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domingo, 30 de março de 2014

30 de Março
"Porque a vida da carne está no sangue. Eu vo-lo tenho dado sobre o altar, para fazer expiação pelas vossas almas: porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida." (Levítico 17.11)

Que palavra poderosa! Aqui o Espírito de Deus explica de que maneira Deus se reconciliou e se reconcilia conosco, e de que maneira nós, apesar dos nossos pecados, podemos chegar diante da santa face de Deus esperando ser reconciliados com Ele: pelo sangue derramado de Jesus. O sangue de Jesus Cristo é uma força poderosa! Tentemos imaginar o tamanho do poder eterno que havia no Seu sangue quando o Filho de Deus derramou Sua vida! E esse poder continua a existir até hoje! Em Mateus 27.50-52 este imponente acontecimento é descrito assim: "E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes, de alto a baixo: tremeu a terra, fenderam-se as rochas, abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram." O que aconteceu sob a influência do derramamento do sangue do eterno Filho de Deus, em última análise, é algo inimaginável. Deus é motivado a fazer o máximo por nós, se pela fé reivindicamos o sangue de Jesus: Ele perdoa, Ele apaga o pecado! Ele reconhece o sangue expiatório do Seu Filho.

http://www.chamada.com.br/perolas/?mes=Marco&dia=30

sexta-feira, 28 de março de 2014

A FESTA DO FIM DO MUNDO



Na cultura popular de tradição europeia o tipo de cenário mais impor­tante era o do festival: festivais de família, como casa­men­tos; festivais comu­ni­tá­rios, como a festa do padroeiro de uma cidade ou paróquia; festivais anuais que envolviam a maior parte dos europeus, como a Páscoa, a Festa da Primavera [May Day], o solstício de verão [Midsummer], a Quadra Natalícia [Twelve Days of Christmas], o Ano Novo e a Epifania; e, final­mente, o Carnaval. Eram ocasiões especiais em que as pessoas paravam de trabalhar para comer, beber e gastar tudo que tinham.
Peter Burke, Popular Culture in Early Modern Europe

O Carnaval con­tem­po­râ­neo é o fóssil de uma espécie que já vicejou em todos os países europeus. Se persiste no século XXI é por um motivo, digamos, litúrgico: por estar inse­pa­ra­vel­mente ligado – com elos ide­o­ló­gi­cos, cro­no­ló­gi­cos e logís­ti­cos – ao calen­dá­rio religioso do cato­li­cismo.
Os excessos do Carnaval eram resposta a um dilema religioso.
A despeito da sua ambi­gui­dade, da sua absoluta pro­xi­mi­dade do profano, não há festa que esteja mais entra­nhada na alma e na vocação de um festival sagrado. O Carnaval não existe por si: ele é o espelho, o prenúncio e a con­tra­par­tida da Quaresma.
Não é de admirar que sejam os dois festivais típicos da tradição católica, e que tenham sido expur­ga­dos dos países de tradição pro­tes­tante onde antes pros­pe­ra­vam. O cato­li­cismo é uma religião de con­tras­tes, de comu­na­li­da­des e de encontros, e portanto de festas – festas alegres e festas tristes, festas dra­má­ti­cas e festas populares. O ideal pro­tes­tante é ascético, antis­sép­tico e fleu­má­tico: as emoções devem ser mantidas sob controle. Que ninguém tenha o que lamentar, que ninguém tenha o que festejar: faces da mesma rigorosa moeda.
Porém, durante os séculos, antes que a Reforma os separasse, Carnaval e Quaresma encenaram na rua os conflitos e teatros da alma.

A santa permissividade

O Carnaval é celebrado de modo diverso em cada país em que sobrevive, e era celebrado de modo diverso em cada país de onde foi eliminado. Mas por trás das dife­ren­tes mani­fes­ta­ções exte­ri­o­res o espírito é o mesmo: encarnar o banquete e a festa do fim do mundo – comer, beber e divertir-se como se não houvesse amanhã.
A folia e os excessos eram, em grande parte, resposta a um dilema religioso. Na Itália aquela era la settimana dei setti giorni grassi/a semana dos sete dias gordos, e comer em excesso nesse período era uma obrigação ao mesmo tempo piedosa e logística. Era neces­sá­rio consumir em uma semana tudo que não podia ser consumido durante os quarenta dias de abs­ti­nên­cia da Quaresma: toda a carne, todos os ovos, todo o peixe e todos os lati­cí­nios. Entre o pecado de comer essa coisas durante a Quaresma e o pecado de deixar que se estra­gas­sem, a opção era o banquete: comer agora como não se comia o ano inteiro.
A comilança e a festa cul­mi­na­vam na Terça-feira Gorda – o Mardi Gras francês, Fat Tuesday em inglês, – o dia em que nada podia deixar se ser provado, o dia em que nada de bom podia ser poupado. Era, afinal de contas, o último dia para se fazer sexo antes de uma abs­ti­nên­cia prevista de quarenta dias. Bem-vindo, meu caro, à festa do fim do mundo: comamos e bebamos, porque amanhã morreremos.
Desse modo, num daqueles belos paradoxos que só o coração católico saberia abrigar, a própria santidade da Quaresma (e do alimento) requeria das pessoas que se exce­des­sem no Carnaval – que se per­mi­tis­sem naqueles dias o que não se per­mi­ti­riam em qualquer outra época.
Essa per­mis­si­vi­dade, obvi­a­mente, se refletia em todos os aspectos da vida. No Carnaval o inad­mis­sí­vel não era só permitido, era pra­ti­ca­mente requerido de todos.
Uma folia com vocação litúrgica, uma festa de excessos concebida para se evitar des­per­dí­cios, uma cele­bra­ção sem rédeas como pre­pa­ra­ção para um período de contrição e aus­te­ri­dade: o Carnaval era contraste e con­tras­tes e parte de contrastes.
Tratava-se do momento mais lembrado e mais esperado do ano, e ecos dessa imensa força gra­vi­ta­ci­o­nal persistem no nosso mundo. Chico Buarque: Quem me vê sempre parado, distante, garante que eu não sei sambar: tô me guardando pra quando o Carnaval chegar.

http://www.baciadasalmas.com/2014/a-festa-do-fim-do-mundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-festa-do-fim-do-mundo

sábado, 22 de março de 2014

A realidade bíblica sobre o inferno



Marcos 9.43b,44,45b,46,47b,48



Introdução


O debate sobre o inferno tem sido reacendido. Por diversas vezes, pregadores conhecidos e desconhecidos têm procurado dar suas visões acerca do inferno. Mais recentemente, um famoso preletor para jovens negou que o inferno seja real e/ou eterno. Alguns de seus livros têm sido traduzidos para nossa língua, bem como a sua série Nooma. Estou falando do Rob Bell, que recentemente causou estranheza 

no mundo cristão ao afirmar: um Deus amoroso jamais sentenciaria almas humanas para o sofrimento eterno. Será?

Parece que tem sido moda1  (ou ressurgimento de antigas heresias) negar a existência e eternidade do inferno. Tudo em nome de anunciar uma mensagem que transija com o “bem-estar” e, principalmente, com a filosofia pluralista e a pseudotolerância de nosso século. A fim de transmitir a imagem de “pastores e pregadores” contemporâneos, tolerantes e “bona fide”, esses tais reformulam o amor de Deus, ensinando que “um Deus de amor não lançará ninguém no inferno”. Será contraditório um Deus de Amor condenar homens ao inferno? Se Deus realmente é amor, então como ele pode mandar alguém para o inferno?

No texto que lemos encontramos a seriedade com que Jesus alertou sobre esse terrível lugar. Jesus não disse que era um estado espírito, como querem alguns “pregadores modernos e adocicados”. Na verdade, nesta exposição temática, veremos o que a Escritura ensina sobre esse lugar terrível e algumas objeções levantadas por aqueles que negam o caráter eterno da punição. Rogamos a Deus que nos conceda cuidado, compaixão e, sobretudo, fidelidade ao pisar nesse terreno.

OPÇÕES OFERECIDAS PARA O DESTINO FINAL – SÃO BÍBLICAS?
Não parece ser uma boa opção alguém passar a eternidade em sofrimento. É isto que se deduz da palavra “inferno” e das expressões usadas por Jesus: tormento e sofrimento. No entanto, têm-se oferecido outras opções sobre o destino eterno dos homens. Quero avaliá-las nesse momento, pois elas respondem à pergunta: o que acontece conosco quando morremos? A seguir nos voltaremos para o texto bíblico em exame. São elas:

I.    Reencarnação – tem sido a visão mais popular. Os que ensinam essa concepção nos dizem que temos múltiplas e sucessivas vidas. No túmulo de Alan Kardec tem o seguinte lema: “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre; está é a lei”. A Escritura não ensina reencarnação. Antes, ela diz: “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hb 9. 27).

II.    Materialista/Naturalista – este grupo, embora menor, tem forte expressão. Eles nos dizem que não temos alma, que somos apenas corpo e que, ao morrer, deixamos de existir.  Tomando as Escrituras como autoritativa, encontramos o Senhor Jesus dizendo: “E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (Mt 10.28).

III.    Universalistas – alguns contemporâneos têm adotado essa visão. Entre eles o próprio Rob Bell. É também a teoria exposta no livro A Cabana (William P. Young, Ed. Sextante, 2008). Eles ensinam que no final todos que estão no inferno serão salvos e o inferno esvaziado. Por pensarem que todas as religiões conduzem a Deus, entendem então que todas as pessoas serão salvas. Porém, não é isso que Jesus Cristo ensinou. Na verdade, a própria morte de Jesus é sinal de que apenas alguns serão salvos (Cf. Mt 202.8; Mc 10.45). Também disse Isaias ecoado em Paulo: “Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo” (Rm 9.27). 

IV.    Purgatório – esta é a doutrina esposada pelo Catolicismo Romano. De fato, a não ser no Livro Apócrifo de 2 Macabeus 12.46, as Escrituras não reconhecem tal doutrina. O que ela ensina? Ouçamos o que diz o Catecismo Católico: “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a sua morte, por uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do céu”(C.C, 1030 – 1032).

v.    Aniquilacionismo – é a crença de que os incrédulos não irão sofrer eternamente no inferno, mas que, após algum tempo, serão extintos e deixarão de existir. Embora homens de Deus como John Stott tenham crido nesta doutrina, à luz das Escrituras e da História da Igreja como registrada nas Confissões, a posição cristã tem sido de que os ímpios sofrerão eternamente no inferno. Ouça o que diz a Escritura: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”(Ap 20.10; Cf. 14. 9 -11; 19.20). 
O ENSINO BÍBLICO SOBRE O INFERNO
Por três vezes no texto, Jesus adverte aos discípulos: “melhor é para ti entrares na vida-reino de Deus – aleijado, coxo e cego – do que ires para o inferno” (v. 43, 45, 47). A cada advertência Jesus também acrescenta algo sobre o inferno: “para o fogo que nunca se apaga [ARA- inextinguível] (2x)” seguida de outro qualificativo: “onde o seu bicho não morre” 2.

Que descrição terrível vindo da doce voz do Senhor!

Precisamos lembrar que os discípulos não se impressionaram com a descrição. Por quê? Embora fosse uma nova revelação no ministério de Jesus, a descrição já era conhecida pelos discípulos na leitura dos Profetas: “e sairão [os eleitos], e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque oseu verme nunca morrerá, nem o seu fogo nunca se apagará; e serão um horror a toda a carne” (Is 66. 24). Diante das palavras de Jesus e, agora, considerando o todo da revelação bíblica, vejamos qual é o ensino bíblico sobre esse lugar.

Primeiro, o inferno é um lugar real – Jesus diz que as pessoas “vão para o inferno”. O verbo (eiseltein) usado implica em “deslocar-se” ou “separar-se”. No nosso texto usa-se com a preposição (eis) e o substantivo ten geennan. Essa construção gramatical dá a noção espacial . Desse modo, o que Jesus quer dizer é que alguém é “separado para dentro da Geena”. Mas, o que era a Geena?
A palavra traduzida por “inferno” (geena) era uma referência a um lugar chamado de “Vale de Hinom” (Cf. Js 15.  8; 16.18; 2 Rs 23. 10; 2 Cr 33.6). Ficava ao sul de Jerusalém e lá, os antigos judeus apóstatas, sacrificaram seus filhos ao deus pagão Moloque (Cf. 2 Cr 16.3; 21.6; Jr 7. 31; 19.5,6; 32.35). Foi o Rei Josias quem pôs fim a essa prática e transformou o lugar num lixão da cidade. Ali eram jogadas as carcaças de animais que eram queimadas dia e noite. Havia um fogo por baixo do monturo e, por não faltar carniças, nunca deixava de haver vermes.
Veio a ser, portanto, o designativo do lugar de juízo de Deus e se passaria a chamar “Vale da Matança” (Cf. Jr 7. 32;
19. 6, 7). Ao dizer, então, que os ímpios “vão para a Geena [inferno]” têm-se uma ideia acerca do horrível lugar. Decerto que não havia outra figura para demonstrar quão terrível e miserável é o inferno. Não havia descrição mais chocante para descrever sofrimento e tormento. Então, afirmamos à luz das Escrituras, o inferno é um lugar real.

Segundo, é um lugar de consciência – ora, ao dizer que “é melhor isso do que aquilo”, Jesus Cristo revela que aqueles que vão para o inferno estão conscientes de suas escolhas. Poderiam ter escolhido “ficar sem uma mão, um pé ou um olho” e entrar no reino de Deus, mas preferiram perder a sua vida. Semelhante imagem apresenta no v. 42 – “melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma pedra de moinho e que fosse lançado no mar” – em que aquele que fosse motivo de tropeço para um crente mais pequenino estava ciente do tropeço causado. Também o causador de tropeço estava consciente de sua pedra no pescoço e do lugar onde estava se lançando. De igual modo, aqueles que vão para o inferno saberão onde estão e por que estão ali.

Terceiro, é um lugar de permanente sofrimento – quando Jesus diz que “o fogo nunca se apaga e o verme não morre”, aponta para uma realidade permanente. O que mantém o fogo aceso é a existência de material para combustão. No inferno não faltará material para combustão. Claro que, ao usar a referência de “fogo” pode-se muito mais falar do sofrimento sob o juízo divino do que sob “chamas literais”, de acordo com alguns comentaristas. Diz Anthony Hoekema: “O objetivo das figuras, porém, é que o tormento e angústia internos, simbolizados pelo verme, nunca terão fim e os sofrimentos exteriores simbolizados pelo fogo nunca cessarão. Se as figuras utilizadas nesta passagem não significam sofrimento sem fim, então elas não significarão coisa alguma”.
Por diversas vezes, Jesus usa figuras semelhantes para falar do sofrimento eterno. Por exemplo, Jesus disse que é um lugar descrito como uma “fornalha de fogo” onde “haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13.50; ); Jesus disse que os justos irão para vida eterna, mas os ímpios para “o tormento eterno” (Mt 25.46). Ora, não faria sentido pensar que os justos estarão junto a Deus por toda eternidade e, no mesmo texto, Jesus pensar que o tormento é temporário. O inferno também é chamado de “trevas” (Mt 25.30; 22.13). Em outra designação é que os que são destinados ao inferno “ira e indignação [...] tribulação e angústia”(Rm 2. 6-9). De acordo com João, os ímpios serão “atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos” (Ap 20.10). De acordo com Apocalipse 19.20, a Besta e o Falso Profeta foram lançados vivos no “lago de fogo e enxofre”. Porém, depois de Mil Anos eles ainda estavam lá, onde receberão a companhia do diabo (Cf. Ap 20.10). 

Quarto, o inferno é o lugar da Ira de Deus – quando Jesus diz “fogo que nunca se apaga”, isso nos fala não apenas do sofrimento, mas também da ira de Deus. Em mais de 600 lugares, a Bíblia fala sobre a ira de Deus. No caso específico do inferno, o fogo não é purificador, mas o “fogo da ira de Deus”. Alguns há que costumam colocar os atributos de Deus uns contra os outros, como se, porventura, algum atributo de Deus prevalecesse sobre os demais. Porém, a justiça de Deus, bem como seu amor e soberania, exigem a existência do inferno4 . Porque Deus é justo, ele não pode contemplar os pecados (Hb 1.13). Porque Deus é amor e amou ao mundo, aqueles que rejeitam esse grande amor rejeitam tão grande salvação (Hb 2.3).  Porque Deus é soberano, o mal precisa ser derrotado. Deus vencerá no final (Ap 20). O inferno, portanto, é o efeito da Ira de Deus. Conclui-se daí que o inferno não é governado por Satanás, mas Deus Reina também no inferno. Como disse William Hendriksen:5 “o inferno é inferno porque Deus está lá, Deus em toda a sua ira (Hb 12.29; Ap 6.16). O céu é céu porque Deus está lá, Deus em todo o seu amor. É desta presença de amor que o ímpio é banido para sempre.”

Quinto, Jesus ensina que é possível livrar-se de ir para o inferno – ao dizer “melhor é isso do que aquilo”, Jesus apresenta uma maneira de ser lançado no inferno. Diante do contexto maior (8.34ss), fica claro que os “seguidores de Jesus Cristo”, porque renunciaram aos seus pecados, negaram-se a si mesmo, tomaram a sua cruz e, até mesmo, perderam a sua vida “por amor de mim [Jesus Cristo] e do Evangelho” (Cf. 8.35). Assim, ao fazer a comparação entre o que é “melhor”, estamos diante do teste do Senhor para saber quem é seu discípulo ou não. Aqueles que não renunciam seus pecados aqui terão de sofrer com eles longe da Glória de Deus, em eterno sofrimento. Jesus apresentou o preço a se evitar.

Outra coisa, por duas vezes Jesus diz “entrares na vida” (v. 43, 45) e uma vez diz “entrares o reino de Deus”. Ficamos sabendo pelo interlocutor João que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo (Jo 3.7). Por “novo nascimento” o cristianismo ensina ser “a alegria sincera em Deus, por Cristo (1) , e o forte desejo de viver conforme a vontade de Deus em todas as boas obras (2). (Is 57:15; Rm 5:1,2; Rm 14:17. (2) Rm 6:10,11; Gl 2:19,20)” (Catecismo de Heidelberg, p. 90).

O próprio Jesus reconheceu que o inferno não foi preparado primeiramente para o homem, mas para o “Diabo e seus Anjos” (Mt 25.41). E para livrar o homem de ir para o inferno, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16). Porém, porque o homem permanece indiferente a Jesus Cristo, ou seja, não crê no Filho, então “não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (Jo 3.36). 
 
E, ENTÃO?
Existem temas nas Escrituras que são dolorosos. Falar sobre o inferno é um desses temas. Porém, a doutrina sobre o inferno é parte da Teologia Bíblica, e como prova disso, o Senhor Jesus e seus apóstolos a ensinaram repetidamente.  Como disse o Bispo John Ryle, “não há misericórdia alguma em ocultar dos homens o assunto a respeito do inferno. Por mais temível e tremendo que seja o inferno, ele deve ser uma realidade fortemente inculcada sobre todos, como uma das grandiosas verdades do cristianismo. O apóstolo João, no livro de Apocalipse, com frequência o descreveu. Os servos de Deus, hoje, não devem sentir-se envergonhados de confessar a sua crença nesse assunto. Se não houvesse ilimitada misericórdia em Cristo, para todos aqueles que nele creem, bem poderíamos nos esquivar desse temível tópico” (1994, p. 119).

Não pensem que é fácil falar sobre os milhões que passarão a eternidade no lago de fogo. Alguns amigos até acham minha posição meio dantesca e, por isso, medieval. No entanto, minha tarefa como ministro do Evangelho é falar a verdade, seguir os passos do Mestre, mesmo que, ao expor essa doutrina, alguns se sintam incomodados com ela. Muitos estão a passos largos no caminho do inferno, caminhando sobre um grande abismo que não se abre para engolir alguns dos tais, tal como engoliu vivo a Datã, Coré e Abirão (Nm 16. 30-33) por causa das muitas misericórdias de Deus, desse mesmo Deus que eles provocam a sua ira. 

Muitos ainda amam os seus pecados e, de forma enganosa, acreditam que podem desfrutar da eternidade com Deus sem seus pecados serem perdoados. Qual não será a surpresa de muitos ao perceberem que estão debaixo da Ira de Deus, simplesmente porque relutam em amar a Deus. Não é amor aos amigos e inimigos se não se anunciar o perigo que estão correndo. Talvez seja preciso que alguns precisem sentir o fogo do abismo queimando sob seus pés. 

Dirijo-me àqueles que ainda não despertaram para conversão e para o perigo que estão correndo. 

O inferno é para todos que não estão em Cristo. Hão de suportar o peso da ira de Deus. Foi João quem disse que Deus mesmo pelejará contra os que não se converteram ou que pensam que são convertidos. O Senhor Disse: “Eu sozinho pisei no lagar, e dos povos ninguém houve comigo; e os pisei na minha ira, e os esmaguei no meu furor; e o seu sangue salpicou as minhas vestes, e manchei toda a minha vestidura” (Is 63.3). Outra vez João, o Discípulo do Amor, viu a cena terrível: “E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do Deus Todo-Poderoso”(Ap 19.15).

Não há nada entre eles e o inferno a não ser a misericórdia de Deus. Mas lembrem-se: Ele está irado e quem pode lhe impedir de agir contra os seus pecados? Alguns supõem equivocadamente que está tudo bem com eles porque têm saúde, prosperidade, alegria, vão à igreja e desfrutam das bênçãos comuns de Deus. Mas isso não é garantia de que serão livres do inferno. A única garantia encontra-se no Cordeiro de Deus, que sofreu a Ira de Deus pelos homens. Se isso não é amor de Deus, em entregar o seu Filho por pecadores, não sabemos, então, o que é amor.

E estou a par de que essa mensagem não é popular. Sei também que alguns encontrarão pessoas que procurarão lhes dissuadir da realidade do inferno. Mas, “por que a cruz e todo sofrimento [de Jesus ], a não ser que haja o inferno? A morte de Cristo perde o seu significado eterno a não ser que haja uma separação de Deus da qual as pessoas precisam ser salvas” 6.  Não pense, também, que o inferno é apenas uma ameaça, e não uma realidade. Se assim o fosse, Deus seria mentiroso. Deus não usa mentiras para atrair aos homens. 

Como disse, essa não é uma mensagem popular. Mas ela é verdadeira porque a Bíblia é verdadeira, porque Jesus Cristo é verdadeiro e não pode mentir. Seja Deus verdadeiro e os homens mentirosos (Rm 3.3). (Rom. 3:4)Correção  Meus amigos, a visão que temos de nossos pecados não é um mínimo daquilo que Deus vê em nós. Certa vez, o pregador Jonathan Edwards, amparado numa visão estritamente bíblica, nos deu um quadro dos pecados dos homens: 
Vossas iniquidades vos fazem pesados como chumbo, pendentes para baixo, pressionados em direção ao inferno pelo próprio peso, e se Deus permitisse que caíssem vocês afundariam imediatamente, desceriam com a maior rapidez, e mergulhariam nesse abismo sem fundo. Vossa saúde, vossos cuidados e prudência, vossos melhores planos, toda a vossa retidão, de nada valeriam para sustentar-vos e conservar-vos fora do inferno. Seria como tentar segurar uma avalancha de pedras com uma teia de aranha. Se não fosse a misericórdia de Deus, a terra não suportaria vocês por um só momento, pois são uma carga para ela. A natureza geme por causa de vocês. A criação foi obrigada a se sujeitar à escravidão, involuntariamente, por causa da vossa corrupção. Não é com prazer que o sol brilha sobre vocês, para que sua luz vos alumie para pecarem e servirem a satanás. A terra não produz de bom grado os seus frutos para satisfazer vossa luxuria. Nem está disposta a servir de palco à exibição de vossas iniqüidades. Não é voluntariamente que o ar alimenta vossos corpos, mantendo viva a chama dos vossos corpos, enquanto vocês gastam a vida servindo os inimigos de Deus. As coisas criadas por Deus são boas e foram feitas para o homem, por meio delas, servisse ao Senhor. Não é com prazer que prestam serviço a outros propósitos, e gemem quando são ultrajadas ao servirem objetivos tão contrários à sua finalidade e natureza. E a própria terra vomitaria vocês se não fosse a mão soberana dAquele a quem vocês tanto tem ofendido. Eis aí as nuvens negras da ira de Deus pairando agora sobre vossas cabeças carregadas por uma tempestade ameaçadora, cheia de trovões. Não fosse a mão restringidora do Senhor, elas arrebentariam imediatamente sobre vocês. A misericórdia soberana de Deus, por enquanto, refreia esse vento impetuoso, do contrário ele sobreviria com fúria, vossa destruição ocorreria repentinamente, e vocês seriam como palha dispersada pelo vento"

Portanto, Deus está exortando-lhes, em nome de Cristo, por essa palavra rogando-lhes que se reconciliem com Deus (2Co 5.11-20). Não há muitas opções. É estar em Cristo ou longe dele. É céu ou inferno. Não brinque de cristão, não brinque de crente, não brinque de religiosos ou mesmo ateu. O Senhor Jesus é o seu Deus e Salvador? De fato, você já o recebeu e, portanto, pode ser contado entre os Eleitos do Senhor? O machado já está posto à raiz e “toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo” (Mt 7.19), disse o Senhor Jesus. Onde estão os frutos? O Senhor ainda disse: “Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem” (Jo 15. 6). Se isso não for uma realidade em sua vida, então a Ira de Deus permanece sobre você e você será lançado no inferno, no lugar que foi criado para o diabo e seus anjos. Rejeitando a presença de Deus, você estará em companhia do diabo e seus anjos. Fuja para os braços misericordiosos do Senhor Jesus enquanto é tempo!


http://www.teologiabrasileira.com.br/teologiadet.asp?codigo=232

Gaspar de Souza

Gaspar de Souza

Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil; Docente nos Seminários Presbiteriano do Norte - Recife;  e no Seminário Pentecostal do Nordeste nas áreas de Teologia Exegética e Apologética. Mestrando em Teologia pelo Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (Mackenzie). Casado e pai de duas lindas filhas.






Nota do blog: Achei interessante publicar apenas um comentário,Visite este site e conheça mais sobre o assunto.

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Alonso Gonçalves | Iporanga/SP | 19/09/2011 18:28:33
De fato é um tema complexo, mas é possível ter outras leituras. O nosso senso de justiça é meritório e compensatório. A tradição bíblica estar inserida em uma cultura grega, no caso do Novo Testamento. É importante pensar na palavra e seu contexto. Num primeiro momento a palavra hebraica sheol designava morada de todos os seres humanos, independentes se bons ou maus. Na tradução dos Setenta (hebraico-grego), a cultura grega imperou no texto traduzindo sheol para hades. Ambos os conceitos não tinham nenhuma intenção de apontar como um lugar de castigo aonde iria os maus. Com a predominância da cultura grega no texto sagrado, cultura essa que separava alma-corpo, ideia que o Antigo Testamento não conhece, compreendeu que para a alma haveria de ter um lugar especifico, tanto para bons quanto para maus. Assim alguns textos do Novo Testamento trazem essa concepção, por exemplo, Mt 11,20-24. Marcos 9,42-47 é um exemplo para a comunidade.





domingo, 16 de março de 2014

Amor, o maior de todos os argumentos



1. O amor, a apologética final – Dr. Francis Schaeffer afirma que o amor é a apologética final, o argumento irresistível: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, quando tiverdes amor uns pelos outros”.
a) O amor é o maior de todos os mandamentos (Lc 10:27) – Amar a Deus e ao próximo é o maior de todos os mandamentos.
b) O amor é o cumprimento da lei (Rm 13:8-10) – O amor é o cumprimento da lei. Quem ama a Deus não tem outros deuses, não faz imagens de escultura, não toma o seu nome em vão e não profana o seu dia. Quem ama o próximo honra pai e mãe, não mata, não adultera, não rouba, não difama nem cobiça).
2. O amor, o check-up necessário – Qual foi a última vez que você fez um check-up? Qual foi a última vez que você pôs o prumo de Deus em sua vida? Qual foi a última vez que você avaliou sua vida à luz do amor ao próximo?
3. O amor, o oxigênio do Reino de Deus – Juan Carlos Ortiz diz que o amor é o sistema circulatório do Corpo de Cristo. O cristão é conhecido não apenas pela sua teologia, mas sobretudo pelo seu amor.
4. O amor, a essência da vida cristã – O amor é a prova da maturidade cristã. Paulo sempre destacava as três virtudes cardeais do cristianismo: a fé, a esperança e o amor, mas o amor é o maior destes.
a) O amor é mais importante do que o conhecimento (1 Co 8:1-3) – o amor edifica, mas o conhecimento ensoberbece.
b) O amor é mais importante do que os dons espirituais (1 Co 13:1-3) – Línguas, profecias, sinais – tudo passará, mas o amor subsistirá eternamente.
c) O amor é mais importante do que a caridade e o martírio (1
Co 13:1-3) – Ainda que eu dê todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada serei.
5. O amor, a evidência insofismável da conversão – Aquele que ama a seus irmãos passou da morte para vida. Quem não ama até agora está nas trevas. Aquele que ama é nascido de Deus, porque Deus é amor. Quem não ama a seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus a quem não vê?
I. O PRIMEIRO GRAU DO AMOR – O MAIOR MANDAMENTO
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27).
1. Amar o próximo como a si mesmo é o requisito mínimo
A lei da retribuição dizia que você devia amar o próximo e odiar o inimigo. Olho por olho, dente por dente, pé por pé, queimadura por queimadura.
Mas a lei de Deus diz que você deve amar o seu próximo como a você mesmo.
Este princípio deu início ao avivamento coreano em 1907, quando começaram a estudar 1 João e a necessidade de amar, em vez de odiar.
2. Amar o próximo como a si mesmo é fazer por ele o que você faria por você mesmo
Todos nós temos necessidades a serem supridas. Pensamos não apenas em nós primeiro, mas não pensamos no próximo. Preferimos acumular do que repartir.
Não queremos correr riscos como correríamos riscos para nos ajudar – a parábola do bom samaritano: o sacerdote e o levita passaram de largo.
3. Amar o próximo como a si mesmo é mais do que simplesmente amar o irmão
O próximo é toda pessoa carente que está ao nosso alcance. Pode ser o estranho, o parente, o vizinho ou até o inimigo – O próximo do homem caído à beira da estrada foi o samaritano que parou, olhou, socorreu.
Jesus falou em dar pão, água, roupa e visitar os pobres e os presos como evidência de que você é uma ovelha e não um cabrito.
João Batista diz que arrependimento pode ser evidenciado quando você ter comida e repartir com quem não tem e ter duas mudas de roupa e dar uma para quem não tem nenhuma uma.
4. Amar o próximo como a si mesmo dá sentido à sua existência
Viktor Frankl diz que o que o salvou da morte na prisão nazista foi a deliberação de ajudar as pessoas e pensar mais nos outros que em si mesmo.
James Hunter diz que o amor não é o que ele sente, mas o que ele faz.
II. O SEGUNDO GRAU DO AMOR – O NOVO MANDAMENTO
“Novo mandamento vos dou, que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13:34-35).
1. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um mandamento novo em seu perfeito exemplo
“Como eu vos amei”.
Esse amor não tem limites. Ele vai às últimas consequências em favor da pessoa amada. Cristo deixou a glória, o céu e desceu, encarnou-se, esvaziou-se, fez-se servo, sofreu, foi perseguido, cuspido, pregado na cruz. Ele se entregou por você e por mim, por amor.
Como é o amor de Jesus?
a) Amor perseverante (Jo 13:1) – Cristo amou os seus discípulos e amou-os até o fim. Phillip Yancey diz que não há nada que você possa fazer para Deus te amar mais e nada que você possa fazer para Deus te amar menos.
b) Amor humilde (Jo 13:4-5) – Jesus pegou a toalha e a bacia. O servo lava os pés. Ele veio para servir. Quem ama desce do pedestal. Quem ama não se sente diminuído com a toalha na mão.
c) O amor serve até o inimigo – Abraão Linconl enfrentou um forte adversário em sua campanha para a presidência, Sr Stanton. Fez-lhe as mais duras críticas. Apelidava-o dos nomes mais humilhantes. Quando Lincoln ganhou a eleição, surpreendeu a todos, nomeando-o “ministro da guerra”. Ele disse: “a melhor maneira de vencer um inimigo, é fazendo dele um amigo”. Quando Lincoln foi assassinado em 14 de abril de 1865, Stantou chorou em seu funeral e fez um discurso eloquente, dizendo que Lincoln foi o maior estadista americano.
2. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus motivos inspiracionais – 1 Jo 3:16
Cristo deu sua vida por nós e agora devemos dar a nossa vida pelos irmãos.
Os crentes da Macedônia não apenas fizeram ofertas generosas aos crentes pobres de Jerusalém, mas deram a si mesmos e por isso, deram além de suas posses.
Sadu Sundar Sing no Tibete
3. Amar os irmãos como Cristo nos amou é um novo mandamento em seus gloriosos resultados
O amor vale mais do que mil palavras. O mundo escuta de nós muitos discursos e vê em nós poucas obras de amor.
O mundo vai conhecer que somos discípulos não por:
a) Nossa ortodoxia – como a igreja de Éfeso.
b) Nossa liturgia e dons – como a igreja de Corinto
c) Mas pelo amor – como na igreja de Jerusalém.
III. O TERCEIRO GRAU DO AMOR – O AMOR UNIFICADOR
“Eu lhes fiz conhecer o teu nome e ainda o farei conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja neles e eu neles esteja”.
1. Este é o amor da Trindade
Como o Pai ama o Filho? Como o Filho ama o Pai? Como o Espírito Santo ama o Pai e o Filho? Esse é o amor unificador.
No Antigo Testamento o Pai fez milagres. No Novo Testamento Jesus fez milagres. Hoje, O Espírito Santo que nos dado faz milagres. Mas não há disputas nem ciúmes.
O amor Trinitário faz com que os três sejam UM.
2. Jesus quer que sejamos UM
Assim como o Pai, o Filho e o Espírito Santo são um, Jesus quer sejamos um: não estamos competindo. Não devemos ter ciúmes. Devemor preferir em honra uns aos outros.
Paulo diz que não podemos ter complexo de inferioridade nem de superioridade. A oração de Jesus é para que sejamos UM.
Ilustração: Nós devemos ser como um purê de batatas – uma vez plantada, as batatas crescem por tubérculos, 3 ou 4 para cada planta. Estão juntas, mas falta-lhes unidade. Saco + cortadas + purê! Quando isso acontecer, Jesus diz: o mundo vai crer!!!
CONCLUSÃO
Os dois irmãos que colheram sua lavoura. Um casado com filhos e outro solteiro. Ambos pensaram em ajudar um ao outro sem nada falar. Então, de noite um irmão foi no seu celeiro e encheu um saco de mantimento e levou para o irmão. Naquela mesma noite o outro fez a mesma coisa. Depois de várias semanas, pensaram: deve estar acontecendo algum milagre.
Certa noite, os dois cruzaram um com o outro com um saco nas costas levando um para o celeiro do outro. É o milagre do Amor! Ali abraçaram e choraram. Esse é o amor da unidade!!!

http://hernandesdiaslopes.com.br/2013/10/amor-o-maior-de-todos-os-argumentos/#.UyZeQz9dWE4

segunda-feira, 10 de março de 2014

A singularidade da Palavra de Deus.

A Singularidade da Palavra de Deus

A Bíblia é única. Não existe livro no mundo como ela. Ela cobre um período de 1.600 anos (de 1500 a.C. até 100 d.C.) e foi escrita por 40 homens diferentes de todas as condições de vida. Alguns eram reis, sacerdotes e profetas; outros eram simples pescadores e agricultores. Alguns possuíam alto grau de educação formal, como Moisés e o apóstolo Paulo; outros não tinham nenhuma educação formal.
Mais de 3.000 vezes, esses homens afirmaram que o que escreviam vinha diretamente de Deus (Moisés: Êx 17.14; Êx 24.4; Êx 34.27; Paulo: 1Co 14.37; Pedro: 2Pe 1.16-21; João 1Jo 4.6). Tão completamente impossíveis quanto possam parecer estes fatos, os registros falam por si mesmos.
Jesus declarou que o Antigo Testamento é a Palavra de Deus (Mt 5.17-18; Mt 24.15; Lc 24.44; Jo 10.35). Ele confirmou as autorias de Moisés, do rei Davi, e dos profetas Isaías e Daniel. Ele validou a verdade de eventos históricos, tais como a criação de Adão e Eva por Deus, Noé e o Dilúvio universal, a destruição de Sodoma e Gomorra, e Jonas sendo engolido por um grande peixe.
Quando tentado pelo Diabo, Ele não respondeu com Suas próprias palavras de sabedoria, mas contrapôs cada tentação com um “Está escrito”, seguido por citações das Escrituras hebraicas (Mt 4.4,7,10).
Em Lucas 4.25-27, Jesus confirmou os milagres divinos registrados na Bíblia hebraica e, relativamente à revelação do Antigo Testamento, Ele afirmou: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). Em outras palavras, Jesus afirmou a inspiração, a infalibilidade e a exatidão das Escrituras hebraicas.
Os livros do Antigo Testamento foram canonizados no decorrer da história de Israel e divididos em três seções: o Pentateuco (os cinco Livros de Moisés), os Profetas, e os Escritos. Jesus aceitou essas três divisões e os livros nelas contidos como a Palavra de Deus (Lc 24.44); e Ele ensinou a autoridade, a confiabilidade, a unidade, a clareza, a suficiência, a historicidade, a inspiração, a revelação, a inerrância, a infalibilidade, e a indestrutibilidade do Antigo Testamento.
Uma maneira segura de se provar a precisão e a veracidade da Bíblia é analisar as profecias das Escrituras hebraicas. O número de eventos preditos pelos profetas é enorme, e os próprios eventos são tão específicos que só poderiam ter sido conhecidos e revelados por Deus.
O pastor e teólogo Mark Hitchcock escreveu:
Diferentemente dos profetas autoproclamados de ontem e de hoje, tais como Nostradamus, Edward Cayce, ou Jeanne Dixon, Jesus e os profetas bíblicos não mascatearam predições tão vagas e gerais que podem se ajustar a qualquer situação. As profecias registradas na Bíblia são muito precisas e tão específicas que, quando cumpridas, fica muito claro que existe algo único e especial sobre elas. (...) Mais de um quarto da Bíblia foi profético no momento em que foi escrito. A Bíblia é um livro de profecias. Ela contém cerca de 1.000 profecias, das quais cerca de 500 já foram cumpridas em seus mais ínfimos detalhes. Com este tipo de registros provados – 500 profecias cumpridas com 100% de exatidão – podemos crer com confiança que as restantes 500 profecias ainda por serem cumpridas também o serão, em seu devido tempo. (...) A profecia é a prova mais digna de crédito com relação à singularidade e inspiração divina da Bíblia. (...) Profecias cumpridas também demonstram que o conteúdo da Bíblia não é obra das mãos de homens, mas, pelo contrário, tem suas origens fora de nosso próprio continuum de tempo e espaço.[1]
Por exemplo, 25 escritores judeus forneceram profecias na língua hebraica apresentando detalhes da vida e do ministério do Messias. O Messias é a única Pessoa na história cujos ancestrais, nascimento, caráter, ensino, carreira, recepção, rejeição, morte, sepultamento e ressurreição foram descritos previamente, registrados pelo menos 500 anos antes de Seu nascimento. Jesus Cristo se encaixa claramente em todas as profecias, inclusive naquelas que previram o local do nascimento do Messias (Mq 5.2; Mt 2.1), a maneira de Sua morte (Is 53.8; Lc 23.46) e Sua ressurreição (Sl 16.10; At 2.29-32).
Existem também inúmeras profecias relacionadas à ruína de Israel (Dt 28.15-68) e à sua restauração (Ez 36.25-37.28). Algumas já foram cumpridas e outras serão realizadas.

Como você sabe que a Bíblia que nós temos hoje é a Palavra de Deus?

Uma maneira segura de se provar a precisão e a veracidade da Bíblia é analisar as profecias das Escrituras hebraicas. O número de eventos preditos pelos profetas é enorme, e os próprios eventos são tão específicos que só poderiam ter sido conhecidos e revelados por Deus.
Primeiro, os escribas judeus foram meticulosos em copiarem o texto hebraico e contavam cada letra que escreviam. Se um erro fosse cometido, o texto não era corrigido, mas imediatamente descartado. A nação de Israel colecionou e preservou com exatidão os manuscritos da Lei de Moisés e dos Profetas através dos séculos (Dt 31.26; 1Sm 10.25; 2Rs 23.24; Ne 9.14,26-30; Dn 9.2,6,13).
Segundo, os Manuscritos do Mar Morto proporcionaram evidências desta extraordinária preservação. Por exemplo, o Livro de Isaías – descoberto em sua inteireza dentro dos antigos Manuscritos do Mar Morto, que datam de 125 a.C. a 100 a.C. – contém o mesmo texto de Isaías que possuímos em nossa Bíblia hoje.
O mesmo pode ser dito a respeito da inspiração e da infalibilidade do Novo Testamento, que foi escrito depois que Jesus ascendeu aos céus. Jesus disse que o Espírito Santo guiaria os apóstolos para escreverem o conteúdo do Novo Testamento (Jo 14.25-26). O Espírito Santo supervisionou a revelação que os apóstolos escreveram, fornecendo o conteúdo e garantindo a precisão do Novo Testamento.

Como cada livro foi selecionado para fazer parte do cânon do Novo Testamento?

Havia pelo menos quatro questões básicas que tinham que ser respondidas com um “sim”:
  1. Foi escrito por um apóstolo, ou o escritor tinha relacionamento chegado a um apóstolo, como Marcos e Lucas?
  2. O conteúdo era de alto caráter espiritual, que merecesse estar incluído entre os outros livros escritos pelos apóstolos?
  3. A Igreja universalmente aceitava o livro?
  4. O livro trazia evidências internas de ser inspirado?

E o que dizer dos textos variantes no Novo Testamento?

Norman L. Geisler, estudioso da Bíblia, escreveu:
Quando uma comparação dos textos variantes do Novo Testamento é feita com alguns dos outros livros que sobreviveram desde a Antiguidade, os resultados são impressionantes. (...) À luz do fato de que há mais de 5.000 manuscritos gregos, cerca de 9.000 versões e traduções, a evidência em favor da integridade do Novo Testamento está mais que comprovada. (...) Assim, o Novo Testamento não tem apenas sobrevivido em mais manuscritos do que qualquer outro livro da Antiguidade, como também tem sobrevivido de uma forma muito mais pura do que quaisquer outros grandes livros, sejam eles obras sacras ou não, uma forma que é mais do que 99% pura.[2]
Com o passar dos séculos, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento têm sido submetidos a extensas análises microscópicas realizadas por renomados cientistas, que se especializaram em história bíblica, literatura, gramática e arqueologia. Embora alguns críticos textuais tenham apontado o que eles consideram discrepâncias, erros e contradições na Bíblia, séculos de análises criteriosas nunca provaram conclusivamente que o texto bíblico esteja errado. Embora os textos variantes existam entre as cópias, eles são de pouca importância e se relacionam à ortografia e à ordem de palavras. Eles não afetam a doutrina principal das Escrituras.
Ter 40 autores diferentes, durante um período de 1.600 anos, que escreveram um livro unificado, sem erro nem contradição, é fato único tanto na história antiga quanto na história moderna.
A Bíblia é única em sua história, mensagem, universalidade, influência, profecias cumpridas, preservação, poder de transformar vidas, e testemunho em toda a história. A supervisão e a preservação providencial de Deus nos dá segurança de que hoje possuímos a Palavra de Deus verbal, inerrante e infalível. Ela permanece única como o Livro mais singular de todos os tempos. E assim permanecerá para sempre. (David M. Levy - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Mark Hitchcock, The Amazing Claims of Biblical Prophecy [As Fantásticas Afirmações da Profecia Bíblica] (Eugene, OR: Harvest House, 2010), 8.
  2. Norman L. Geisler e William E. Nix, From God to Us: How We Got Our Bible [De Deus Para Nós: Como Obtivemos a Nossa Bíblia] (Chicago: Moody Press, 1972), 180-181.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 2012.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Homenagem à Mulher .



Mulher 
És preciosa “Obra do Criador”,
Tu retratas a essência divina,
Fazem parte de ti: a doçura e a sabedoria...
Típicos da alma feminina.
És companheira, amiga, ajudadora,
O alicerce...o equilíbrio...tu és deveras especial!
Em teu ventre, geras dádivas de Deus.
É só teu!!...É só teu...esse dom maternal.

Mulher... 
Tua dura jornada de vida,
Vivencias com imensurável saber!
Tua força transcende ao cansaço, ao estresse...
Demonstrando assim, teu extremo poder!
És sublime e acalentas em teu seio,
Cada herança (filhos) que o “Pai” te concedeu.
Tu és o esteio...és a bússola...és o norte...
Simplesmente...és a luz de cada filho teu.



Mulher...Tuas conquistas?! ...Quão duras...ferrenhas!
Preconceitos?!...Enfrentas sem temor.
Em ti há paciência e virtude!
Tu driblas as adversidades...as tristezas...as dores!...
Porque és tu, MULHER!...
A supremacia! O âmago!
O AMOR! 








http://literaturamariamarlene.blogspot.com.br/2010/03/minha-homenagem-mulher.html
Veja o artigo no original aqui e conheça este blog.

Oração da Mulher Cristã.


Oração da Mulher Cristã
Senhor, dá-me de Raquel a arte de fazer-me amar.
Dá-me de Joquebede o espírito de sacrifício e renúncia.
Dá-me de Débora, a solidariedade e o estímulo.
De Rute, dá-me a dedicação e a bondade.
De Ana, dá-me a fé a fibra para cumprir o voto.
Dá-me a astúcia de Mical, para usá-la no bem, não para o mal.
Como Abigail, faz-me mensageira da paz.
Como Ester, que eu seja desinteressada e altruísta.
Como Maria faz-me pura e humilde, e como Isabel, capaz de regozijar-me com o bem alheio.
De Marta, dá-me a disposição para o trabalho material e de Maria, o anseio espiritual.
Como Dorcas, a costureira que eu seja útil ao necessitado.
E como Lídia, a mulher hospedeira, que eu abra a porta ao que chegar cansado.
Como a mulher samaritana, que eu corra a falar da salvação.
Senhor, tira de mim se houver :
A vontade de olhar para trás da mulher de Ló.
A preferência por um filho de Rebeca.
O desejo adúltero da mulher de Potifar.
A traição de Dalila.
A trama macabra de Herodias.
De Ti , Senhor, suplico a paz , a bênção e o perdão.

Homenagem às mulheres.




                         
                                          
 Mulheres fracas, fortes. Não importa. Mulheres mostram que mesmo através da fragilidade. São fortes o bastante para erguerem sempre cabeça    Sem desistir, pois sabemos que somos capazes de vencer. Temos a delicadeza das flores A força de ser mãe, O carinho de ser esposa,    Reciprocidade de ser amiga, A paixão de ser amante, E o amor por ser mulher! Somos fêmeas guerreiras, vencedoras, Somos sempre o tema de um poema Distribuímos paixão, meiguice, força, carinho, amor. Somos um pouco de tudo Calmas, agitadas, lentas! Vaidosas, charmosas, turbulentas. Mulheres fortes e lutadoras.  Mulheres conquistadoras Que amam e querem ser amadas Elegantes e repletas de inteligência  Com paciência O mundo soube conquistar.  Mulheres duras, fracas. Mulheres de todas raças  Mulheres guerreiras Mulheres sem fronteiras  Mulheres... mulheres...

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http://www.mensagenscomamor.com/dia_internacional_da_mulher_dia_8_de_marco.htm