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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Um breve testemunho pessoal - Iveraldo Pereira



O profeta aumenta ao azeite da viúva.
2 Reis 4:1-7.


1 E UMA mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo: Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao SENHOR; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.
2 E Eliseu lhe disse: Que te hei de fazer? Dize-me que é o que tens em casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão uma botija de azeite.
3 Então disse ele: Vai, pede emprestadas, de todos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
4 Então entra, e fecha a porta sobre ti, e sobre teus filhos, e deita o azeite em todas aquelas vasilhas, e põe à parte a que estiver cheia.
5 Partiu, pois, dele, e fechou a porta sobre si e sobre seus filhos; e eles lhe traziam as vasilhas, e ela as enchia.
6 E sucedeu que, cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho: Traze-me ainda uma vasilha. Porém ele lhe disse: Não há mais vasilha alguma. Então o azeite parou.
7 Então veio ela, e o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite, e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto.

                                                Um breve testemunho de uma experiência inesquecível.

  -Há  alguns anos , no início da minha conversão ,eu tive um sonho que me deixou  inquieto, eu não entendia a mensagem do referido sonho, no sonho que parecia mais uma visão, um jovem senhor usando jeans e camiseta falava repetidamente as seguintes palavras “medite em 2 Reis, capítulo 4 versículo 6”, acordei assustado e corri para a bíblia e li a citada passagem , não entendia o que o jovem senhor queria me passar, meditei por diversas vezes nesta passagem e ainda não tinha uma resposta satisfatória, reli a bíblia com um enfoque especial sobre sonhos e visões e descobri muita coisa interessante sobre o assunto e enquanto isso visitava muitos amigos e sempre tocava no assunto do sonho.
  Levei dois anos buscando respostas e enquanto isso quando ia às reuniões de estudo ou nos cultos sempre havia sermões sobre este assunto que em nada solucionava o enigma.
  Passou um ano quando este mesmo senhor jovem me aparece em outro sonho, ele caminhava ao meu lado por uma estrada no campo, ele estava sempre do meu lado esquerdo e quando eu olhava para o lado eu percebia que ele reluzia como a prata, não era metal polido, era como se fosse um aço escovado, eu percebia que esse material não era conhecido e ficava tentando imaginar que metal era aquele, a maneira que ele reluzia era como um reflexo na diagonal viesse dos seus pés até a sua cabeça, eu o via como humano e o via como uma criatura totalmente revestida numa couraça, a sua constituição física era toda desse material, então eu entendia no sonho que ele era um anjo, ele falava muito comigo explicando muitas coisas que eu não lembro nada do que ele falava, não é que eu esqueci, eu entendia o que ele falava e aquilo me alegrava muito só que não ficou nada na minha memória, ele falava sobre coisas do reino dos céus.
  Do lado esquerdo do caminho havia uma grande muralha que eu entendia que era uma cidade muito grande com muitos habitantes,  a única diferença é que não havia luz do sol, as pessoas possuíam luz própria e de cima vinha um feixe de luz extremamente branco, era semelhante a um flash de uma câmera fotográfica, eu lembrava do sonho anterior e quando acordei resolvi orar e jejuar por alguns dias.
  Foi através de jejum e oração que obtive a resposta do primeiro sonho, um dia meditando na passagem que o anjo havia me passado eu pude entender que até o momento em que eu dizia que não tinha nada em casa ou em mim para que o Senhor trabalhasse nada acontecia então em oração eu disse ao Senhor: Eu tenho somente a mim, um vaso de azeite vazio; então o Senhor falou ao meu coração: Pega emprestado vasos vazios, não poucos, e em segredo, sem muito barulho, enche estes vasos vazios, depois que eles forem cheios paga a tua dívida com os teus credores e vivei do resto, tu e tua família.
 Agora tudo estava claro para mim, eu entendi o que era a minha dívida, quem eram os meus credores e como conseguir dinheiro para pagá-la, o vaso que eu achava que estava vazio, que era eu, podia mesmo vazio encher outros vasos e isso me acrescentava vida e paz, na história da viúva os vasos acabaram e na minha ainda não acabou, encontro vasos vazio todos os dias e mesmo com pouca força, com pouco entendimento e com só um pouquinho de azeite, o Senhor tem feito maravilhas na minha vida, já vi muitas coisas acontecerem diante dos meus olhos, e todas as pessoas que eu encontrei no caminho que buscavam ser cheias ou preencher o vazio foram atendidas.
   Entendi que O Senhor trabalha com o que nós oferecemos para Ele e que Ele é Deus todo poderoso e nós somos pó.


Naquele que apesar de conhecer todas as nossas fraquezas e limitações nos ama incondicionalmente...


 Vosso conservo, Iveraldo Pereira.

Confiança Em Deus -Por Roberto Falbo




Versículos Biblicos Que Falam Sobre Confiança Em Deus


Vivemos em tempos de dificuldades, que olhando para os lados já não é possível confiarmos em tudo que os olhos vêem, mas quando confiamos no senhor, ELE tem algo muito especial para aqueles que nele confiam: “1 Coríntios 2.9 Mas, como está escrito: As coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam.”
“Deus tem coisas grandes preparadas para os que o amam.” o amor em Deus é a grande confiança que Deus precisa para abrir nossos olhos, nossos ouvidos para que possamos ver as maravilhas que ele tem preparado para nosso coração.

A confiança no senhor nos traz a esperança, e esperança não traz confusão: Romanos 5:5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
No amor de Cristo, deixo a seleção abaixo de:
Versículos Biblicos Que Falam Sobre Confiança Em Deus!

"Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá:" (Salmo 37.5)

"A minha salvação e a minha honra de Deus dependem; ele é a minha rocha firme, o meu refúgio. Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio". (Salmo 62.7-8)

"Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apóie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas. (Provérbios 3.5-6)

"Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna". (Isaías 26.4)

"Quem entre vocês teme o Senhor e obedece à palavra de seu servo? Que aquele que anda no escuro, que não tem luz alguma, confie no nome do Senhor e se apóie em seu Deus". Isaías 50.10)

"Portanto, volte para o seu Deus, e pratique a lealdade e a justiça; confie sempre no seu Deus". (Oséias 12.6)

"Em ti os nossos antepassados puseram a sua confiança; confiaram, e os livraste." (Salmo 22.4)

"Pois tu és a minha esperança, ó Soberano Senhor, em ti está a minha confiança desde a juventude. Salmo 71.5

"Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto". (Jeremias 17.7-8)

"Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo" (Romanos 15.13)

"Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus" (2Coríntios 3.5)

"Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade". (Hebreus 4.16)

"Por isso, não abram mão da confiança que vocês têm; ela será ricamente recompensada". (Hebreus 10.35)

"Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos". (1João 5.14-15)

Fonte: http://www.amigodecristo.com/2011/02/versiculos-biblicos-que-falam-sobre.html

Amigo De Cristo
Postado Por Roberto Falbo - Sábado, Fevereiro 26, 2011.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

É Jesus batendo à porta de sua Igreja? - Lloyd



(Traduzido pelo Google Chrome)


"A todos quantos eu amo, eu repreendo e castigo. Sê pois zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. " ( Rev. 3:19-20 ) Ap 3:19-20


Enquanto eu estava meditando sobre a Palavra de Deus deste Domingo de manhã, comecei a pensar em todas as diferentes igrejas cristãs que existem no mundo. No livro do Apocalipse, no capítulo 3, Jesus repreende e disciplina a igreja de Laodicéia, porque eles foram "mornos" na fé.

Os crentes da igreja de Laodicéia começou a coisas materiais, o culto mais do que o nosso Senhor. Eis que estou à porta e bato "imagens do Senhor Jesus procurando entrar na Sua própria igreja ( Rev. 03:14- ) Ap 3:14 com o propósito de comunhão renovadas.Embora muitas vezes é entendido como Cristo a bater à porta de cada um de um coração incrédulo, o contexto que torna improvável.

Deus esta disciplina igreja morna, a menos que se desviou sua indiferença para com ele. O propósito de Deus na disciplina não é punir, mas para trazer pessoas de volta para ele. Você está morno na sua devoção a Deus? Deus pode disciplinar você para ajudá-lo de sua atitude indiferente, mas ele usa apenas uma disciplina amorosa. Você pode evitar a disciplina de Deus, aproximando-Lo novamente através da confissão, serviço, adoração, e estudando a Sua Palavra. Assim como a faísca do amor pode ser reativado em casamento, assim o Espírito Santo pode reacender nosso zelo por Deus, quando nós permitimos que Ele opere em nossos corações.

A igreja de Laodicéia foi complacente e rico. Sentiam-se auto-satisfação, mas eles não tinham a presença de Cristo entre eles. Cristo bateu na porta de seus corações, mas eles estavam tão ocupados a desfrutar os prazeres mundanos que não percebeu que ele estava tentando entrar. Os prazeres deste mundo - dinheiro, segurança, bens materiais - pode ser perigoso, porque a sua satisfação temporária nos torna indiferentes à oferta de Deus de satisfação duradoura. Se você se sentir indiferente à igreja, para Deus, ou a Bíblia, você começou a fechar a Deus por sua vida. Deixar a porta do seu coração sempre aberto a Deus, e você não precisa se preocupar em ouvir suas batidas. Deixá-lo em é a sua única esperança para a satisfação duradoura.

Jesus está batendo à porta do nosso coração toda vez que sentimos que devemos recorrer a ele. Jesus quer ter comunhão conosco - não quebrando e entrando, mas bater na porta. Ele nos permite decidir se quer ou não abrir nossas vidas para ele. Você deliberadamente manter sua presença de mudança de vida e de poder sobre o outro lado da porta?

Pai Celestial, venho a ti esta manhã e pedir perdão por nem sempre fazer Você a prioridade na minha vida. Esta manhã, Senhor, eu abro a porta para que você possa entrar e brilhar através de mim para que eu me tornarei uma bênção para alguém hoje.Deus Pai, eu dou toda a glória por tudo o que acontece na minha vida a você. Oro em nome de Jesus Santo. Amen.

Referências: Bíblia NVI, a Bíblia Vida Application (VNI), Estudo Bíblico Nelson.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Glorificando a Deus na provação: não desperdiçando o sofrimento-por Juan de Paula



Quem nunca passou por sofrimento e provação? Em algum momento da vida, mais cedo ou mais tarde somos atingidos pelo sofrimento. Em maior ou menor grau. Pastor Gilson escreveu em um artigo “A Palavra de Deus nos revela que o sofrimento é uma realidade conseqüente da queda do homem, isto é, do pecado que nos atinge (…) Devemos, pois, esperar o sofrimento como um fato natural desta vida.2″, em outra ocasião aqui falando sobre o sofrimento em John Bunyan abordei que “o sofrimento por causa de seguir e testemunhar de Cristo tem atingido a vida dos discípulos de Cristo em todas as épocas e em todos os lugares. O sofrimento é algo que faz parte da vida e é compatível com o novo testamento.”3 No Antigo Testamento, José e Jó foram exemplos e modelos para nós de perseverança face ao sofrimento. O texto lido foi extremamente confrontador e ao mesmo tempo consolador. Tem falado poderosamente ao meu coração. Há irmãos dentre nós que já perderam ente querido próximo. Há irmãos que estão lutando com problemas de saúde ou então com enfermidades de entes queridos bastante próximos. Há irmãos que estão passando por muitas lutas em seus ministérios e provavelmente há irmãos que lutam com dificuldades impostas pelo campo missionário. Há irmãos que foram e/ou são perseguidos pelas crenças nas doutrinas da graça. Eu também compartilhei na lista algumas lutas meses atrás. Algo importante é que a igreja não está preparada para sofrer. Ela não é preparada para sofrer por intermédio da pregação. Vivemos numa cultura que foge da dor. Esse é o motivo porque igrejas que pregam a teologia da prosperidade estão lotadas de pessoas. Por outro lado é óbvio que, devido a nossa fragilidade humana, não suportamos o sofrimento e nem devemos faze-lo por meio de filosofia estóica ensinando que o indivíduo deve suportar o sofrimento através da moral sendo indiferente e impassível. Mas estamos dominados pelo epicurismo, pois somos ensinados a fazer de tudo pela nossa tranqüilidade e bem estar, a felicidade e a dor é o que devemos procurar e evitar respectivamente4. O evangelho nos chama ao equilíbrio. Somos atingidos ao sofrer, mas sofremos para a glória de Deus. Somos atingidos ao sofrer, mas sabemos que Deus tem um propósito no nosso sofrimento. O título da mensagem é: Glorificando a Deus na provação: não desperdiçando o seu sofrimento. O ensinamento principal do texto é que:
Devemos glorificar a Deus no meio da provação não desperdiçando o nosso sofrimento. Devemos usar o sofrimento para glorificar o Senhor.
Ainda que o ponto principal do texto seja o sofrimento vindo por parte das perseguições aos cristãos, os princípios salientados pelo texto podem servir e serem aplicados em qualquer situação de sofrimento.
Esta carta foi escrita pelo Apóstolo Pedro, que após andar três anos com o Senhor Jesus Cristo, agora então é o líder da igreja primitiva. Na ocasião, uma perseguição generalizada estava prestes a acontecer por ordem do Imperador Nero. A história e a tradição da igreja apontam que nessa perseguição ocorreu o martírio de Pedro e Paulo. O primeiro crucificado de cabeça para baixo, pois argumentou que não era digno de morrer igual seu mestre e o segundo por ser cidadão romano sofreu uma morte menos dolorosa, a saber, ter a cabeça decapitada provavelmente na guilhotina. Escrevendo para os eleitos de Deus na dispersão, judeus de fala grega na diáspora espalhados fora da Palestina, instalados na Ásia menor, Pedro tem como objetivo encorajar cristãos perseguidos que estavam sofrendo por causa de sua fé. Como um pastor de almas zelando pelo rebanho do Senhor, Pedro usa o termo dispersos como uma metáfora salientando que o povo de Deus é forasteiro e peregrino, rumo à pátria celestial assim como a trajetória de cristão no O Peregrino, escrito por John Bunyan, que estava sofrendo na prisão pela pregação do Evangelho. Um segundo objetivo na carta é exortar cristãos a aproveitarem a oportunidade frente à perseguição e sofrimento e manifestarem uma vida de santidade ao Senhor. Após abordar a santificação aplicada a diversas esferas, Pedro então, mostra na transição entre o capítulo 4 e 5, o privilégio glorioso de passar pelo sofrimento por causa de Cristo. Extrairemos os princípios do texto especificamente lido:
1 – Em primeiro lugar, glorificamos a Deus na provação não desperdiçando o sofrimento ao sermos purificado pelo fogo (vs. 12):
1.1: O versículo orienta os cristãos perseguidos a não estranharem o fogo ardente surgido entre eles pois eles estavam surpresos com a perseguição que estava acontecendo. A metáfora do fogo é usada porque purifica o ouro. O ouro precisa ser queimado para ser mais puro. Assim o fogo ardente advindo da perseguição seria para purificar a vida dos crentes. O evangelista puritano inglês George Whitefield ao pregar neste versículo narra que ao visitar uma fabrica de vidro no norte da Inglaterra pode observar que o operário passa o vidro três vezes na fornalha para ficar mais transparente. Ele diz: “O Deus todo-poderoso sabe: frequentemente somos mais purificados, em determinado momento, por intermédio de uma saudável provação do que por milhares de demostrações do seu amor5″.
1.2: O Apóstolo diz que não se deve estranhar o fogo ardente como algo extraordinário. Jesus Cristo sofreu. Seus discípulos também sofrerão. O mundo como sistema é nosso inimigo. Falando sobre o travar uma guerra com este mundo hostil, Joel Beeke em seu livro Vencendo o mundo publicado recentemente pela Editora fiel, vai dizer que “é uma guerra árdua, pois o mundo não luta com justiça e clareza, não aceita cessar fogo e não assina tratado de paz”6. Ainda sobre a guerra contra o mundanismo ele escreve que “o caminho da benção é o caminho da dor. A dor é um ingrediente essencial ao crescimento. Essa é a razão por que falamos em dores de crescimento e repetimos a expressão “Sem dor, sem ganho” (no pain, no gain)”7.
Sobre essa afirmação, escrevi em meu blog:
“Uma máxima dos praticantes de musculação diz que não há ganho sem dor (no pain, no gain). A medida em que o atleta ou cliente da acadêmia vai ganhando resistência muscular , sua série aumenta. De acordo com o objetivo pessoal, quanto mais peso o indivíduo levanta, mais dor ele sente. Quanto mais dor ele sente, mais massa muscular irá se desenvolver em seu corpo. Para manter um corpo atlético , ele deve malhar, praticar e assim irá sentir dor cada vez que o peso aumentar significando que mais massa muscular está sendo desenvolvida.
Essa mesma lógica pode ser usada na peregrinação espiritual do crente. Não está sendo afirmado que a dor é a única forma de fazer o cristão crescer em intimidade com Deus. Mas é uma das melhores formas, se não a melhor. Os textos citados acima afirmam que o sofrimento produz fé e perseverança tornando o crente mais maduro e íntegro. O sofrimento também faz com que o cristão se identifique com Cristo (participando de seu sofrimento na cruz para o perdão dos nossos pecados), para glória de Deus e aprendizado no exercício de sua alegria e contentamento em Deus. A dor e o sofrimento podem fazer com que o cristão cresça em Cristo e amadureça seu caráter desenvolvendo melhor sua intimidade com Deus.”8
Portanto amados, devemos glorificar a Deus por intermédio da provação, não desperdiçando o sofrimento seguindo a exortação da carta de Tiago, capítulo 1 versículo 2, ao passar pela provação com alegria. Esse é o próximo ponto.
2 – Em segundo lugar, glorificamos a Deus na provação não desperdiçando o sofrimento ao participarmos dos sofrimentos de Cristo com alegria (vs 13):
Leia a matéria completa :
Agora vem o outro lado da moeda (o paradoxo: sofrimento x júbilo/exultação).

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O Que é a Verdadeira Oração - John Bunyan




Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto
1
Oração é o derramar de modo sincero, consciente e afetuoso o coração 
ou alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda do Espírito 
Santo, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que são conforme a Sua 
Palavra, para o bem da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus. 
Nessa descrição há sete coisas. Primeiro, de modo sincero; segundo, de 
modo consciente; terceiro, de modo afetuoso, derramando a alma diante de 
Deus, por meio de Cristo; quarto, no poder ou ajuda do Espírito Santo; 
quinto, buscando as coisas que Deus prometeu, ou que são conforme a Sua 
Palavra; sexto, para o bem da igreja; sétimo, com submissão em fé à vontade 
de Deus. 
Com relação à primeira destas: é um derramar de modo sincero a alma 
diante de Deus. A sinceridade é uma graça que permeia todas as demais que 
Deus nos dá, e todas as atividades do cristão, e influenciando-as, pois do 
contrário Deus não as estimaria. Assim ocorre na oração, como 
particularmente disse Davi, falando deste tema: “A ele clamei com a minha 
boca, e ele foi exaltado pela minha língua. Se eu atender à iniqüidade no meu 
coração, o Senhor não me ouvirá” (Salmos 66:17,18). A sinceridade faz parte 
da oração, pois sem ela Deus não a consideraria como tal. “E buscar-me-eis, e 
me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração” (Jeremias 
29:13). A falta de sinceridade fez que Jeová recusasse as orações daqueles 
descritos em Oséias 7:14, onde é dito: “E não clamaram a mim com seu 
coração” (isto é, com sinceridade), “mas davam uivos nas suas camas”. Mas 
oram para simular, para exibirem-se hipocritamente, para serem vistos dos 
homens e aplaudidos por eles. A sinceridade é o que Cristo recomendou em 
Natanael, quando este estava debaixo da figueira: “Eis aqui um verdadeiro 
israelita, em quem não há dolo”. Provavelmente este bom homem tinha 
estado derramando sua alma a Deus em oração debaixo da figueira, fazendo-
                                               
1
lhe em espírito sincero e não dissimulado, diante do Senhor. A oração que 
contém este elemento como um de seus ingredientes principais, é a oração 
que Deus ouve. Assim, “a oração dos retos é o Seu deleite” (Provérbios 
15:81). 
Por que a sinceridade deve ser um dos elementos essenciais na oração 
que Deus aceita? Porque a sinceridade induz a alma a abrir o coração diante de 
Deus com toda simplicidade, a apresentar-lhe o caso de forma franca, sem 
equívocos; a condenar-se claramente, sem dissimulação; a clamar a Deus 
desde o mais profundo do coração, sem palavras ocas e artificiais. “Bem ouvi 
eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me e fui castigado, como 
novilho ainda não domado” (Jeremias 31:18). A sinceridade é a mesma num 
canto sozinha, assim como quando está diante do mundo. Não sabe levar 
duas máscaras, uma para comparecer diante dos homens, e outra para os 
breves momentos que passa sozinho. Ela se oferece ao olho perscrutador de 
Deus, e anseia estar com Ele no dever da oração. Não tem apreço pelo 
esforço de lábios, pois sabe que o que Deus vê é o coração, de onde brota a 
oração, para ver se a mesma vem acompanhada com sinceridade. 
Em segundo lugar, a oração é um derramar de modo sincero e 
consciente o coração ou alma. Não se trata, como muitos pensam, de umas 
poucas expressões balbuciantes, de tagarelices, de expressões lisonjeiras, mas 
de um sentimento consciente do coração. A oração contém nela uma 
sensibilidade de diversas coisas: algumas vezes do pecado, algumas vezes da 
misericórdia recebida, algumas vezes da prontidão de Deus em outorgar 
misericórdia, etc… 
(a) Um senso da necessidade de misericórdia, por causa do perigo que 
representa o pecado. A alma, digo, passa por uma experiência na qual suspira, 
geme, e o pecado a quebranta; pois a verdadeira oração, da mesma maneira 
que o sangue brota da carne por razão de sobrecarga, expressa balbuciante o 
que procede do coração quando este se acha sobrepujado com dor e amargura 
(1 Samuel 1:10; Salmos 69:3). Davi grita, clama, chora, desmaia em seu 
coração, os olhos falham, secam, etc., (Salmos 38:8-10). Ezequias gemia como 
uma pomba (Isaías 38:14). Efraim se lamenta (Jeremias 31:18). Pedro chora 
amargamente (Mateus 26:75). Cristo experimenta o que é “grande clamor e 
lágrimas” (Hebreus 5:7). E tudo isto por serem conscientes da justiça de Deus, 
da culpa do pecado, das dores do inferno e da destruição. “Os cordéis da Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 
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morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei 
aperto e tristeza. Então invoquei o nome do SENHOR, dizendo: Ó 
SENHOR, livra a minha alma” (Salmos 116:3,4). E em outro lugar: “Minha 
dor corria de noite” (Salmos 77:2). E também: “Estou encurvado, estou muito 
abatido, ando lamentando todo o dia” (Salmos 38:6). Em todos estes 
exemplos, e em muitíssimos outros que poderiam ser citados, pode ser visto 
que a oração carrega uma disposição sentimental consciente, e isto, em 
primeiro lugar, pelo senso do pecado. 
(b) Às vezes há um doce senso da misericórdia recebida; misericórdia 
que alenta, consola, fortalece, vivifica, ilumina, etc. Assim, Davi derrama sua 
alma para bendizer, adorar e admirar o grande Deus por Sua bondade para 
com seres tão pobres, vis e miseráveis: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, 
e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome. Bendize, ó minha alma, 
ao SENHOR, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios. Ele é o que 
perdoa todas as tuas iniqüidades, que sara todas as tuas enfermidades, que 
redime a tua vida da perdição; que te coroa de benignidade e de misericórdia, 
que farta a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da 
águia” (Salmos 103:1-5). E assim, a oração dos santos se converte às vezes em 
adoração e ação de graças; mas nem por isso deixa de ser oração. Isto é um 
mistério; o povo de Deus ora com suas adorações; como está escrito: “Não 
andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos 
conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças” 
(Filipenses 4:6). Uma ação de graças consciente, pela misericórdia recebida, é 
uma oração poderosa aos olhos de Deus; ela prevalece com Ele 
indizivelmente. 
(c) Na oração, a alma se expressa às vezes como já sabendo as bênçãos 
que há de receber, e isto faz que o coração se inflame: “Pois tu, SENHOR dos 
Exércitos, Deus de Israel”, disse Davi, “revelaste aos ouvidos de teu servo, 
dizendo: Edificar-te-ei uma casa. Portanto o teu servo se animou para fazer-te 
esta oração” (2 Samuel 7:27). Isto é o que moveu Jacó, Davi, Daniel e outros: 
a consciência das misericórdias a serem recebidas. Sem transes nem êxtases, 
sem balbuciar de maneira néscia e oca algumas palavras escritas num papel, 
mas com poder, com fervor e sem cessar, estes homens apresentaram, 
gemendo, diante de Deus, sua condição, experimentando, como disse, suas Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 
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necessidades, sua miséria e a boa vontade de Deus em mostrar misericórdia 
(Gênesis 32:10,11; Daniel 9:3,4). 
Ter um bom senso do pecado e da ira de Deus, juntamente com 
estímulos recebidos de Deus para vir a Ele, é um livro de orações comuns 
melhor do que as tiradas dos livros papistas usados na missa, que não são 
outra coisa senão pedaços e fragmentos da imaginação de alguns papas, de 
alguns monges, e não sei quem mais. 
Em terceiro lugar, a oração é derramar a alma diante de Deus de modo 
sincero, consciente e  afetuoso. Oh!, que calor, que fortaleza, vida, vigor e 
afeto os da verdadeira oração! “Assim como o cervo brama pelas correntes 
das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Salmos 42:1). “Eis que 
tenho desejado os teus preceitos; vivifica-me na tua justiça” (Salmos 119:40). 
“Tenho desejado a tua salvação, ó SENHOR; a tua lei é todo o meu prazer” 
(Salmos 119:174). “A minha alma está desejosa, e desfalece pelos átrios do 
SENHOR; o meu coração e a minha carne clamam pelo Deus vivo” (Salmos 
84:2). “A minha alma está quebrantada de desejar os teus juízos em todo o 
tempo” (Salmos 119:20). Observai como diz: “Minha alma está desejosa”, etc. 
Oh!, que afeto se descobre nesta oração! O mesmo encontrareis em Daniel: 
“Ó Senhor, ouve; ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e age sem tardar; 
por amor de ti mesmo, ó Deus meu; porque a tua cidade e o teu povo são 
chamados pelo teu nome” (Daniel 9:19). Cada sílaba está impregnada de 
poderosa veemência. Isto é o que Tiago chama de oração fervorosa, ou eficaz. 
Assim também em Lucas 22:44: “E, posto em agonia, orava mais 
intensamente”, ou seja, seus afetos eram atraídos mais e mais para Deus, em 
busca de Sua mão ajudadora. Oh!, quão longe estão de se parecer as orações 
da maioria dos homens com a verdadeira oração que sobe ao trono de Deus! 
Que lástima que a maior parte não sente este ardor em sua consciência, e 
quanto aos que o sentem, é de se temer que muitos deles não saibam o que é 
derramar seu coração e sua alma diante de Deus de maneira sincera, 
consciente e afetuosa. Mais ainda, se contentam com um mero exercício de 
lábios e corpo, murmurando umas poucas orações de memória. Quando os 
afetos formam deveras parte da oração, o homem todo participa nela, e de tal 
maneira que a alma, por assim dizer, prefere gastar tudo o que tem para não 
ser privada do bem desejado, ou seja, a comunhão e consolação com Cristo. Monergismo.com – “Ao Senhor pertence a salvação” (Jonas 2:9) 
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Por isso os santos têm gastado suas forças e perdido suas vidas, antes do que 
se privar da bênção (Salmos 69:3; 38:9, 10; Gênesis 32: 24,26).

Leia o texto completo :
http://monergismo.com/wp-content/uploads/o-que-verdeira-oracao_bunyan.pdf
http://monergismo.com/?p=551