Pesquisa no blog

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A importância da reunião de oração.




Como a reunião de oração é tão necessária para o povo de Deus, devemos pedir ao Senhor por ela e tomar parte em oração, tendo os nossos corações cheios do sentimento da nossa necessidade. Não estejamos como meros espectadores, mas como membros do Corpo de Cristo que se chegam ao trono da graça, juntos ( Hebreus 4: 16 ).



Nunca devemos permitir que o desânimo e a fadiga se apoderem do nosso coração. Devemos resistir à perversa influência desses estados de espírito, esforçando-nos por não ceder a essas fraquezas. A graça sacerdotal de Cristo – que está sempre disposta a ajudar-nos - é absolutamente poderosa e suficiente para superar qualquer má condição em que possamos encontrar-nos. Desse modo, sairemos vitoriosos com a sua ajuda.


Para que a reunião de oração não se torne pesada para os presentes devemos ter o cuidado de não fazer orações longas, oremos com voz clara, audível a todos, e com palavras compreensíveis, evitando vãs repetições. Se não fizermos assim, além de provocarmos sonolência nos demais, podemos causar a ira da carne dos que nos escutam e obrigá-los a um esforço da mente para nos entenderem e dos ouvidos para nos ouvirem. Tal oração é imprópria e de efeitos contrários aos desejados.


Devemos fazer orações breves, com todo o fervor e reverência, sabendo que nós estamos nos dirigindo a Deus – e com as palavras precisas, e nenhuma a mais, tendo em consideração as crianças, os doentes e os idosos que poderão estar presentes. Devemos ser definidos e concisos . Temos vários exemplos nas Escrituras de orações muito breves que expressam claramente a necessidade que levou as pessoas a recorrerem a Deus. Citamos aqui duas delas :
“Oh, Deus, rogo-te que a cures.” e “Se me abençoares muitíssimo, e meus membros amplificares, e a tua mão for comigo, e fizeres que do mal não seja aflito...” Números 12:13 e I Cronicas 4:10 . Nos dois casos, há uma resposta imediata de Deus a estas duas orações modelo de precisão e brevidade.

Pensemos que é muito pesado e duro vaguear desde Dã até Berseba ( os extremos norte e sul da terra de Israel ) e vice-versa, fatigando as pessoas já cansadas pelo trabalho do dia. Em certa ocasião, um irmão disse ao que acabara de orar : “A sua oração elevou-me a uma esfera santa, mas a extensão dessa mesma oração fez-me baixar muito depressa das alturas.”


A oração mais longa do Novo Testamento é a que lemos em João 17, quando o Filho se dirige ao Pai e , se quisermos verificar, notaremos que não demora mais de três ou quatro minutos a dizê-la. Há irmãos que oram durante meia hora, provocando a fadiga e o sono nos ouvintes.


Evitemos todo o espírito de crítica, pensando que, enquanto os outros estão a orar, nós nos ocupamos em criticar , é porque o nosso espírito não está em comunhão com a mente de Deus. Evitemos toda a oração teológica. Um venerável servo de Deus costumava dizer que este tipo de oração é uma verdadeira ignomínia, pois se ao orarmos pretendemos mostrar os nossos conhecimentos, não estamos a orar a Deus, mas sim ocupado conosco próprios. E tratando de agradar aos outros.


É bom que fechemos os olhos enquanto oramos – mas não para dormirmos -pois adormecer em qualquer reunião é uma grande afronta cometida contra o Senhor; os que tal fazem, merecem uma repreensão pela sua atitude indecorosa e irreverente. Depois de termos apresentado as nossas súplicas diante de Deus em oração, devemos descansar n'Ele confiada e pacientemente, esperando que a sua resposta chegue, certos de que ele fará tudo em devido tempo.


Se ao orarmos estivéssemos a falar para as pessoas, isso seria perverso, pois embora pretendêssemos orar a Deus, estaríamos, na realidade , a pregar aos homens. Sigamos a linha que as Santa Escrituras estabelecem para todas as nossas ações:
“Faça-se tudo decentemente e com ordem.” 1 Corinthios 14:40. 


 http://manjarcelestial.blogspot.com.br/2012/06/importancia-da-reuniao-de-oracao.html
l

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Deixar a Ansiedade

 

 

A tarefa mais difícil dos cristãos

"Pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo" (Sl 91.3-4).
Embora em muitas passagens da Bíblia tenhamos promessas da fidelidade, da provisão e da proteção de Deus, a tarefa mais difícil dos cristãos, a meu ver, consiste em seguir a ordem expressa nas três palavras "não andeis ansiosos".
Uma senhora idosa disse certa vez que havia sofrido muito, principalmente por causa de preocupação e medo de coisas que nunca aconteceram. Corrie ten Boom disse sobre este assunto:
Eu creio que, quando nos preocupamos, praticamente nos comportamos como ateus. Ou cremos em Cristo, ou não cremos. Ele disse: "Eu venci o mundo". Ele venceu? Ou Ele apenas nos prega uma peça de mau gosto?
Muitas vezes procedemos como pessoas que usam o elevador, mas não colocam a pesada mala no chão, preferindo segurar todo o peso. Na verdade somos crentes, mas simplesmente não nos aventuramos a entregar a nossa carga de preocupações Àquele que quer se preocupar conosco, que cuida de nós e nos conclama na Bíblia:

Não se preocupem!

Na prática, como demonstramos que "não nos preocupamos com nada"? Filipenses 4.6-7 nos diz:
"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."
"Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo; contem a Deus as necessidades de vocês, e não se esqueçam de agradecer-Lhe suas respostas" (Fp 4.6, A Bíblia Viva).
A exortação de Deus "Não andeis ansiosos" não é um conselho amoroso, um desejo ou um pedido, mas uma ordem! Nela somos chamados a assumir a tarefa mais pesada dos cristãos.
De fato existem muitas coisas que podem nos preocupar. Problemas familiares: o que será dos nossos filhos? o que acontecerá se eu perder o emprego – o dinheiro ainda será suficiente para todos? Nos negócios: no último ano as coisas correram bem. Mas neste novo ano, será que venceremos todos os obstáculos? Outras preocupações: medo de câncer, medo de infarto, de qualquer outra doença ou de um acidente. Medo de alimentos que prejudicam a saúde, da morte repentina, da guerra, da inflação... Talvez sobre a prancheta com a lista das preocupações até existam coisas das quais poderíamos dizer: "Nesse caso, tenho razão em me preocupar". Todavia, simplesmente devemos concordar que esse procedimento é totalmente contrário à ordem de Deus: "Não andeis ansiosos de cousa alguma".
Racionalmente nos preocupamos de fato, mas o cuidado de Deus está acima do nosso entendimento. Por isso também está escrito a esse respeito: "Não andeis ansiosos... E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus" (Fp 4.6-7). A paz que Deus dá excede e vence qualquer dúvida da nossa mente e supera todas as ansiedades, pois está enraizada na pura confiança em Deus. Em todas as lutas da vida, quando Ele enche nosso coração com paz celestial, guarda-nos na comunhão com Cristo Jesus.
Não se preocupem

Não andeis ansiosos, porque grande é o Senhor

Por que a Bíblia insiste tanto em, como cristãos renascidos, não nos preocuparmos? "Não andeis ansiosos... Porque nisso resplandece a grandeza de Deus que excede a tudo. O Eterno, o Guardador da nossa vida, é tão poderoso e tão preocupado conosco que realmente não precisamos estar ansiosos por nada. É uma honra para Ele assumir todas as nossas preocupações. Por isso Pedro diz: "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós" (1 Pe 5.7). Certamente, uma coisa não funciona sem a outra. Somente quando lançamos todas as nossas ansiedades sobre o Eterno, Ele também cuida de nós. Mas se arrastamos as nossas ansiedades junto conosco, então nós mesmos criamos muita aflição, muito sofrimento e muita inquietação. Além disso, toda preocupação não adianta nada, pois o próprio Senhor Jesus diz: "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida... vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas" (Mt 6.27 e 32b). Quem assim mesmo tenta resolver sozinho seus próprios problemas mostra que não reconhece a grandeza de Deus, ou seja, torna o Senhor pequeno e rouba-Lhe a Sua honra!
A seguir quero fazer algumas perguntas que podem ser úteis para você:
  • Você crê que o Senhor Jesus ouve as orações?
  • Você crê que Deus cuida de nós?
  • Você crê que Deus zela pelos nossos interesses?
  • Você crê que Deus consegue resolver mesmo as nossas maiores dificuldades?
  • Você crê que nada em nossa vida passa despercebido para o Senhor Jesus?
  • Você crê que Deus é Todo-Poderoso?
  • Você crê que Deus nos dirige e faz com que tudo contribua para o nosso bem?
Se você pode responder a todas estas perguntas afirmativamente – então, por que ainda se preocupa?
Racional e teoricamente sabemos tudo muito bem; sabemos de cor promessas como, por exemplo, o Salmo 23; somos instruídos e crescemos no discipulado cristão; podemos testemunhar de experiências que fizemos com o Senhor – mas, mesmo assim, ainda não aprendemos a entregar as nossas preocupações totalmente ao Senhor. Quando surgem novos problemas, voltamos a nos preocupar e ficamos ansiosos, exatamente como fez Israel no deserto. Assim vemos que a ordem "não andeis ansiosos" é de fato uma das tarefas mais difíceis do verdadeiro cristão.
Bill Bright disse certa vez em relação a 1 Pedro 5.7:
Reconheci que, em minha vida, ou sou eu que carrego os fardos ou é o Senhor Jesus. Não podemos carregá-los juntos, e eu decidi lançá-los sobre Ele.
Não se preocupar, naturalmente, não quer dizer que os problemas são retirados de nós instantaneamente, mas sim que é levado o peso que esses fardos representam em nossas vidas. Os problemas nem sempre são solucionados imediatamente, mas somos libertos da pressão deles. Então podemos experimentar o que diz o Salmo 68.19b: "Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo! Deus é a nossa salvação". A Bíblia Viva diz: "Louvado seja o Senhor! Ele leva nossos problemas e nos dá a sua salvação."
Quão grande é o Senhor? A Bíblia está cheia de exemplos da providência de Deus para com o Seu povo e para com os Seus filhos:
  • Israel esteve por 40 anos no deserto. Nunca faltou pão e água aos israelitas, e suas sandálias não se gastaram nos seus pés (Dt 29.5). Quando Josué e Calebe entraram na Terra Prometida, ainda tinham nos pés as mesmas sandálias que usavam quando saíram do Egito!
  • Nenhum pardal cairá no chão sem o consentimento do Pai. Alguém disse: "Deus participa do funeral de cada pardal". Quanto mais preciosos somos nós do que um pardal (Lc 12.6 e Mt 10.29)?!
  • Ele veste os lírios no campo com glória e esplendor maiores que a glória de Salomão (Mt 6.28-30). Ele que se preocupa com cada
    boi, quanto maior cuidado tem de nós (1 Co 9.9-10)!
  • Jesus Cristo, o Bom Pastor, toma sobre Seus ombros cada ovelha perdida que encontra (Lc 15.3-7) como o sumo sacerdote trazia sobre seus ombros e sobre seu peito os nomes das doze tribos de Israel (Êx 28.6-29). E Jesus é o grande Sumo Sacerdote.
  • Nossos nomes estão gravados nas Suas mãos. Na cruz Ele nos sustenta plenamente (Is 49.16).
  • Ele conta os cabelos da nossa cabeça, e nossas lágrimas são recolhidas por Deus e inscritas no Seu livro (Mt 10.30 e Sl 56.9). Qual pai ou mãe já fez isso, alguma vez, com seus filhos?
  • Nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Is 54.17); nós somos como a menina do Seu olho (Zc 2.8).
  • Não submergiremos nos rios e não queimaremos no fogo (Is 43.2).
  • Em toda a nossa angústia Ele é angustiado (Is 63.9).
  • Aquele que nos guarda não dormita nem dorme (Sl 121.3-4).
  • Ele nos compreende mesmo sem palavras, disse o rei Davi (Sl 139.2).
  • Ele é tão grande que entregou Sua vida por nós (Jo 10.11), e não cuidaria de nós todos os dias?
  • Ele nos carregará até que tenhamos cabelos brancos e cuida de nós "desde o princípio até ao fim do ano" (Is 46.4 e Dt 11.12).
  • E em Hebreus 13.5 lemos: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei".
Grande é o Senhor

Por que não devemos nos preocupar

1. Porque as preocupações são desnecessárias

Não estamos expostos ao destino cruel, nem entregues ao acaso. Pelo contrário, está escrito que Ele – por amor do Seu nome – nos guia pelas veredas da justiça (Sl 23.3).
Quando Rute procurou ansiosamente um campo de cereal maduro para poder sobreviver com sua sogra, está escrito: "Por casualidade entrou na parte que pertencia a Boaz" (Rt 2.3). Isso foi mero acaso, ou foi o Senhor que a dirigiu? Quando Rute voltou para sua sogra Noemi com batante cevada e lhe contou tudo, será que ela disse: "Oh, que coincidência!"? Não, ela sabia muito bem que isso fora o cuidado de Deus por elas e se regozijou, dizendo: "Bendito seja ele (Boaz) do Senhor, que ainda não tem deixado a sua benevolência nem para com os vivos nem para com os mortos" (v. 20). A graça e o fiel cuidado de Deus estavam por detrás da vida dessas duas mulheres.

2. Porque as preocupações não adiantam

De maneira nenhuma elas são capazes de solucionar algum problema. Certa vez, alguém disse: "As preocupações nunca eliminam as dores do futuro, mas acabam com o poder do presente." Com preocupações não podemos prolongar nossa vida (Mt 6.27).

3. Preocupações são nocivas

Li recentemente que as enfermidades psicossomáticas têm aumentado muito. Muitas úlceras, problemas cardíacos e outras doenças têm sua origem nas preocupações. Elas provocam tensões, mau humor e nervosismo.

4. Preocupações nos tiram a liberdade

Corrie ten Boom disse: "Provavelmente as preocupações são nossos carcereiros mais constantes."

5. Preocupações são pecado

A Bíblia diz: "tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14.23b). Preocupações põem em dúvida a sabedoria e o poder de Deus. Elas insinuam que Ele não age, que não se importa conosco e que não se interessa por nós.
Não devemos nos preocupar

A cruz – expressão máxima da preocupação de Deus conosco

A cruz do Calvário é o lugar onde podemos descarregar todas as nossa ansiedades e preocupações, todos os pecados, todas as aflições. A cruz é a maior prova do cuidado de Deus por nós, ali temos ajuda. Justamente na cruz, o Senhor nos mostra o quanto está preocupado conosco. Está escrito em João 19.25-27: "E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa." Até em meio ao Seu próprio sofrimento, quando estava dependurado na cruz, cheio de dores, o Senhor se preocupou com Sua mãe e com Seu discípulo João. Que maravilhoso exemplo do amor e do cuidado de Deus!
Devemos levar todas as nossas preocupações até a cruz; nesse sentido, Paulo também nos diz: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças" (Fp 4.6).
Assim como não devemos nos preocupar por "coisa alguma", devemos fazer conhecidas "em tudo" as nossas petições a Deus, com ações de graça. "Em tudo" significa que não existem coisas, por mais pequeninas ou maiores que sejam, pelas quais não devêssemos orar. Não deveríamos administrar algumas coisas por nossas próprias forças, deixando outras por conta de Deus. Nosso Pai celeste tem poder para resolver todos os nossos problemas.
Devemos orar e suplicar "com ações de graça". Devemos agradecer ao Senhor por benefícios já recebidos e agradecer no presente pela certeza dos benefícios futuros. "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito" (1 Jo 5.14-15). (Norbert Lieth -

 http://www.apaz.com.br)
 http://www.apaz.com.br/mensagens/ansiedade.html

Por que Jesus me ama?



...Não creio que alguém ainda tenha conseguido apresentar uma resposta que seja, no mínimo, satisfatória, a esta pergunta.
Tentar entender as razões que levam Jesus a me amar é uma questão indecifrável, porém um sentimento é perfeitamente perceptível: “o Teu amor me constrange” – II Co. 5:14.

Por que Jesus me ama?  

Eu não posso explicar, pois sou tão inconstante e freqüentemente me encontro nos labirintos das incertezas.  Ainda sim Ele aparece como “lâmpada para meus pés” – Sl. 119:105.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois sou pecador e indubitavelmente  O afronto com minhas infantilidades espirituais.
Ainda sim Ele surge como Aquele que “perdoa os pecados e me purifica de toda injustiça” –  I Jo. 1:9.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois muitas vezes insisto em trilhar caminhos desérticos e distantes.
Ainda sim Ele se revela com a promessa de “derramar águas sobre o sedento, e correntes sobre a terra seca” – Is. 44:03.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois às vezes no meu intimo quero lutar e desembainhar a espada da ignorância contra meu próximo. Ainda sim Ele me aconselha: “não por força nem poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” – Zc. 4:6.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, pois de vez enquanto me perco na onda da tristeza e me deixo levar até as profundezas da fraqueza intrínseca à minha existência.
Ainda sim sou confrontado, pois “nem altura, nem a profundidade,  nem qualquer outra criatura me separará do amor de Deus, que está em Cristo Jesus” – Rm. 8:39.


Por que Jesus me ama?
Eu não posso explicar, pois mesmo quando subo no palco da vida  e escuto os aplausos das multidões, às vezes, parece que está tudo errado.
Ainda sim Ele me instrui a perceber que “o coração do homem propõem o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” Pv. 16:9.

Por que Jesus me ama?

Eu não posso explicar, e tenho certeza que até mesmo vivendo toda a eternidade será pouco  para tentar desvendar uma resposta que consiga, ao menos, se aproximar das reais intenções que fazem o coração de Jesus bater no ritmo do amor.

Nunca saberei porque Jesus ainda insiste em me amar, porém viverei tentando ser a manifestação deste amor tão incompreensível e desafiadoramente constrangedor.


 Vinicius O. S. Guimarães
 http://www.hpbysandra.com.br/porque_jesus_me_ama.html


 http://youtu.be/kLN2zdpPbjI

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O AMOR

 


Nada nos pode separar do amor de Deus. A Bíblia diz em Romanos 8:38-39 “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.”
O amor de Deus é um amor de sacrifício. A Bíblia diz em João 3:16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”
O amor de Deus dura para sempre. A Bíblia diz em Salmos 136:1 “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.”
Como a Bíblia descreve o amor? A Bíblia diz em 1 Coríntios 13:4-7 “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
A Bíblia diz que devemos amar-nos uns aos outros. A Bíblia diz em 1 João 2:7-8 “Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Contudo é um novo mandamento que vos escrevo, de vos ameis uns aos outros, o qual é verdadeiro nele e em vós; porque as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz.
O amor não é só para amigos. A Bíblia diz em Mateus 5:43, 44 “Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás ao teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai aos vossos inimigos, e orai pelos que vos perseguem.”
O amor é o resumo da lei de Deus. A Bíblia diz em Mateus 22:37-40 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Podemos mostrar o nosso amor a Deus guardando os Seus mandamentos. A Bíblia diz em 1 João 5:3 “Porque este é o amor de Deus, que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são penosos.”
Não deixe que o seu amor por Deus se enfraqueça. A Bíblia diz em Apocalipse 2:4-5 “Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; e se não, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, se não te arrependeres.” 

http://www.jesusvoltara.com.br/info/amor.htm


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Tudo é puro para os que são puros

 





 

Pureza.

Qual é o segredo de viver uma vida pura? A Bíblia diz em Salmos 119:9 “Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o de acordo com a tua palavra.”
Deus promete felicidade aos que são puros de coração. A Bíblia diz em Mateus 5:8 “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”
Em que devemos concentrar os nossos pensamentos? A Bíblia diz em Filipenses 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
Quem poderá ver o Senhor? A Bíblia diz em Salmos 24:3-4 “Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente.”
A pureza também significada interessar-se pelos necessitados. A Bíblia diz em Tiago 1:27 “A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.
Uma pessoa vê e ouve aquilo que quer. A Bíblia diz em Tito 1:15 “Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas.”
Escolha amigos que amem a Deus e tenham coraçôes puros. A Bíblia diz em 2 Timóteo 2:22 “Foge também das paixões da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor.”
A pureza é um requisito para a preparação da Segunda Vinda de Cristo. A Bíblia diz em1 João 3:2-3 “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.” 
 http://www.jesusvoltara.com.br/info/pureza.htm

domingo, 26 de agosto de 2012

Fé Como Um Grão de Mostarda

"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).
"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível" (Mt 17.20).
Que pensamentos e emoções invadem o nosso coração quando lemos essas afirmações do Senhor Jesus? Estamos de fato firmemente convictos de que isso se cumprirá literalmente com uma ordem nossa, fazendo uma amoreira ou um monte se transplantarem de um lugar a outro? Ou reagimos justamente ao contrário, simplesmente rejeitando essas afirmações e dizendo que isso não é possível?
Infelizmente, são justamente essas afirmações de Jesus que criam em muitos crentes uma sensação de fraqueza interior, pois quase automaticamente vem o pensamento: "isso não é possível!" Pelas leis da natureza, infelizmente, é o que acontece com essas passagens das Escrituras; em princípio, sempre despertam dúvida e incredulidade, levando-nos à humilhante constatação de que não entendemos direito o que a Palavra quer nos dizer.
Por isso empenhemo-nos para entender qual é, afinal, o sentido espiritual mais profundo das palavras de Jesus especialmente em Mateus 17.20.
Em primeiro lugar, quero dizer que em nosso texto: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível", não se trata de uma grande fé, mas de uma grande façanha, de um ato grandioso! Essa afirmação é totalmente contrária à interpretação tradicional que sempre fala de uma fé tão grande que muda um monte de lugar. Mas repito: aqui prioritariamente não se trata de uma grande fé, mas de uma grande ação pela fé!
Afinal, que fé é esta, que pode ter um efeito tão impressionante como o deslocamento de um monte? Será que é uma fé imensa, sistemática, objetiva, planejada, convincente, que não vê empecilhos, e que de maneira soberana supera tudo o que atravessa o seu caminho? Uma fé que move montanhas evidentemente poderia ter tais características. Mas o Senhor Jesus não fala de uma fé desse tipo. Então, que fé é esta, que tem – como Jesus expressa figuradamente – a condição de transferir montes? A esta fé capaz de fazer grandes façanhas, o Senhor Jesus chama de:

Fé como um grão de mostarda

Grãos de mostarda
"Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". O que é um grão de mostarda? Em Marcos 4.31, ele é chamado de "...a menor de todas as sementes sobre a terra". De fato ele tem um diâmetro de apenas 0,95 -1,1 mm. Esse pequeno grão de semente, que tem de ser observado com uma lente se quisermos vê-lo nitidamente, é considerado pelo Senhor como exemplo para uma fé que é capaz de mover montanhas.
Por que Jesus considera justamente esse pequeno grão de mostarda como exemplo para uma fé pela qual podem acontecer grandes coisas? Pelo fato desse pequeno grão de semente ser capaz de ilustrar o que significa transportar montes. Esse grão de semente extremamente pequeno, que quase não pode ser visto a olho nu, no espaço de um ano se transforma num grande arbusto, numa pequena árvore com galhos de cerca de 2,5 a 3 metros. Portanto, como são diminutos os pré-requisitos para um resultado tão grande num minúsculo grão de semente, onde aparentemente nada existia. No entanto, justamente estas condições mínimas são um exemplo que o Senhor usa para ilustrar uma fé que é suficiente para remover montanhas! Essa "fé como um grão de mostarda" não aponta de maneira clara para a nossa fé, que muitas vezes é tão fraca e pequena? Com isso, de maneira alguma quero desculpar nossa repetida incredulidade dizendo simplesmente: afinal, só tenho uma fé bem pequena, como um grão de mostarda! Quero lembrar que muitos de nós, repetidas vezes, já tivemos a impressão de que nossa fé era assim tão pequena e insignificante, e isso pode provocar dificuldades consideráveis. Assim mesmo, essa é justamente a pequena fé, quase imperceptível, que, segundo as palavras de Jesus, tem o poder de transpor montes.

É necessário mudar o raciocínio!

Oração de fé
Será que, às vezes, não imaginamos algo errado quando pensamos na fé que precisamos ter para viver como cristãos verdadeiros? Todos nós nos defrontamos diariamente com situações, perguntas e problemas que se avolumam como montes. Não é justamente nesses momentos que aspiramos de todo o coração ter mais fé, ter uma fé maior, a fim de vencermos tudo isso? É justamente aí que muitos precisam aprender a mudar o raciocínio, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá!" Em outras palavras: nossa fé não necessita ser particularmente grande para transferir montes – simplesmente é suficiente "termos fé".
Se o grão de mostarda tivesse a possibilidade de olhar para si mesmo e conseguisse se enxergar, teria tudo para desanimar, pois em si mesmo não teria nada a apresentar. E assim é também, muitas vezes, em nossa vida: olhamos para nós e vemos uma fé relativamente pequena, limitada, e então ficamos desanimados. Mas o grão de mostarda não faz isso. Ele não olha para si mesmo para então desanimar. Não, ele simplesmente se deixa plantar na terra, ali começa a crescer, e finalmente se torna aquilo que deve ser, ou seja, uma árvore em cujos ramos "aninharam-se as aves do céu" (Lc 13.19).
Ao mesmo tempo é de se considerar que o grão de mostarda não se torna uma árvore porque empreendeu grandes esforços, mas simplesmente porque torna ativo e aplica o que possui! Oh!, como seria bom se compreendêssemos hoje que, com todas as nossas fraquezas, dificuldades e tentações diárias, simplesmente podemos nos aquietar com fé infantil na mão de nosso Salvador! Que modificação isso provocaria em nossa vida espiritual!
Simplesmente creio que, muitas vezes, caímos no erro de ter conceitos errados acerca da fé. Na verdade, é a fé singela na obra consumada de Jesus Cristo que consegue nos levar adiante e que, a cada dia, nos conduz para uma comunhão mais profunda com o Cordeiro de Deus, e não o esforço da nossa alma em crer bastante.
Em nossa vida como cristãos não precisamos nos estender buscando novas formas e grandezas de fé, mas simplesmente ter e usar a fé pela qual fomos salvos, ou seja, a fé simples no Senhor Jesus Cristo. Nesse contexto, leia novamente o que Davi diz no Salmo 18.29: "Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas". Ou veja também o que ele diz nos Salmos 60.12 e 108.13: "Em Deus faremos proezas, porque ele mesmo calca aos pés os nossos adversários". Essas afirmações testificam de uma fé poderosa e vencedora que Davi tinha? Eu penso que não, pois Davi era um homem com fraquezas e erros como nós. Ainda assim, esses versículos testemunham que Davi se agarrava com toda a simplicidade ao seu Deus e por meio dEle podia fazer grandes proezas.
Ou lembremos de 1 João 5.4: "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé". Que fé é essa que vence o mundo? É uma fé poderosa, forte, que supera tudo? De modo algum! A fé que vence o mundo é a fé singela, que muitas vezes não se sente; é a fé sacudida e posta à prova, mas assim mesmo firmada no sangue reconciliador e salvador de Jesus Cristo! Isso é tudo! Essa fé não se apóia no que sentimos ou percebemos, mas naquilo que sabemos, ou seja, que Jesus venceu o mundo (Jo 16.33b), e que de fato somos filhos de Deus. Essa é a fé que remove montanhas!
Como seria bom se compreendêssemos hoje o que significa de maneira bem prática nos contentarmos com a fé simples como um grão de mostarda. Então muitos de nós mudariam totalmente sua vida espiritual teimosa e pouco inteligente! Que de uma vez por todas reconhecêssemos que o caminho da fé é simples; que não se trata de fazer grandes esforços espirituais, mas simplesmente de confiar naquilo que nos é oferecido em Cristo!

Grandes resultados da fé como um grão de mostarda

Monte
Em Isaías 42.3 está escrito: "Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Essa é uma profecia messiânica que é confirmada no Novo Testamento (Mt.12.20) de maneira direta em relação a Jesus Cristo, e por isso já se tornou grande fortalecimento para muitos filhos de Deus. Essas palavras também são uma figura de uma pessoa que possui fé como um grão de mostarda. Pois a cana quebrada ainda não foi esmagada, está apenas quase partida, e uma torcida que fumega ainda não está totalmente apagada. Nesse sentido essas palavras apontam para a fé mais pequena possível que uma pessoa pode possuir, fé como a de um grão de mostarda.
O que vimos no caso do grão de mostarda? Que ele não tem quase nada a oferecer, mas oferece tudo o que tem, e por meio disso experimenta grandes resultados!
Meu irmão, minha irmã, você compreende o que o Senhor quer lhe dizer com isso? Talvez você leia esta mensagem com o estado interior de uma "cana quebrada" ou de uma "torcida que fumega". Você se sente interiormente fraco e miserável, e em seu interior só resta uma fé ínfima, do tamanho de um grão de mostarda? Você se sente assim porque diante de sua alma se amontoam grandes montanhas de angústias, preocupações e problemas. Mas agora escute bem: o fato de você se sentir como uma "cana quebrada" ou uma "torcida que fumega" prova que em você ainda existe algo. Pois uma cana quebrada ainda não está amassada, e uma torcida que fumega ainda não está apagada. Apesar de todos os montes de dificuldades que talvez neste momento existam à sua frente, você ainda tem uma centelha de fé. E é justamente isso que você tem que ativar agora, pois Jesus diz: "Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível". Todos estes montes, problemas e dificuldades podem ser "lançados no mar" se você ativar e aplicar sua pequena fé, embora ela seja como um grão de mostarda. Em outras palavras, isso acontece se você simplesmente vier agora a Jesus como você é. Ele não "esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega". Pelo contrário, no Salmo 34.18 está escrito: "Perto está o Senhor dos que têm coração quebrantado e salva os de espírito oprimido". Uma coisa, porém, você precisa fazer: você – "a cana quebrada" e "a torcida que fumega " – tem que buscar a Jesus como você é. Assim você torna ativa a sua fé como um grão de mostarda. E por meio disso você terá condições de "lançar no mar" todos os montes, preocupações e problemas. Incentivo você a vir ainda hoje, agora, a Jesus com o pouco que você tem – com sua fé como um grão de mostarda. Assim o Senhor poderá lhe encontrar de maneira totalmente nova, e fazer transbordar sua vida como talvez nunca aconteceu antes!
Nesse contexto, façamo-nos a pergunta:

Como aconteceu a alimentação dos cinco mil?

Pão
Para poder alimentar os milhares de ouvintes, os discípulos já haviam projetado um plano "muito bom": "Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e já vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer" (Mt 14.15). O Senhor, porém, não havia esperado por uma proposta dessas, mas por outra bem diferente. Ele não necessitava dos estoques de gêneros alimentícios dos arredores para poder alimentar as milhares de pessoas. Ele procurou por alguém que tivesse fé como um grão de mostarda. Ele necessitava de uma pessoa que possuísse pouco, mas que estivesse disposta a dar ao Senhor o pouco que possuía. Por meio disso, Ele seria capaz de realizar uma grande obra.
E de fato estava presente "um rapaz" que, como está escrito em João 6.9, tinha "cinco pães de cevada e dois peixinhos", e que estava disposto a Lhe entregar esse pouco! E o que fez o Senhor com isso? "Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam" (v. 11). Dessa maneira o Senhor Jesus Cristo alimentou cinco mil homens além das suas mulheres e crianças com cinco pães de cevada e dois peixinhos. Entendamos corretamente: Ele somente realizou esse milagre porque estava presente alguém – justamente esse rapaz – que demonstrou a fé como um grão de mostarda, entregando ao Senhor o pouco que possuía. Que montanhas de problemas e receios foram afastados dos discípulos e ao mesmo tempo lançados no mar! Eles viam montes enormes diante de si, pois como seria possível alimentar um número tão grande de pessoas? Eles também já haviam se preocupado em como poderiam afastar estes "montes". Mas Jesus não necessitava de nada disso. Ele apenas procurou a fé como um grão de mostarda que acabou encontrando nesse rapaz. Dessa maneira todos os montes de dificuldades e impossibilidades "foram lançados no mar".
Meu irmão e minha irmã, seja, ainda hoje, como esse rapaz: consagre ao Senhor o pouco que tem. Traga ao Senhor a sua fé como um grão de mostarda, e Ele virá ao seu encontro de maneira totalmente nova. Entregando o pouco de fé que você possui, Ele terá condições de "lançar no mar" as montanhas de sua vida, suas dificuldades e preocupações! Portanto, não é o tamanho de nossa fé que faz a diferença, mas a fé como um grão de mostarda num grande Deus!

 (Marcel Malgo – http://www.chamada.com.br)
 http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4269733355284941796#editor/target=post;postID=7463039211023797040

sábado, 25 de agosto de 2012

Por que Jesus falava por parabolas?




Por que Jesus falava por parábolas, dificultando assim a compreensão das pessoas? Será que Ele não queria que elas entendessem? Tudo indica que ele falava por parábolas, não para simplificar, mas para ver até onde ia o interesse dos ouvintes. Pessoas indiferentes não teriam interesse em entender, portanto para elas as parábolas não trariam qualquer benefício.



Mat 13:13-15 Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem. E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, E, vendo, vereis, mas não percebereis. Porque o coração deste povo está endurecido, E ouviram de mau grado com seus ouvidos, E fecharam seus olhos; Para que não vejam com os olhos, E ouçam com os ouvidos, E compreendam com o coração, E se convertam, E eu os cure.


Ao comentar a parábola do Semeador em Lucas 8, C. E. Stuart explica:


"O significado Ele explicava aos discípulos quando eles perguntavam; pois a eles era dado conhecer os mistérios do reino de Deus (Lc 8:10).
Ele falava por parábolas para testar as pessoas. Aqueles que desejavam entender podiam ir a ele e perguntar. E nesta ocasião Marcos (Mc 4:10) nos diz que os que perguntaram não foram apenas os doze. Aqueles que estavam com os doze e se interessavam nEle pediram a ele a explicação" (C. E. Stuart, "From Advent to Advent")

A medida de nossa compreensão da Palavra de Deus é diretamente proporcional à medida de nosso interesse e desejo de aprender do Senhor. Pessoas indiferentes ao Senhor e à sua Palavra passarão ao largo e continuarão caminhando rumo à condenação eterna.


por Mario Persona

http://www.respondi.com.br/2012/08/por-que-jesus-falava-por-parabolas.html

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

É a Graça o Tempo Todo






A vida cristã é graça do princípio ao fim. O Deus de toda graça nunca cessa de derramar Seu favor sobre aqueles a quem Ele ama. Às vezes, Sua misericórdia pode estar velada, mas olhando para trás, fica claro que Ele nunca se esqueceu de ser bom.



Os crentes veem a graça divina no milagre de sua preservação. Considerando todos os germes e vírus em circulação, e as inúmeras possibilidades de acidentes, e os riscos das viagens, e os perigos de homens violentos, não é nada menos maravilhoso que a vida continue.



Pense na graça do Senhor em nossa orientação. Tantas pessoas para direcionar e, mesmo assim, Ele o faz com infinito cuidado e habilidade consumada, de forma que cada um possa dizer: “Ele teceu meu tempo com misericórdia e julgamento”.



E cada um possa dizer ainda: “Meu Jesus a tudo fez com perfeição”.



Às vezes, a rota é através de um deserto difícil, outras vezes é como um campo minado. Não obstante, em todos os capítulos da vida, Ele leva, com cuidado doce e incansável, o rebanho pelo qual verteu Seu sangue.



E, depois, há graça em provisão. O generoso Deus supre a cada uma das necessidades de Seus amados, de acordo com Suas riquezas inexauríveis em glória por meio de Cristo Jesus. Ele os alimenta com o melhor trigo e com mel da rocha, e lhes dá o alimento na época certa.



Sua providência se manifesta em Seu absoluto controle das circunstâncias e na maneira que dirige o tempo e a sequência correta dos eventos. Em Sua graça, Ele garante que nada acontece por acaso. Pelo contrário, Ele faz com que tudo funcione para o bem daqueles que O amam. Como Seus filhos são a menina de Seus olhos, Ele promete que nenhuma arma forjada contra eles prosperará e que toda língua que se levantar contra eles será condenada. Ele domina sobre a maldade dos ímpios para Sua própria glória e para o benefício de Seu povo.



Nunca a graça do Senhor brilha com maior esplendor do que em Seu perdão. Ninguém é capaz de medir suas dimensões. Pense no caso do rei chamado Davi. Primeiramente ele cometeu adultério com Bate-Seba, enquanto o marido dela, Urias, estava na guerra. Quando Davi chamou este fiel guerreiro para que voltasse da batalha, o rei tentou arranjar as circunstâncias para que Urias parecesse ser o pai do bebê que sua esposa esperava. Fracassando em sua empreitada, Davi divisou o sórdido estratagema de enviar Urias onde ele ficasse o mais exposto possível ao fogo do inimigo, e onde sua morte ocorresse com certeza. A imoralidade do rei e sua traição foram desprezíveis e não eram dignas de um monarca. Entretanto, assim que se arrependeu, ele ouviu as palavras libertadoras: “O Senhor perdoou os teus pecados”. Foi este tipo sobrenatural de perdão que levou Samuel Davies a escrever o seguinte:



Grandioso Deus das maravilhas!

Teus caminhos demonstram Teus atributos divinos;

Mas as luminosas glórias de Tua graça

Brilham acima das Tuas outras maravilhas.

Quem é um Deus perdoador como Tu?

Ou quem tem uma graça tão rica e gratuita?



Transgressões enormes a perdoar!

Tanta culpa e tanto orgulho a tratar com indulgência.

Esta é Tua grande prerrogativa,

E ninguém poderá partilhar desta honra.

Quem é um Deus perdoador como Tu?

Ou quem tem uma graça tão rica e gratuita?



Nosso Deus dá Sua graça sustentadora a Seu povo em todo momento de necessidade. Ao enfrentarem uma cirurgia, os cristãos podem conhecer uma paz que vai muito além de seus recursos. Na doença, eles podem experimentar uma força que pode apenas vir dos braços eternos que os estão sustentando. Os mártires recebem uma coragem que não é deste mundo e que enfrenta o rifle e o fogo. E Deus dá a graça da morte para os Seus quando o trabalho deles nesta terra está terminado, mas dá essa graça apenas naquele momento.



A maior demonstração de graça ocorreu quando Ele era rico além de nossa capacidade de calcular e Se tornou pobre além da medida para que os pecadores indignos pudessem ser enriquecidos além da imaginação.



Foi inexprimível a graça que orou no Calvário: “Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o que fazem”.



Foi a graça divina que moveu Deus a enviar Seu Santo Espírito de volta àquela mesma cidade em que Seu Filho encarnado havia sido morto pouco tempo antes.



Como Deus é Aquele que derrama a incomparável graça, o salmista podia dizer com sua clássica afirmação, um tanto modesta, que os pensamentos do Senhor com respeito a Seu povo são mais numerosos que as areias do mar, e que a fidelidade do Senhor chega até às nuvens. Os crentes podem ficar inteiramente felizes porque Deus não os tem tratado com base nos pecados deles, nem os tem punido de acordo com as iniquidades deles. “Suas misericórdias não têm fim; a cada dia se renovam”.



Esta é a graça sem limites da vida natural até à vida espiritual e depois à vida eterna. E será o tema do louvor para todo o sempre. (William MacDonald - www.apaz.com.br)



Extraído do livro Isto Sim é Maravilhosa Graça

Uma emocionante expedição que nos leva a descobrir e entender a elevada preciosidade da graça de Deus.

http://www.apaz.com.br/mensagens/graca_tempo_todo.html

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

O MEU PASTOR - SALMO 23



PR. RICARDO RAYMUNDO 

I - INTRODUÇÃO

Este Salmo descreve o Pastor que vive pelas suas
 ovelhas, guiando, alimentando e protegendo-as.

II - NADA NOS FALTARÁ (v1 - "O SENHOR é o meu 
pastor, nada me faltará")

Esta é uma promessa. O nosso Pastor é aquele que nos prove em
 todas as áreas da nossa vida, em tudo que necessitamos. Mas, 
precisamos ser ovelha para que nada nos falte.
Talvez você esteja dizendo em seu coração: "Mas, algumas 
coisas me têm faltado".Deixe-me explicar-lhe algo; Em Rt 1.1, 
há um relato interessante - "E sucedeu que, nos dias em que os 
juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem 
de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e 
sua mulher, e seus dois filhos".
Preste atenção houve fome em Belém. O significado de Belém é
 "casa do pão".

Não é estranho haver fome na casa do pão? Agora note o que 
está escrito em Dt 8.7-10 - "Porque o SENHOR teu Deus te
 põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, e de 
mananciais, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e 
cevada, e de vides e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, de 
azeite e mel. Terra em que comerás o pão sem escassez, e 
nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro, e de
cujos montes tu cavarás o cobre. Quando, pois, tiveres comido,
 e fores farto, louvarás ao SENHOR teu Deus pela boa terra que
 te deu". Dá pra entender? Uma coisa é certa, se Deus disse que 
aquele lugar era um lugar de abundância, devemos concluir que 
essa fome não era algo normal.

Elimeleque teria de ter entendido isso, e em vez de ter fugido 
ele deveria ter resistido àquela situação, pois, com certeza, o 
Senhor lhe teria dado a vitória.
Qual o melhor lugar para se receber provisão? É claro que é na 
"casa do pão" (Belém). O nosso problema é que quando
 enfrentamos adversidades fugimos, geralmente, do lugar onde
 teríamos que estar para receber a provisão de Deus para aquela
 situação.
O que eu quero-te dizer é que Deus, no momento certo, virá com 
a provisão, mas enquanto ela não vem, Ele não deixará que lhe 
falte força para lutar e vencer.
Não desanime, não fuja não se entregue a situação, confie no
 Senhor, pois não há mal que dure para sempre (Rt 1.6 - "Então se
 levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe,
 porquanto na terra de Moabe ouviu que o SENHOR tinha visitado
 o seu povo, dando-lhe pão"). Creia Deus não se esqueceu de você.

III - PASTOS VERDES E ÁGUAS TRANQUILAS
(v 2 - "Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me 
mansamente a águas tranqüilas")  Posso deitar-me e descansar, l
ivre de todo o medo, porque sei que o Senhor é o meu pastor e 
tem cuidado de mim (Sl 3.5 - "Eu me deitei e dormi; 
acordei, porque o SENHOR me sustentou").
O pasto verdejante é uma figura de Jesus e da Palavra que nos
 alimenta.
Águas tranqüilas é uma figura do Espírito Santo, o nosso consolador.


Pastos verdejantes e águas tranqüilas também falam de
 necessidades supridas, falam de vida abundante - física, emocional
 e espiritual (Jo 10.10,11 - "...eu vim para que tenham vida, e a 
tenham com abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor
 dá a sua vida pelas ovelhas").
Pastos verdejantes e águas tranquilas são privilégios de quem 
tem o Senhor como pastor.

IV - REFRIGÉRIO
(v 3 - "Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da 
justiça, por amor do seu nome")

O que vem a ser refrigério? Refrigério é bem-estar causado pelo 
frescor; alívio a Paz interior que só o Bom Pastor pode nos
 conceder.
Não podemos negar que os embates desta vida muitas vezes 
abatem a nossa alma, desanimando-nos. Nesses momentos podemos

 contar com o Bom Pastor reanimando-nos mediante seu poder e
 graça.

V - O CONSOLO DE DEUS
(v 4 - "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, 
não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e 
o teu cajado me consolam" )

Não é incomum, vez por outra, as coisas ficarem obscuras, 
incapacitando-nos de ver que há uma saída, inclusive, algumas 
dessas situações parecem oferecer perigo de vida para nós, e 
sentimo-nos como se Deus tivesse nos abandonado.
O salmista compreende e declara que mesmo nesses momentos 
ele sabe que Deus está presente com o seu cuidadoso amor.
O "vale da sombra da morte" representa toda situação obscura
 que venhamos a passar e que humanamente não conseguimos
 ver uma saída, uma luz no final do túnel.
Porém há uma declaração muito interessante neste verso: "a tua 
vara e o teu cajado me consolam".Para entendermos melhor 
o que isso significa convém lermos 2 Co 1.3 e 4 - "Bendito seja o 
Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias 
e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa
 tribulação, para que também possamos consolar os que 
estiverem

 em alguma tribulação, com a consolação com que nós
 mesmos somos consolados por Deus".
Deus é o Deus de toda consolação. Mas o que vem a ser o consolo 
de Deus?
É aqui que entra a figura da vara e do cajado. Ressalto que é
 relevante o fato de Davi ter escrito este Salmo, pois ele o 
escreve inspirado pelo Espírito Santo, a partir da sua perspectiva 
de pastor de ovelhas, conhecendo muito bem qual a função 
da vara e do cajado. A função do cajado era preservar a ovelha
 no caminho seguro, caso ela quisesse desviar-se o 
pastor passava a extremidade arcada do cajado pelo pescoço da 
ovelha para 
protegê-la de cair em alguma ribanceira ou meter-se em meio a
 espinhos. Caso a ovelha se debatesse, tentando escapar do
 cajado, o pastor batia-lhe com a vara na cabeça para atordoá-la. 
Feito isso ele a tomava em seus ombros e a carregava até que ela 
recobrasse as forças para caminhar. A vara servia também para 
espantar as feras que tentassem atacar qualquer ovelha do rebanho.

O objetivo da vara e do cajado era conduzir a ovelha ao pasto 
verdejante e às águas tranqüilas, dando a direção; isto é o 
consolo de Deus. Quando o Salmo declara que a vara e o cajado 
nos consolam ele está declarando que, mesmo em meio do vale 
da sombra da morte, mesmo em meio às lutas nas quais 
ficamos como que atordoados sem saber para onde ir, sem 
conseguirmos ver uma
 saída, o Deus de toda consolação, o nosso Pastor, que nos consola 
em todas as nossas tribulações, nos toma em seus braços e nos 
conduz á vitória, mesmo que às vezes Ele precise usar a vara e o
 cajado.

Às vezes pensamos que estamos sendo açoitados por Deus, mas
 na verdade, embora não consigamos perceber ou aceitar, 
estamos sendo preservados por Deus, e com certeza sairemos 
daquela situação mais maduros, crescidos. Consolar é 
colocar-se ao lado encorajando e ajudando a encontrar a saída 
em tempos de aflição. Deus desempenha essa função, na vida das
 suas ovelhas, através do Espírito Santo que é o nosso Consolador,
 aquele que nos conduz a toda verdade, ao lugar de descanso e
 alívio para a nossa alma cansada, que é junto ao Bom Pastor 
(Mt 11.28 a 30 - "Vinde a mim, todos os que estais cansados e
 oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e 
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e
 encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo 
é suave e o meu fardo é leve").
·         Proteção - As ovelhas estavam sempre sujeitas a cair num vale, 
sujeitas aos ataques de lobos e ursos, e por serem muito frágeis, 
necessitavam de defesa e proteção. O salmista como pastor, já teve 
a experiência de proteger as suas ovelhas (1 Samuel 17.34-36). 
Nós, como ovelhas, somos frágeis, e sofremos muito com os 
ataques do leão, o diabo (1 Pedro 5.8 –“ Sede sóbrios, 
vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo 
como leão, e procurando a quem possa tragar”), do mundo, da carne,
 do pecado, das tentações, por isto, precisamos muito de proteção, e 
Jesus é 
nosso defensor seguro (1 João 5.18 –“Sabemos que todo aquele que 
é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que 
nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca”). Ele nos protege, com a
 sua própria vida (João 10.10-13, “Ora, o mercenário foge porque é 
mercenário, e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; 
conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai 
me conhece e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas”). 
Ele dá a sua vida em favor das suas ovelhas. Mas, para que isto 
seja possível, é preciso que Ele mantenha estas ovelhas, sob sua
 guarda, para isto, ele vai usar alguns instrumentos de trabalho. 
VI - SEGURANÇA
(V 5 - "Preparas uma mesa perante mim na presença dos 
meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice
 transborda")

As figuras aqui apresentada pelo salmista é muito interessante:
1 - Naquela época quando um escravo fugia do seu senhor por este
 ser severo e maltratá-lo, ele podia refugiar-se do seu antigo senhor 
colocando-se sob a guarda de outro senhor. Se seu antigo senhor 
perseguindo-o o encontrasse à mesa do seu novo senhor, ele
 perdia o direito sobre o escravo, passando o escravo a ser posse 
desse novo senhor. Nós éramos escravos do diabo, mas um dia o
 Senhor Jesus nos recebeu junto dele. É por isso que recebemos 

o convite do Senhor Jesus em Ap 3.20 - "Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa,
 e com ele cearei, e ele comigo". Quando estamos ceando com 
Jesus - isto significa comunhão - o diabo não nos toca.

2 - Além dessa segurança ainda recebemos o favor de Deus.
 É isto o que significa "unges a minha cabeça com óleo". 
Honrava-se alguém ao recebê-lo em casa ungindo-lhe a cabeça 
com óleo. Isto significava cuidado com o bem-estar do hóspede.

3 - O cálice transbordando simboliza a vida abundante que
 Jesus, o Bom Pastor, nos concede.

VII - O RESULTADO
(V 6 - "Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão 
todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR 
por longos dias")
- Misericórdia se refere ao fiel amor e bondade de Deus. Em 
qualquer situação podemos contar com a bondade de Deus e 
confiar que Ele fará com que todas as coisas cooperem para o 
nosso bem (Rm 8.28 - "E sabemos que todas as coisas contribuem 
juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, 
daqueles que são chamados segundo o seu propósito”; Tg 5.11 -
 "Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas 
misérias, que sobre vós hão de vir"). Não há um dia sequer que 
não possamos experimentar a misericórdia de Deus, pois ela nos
 seguirá todos os dias da nossa vida.
- Deus nos garante comunhão constante com Ele. Estar na casa 
do Senhor não se refere propriamente o fato de virmos à igreja, 
mas ao fato de andarmos na sua presença a cada instante da 
nossa vida. Estamos aqui neste mundo aprendendo a viver no céu,
 aquele lugar maravilhoso onde desfrutaremos da presença
 do Senhor eternamente.

VIII - CONCLUSÃO

Nada falta àquele que tem Cristo como pastor:
1 - Nem descanso (v 2);
2 - nem refrigério (v 3a);
3 - nem diretrizes (v 3b);
4 - nem companhia (v 4);
5 - nem consolação (v 4);
6 - nem sustento (v 5a);
7 - nem gozo (v 5b)
8 - nada enfim.

Que venhamos a crer, tomar posse, e, desfrutar de todas estas 
bênçãos que nos são destinadas, pois não são as únicas, 
uma ainda mais gloriosa nos espera. “E, quando se manifestar
 o sumo Pastor, recebereis a imarcescível coroa de glória.” 
(1Pedro 5.4).
Vale a pena fazer parte do rebanho do Senhor, que não se 
esqueceu de nenhum detalhe a nosso respeito, e poder dizer, 
O Senhor é meu pastor, nada me