bem a tempo de ficar exatamente atrás de outra mulher que claramente não leu o aviso de “10 itens ou menos”. Fico instantaneamente irada, e por saber que minha ira é pecaminosa, me sinto culpada, e aí, por lembrar todas as vezes que já me senti assim, entro em desespero. E agora, quais são minhas opções?
1.    Opção #1: Se eu for uma Moralista Feliz, eu afirmo a mim mesma que minha ira é “justa” porque a pessoa a minha frente não está obedecendo às regras como eu. Permaneço irada, mas me sinto melhor quanto a isso.
2.    Opção #2: Se eu for uma Moralista Triste, eu reconheço que minha ira não é justa porque não estou amando meu próximo e estou irada por causa da minha idolatria. Sinto culpa e ira, mas agora vou me desesperar porque parece que eu não sou capaz de mudar.
3.    Opção #3: Se eu tenho pensado muito na cruz sem levar em conta o resto do evangelho, vou me desesperar mais ainda, porque sei que Jesus sofreu por esse pecado, então ficarei, triste, culpada e pensando desesperadamente em quanta dor ele sofreu por minha causa. Nesse caso, o evangelho não me conforta, mas me destrói.
4.    Opção #4: Se estou buscando viver à luz do evangelho completo, meu coração será transformado de várias formas:
1.    Por causa da encarnação, Jesus Cristo sabe exatamente como é viver em um mundo amaldiçoado pelo pecado cheio de pessoas que quebram as regras… como eu. Sou uma quebradora de regras, mas ele me amou e enfrentou todas as dificuldades que eu enfrento. Ele está comigo. Ele simpatiza com a minha fraqueza (Hebreus 4.15). O entendimento de seu amor quando enfrento o pecado leva embora a minha ira contra meu próximo. Eu posso amá-la porque eu fui amada e sou exatamente como ela.
2.    Por causa da sua vida sem pecado, eu agora tenho um histórico perfeito de amar meu próximo. Ele amou perfeitamente os quebradores de regras. Esse histórico de amor perfeito pelo próximo é meu agora; saber disso alivia minha culpa. Por mais que eu continue a falhar no amor, o histórico dEle é o meu.
3.    Por causa da morte substitutiva, estou completamente perdoada dos meus pecados, mesmo os pecados que eu pareço cair com a maior facilidade. Deus não se ira mais comigo porque derramou toda sua ira em Seu filho. Ele não está desapontado ou irritado. Ele me recebe como uma filha amada.
4.    Por causa da ressurreição (e da justificação que ela proporciona), eu sei agora que o poder do pecado sobre a minha vida está enfraquecido. Sim, falhei novamente, mas posso ter a coragem de enfrentar o pecado porque não sou mais escrava dele. Isso substitui o desespero pela fé para declarar guerra ao meu egoísmo e orgulho.
5.    Por causa da ascensão e do reino, eu sei que essa situação não é meramente acaso. Ele orquestrou tudo isso para que eu me lembre dEle e seja abençoada novamente pelo evangelho. Ele reina sobre minha vida e intercede por mim agora mesmo. Não sou escrava do caos ou da sorte. Ele é meu Soberano Rei e eu posso descansar em seu plano de amor e me alegrar nEle.
6.    E, por causa da sua promessa de retorno, eu sei que toda a dúvida, a injustiça e as lutas um dia chegarão ao fim. Essa fila no mercado e meus planos para o jantar não são tudo o que existe. Há as boas notícias do evangelho. Eu posso ir para casa agora e compartilhar com minha família e meus convidados como Jesus se mostrou a mim no mercado e nós podemos nos alegrar juntos por Sua obra em meu favor.
É a mensagem completa do evangelho que tem o poder para transformar os impacientes, culpados, egoístas e desesperados idólatras em adoradores livres e felizes do Deus Vivo. A mensagem completa do evangelho inclui Sua encarnação, vida sem pecado, morte substitutiva, ressurreição corpórea, ascensão, reino e retorno. Ver Jesus e sua gloriosa obra é o único poder forte o suficiente para nos transformar “com glória cada vez maior” (2 Coríntios 3.18), ou como disse John Owen, “Aqui nessa vida, ao contemplar a glória do Senhor, [os verdadeiros cristãos] são transformados à sua semelhança. Assim, serão como ele porque o verão como ele realmente é”.
Traduzido por Filipe Schulz | iPródigo




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