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quinta-feira, 30 de julho de 2015

Anticristo islâmico? O Anticristo será um muçulmano?




 



 
Com as crescentes tensões no Oriente Médio nos últimos anos, e especialmente com as declarações de xiitas muçulmanos extremistas sobre o Décimo Segundo Imã, muitas pessoas começaram a perguntar como isso se relaciona com as profecias bíblicas. Para responder, é preciso primeiro descobrir quem é o décimo segundo imã é o que se acredita que ele fará pelo Islã. Em segundo lugar, devemos examinar as declarações de muçulmanos xiitas em relação a essas esperanças e, em terceiro lugar, precisamos ver o que a Bíblia diz sobre a questão.

Dentro do ramo xiita do Islã, houve doze imãs, ou líderes espirituais, designados por Alá. Estes começaram com o imã Ali, primo de Maomé, o qual reivindicou a sucessão profética depois da morte de Maomé. Por volta do ano 868 DC, o Décimo Segundo Imã, Abual-Qasim Muhammad (ou Maomé al Mahdi), nasceu ao décimo primeiro imã. Porque o seu pai estava sob intensa perseguição, Mahdi foi enviado a esconder-se para a sua proteção. Aos 6 anos de idade, ele rapidamente saiu da clandestinidade quando o seu pai foi morto, mas depois voltou a se esconder. Diz-se que ele tem se escondido em cavernas desde então e retornará de forma sobrenatural antes do dia do juízo para erradicar toda a tirania e opressão, trazendo harmonia e paz à terra. Ele é o salvador do mundo na teologia xiita. De acordo com um escritor, o Mahdi vai combinar a dignidade de Moisés, a graça de Jesus e a paciência de Jó em uma pessoa perfeita.

As previsões sobre o Décimo Segundo Imã têm uma impressionante semelhança com as profecias bíblicas do fim dos tempos. De acordo com a profecia islâmica, o retorno do Mahdi será precedido por uma série de eventos durante três anos de horrível caos mundial e ele dominará sobre os árabes e o mundo por sete anos. A sua aparição será acompanhada por duas ressurreições, uma dos ímpios e uma dos justos. Segundo os ensinamentos xiitas, a liderança do Mahdi será aceita por Jesus e os dois grandes ramos da família de Abraão serão reunidos para sempre.

Como as declarações de muçulmanos xiitas, como as do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, se relacionam com isso? Ahmadinejad é um xiita profundamente comprometido e afirma que deve pessoalmente preparar o mundo para a vinda de Mahdi. Para que o mundo seja salvo, é necessário que esteja em um estado de caos e subjugação, e Ahmadinejad sente que foi escolhido por Alá para preparar o caminho para isso. Ahmadinejad tem repetidamente feito declarações sobre destruir os inimigos do Islã. O presidente iraniano e seu gabinete supostamente assinaram um contrato com Al Mahdi no qual se comprometem à sua obra. Quando perguntado diretamente pela repórter do ABC, Ann Curry, em setembro de 2009, sobre suas declarações apocalípticas, Ahmadinejad disse: "Imã... virá com a lógica, com a cultura, com a ciência. Ele virá de modo que não haverá mais guerra. Não mais inimizade, não mais ódio. Não mais conflito. Ele vai convidar todos a entrarem em um amor fraternal. É claro que ele vai retornar com Jesus Cristo. Os dois voltarão juntos e trabalharão juntos para preencher este mundo com amor."

O que tudo isso tem a ver com o Anticristo? De acordo com 2 Tessalonicenses 2:3-4, haverá um "homem do pecado" revelado nos últimos dias que vai opor-se e exaltar-se acima de tudo que se chama Deus. Em Daniel 7, lemos da visão de Daniel dos quatro animais que representam reinos que desempenham papéis importantes no plano profético de Deus. O quarto animal é descrito (v. 7-8) como sendo terrível, espantoso, muito forte e diferente daqueles que vieram antes dele. Também é descrito como tendo um "pequeno chifre" que arranca outros chifres. Esse chifre pequeno é frequentemente identificado como o Anticristo. No versículo 25, ele é descrito como falando “palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei; os santos lhe serão entregues na mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (3 ½ anos). Em Daniel 8, a visão do carneiro e do bode identifica um rei que vai surgir nos últimos dias (v. 23-25), destruir muitas pessoas e se levantar contra Cristo, mas este rei será quebrado. Daniel 9:27 profetiza que o "príncipe que há de vir" faria uma aliança de 7 anos com muitas pessoas e em seguida traria muita desolação. Quem será este Anticristo? Ninguém sabe ao certo, mas muitas teorias foram dadas, inclusive a possibilidade de que seria um árabe.

Independentemente das várias teorias, há alguns paralelos entre a Bíblia e a teologia xiita que devemos observar. Primeiro, a Bíblia diz que o reino do Anticristo governará o mundo por sete anos e o Islã afirma que o Décimo Segundo Imã governará o mundo por sete anos. Em segundo lugar, os muçulmanos antecipam três anos de caos antes da revelação do Décimo Segundo Imã e a Bíblia fala de 3 anos e meio de Tribulação antes do Anticristo se revelar ao profanar o templo judaico. Terceiro, o Anticristo é descrito como um enganador que alega trazer paz, mas que realmente traz a guerra generalizada. A antecipação do Décimo Segundo Imã é que ele vai trazer a paz através de guerra massiva com o resto do mundo.

O Anticristo será um muçulmano? Só Deus sabe. Há ligações entre a escatologia islâmica e a escatologia cristã? Certamente parecem existir correlações diretas, embora sejam como a leitura das descrições de uma grande batalha, primeiro do ponto de vista do perdedor, tentando preservar a sua reputação e, em seguida, da perspectiva do vencedor. Até que vejamos o cumprimento dessas coisas, é preciso prestar atenção às palavras de 1 João 4:1-4: "Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não é de Deus; mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo. Filhinhos, vós sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo."


Os alicerces da unidade cristã

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A unidade espiritual da igreja é uma obra exclusiva de Deus. Não podemos produzir unidade; apenas mantê-la. Todos aqueles que nasceram de novo fazem parte da igreja e seus membros devem demonstrar aos olhos do mundo, de forma visível essa unidade interna. A desunião dos crentes, portanto, é uma ameaça à igreja e um escândalo diante do mundo. Essa atitude desonra a Cristo e a própria igreja.
Quando Paulo escreve sua carta aos Filipenses faz uma transição dos inimigos externos (Fp 1.28), para os perigos internos (Fp 2.1-4). Paulo está deixando a ameaça de um mundo hostil, para tratar de um problema igualmente ameaçador, o da comunidade dividida. Paulo alerta para o fato de que uma igreja dividida é uma presa fácil no caso de um ataque frontal da sociedade externa. Assim, não basta apenas ficar firme contra os perigos que vêm de fora; é preciso acautelar-se contra o perigo de esboroar-se por causa das divisões internas. Para o apóstolo Paulo “uma santa e una igreja” não era apenas um artigo de fé.
Antes de exortar a igreja de Filipos sobre a questão da unidade cristã, Paulo dá a base doutrinária. Há quatro pilares que sustentam a unidade cristã. Esses pilares não são criados pela igreja; são dádivas de Deus à igreja. Paulo coloca esses fundamentos em forma de cláusulas condicionais, mas ele assume em cada uma que a condição é verdadeira. Esses pilares já existem e eles precisam ser o alicerce da unidade. Podemos ver a obra da própria Trindade na construção da unidade da igreja. Os crentes estão em Cristo, experimentando a realidade do amor de Deus, pela ação do Espírito Santo. Quais são esses pilares da unidade?
Em primeiro lugar, exortação em Cristo (Fp 2.1). A palavra grega paraklesis sugere que há uma obrigação colocada sobre os filipenses, oriunda diretamente de sua vida comum “em Cristo”, para trabalharem juntos e em harmonia. Paulo está convidando os filipenses a lembrar-se de seu status de comunidade amada por Cristo. Todo crente tem recebido encorajamento, exortação e conforto de Cristo. Essa comum experiência deveria unir os crentes. Ninguém pode caminhar desunido com seu semelhante e ao mesmo tempo estar unido a Cristo. Ninguém pode viver a atmosfera de Cristo e viver ao mesmo tempo odiando a seus irmãos.
Em segundo lugar, consolação de amor (Fp 2.1). Aqui, é o amor de Cristo pela igreja que Paulo tem em vista. Ao conclamar os crentes para que vivam juntos em harmonia, Paulo apela para os mais altos motivos: o amor que o Senhor da Igreja nutre por seu povo deve impeli-los a viver dignamente. O amor de Cristo nos leva a amar como Cristo nos amou (1Jo 3.16). O amor nos leva a suportar uns aos outros. O amor nos leva a perdoar uns aos outros.
Em terceiro lugar, comunhão do Espírito (Fp 2.1). A participação comum no Espírito, pela qual os crentes são batizados em um só corpo, deveria determinar a morte de toda desavença e espírito de partidarismo dentro da igreja. O Espírito Santo trouxe os cristãos de à comunhão uns com os outros. Aquele que os uniu em Cristo, também os uniu uns aos outros. É o Espírito Santo que produz a nossa comunhão com Deus e a nossa comunhão com os irmãos. É o Espírito que nos une a Deus e aos irmãos de tal maneira que todo aquele que vive em desunião com seus irmãos dá provas de não possuir o dom do Espírito.
Em quarto lugar, entranhados afetos e misericórdia (Fp 2.1). A palavra grega splanchna “afetos” significa literalmente “as entranhas humanas”, consideradas como a sede da vida emocional (Fp 1.8). Enquanto no primeiro capítulo a palavra está se referindo ao amor de Paulo pelos filipenses, aqui ela se refere ao amor de Cristo por eles e através deles. Já a palavra grega oiktirmoi “misericórdias” é a palavra que descreve a emoção humana da piedade terna. A irmandade em uma igreja não se limita a “sentimentos” nem se resume em atividades de ajuda e frias ações. Certamente nossas “entranhas” precisam ser movidas, e as aflições do irmão precisam despertar em nós uma viva compaixão.
http://hernandesdiaslopes.com.br/2015/07/os-alicerces-da-unidade-crista/#.VbreaPNViko

sábado, 25 de julho de 2015

Como saber se sou cristão?

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Sempre que aconselho cristãos a procura da certeza da salvação, eu os levo para 1 João. Essa breve epístola é cheia de ajuda para determinar se estamos na fé ou não. Em particular, existem três sinais em 1 João dados a nós para respondermos a questão “Tenho confiança ou condenação?”
O primeiro sinal é teológico. Você pode ter confiança se você crê em Jesus Cristo, o Filho de Deus (5.11-13). João não quer que as pessoas tenham dúvida. Deus quer que você tenha segurança, que você saiba que tem a vida eterna. E esse é o primeiro sinal, que você acredita em Jesus. Você acredita que ele é o Cristo ou o Messias (2.22). Você acredita que ele é o Filho de Deus (5.10). E você acredita que Jesus Cristo veio em carne (4.2). Então, se você tem a sua teologia errada sobre Jesus você não terá a vida eterna. Mas um dos sinais que devem te dar confiança perante Deus é que você acredita em seu único filho Jesus Cristo nosso Senhor (4.14-16; 5.1,5)
O segundo sinal é moral. Você pode ter confiança se você vive uma vida justa (3.6-9). Aqueles que praticam iniquidade, que mergulham de cabeça no pecado, que não apenas tropeçam mas habitualmente andam na iniquidade não devem ser confiantes. Isso não é diferente do que Paulo nos diz em Romanos 6 que não somos mais escravos do pecado mas servos para a justiça e em Gálatas 5 que aqueles que andam na carne não herdarão o reino de Deus. Isso não é diferente do que Jesus nos diz em João 15 que uma árvore boa não pode gerar frutos ruins e uma árvore ruim não pode gerar frutos bons. Então, se você vive uma vida moralmente justa você pode ter confiança (3.24). E para que esse padrão não te faça desesperar, tenha em mente que parte de uma vida justa é recusar-se a afirmar que você vive sem pecado e vir a Cristo para nos purificar de todo pecado (1.9-10).

O terceiro sinal é social. Você pode ter confiança se você ama outros cristãos (3.14). Se você odeia como Caim você não tem vida. Porém, se o seu coração e a sua carteira estão abertos para irmãos e irmãs, a vida eterna permanece em você. Um sinal necessário de verdadeira vida espiritual é que amamos uns aos outros (4.7-12,21).
Essas são as três indicações de João para nos assegurar que estamos no caminho que leva para a vida eterna. Essas não são três coisas que devemos fazer para merecer a salvação, mas três indicadores de que Deus tem de fato nos salvado. Acreditamos em Jesus Cristo, o Filho de Deus. Vivemos uma vida justa. Somos generosos para com outros cristãos. Ou podemos colocar da seguinte forma: sabemos que temos a vida eterna se amamos Jesus, se amamos os seus mandamentos e se amamos o seu povo. Nenhum dos três é um opcional. Todos devem ser presentes no cristão, e todos são entendidos como sinais para a nossa certeza (veja 2.4,6; 4.20; 5;2).
João elabora os mesmos pontos repetidamente. Você ama a Deus? Você ama os seus mandamentos? Você ama o seu povo? Se não, é um sinal de que você tem a morte. Se sim, é um sinal de que você tem a vida. E isso significa confiança ao invés de condenação.
Traduzido por Pedro Vilela | Reforma21.org | Original aqui
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor e o tradutor, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

http://reforma21.org/artigos/como-saber-se-sou-cristao.html

terça-feira, 21 de julho de 2015

"Qual é a diferença entre o Reino de Deus e o Reino dos Céus?"



Resposta:
Enquanto alguns acreditam que o Reino de Deus e Reino dos Céus estejam se referindo a coisas diferentes, é claro que ambas as frases estão se referindo à mesma coisa. A frase "o reino de Deus" ocorre 68 vezes em 10 diferentes livros do Novo Testamento, enquanto que o "reino dos céus" ocorre apenas 32 vezes, e só no Evangelho de Mateus. Com base no uso exclusivo de Mateus da frase e na natureza judaica de seu Evangelho, alguns intérpretes concluíram que Mateus estava escrevendo a respeito do reino milenar, enquanto que os outros autores do Novo Testamento estavam se referindo ao reino universal. No entanto, um estudo mais profundo da utilização da frase revela que esta interpretação não é correta.

Por exemplo, falando com o jovem rico, Cristo usa os termos "reino dos céus" e "reino de Deus" alternadamente. "Disse então Jesus aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificilmente entrará no reino dos céus" (Mateus 19:23). No versículo seguinte, Cristo proclama: "E outra vez vos digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo duma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus" (v. 24). Jesus não faz distinção entre os dois termos, mas parece considerá-los sinônimos.

Marcos e Lucas usaram "reino de Deus" onde Mateus usou "reino dos céus" frequentemente em narrativas paralelas da mesma parábola. Compare Mateus 11:11-12 com Lucas 7:28; Mateus 13:11 com Marcos 4:11 e Lucas 8:10; Mateus 13:24 com Marcos 4:26; Mateus 13:31 com Marcos 4:30 e Lucas 13:18; Mateus 13:33 com Lucas 13:20; Mateus 18:3 com Marcos 10:14 e Lucas 18:16; e Mateus 22:2 com Lucas 13:29. Em cada caso, Mateus usou a expressão "reino dos céus", enquanto Marcos e/ou Lucas usaram "reino de Deus." Claramente, as duas frases referem-se à mesma coisa.


Leia mais:http://www.gotquestions.org/Portugues/diferenca-Reino-Deus-Ceu.html#ixzz3ga0vBryK

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Deus e os Extraterrestres


Norbert Lieth
O professor Dr. Werner Gitt, diretor do "Instituto Nacional de Tecnologia Física" na Alemanha, escreveu o seguinte acerca do assunto:
Estamos sozinhos, ou existe vida em outros lugares do Universo? Os relatórios acerca de discos voadores e de encontros com extraterrestres, que há décadas já produziam inúmeras especulações, e que nos últimos tempos aumentaram em número, receberam combustível de uma ala séria: no início de agosto de 1996, pesquisadores da NASA anunciaram ter descoberto formas rudimentares de vida em um meteorito que supostamente procedia de Marte. Estas ligas orgânicas também poderiam ser bolinhas de lama petrificada, ressaltam. Uma prova de "vida", na verdade, não existia! Mas de qualquer forma a pedra de quase dois quilos, achada na Antártida, reaqueceu a febre marciana mundial: nos próximos anos, americanos, europeus, japoneses e russos planejam cerca de 20 projetos e pretendem enviar sondas até o planeta vizinho Marte, distante 78 milhões de quilômetros.
De modo geral, percebe-se que a crença em inteligência extraterrestre, que já tinha características quase religiosas, alcança uma nova dimensão.

A onda dos OVNIs vai aumentando

Se bem que após algum tempo as especulações sobre a "pedra de Marte" mostraram não ter fundamento, o entusiasmo pela busca de vida extraterrena prossegue. Existem diversas causas para o enorme "boom" dos relatos de aparições de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados). O professor de psiquiatria da Universidade de Harvard, John E. Mack, chamou a atenção do mundo inteiro com sua coletânea de casos intitulada "Raptado por Extraterrestres". Há algum tempo, o cineasta britânico Ray Stilli trouxe a público um filme supostamente rodado em 1947 e mantido em sigilo desde então, mostrando a autópsia de um suposto extraterrestre. Ele teria caído com seu disco voador no Novo México em 1947, próximo à base aérea de Roswell. Na Brasil, o "Fantástico" mostrou partes do filme. Em outubro de 1995, no Congresso Mundial de OVNIs, em Düsseldorf (Alemanha), as imagens pouco nítidas foram uma das principais atrações. (...) Segundo uma pesquisa de opinião efetuada pelo Instituto Allensbach, na Alemanha 17% da população crê que existam OVNIs, 40% contam com vida em outros planetas e 31% crêem que estes seres sejam inteligentes.
Como os cristãos deveriam classificar os OVNIs? Que significado tem a existência de extraterrestres no espaço?

I. O que a ciência diz a respeito?

1. Nunca houve um contato com "extraterrestres"

No ano de 1900, a Academia Francesa de Ciências anunciou um prêmio de 100.000 Francos para quem fosse o primeiro a estabelecer contato com um mundo desconhecido. Marte foi excluído, pois naquela época havia certeza da existência de moradores no planeta vizinho. Mas nesse meio tempo sabe-se com certeza: nem nesse nem em outro planeta existe qualquer sinal de "pequenos homenzinhos verdes" ou de qualquer outro ser inteligente.
Mesmo que até agora não exista a menor prova científica da existência de vida extraterrena, muitos astrônomos – sob o impacto da quantidade enorme de estrelas – acham que a vida, como ela é concebida na terra, também teria de haver surgido em outros lugares. Os cientistas americanos do SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence = Busca de Inteligência Extraterrestre) fizeram diversas tentativas para captar sinais do espaço. Tudo foi em vão – eles também não encontraram nenhuma prova de vida extraterrestre.

2. Vida no espaço só seria possível se...

Vida no espaço só seria possível em um planeta cuja superfície suprisse diversas condições.
Vida no espaço só seria possível em um planeta cuja superfície suprisse diversas condições. Ele deve ter a distância certa de seu sol para ser aquecido corretamente. Até aqui os astrônomos só acharam uma indicação de possível vida em um planeta em outro sistema solar. Ele orbita em torno da estrela Pégaso de nossa Via Láctea, distante 45 anos-luz de nós. Mas como ela está 20 vezes mais próxima de seu sol do que a terra, a vida lá seria impossível devido ao calor. Ainda é possível que existam planetas não descobertos entre os incontáveis sóis (um número formado por 1 mais 25 zeros). Mas é, no mínimo, improvável que eles atendam as condições que possibilitem a existência de vida. A simples existência de água ou gelo não é evidência clara da eventual existência de outras formas de vida, como foi publicado em muitos jornais, quando se dizia que na lua de Júpiter, chamada "Europa", eventualmente teria sido descoberto gelo.

3. Distâncias intransponíveis até outros planetas

Mesmo aceitando-se que exista vida em algum lugar do espaço, uma visita de extraterrestres à Terra, como as sugeridas pelos relatos de OVNIs, seria impossível na prática. O principal impecilho são as distâncias inimaginavelmente grandes e, com isso, o longo tempo de viagem que se faz necessário. Já a estrela mais próxima da terra, chamada Proxima Centauri, fica a uma distância de 4,3 anos-luz, ou seja, 40.680.000.000.000 quilômetros (40,7 trilhões). Os vôos do projeto Apolo levaram três dias para irem até a Lua, que fica a 384.000 quilômetros de distância. Com a mesma velocidade, seriam necessários 870.000 anos para se chegar a essa estrela vizinha.
Sondas espaciais não-tripuladas poderiam obviamente ser mais rápidas. Se existisse alguma força de impulsão que alcançasse um décimo da velocidade da luz, mesmo assim a viagem levaria 43 anos. Segundo os cálculos aproximados do físico nuclear sueco C.Miliekowsky, seriam necessárias quantidades enormes de energia para a propulsão. Elas equivaleriam à quantidade de energia elétrica consumida atualmente pelo mundo inteiro em um mês. Além disso, as pequenas partículas de poeira que flutuam no espaço representam um problema para as sondas espaciais, pois colidiriam com elas. Átomos de hidrogênio (100.000 por metro cúbico) são os mais freqüentes. E partículas de poeira de silicatos e gelo com 0,1 grama de peso (100.000 por quilômetro cúbico) já poderiam destruir o aparelho. Tudo isso torna uma viagem de eventuais extraterrestres até nós ou de nós até eles praticamente impossível.

II. A Bíblia

1. Em lugar nenhum a Bíblia fala de extraterrestres

Mesmo que no espaço existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador não a tivesse criado.
Para os cristãos, a Bíblia é a Palavra de Deus revelada. A Bíblia ensina que a vida só é possível através de um ato criador. Mesmo que no espaço existam planetas semelhantes à Terra, lá não existiria vida se o Criador não a tivesse criado. E se Deus o tivesse feito, e essas criaturas nos visitassem algum dia, então Deus não teria nos deixado ignorantes a respeito. Podemos deduzir isso de Isaías 34.16: "Buscai no livro do Senhor, e lede; nenhuma destas criaturas [de Deus] falhará, nem uma nem outra faltará". Além disso, Deus nos informou acerca de detalhes muito exatos do futuro (por exemplo, acerca da volta de Jesus, detalhes acerca do fim deste mundo, como em Mateus 24 ou no livro de Apocalipse). Um dia o Universo será enrolado como um pergaminho envelhecido (Is 34.4; Ap 6.14). Com isso, se Deus tivesse criado seres viventes em outro lugar, Ele automaticamente destruiria a morada deles.

2. A finalidade das estrelas

Um outro raciocínio que leva à mesma conclusão: se conhecemos a finalidade das estrelas, temos em mãos a chave bíblica para respondermos as questãos concernentes aos assim chamados "extraterrestres". O "para quê" das estrelas é mencionado em diversas passagens bíblicas. O conhecido Salmo 19 trata do assunto, mas queremos salientar aqui o relato da criação. Gênesis 1.14-15 diz: "Disse também Deus: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez."
As razões de sua existência são muito claras: devem luzir na terra, mostrar o tempo e ser portadoras de sinais. As estrelas são, portanto, orientadas e planejadas para a terra, ou, para ser mais exato, para as pessoas que vivem na terra. Diante desta distribuição de finalidades quando de sua criação, diante da seqüência da criação (no primeiro dia a terra e só no quarto dia os outros planetas) bem como do testemunho bíblico como um todo, pode-se chegar a uma única conclusão: não se pode contar com vida em outros planetas!

III. E os OVNIs?

A ufologia é uma espécie de religião substituta.
Após a constatação feita acima, como devemos nos posicionar diante dos fenômenos de discos voadores e diante da euforia e da crença em seres extraterrestres? Li na revista alemã "Focus": "90% das notícias de OVNIs são consideradas disparates, mas um resto de dez por cento é suficiente para o surgimento de muitas especulações." E o sociólogo Gerald Eberlein chega à conclusão: "Pesquisas revelaram que pessoas que não têm vínculos com igrejas mas afirmam ser religiosas, reagem de maneira especialmente forte à possível vida de extraterrestres. Para elas, a ufologia é uma espécie de religião substituta." A Bíblia expressa a mesma constatação num ponto de vista ainda mais profundo, quando menciona causa e conseqüência: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira" (2 Ts 2.9-11).

A Bíblia o diz

Um pensamento complementar para elucidar o fenômeno dos discos voadores: a Bíblia dá uma descrição de todos os seres viventes. O Deus vivo se apresenta a nós como o Deus triúno no Pai, no Filho e no Espírito Santo. No céu existem os anjos, que também servem às pessoas sobre a terra. Eles trazem uma boa mensagem e dão a reconhecer quem os enviou (por ex., Lucas 2.6-16). Suas afirmações são precisas e verificáveis.
Uma mensagem diferente é a do diabo e dos demônios. Efésios 2.2 chama-o de "príncipe da potestade do ar". Seu raio de ação é sobre a terra. O diabo tem seu próprio repertório para seduzir este mundo, sob a forma de variadas práticas ocultas e de milhares de ritos religiosos. Será que não poderia ser que, por trás de todos os fenômenos não identificáveis se encontrassem as obras do enganador? Como os relatos de OVNIs mostram, tudo é muito nebuloso e não identificável. Pessoas que não conhecem a Cristo se deixam fascinar com facilidade por tudo quanto é fenômeno abstrato. Aos cristãos vale o aviso: "Vede que ninguém vos engane!" (Mt 24.4). (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Batalhar Pela Fé

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William L. Krewson
Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Judas 1-4).
Alguma vez você já desejou poder voltar à pureza da Igreja cristã do século I, quando não havia diferenças denominacionais e todos os crentes eram simplesmente chamados cristãos? Esta saudade do passado “não-contaminado” é compreensível à luz da história fragmentada da Igreja.
Alguma vez você já desejou poder voltar à pureza da Igreja cristã do século I?
Contudo, a curta epístola de Judas dissipa o mito de que a Igreja do Novo Testamento era um lugar simples, pacífico e perfeito para o louvor tranqüilo e a unidade doutrinária. Na verdade, o livro de Judas revela a intensa batalha da Igreja primitiva pela pureza doutrinária e pela integridade moral.

O Autor

Judas identificou-se como “servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago” (Jd 1). Outras passagens no Novo Testamento revelam mais sobre Judas do que ele mesmo falou a seus leitores. De acordo com Mateus 13.55, ele era filho de José e Maria, o que faz dele meio-irmão do Senhor Jesus Cristo. Contudo, tão surpreendente quanto possa parecer, no início Judas era um incrédulo: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (Jo 7.5).
Meramente crescer com Jesus não garantia que os corações dos de Sua família seriam regenerados. Isso nos lembra que a salvação é uma decisão pessoal, independente da sua proximidade com pessoas piedosas.
Não obstante, um acontecimento transformou tanto Judas quanto seus irmãos em verdadeiros crentes: a miraculosa ressurreição de Jesus. O Cristo ressuscitado apareceu especificamente para Seu irmão Tiago (1Co 15.7). Sem dúvida, a notícia sobre aquele encontro espalhou-se para o restante da família de Jesus, convencendo Judas de que seu irmão mais velho era, de fato, o Messias divino.
Durante muitos anos, Judas se opôs à mensagem de Jesus sobre o pecado, o arrependimento, o Reino de Deus, e a vida eterna. Mas, depois que ele colocou sua fé em Jesus Cristo, Judas percebeu que todos os outros caminhos religiosos levavam para o engano e para a condenação eterna. Seu zelo de que somente Jesus era o caminho, a verdade, e a vida é uma linha comum em toda a sua carta.

A Mensagem

O amor de Judas pelo Evangelho era tão grande que o impeliu a escrever uma carta sobre “nossa comum salvação” (Jd 3). Ele tinha a intenção de espelhar o apóstolo Paulo, explicando as maravilhas do plano redentor de Deus. Mas, em vez disso, o Espírito Santo moveu-o a enfocar uma exigência mais persistente, a saber, a necessidade de que batalhassem “diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (v.3). A palavra “batalhar” resume o tema dessa carta.
Tanto Paulo quanto Judas usaram a noção de “batalhar”, “lutar”. Através de metáforas militares e atléticas, Paulo usou-a para explanar como os cristãos travam uma batalha espiritual contra o mal (Ef 6.12) e correm uma corrida por uma coroa “não corruptível” (1Co 9.25). Judas instava com os cristãos para que batalhassem “diligentemente, pela fé”, que é o corpo da doutrina cristã passada de Jesus Cristo para Seus apóstolos de“uma vez por todas” (Jd 3) e crida pela comunidade cristã. Judas exortou seus ouvintes para batalharem pela fé, lutando contra as doutrinas envenenadas dos falsos mestres, ensinando fielmente as pessoas sobre a verdade de Deus na corrida pela vida eterna.

O Perigo

Mesmo na Igreja dos primeiros tempos, falsos mestres proclamavam um meio falso de salvação que era extremamente parecido com o verdadeiro. Eles não somente atacavam o cristianismo pelo lado de fora da Igreja, mas também se infiltravam no corpo de Cristo“com dissimulação” (v.4). Sinistramente distorciam o Evangelho, transformando “em libertinagem a graça de nosso Deus” (v.4), afirmando que as pessoas que recebiam a graça de Deus eram livres para viver de qualquer maneira que escolhessem.
Eles não ensinavam que a verdadeira fé salvadora leva a uma vida transformada. A doutrina corrupta deles negava o “único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (v. 4), que torna possível termos uma vida transformada. O senhorio de Jesus Cristo inclui não apenas nossa salvação inicial, mas também nossa busca constante pela santidade; qualquer coisa que seja menos que isso nega Jesus como Senhor.
O ensinamento deles sobre a graça de Deus contradizia a própria essência da mensagem de Jesus, que era chamar “pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.32). Paulo exortou os crentes a não abusarem da graça como uma desculpa para pecar: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13).
A graça de Deus não nos dá apenas liberdade, ela também produz em nós o desejo por uma vida piedosa.
A graça de Deus não nos dá apenas liberdade, ela também produz em nós o desejo por uma vida piedosa: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).
O senhorio de Jesus Cristo atinge todas as partes de nossa vida. A santidade não é opcional, mas imperativa. Judas disse que os falsos mestres mostram sua verdadeira natureza por meio de sua conduta sensual e imoral (Jd 6-7).
O Novo Testamento está repleto de admoestações semelhantes sobre pessoas que ensinam doutrinas falsas. Jesus nos advertiu de que lobos ferozes virão, disfarçados em pele de ovelha; mas seremos capazes de discernir sua verdadeira natureza por meio de suas vidas ímpias: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). E Paulo nos adverte: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.29-30).
O apóstolo Pedro também descreveu os falsos mestres como aqueles que prometem“liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção” (2Pe 2.19).
Nos últimos 2.000 anos, falsos mestres têm se infiltrado na Igreja e promovido suas heresias. Durante os séculos II e III, o gnosticismo infiltrou-se, ensinando que Jesus era um ser divinamente criado, que meramente parecia ser humano. Essa falsa doutrina corrompeu os princípios morais da Igreja, e os líderes da Igreja primitiva batalharam pela fé, opondo-se vigorosamene à falsidade.
Durante o mesmo período, um mestre chamado Marcion negou a autoridade das Escrituras hebraicas e de grande parte do Novo Testamento. Os líderes da Igreja batalharam pela fé, confirmando a inspiração dos livros que agora compõem o cânon do Novo Testamento.
Um líder cristão da Igreja primitiva, muito conhecido por sua zelosa defesa da fé, foi Epifânio, que escreveu o Panarion, no século IV. O título do livro significa “baú de remédios”, porque foi escrito para curar aqueles que haviam sido feridos pelas mordeduras de serpente de 80 diferentes heresias ensinadas durante os quatro primeiros séculos da Igreja. A vigorosa defesa da fé feita pelos crentes da Igreja primitiva deveria desafiar a Igreja de hoje a seguir em suas pegadas e batalhar “diligentemente, pela fé”.(William L. Krewson - Israel My Glory - Chamada.com.br)
William L. Krewson é diretor dos cursos de licenciatura na Escola de Divindade da Universidade Cairn (antes Universidade Bíblica Filadélfia), em Langhorne, Pennsylvania, EUA.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Amor, a verdadeira marca do cristão.



O apóstolo Paulo, em 1 Coríntios 13, fala sobre três aspectos do amor, a verdadeira marca do cristão. Vamos examinar esses três aspectos:
Em primeiro lugar, a superioridade do amor (1Co 13.1-3). Depois de tratar dos dons espirituais, Paulo aborda um caminho sobremodo excelente. Em 1 Coríntios 13.1-3, fala da superioridade do amor sobre os dons espirituais. O que caracteriza a verdadeira espiritualidade é amor e não os dons. A igreja de Corinto tinha todos os dons, mas era imatura espiritualmente. Conhecemos um cristão maduro pelo fruto do Espírito e não pelos dons do Espírito. No texto em apreço, Paulo diz que o amor é superior ao dom de variedade de línguas (1Co 13.1), ao dom de profecia (1Co 13.2), ao dom de conhecimento (1Co 13.2), ao dom da fé (1Co 13.2), ao dom de contribuição (1Co 13.3) e até mesmo ao martírio (1Co 13.3). Sem amor os dons podem ser um festival de competição em vez de ser uma plataforma de serviço. Sem amor nossas palavras, por mais eloquentes, produzem um som confuso e incerto. Sem amor, mesmo que ostentando os dons mais excelentes como profecia, conhecimento e fé nada seremos. Sem amor nossas ofertas podem ser egoístas, visando apenas nosso engrandecimento em vez da glória de Deus e o bem do próximo. Sem amor nossos gestos mais extremos de abnegação, como o próprio martírio de nada nos aproveitará. O amor dá sentido à vida e direção na caminhada. Quem ama vive na luz, conhece a Deus e se torna conhecido como discípulo de Jesus.
Em segundo lugar, as virtudes do amor (1Co 13.4-8). Como podemos descrever as virtudes do amor? Nesse mais importante texto sobre o amor, o apóstolo Paulo nos oferece uma completa definição. Primeiro, o amor é conhecido por aquilo que ele é: o amor é paciente e benigno. Segundo, o amor é conhecido por aquilo que ele não faz: o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça. Terceiro, o amor é conhecido por aquilo que ele faz: O amor regozija-se com a verdade. Quarto, o amor, também, é conhecido por aquilo que ele é capaz de enfrentar na jornada da vida: o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Finalmente, o amor é conhecido pela sua indestrutibilidade: O amor jamais acaba; mas havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. O amor é a maior das virtudes, o maior dos mandamentos, o cumprimento da lei de Deus. O amor é a maior evidência de maturidade espiritual, a mais eloquente comprovação do discipulado e a garantia mais sólida da genuína conversão.
Em terceiro lugar, a perenidade do amor (1Co 13.9-13). O amor jamais vai acabar porque, agora, em parte conhecemos e, em parte, profetizamos. Porém, quando Jesus voltar em sua majestade e glória, inaugurando o que é perfeito; então, o que é em parte, será aniquilado. Agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Quando Jesus voltar e recebermos um corpo imortal, incorruptível, glorioso, poderoso, espiritual, celestial, semelhante ao corpo de sua glória, então, conheceremos como também somos conhecidos. Agora, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. No céu não precisaremos mais de fé nem mesmo de esperança, porém, o amor será o oxigênio do céu, o fundamento de todas as nossas relações pelo desdobrar da eternidade. Porque Deus é eterno e amor, o amor dura para sempre. Ainda que o sol pudesse perder sua luz e sua claridade; ainda que as estrelas deixassem de brilhar no firmamento; ainda que os mares secassem e os prados verdejantes se tornassem desertos tórridos, ainda assim, o amor continuaria sobranceiro, vivo e vitorioso para sempre e sempre. O amor jamais acaba. O amor é a verdadeira marca do cristão, desde agora e para sempre!

sábado, 4 de julho de 2015

DISCIPULADO



– Princípios da Palavra de Deus para ter uma vida bem sucedida

Você já recebeu a Cristo como Salvador? Se sua resposta for afirmativa, parabéns! Esta foi a decisão mais importante de sua vida. Significa o início de um relacionamento com Jesus Cristo, o início de uma jornada para o céu. Agora precisamos a aprender a viver de acordo com a vontade de Deus. É Ele quem nos dá toda a força para vencer o pecado. Na Bíblia, em Romanos 8.37 lemos assim: “Mais em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” Em Romanos 6.14 lemos também: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.” Este é o novo nascimento que Jesus concede àqueles que o recebem como Salvador. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Coríntios 5.17)
SE VOCÊ FOI SINCERO EM SUA DECISÃO, VEJA 7 COISAS IMEDIATAS QUE OCORRERAM EM SUA VIDA:
1. Seus pecados foram perdoados– O pecado separa o homem de Deus. Ao entregar sua vida a Cristo confessando-o como Salvador, Ele perdoou todos os seus pecados. Assim está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. (1 João 1.9) Agora você tem livre acesso a Deus por causa do sacrifício de Cristo por nós! Em Atos 10.43 lemos sobre a obra de Cristo por nós: “A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.” O Apóstolo Paulo perseguiu severamente a igreja, mas depois de sua conversão ele escreveu assim: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (1 Timóteo 1.15) Não importa o nosso passado, o que temos dito e feito. Descansemos e aceitemos a afirmação da Palavra de Deus sobre o perdão de nossos pecados. Agora em Cristo temos a paz de Deus: Agora podemos dizer: “Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.” (1 Coríntios 1.3)
2. Seu nome está escrito no céu– Ao receber a Cristo como Salvador seu nome foi escrito nos céus para herdar a vida eterna. Em Lucas 10.20 está escrito: “Alegrai-vos antes por estarem seus nomes escritos nos céus”. (Lucas 10.20b) Em 1 João 3.2,3 lemos assim: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro.” Somente pela purificação de nossos pecados no sangue de Cristo é que estamos habilitados a morar no céu: Em Apocalipse 21.27 lemos:  “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.”
3. Agora você é filho de Deus– Está escrito: “Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a ele.” (1 João 3.1);  “… A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome”. (João 1.12). “Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”  (Efésios 5.8); “Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo.”  (Filipenses 2.15); “Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é Santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.” (1 Pedro 1.14-16) Você tem esta certeza? Em Romanos 8.16 lemos: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.”
 4. Você foi justificado– A condenação que estava sobre você foi removida, então você não está mais debaixo da ira de Deus. Assim está escrito: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” (João 3.36) Em Efésios 2.1-5 lemos: “E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos).”
5. Você tem a garantia da Vida Eterna – A vida eterna é um presente de Deus para nós. Está escrito: “Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna; porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 6.22,23) Uma vez justificados do pecado precisamos conhecer melhor o Deus que estamos servindo. Por isso em João 17.3 lemos assim: “E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” Em Tito 3.7 lemos: “Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.”
6. Você foi santificado –  A palavra santificação significa simplesmente ser separado do pecado e dedicado ao serviço de Deus. Fomos santificados em Cristo, e devemos manter este propósito até o fim. Por que Deus nos escolheu? “Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação.” (1 Tessalonicenses 4.7); Em Efésios 1.4 lemos: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor.”  Em Hebreus 12.14 lemos: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.”  (Hebreus 12.14); A santificação não é algo impossível de ser alcançada. Em Levítico 20.8 está escrito: “E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifica.” Por isso Paulo instruiu os irmãos de Tessalônica com estas palavras: “Abstende-vos de toda a aparência do mal. E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.” (1 Tessalonicenses 5.22-24) Todos nós, em qualquer época fomos chamados para a santificação. Assim Paulo escreveu aos coríntios: “À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:” (2 Coríntios 1.2)
7. Cristo passou a habitar em seu coração – Em Romanos 4.25 lemos que Cristo “por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.” Ao voltar para o céu Ele prometeu enviar o Espírito Santo para habitar em nós. O Espírito Santo por sua natureza, obviamente só habita em quem está santificado. Em João 14.15-17 Jesus se expressa assim: “Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.” É o Espírito Santo que nos dá poder para vencer os desejos da velha natureza humana e nos capacita para o conhecimento de Deus. O apóstolo Paulo escreveu aos efésios: “Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite pela fé nos vossos corações; a fim de, estando arraigados e fundados em amor, poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.” (Efésios 3.16-19)
MINHA VIDA A PARTIR DE AGORA
A vida segue normal, trabalhando, estudando, etc. A diferença é que teremos novas prioridades. Usaremos o nosso tempo de forma prudente escolhendo aquilo que nos edifica espiritualmente. Fazemos parte de uma nova família: A família de Deus, a igreja. Talvez alguns dos antigos companheiros nos dirão que não há mal nenhum em acompanhá-los nos velhos caminhos do pecado, mas a Palavra de Deus diz assim: “Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o consintas” (Provérbios 1.10). Nosso relacionamento com o mundo deve ser no sentido de evangelizar, falar sobre o que Cristo fez em nossa vida. Porque Deus “quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (Timóteo 2.4) Fale a seus familiares sobre o seu encontro com Jesus. Cristo está conosco nesta missão. Em Mateus 28.18-20 Jesus disse assim: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Tudo o que aprendemos de Deus devemos ensinar aos demais. O apóstolo Paulo ensinou a Timóteo e Timóteo ensinou outros. Em 2 Timóteo 2.2 Paulo fala sobre isto: “E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.”
 Jamais negue sua fé, nem mesmo nas adversidades. Veja o testemunho do apóstolo Paulo: “Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna. Fiel é esta Palavra: que, se morrermos com ele, também com ele viveremos.  Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará. Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo.” (2 Timóteo 2.10-13) Em Mateus 10.32,33 Jesus fala assim: “…Aquele que me negar diante dos homens eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.” Lembre-se sempre do texto de Romanos 8.37: “Mais em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.”
TRÊS ATITUDES PARA MANTER A VITÓRIA SOBRE O MAL:
1. Ore – Orar significa conversar com Deus. É expressar-se diante dele conforme seu entendimento. Nada precisa ser decorado. Uma vez que temos um relacionamento com Deus, podemos adorá-lo através da oração. Podemos expressar nossa gratidão pelo perdão dos pecados, pela sua provisão, pela saúde, emprego etc. Podemos também falar sobre nossas necessidades e problemas. Em 1 João 5.14 lemos assim: “E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” Também em Filipenses 4.6 lemos: “Não andeis ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam vossas petições conhecidas diante de Deus”. Podemos pedir que Deus salve nossos amigos e familiares. Veja o exemplo do apóstolo Paulo: “Graças damos a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, orando sempre por vós.”  (Colossenses 1.3); “Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações.”  (1 Tessalonicenses 1.2) Finalmente devemos também orar para  vencer as tentações, ou seja, a vontade de desobedecer a Deus, para voltar a pecar. Em Mateus 26.41 Cristo nos deu as seguintes instruções: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26.41)
2. Leia a bíblia – Os ensinamentos de Cristo estão na Bíblia. Ela é o manual do cristão. Por isso devemos lê-la diariamente. A Bíblia tem um padrão de vida elevado para nós. Ela nos mostra as coisas que agradam bem como as que não o agradam. Você vai perceber que o mundo vive muito diferente do que Jesus ensinou! Como sugestão, inicie a sua leitura com o Evangelho de João (Novo Testamento). Leia com reverência e muita atenção. O Espírito Santo o iluminará seu entendimento para compreender as Escrituras e você se sentirá confortado. Em Salmos 19.8-11 está escrito: “Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.” Memorize textos da Bíblia. Esta é uma forma eficiente para fortalecer sua fé. Em salmos 119. 9-11 lemos assim: “Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. Com todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos. Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.” Separe um momento especial para aprender de Deus através de Sua Palavra.
3. Participe dos cultos – Durante o culto é ministrado ensino da Palavra onde desenvolvemos mais ainda o nosso relacionamento com Deus. Como está escrito em Efésios 4.13: “Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo.” Leve seus familiares e amigos para participarem do culto. É uma oportunidade para se reunir, orar, cantar e adorar a Deus com muita alegria. O culto visa fortalecer a comunhão entre os irmãos. Assim você estará em contato com crentes mais experimentados na vida espiritual. Se tiver alguma dúvida, converse com o pastor ou dirigente de sua igreja. Informe-se sobre quando deverá ser batizado nas águas conforme o mandamento de Jesus expresso em Mateus 28.19.
 Bom, resumidamente estes são os passos fundamentais para você crescer espiritualmente.  Reiteramos uma vez mais os nossos parabéns pela decisão mais importante de sua vida, a decisão de iniciar um relacionamento com Cristo.

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