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segunda-feira, 30 de maio de 2016

Como receber a palavra de Deus

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por Jordan Standridge

Você já pensou na frequência com que é exposto à palavra de Deus?
Cada vez que você abre a Bíblia para se encontrar com o Senhor, o Deus do universo fala. Cada vez que você vai a um pequeno grupo e discute uma passagem da Escritura, ele está falando. Quando você cita versículos de cabeça, Ele está falando. Quando exposto à Sua palavra, Ele te fala quem Ele é, como viver, como as pessoas são e até sobre o futuro.
É algo muito perigoso ser exposto à palavra de Deus, pois, toda vez, uma dessas duas coisas acontecem: ou você se torna mais parecido com Jesus Cristo, ou será endurecido à verdade e se torna mais frio em relação a Jesus.
Steve Lawson diz o seguinte em sua biografia de João Calvino:
“Nós devemos ter a mesma reverência com as Escrituras que temos para com Deus, pois ela vem dEle mesmo, e não há nada nela que seja do homem”. Essa era a fundação inabalável da pregação de Calvino – a autoridade da Escritura divinamente inspirada. Ele cria firmemente que quando a Bíblia fala, Deus fala”
Por causa desse perigo de ser exposto à Escritura, Tiago, o irmão de Cristo, em Tiago 1.19, está preocupado com a Igreja. Ele já os alertou sobre a iminência da tentação, da perseguição, e agora quer que eles estejam preparados para receber a palavra de Deus. Nesse único verso ele dá três curtos imperativos que nos lembram da importância de como reagir à palavra de Deus quando somos expostos a ela:
Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.

Pronto para ouvir

As pessoas tem dificuldade para ouvir, hoje em dia. Recentemente assisti o filme Bambi com meus filhos, e fiquei chocado com a lentidão dos personagens, com o quão pouco acontecia na tela. Os desenhos de hoje em dia são muito diferentes, tudo é mais rápido, maior, mais brilhante, com muito mais coisas acontecendo. Precisamos encarar o fato de que temos dificuldade para prestar atenção. E Tiago quer que nos certifiquemos que estamos alertas e ouvindo sempre que ouvimos sobre Deus.
Precisamos nos preparar com antecedência. Para ouvir a palavra, precisamos estar alertas. Precisamos dormir o suficiente, orar, nos arrependermos de nossos pecados e nos esforçarmos para deixar de fora nossas tentações e distrações para que possamos estar plenamente preparados para nos colocarmos sob a Escritura.
Em Tiago 1.21, ele nos diz para nos despojarmos de toda a impureza; em outras palavras, precisamos limpar nossos ouvidos. Você provavelmente já viu o ouvido de uma criança cheio daquela cera horrível. Eu já tive que limpar alguns assim. Da mesma forma, nós precisamos limpar nossas pressuposições equivocadas e substituí-las pelas de Deus. Devemos vir à palavra prontos para ouvir e prontos para sermos transformados, porque nada pode nos mudar à parte da palavra de Deus.

Tardio para falar

Em outras palavras, “cale-se!””. Pare de falar consigo mesmo. Se, quando alguém te confronta, você já fica na defensiva e começa a se defender ou mudar o assunto, é provável que você esteja falando muito rápido e não esteja ouvindo. Durante o sermão, sempre somos tentados a pensar “uau, eu queria que o ______ estivesse aqui para ouvir isso!”, ao invés de deixarmos a palavra de Deus nos moldar. Ou, talvez, na metade do sermão, você já está pensando no que vai fazer após o culto ou após a reunião do pequeno grupo. Ou, durante a leitura da Bíblia, de alguma forma você lê um capítulo inteiro e não se lembra de uma única palavra que leu porque estava pensando em outra coisa o tempo todo. Pare, cale-se e ouça a palavra.
Receber a palavra significa que você não é tão rápido para dizer o que pensa. Você não é um tagarela que dá sua opinião sobre tudo antes mesmo de ser perguntado. Precisamos praticar o ouvir e praticar o não falar, pois quanto menos você pensa sobre o que você tem a dizer, mais você pensará sobre o que Deus tem a dizer.
Se você valoriza sua opinião e pensa muito de si mesmo, então a palavra não vai significar muito para você.

Tardio para se irar

Você precisa estar disposto a admitir para si mesmo que você é imperfeito. É fácil fazer isso na salvação. Quando fomos convertidos, dissemos que somos pecadores terríveis e merecíamos o inferno. Mas o processo da santificação só pode acontecer se você estiver disposto a continuar a dizer que é pecador. Que você continua precisando de ajuda. Uma das formas de saber se você está recebendo a palavra de Deus com a atitude correta é se você é tardio para se irar quando é confrontado pela Bíblia. Seja o pregador, alguém do grupo de estudos ou mesmo algum amigo próximo, precisamos ser tardios para nos irarmos quando enfrentados pela palavra de Deus.
Como reagir à confrontação?
A chave para receber a palavra de Deus é mansidão. Veja Tiago 1.21: “acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma”. O ponto dessa passagem é receber a palavra de Deus, mas a única forma de recebê-la corretamente é por meio da mansidão.
  • Ser pronto para ouvir só vai acontecer se, com mansidão, você entender que precisa ouvir a palavra. Você absolutamente precisa dela!
  • Ser tardio para falar só vai acontecer se, com mansidão, você crer que o que você tem para dizer não é tão importante, e o que realmente é importante é a Bíblia.
  • Por fim, você pode avaliar sua mansidão quando é confrontado pela palavra de Deus e não se ira, mas humildemente admite que precisa mudar.
Assim, como sabemos se estamos recebendo a palavra de Deus e ela está frutificando em nossas vidas? Tiago 1.22 diz que há um resultado. Você irá praticar o que ela diz! A resposta correta à palavra de Deus sempre irá resultar em aplicação. Quando somos expostos à palavra de Deus, se aplicarmos esses versos, estaremos mais do que prontos para obedecer nosso Senhor em tudo.
Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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segunda-feira, 23 de maio de 2016

Deus criou o mal?

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 À primeira vista pode parecer que, se Deus criou todas as coisas, então deve também ter criado o mal. Entretanto, há aqui um pressuposto que deve ser esclarecido. O mal não é uma “coisa”, como uma pedra ou a eletricidade. Você não pode ter um pote de mal! Mas o mal é algo que acontece, como o ato de correr. O mal não tem uma existência própria, mas na verdade, é a ausência do bem. Por exemplo, os buracos são reais, mas somente existem em outra coisa. À ausência de terra, damos o nome de buraco, mas o buraco não pode ser separado da terra. Quando Deus criou todas as coisas, é verdade que tudo o que existia era bom. Uma das boas coisas criadas por Deus foram criaturas que tinham a liberdade em escolher o bem. Para que tivessem uma real escolha, Deus deveria permitir a existência de algo além do bem para escolher. Então Deus permitiu que esses anjos livres e humanos escolhessem o bem ou o não-bem (mal). Quando um mau relacionamento existe entre duas coisas boas, a isso chamamos de mal, mas não se torna uma “coisa” que exige ter sido criada por Deus.

Examine o exemplo de Jó em Jó capítulos 1 e 2. Satanás quis destruir Jó, e Deus permitiu que Satanás fizesse tudo, exceto matá-lo. Deus permitiu que isto acontecesse para provar a Satanás que Jó era reto porque amava a Deus, e não porque Deus o tinha tão ricamente abençoado. Deus é soberano, e no controle máximo de tudo o que acontece. Satanás nada pode fazer a não ser que tenha a “permissão” de Deus. Deus não criou o mal, mas Ele permite o mal. Se Deus não houvesse permitido a possibilidade do mal, tanto a espécie humana quanto os anjos estariam servindo a Deus por obrigação, não por escolha. Ele não quis “robôs” que simplesmente fizessem o que Ele gostaria que fizessem por causa de sua “programação”.

A resposta que a Bíblia nos dá é: Deus tem um propósito perfeitamente bom para a existência do mal. Vejamos a seguir. A Bíblia não só ensina que Deus sabe de todas as coisas, mas que Ele determinou, com precisão, o Seu plano para toda a história do universo. Deus detalhadamente determinou a existência e história para cada criatura desde antes da criação. Ele escreveu a história do mundo para a Sua glória, de sorte que tudo ocorre de acordo com o Seu perfeito plano e nada acontece sem ser previamente decretado por Deus. Em Isaías 46:9-10, Deus apresenta como evidência de Sua divindade o fato de que Ele tem determinado e declarado o fim desde o início. Ele diz: “...Eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim... o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (Isaías 46:10).

Não existe um átomo sequer em todo o universo que não esteja a cada momento sendo sustentado e guiado por Deus. Em Colossenses 1:16-17, Paulo diz: “...Tudo foi criado por meio dele e para Ele... Nele, tudo subsiste.” Hebreus 1:3 explicitamente diz que Ele “sustenta todas as coisas pela palavra do Seu poder.” Vimos então que Deus tem planejado e determinado o percurso de toda a criação (incluindo Satanás e todas as suas ações, como sua queda e as tentações que ele apresenta a nós, seres humanos). O mal que existe hoje não ocorre por acidente, mas porque Deus tem determinado em Seu perfeito plano que deveria ser assim. Isto pode ser surpreendente ou até vergonhoso para muitos, mas para Deus, não. Ele diz: “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas cousas (Isaías 45:7). É notável que neste versículo Ele até usa o verbo mais forte (bara no Hebraico é a mesma palavra usada em Gênesis 1:1) para referir-se ao Seu envolvimento intencional com o mal. De fato, Ele até apresenta isto como evidência de Sua divindade, em contraste com os ídolos que são incapazes de fazer bem ou mal (Isaías 41:23). O inspirado profeta Jeremias apresenta a pergunta retórica: “Quem é aquele que diz, e assim acontece, quando o Senhor o não mande? Acaso, não procede do Altíssimo tanto o mal como o bem?” (Lamentações 3:37-38). É claro que a resposta esperada é que nada de bom ou mau ocorre sem que proceda de Deus. Semelhantemente, o profeta Amós pergunta: “Sucederá algum mal à cidade, sem que o SENHOR o tenha feito?” (Amós 3:6).

Basicamente, não há uma resposta a estas perguntas que possamos compreender totalmente. Como seres humanos limitados, jamais podemos compreender inteiramente um Deus infinito (Romanos 11:33-34). Às vezes pensamos que compreendemos por que Deus faz determinada coisa, e mais tarde descobrimos que era para um propósito diferente daquele que havíamos pensado. Deus vê as coisas sob uma perspectiva eterna. Nós vemos as coisas sob uma perspectiva terrena. Infelizmente, por natureza, preferimos a nossa própria concepção de Deus àquela do Deus verdadeiro.

Concluindo, a Bíblia ensina claramente que tudo que Deus criou era “muito bom” (Gênesis 1:31). Semelhantemente, a Bíblia termina descrevendo em Apocalipse 21 e 22 um período futuro quando tudo voltará a ser muito bom. Apocalipse 21:4 diz: “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.” Isto significa que quase toda a Bíblia, de Gênesis 3 a Apocalipse 20, trata do tempo quando o mal existe. Este é o tempo em que nós vivemos. Entretanto, é confortador, mesmo quando entendemos pouco do propósito de Deus para o mal, saber que tudo começou “muito bom” e há de terminar assim também!


http://www.gotquestions.org/Portugues/Deus-criou-mal.html

Graça Barata?



René Malgo
Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tito 2.11-12).
Jesus vive! Ele está sentado à direita do Deus Pai. Ele intercede constantemente por nós diante do Pai. Os Céus estão abertos. A graça foi revelada a todas as pessoas, nos oferece a vida eterna gratuitamente e, se cremos em Jesus Cristo, Ele nunca mais nos deixará. Sobre isso há um exemplo fictício que já foi utilizado em muitos sermões – duas situações, dois dias diferentes na vida de um cristão:
1º Dia – Levanto-me cedo, pela manhã, invisto tempo para ler a Bíblia e para orar. Dirijo-me ao trabalho, bem humorado. Meu chefe me ordena fazer algumas tarefas desagradáveis que, na verdade, deveriam ser feitas por um dos meus colegas. Com algum esforço, consegui responder: “Sim, faço com prazer!” ao invés de responder com reclamações. Depois do expediente, a caminho de casa, encontrei alguém para compartilhar o Evangelho e faço-o com alegria. À noite, ao invés de sentar à frente da TV, aproveito para ler a Bíblia. No fim do dia, bem disposto e tranqüilo, vou dormir.
2º Dia – Mal consigo sair da cama. Chego ao trabalho quase “queimando” o horário. Estou mal-humorado, não tive tempo para tomar café e muito menos para ler a Bíblia e orar. Novamente, meu chefe – ainda entusiasmado com o dia anterior –me encarrega de fazer algo que é de responsabilidade daquele meu colega preguiçoso. Mesmo resmungando, aceito a incumbência, mas, em meu coração, fico extremamente irritado. Executo o trabalho totalmente irado. O almoço também não estava bom e, além disso, ninguém me elogiou pelos meus serviços. Estou intratável e tenho auto-comiseração. Depois das horas-extras que fui obrigado a fazer, finalmente saio do meu local de trabalho. Novamente surge a oportunidade de testemunhar, porém, estou sem vontade de fazê-lo. Cansado e frustrado sigo o meu caminho. À noite, sobrecarrego meu estômago e me jogo no sofá, diante da “telinha” e a Bíblia fica ao meu lado, abandonada. Inquieto deito-me e procuro adormecer.
Pergunta: Em qual dos dois dias eu demonstrei ser digno da graça de Deus?
Resposta: Em nenhum deles. Esta é a característica da graça: Ela é imerecida. Não conseguimos desenvolvê-la por nossa força ou méritos. A graça que foi revelada proclama que Jesus Cristo já consumou tudo por nós e nos oferece a vida eterna, um relacionamento pleno com Deus (Efésios 1-3).
Alguns cristãos têm dificuldades em aceitar essas verdades porque temem que as pessoas poderiam se aproveitar dessa graça para viver livremente, sem qualquer lei. Isso, de fato, pode ser verdade: Algumas pessoas terão uma compreensão errada sobre a graça, considerando-a algo barato, de pouco valor.
Isso não seria de admirar, pois, Paulo esclarece em 1Coríntios 2.14: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura...”. O homem natural, incrédulo pode interpretar erradamente o “escândalo da graça” como uma permissão para pecar. Além dos tipos de pessoas, que Paulo menciona em Tito 1.10,15 –“palradores frívolos”, “enganadores”, “impuros” e “descrentes”, o apóstolo acrescenta:“No tocante a Deus, professam conhecê-lo; entretanto, o negam por suas obras; é por isso que são abomináveis, desobedientes e reprovados para toda boa obra” (Tito 1.16).
No entanto, a questão é: Se, de fato, fui alcançado por essa graça de Deus, revelada em Jesus Cristo, eu ainda ouso abusar dessa graça imensurável, da minha vida eterna? O apóstolo Paulo considera que se alguém o faz, na verdade, não é cristão, não conhece a Deus.
A graça não conduz para uma vida desregrada, mas nos livra dessa vida desregrada. Em última análise, Jesus Cristo, ao se entregar por nós, nos resgatar e purificar, o fez para Si mesmo. Essa obra redentora nos tornou “povo de Sua propriedade”, conforme Paulo menciona em Tito 2.14. Nós, cristãos, não constituímos uma sociedade da qual é possível se dissociar, nenhum círculo de amigos cujos componentes podemos selecionar, mas somos propriedade do Altíssimo, comprados com o preciosíssimo sangue do Senhor Jesus Cristo, para sermos zelosos “de boas obras” (Tito 2.14).
Contudo, devemos manter claro em nossas mentes que nossas realizações e nossas obras não têm parte em nossa salvação. Paulo, nesse aspecto, concorda com Tiago que diz: “...a fé sem as obras é inoperante...” (Tiago 2.20). Nossas boas obras são um fruto natural resultante da obra de Cristo por nós, a nossa salvação. Nossas obras não contribuem para a nossa vida eterna, mas comprovam que temos vida eterna. O significado das boas obras é ressaltado várias vezes, na carta de Tito (cap. 3.8,14). Ainda, em Tito 2.11-15, após a constatação de que somos redimidos, Paulo reforça a recomendação de sermos zelosos em boas obras: “Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade” (Tito 2.15). Boas obras são uma parte imprescindível da vida do cristão.
Uma pergunta impertinente: “Você afirma que é salvo, que tem vida eterna e que conhece a Deus?” Tiago continua: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” (Tiago 2.18). De acordo com Tito 3.1, pessoas salvas deveriam estar “prontos para toda boa obra”.
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Se cremos em Jesus Cristo, a graça de Deus nos capacita para termos uma vida temente a Deus e para as boas obras, porque Ele nos libertou “de toda iniqüidade” (Tito 2.14). Não é à toa que Paulo reforça, na carta de Tito, que tivemos um novo nascimento e fomos renovados pelo “Espírito Santo, 6que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tito 3.5-6). Somos novas criaturas (2Coríntios 5.17).
Nossa possível inoperância, nossas desculpas como: “Sou muito fraco”, “sou um fracassado”, “preciso ser mais cheio do Espírito Santo”, “sou muito pecador” e outras semelhantes são expressões de incredulidade e de desobediência! Paulo nos diz claramente: A graça, que nos foi revelada, nos orienta (Tito 2.11). Jesus Cristo, ao nos libertar de toda a iniqüidade, nos capacita (Tito 2.14).
Isso não significa que podemos viver sem pecado em nossos corpos corruptíveis. Issonão significa que não teremos lutas e, repentinamente, nos tornamos fortes. Pelo contrário, no momento em que a graça transforma nossa vida, realmente começam as lutas contra o pecado e então percebemos quão fracos somos.
No entanto: Não desanime se você sentir que não é perfeito. “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57.15). Justamente na nossa fraqueza é que a força de Deus se torna poderosa (2Coríntios 12.9). Não se admire se não encontrar nenhum poder em si mesmo que o possa capacitar para uma vida temente a Deus e de boas obras. Na verdade, você não vai encontrar nada! Você pode meditar e se esvaziar a ponto de se esvair. O seu “...socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Salmos 121.2).
Tudo é uma questão de “vida de obediência na fé”: Se cremos em Jesus Cristo, podemos obedecer a Deus em qualquer situação, graças ao derramamento do Espírito Santo, porque a graça nos foi revelada – Jesus salva – e porque a graça permanece conosco –Jesus vive! Isso dá sentido à nossa vida e ela não se torna vã.
Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, 25ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém!” (Judas 24-25). (René Malgo — Chamada.com.br)