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sábado, 30 de outubro de 2010

Já tive uma religião, hoje não tenho mais.



Temístocles Santos.



Uma das coisas que ouvimos sobre o Brasil é que ele é um país muito religioso, pois abriga muitas religiões. A cada dia um grupo religioso é fundado. Por que existem tantas religiões assim, não nos deixa confusos a busca por uma religião certa? Será que não temos religião suficiente?
Bem, meu desejo é responder esta pergunta da seguinte maneira?
“Prezado amigo, não ligo mais para religião, seja ela qual for, mas me interesso profundamente na divulgação do evangelho do Senhor Jesus Cristo, o Jesus de Nazaré, O Filho do Deus Vivo.
Há uma enorme diferença entre Religião e Evangelho.
Antes de mostrar a diferença eles, é preciso entender um pouco a forma de Deus ver as coisas e fazer as coisas. Deus trabalha nas diferenças, para Ele não existe nunca isso de “unisex”. Deus já afirmou em Sua palavra que “sempre veremos a diferença entre aquele que serve a Deus e o que não serve, e a diferença entre o justo e o injusto” – Malaquias 3.18.
Bem, diante deste fato, ainda que o mundo tente “misturar” as coisas, Deus não mistura, Ele sempre trabalha nas diferenças. Por isso, esta reflexão trata das diferenças entre a Religião e o Evangelho do Senhor Jesus Cristo. Vejamos:
1-      A Religião é obra do homem; o Evangelho nos foi dado por Deus;
2-      A Religião é o que o homem faz por Deus; o Evangelho é o que Deus fez pelo homem;
3-       A Religião é o homem em busca de Deus; o Evangelho é Deus buscando o homem;
4-      A Religião é o homem tentando subir na sua própria escada da justiça, na esperança de encontrar-se com Deus no último degrau; o Evangelho é Deus descendo a escada na encarnação do Verbo (Jesus) e encontrando -se conosco na nossa condição de pecadores;
5-      A Religião tem bons pontos de vista; o Evangelho tem Boas Novas;
6-      A Religião traz bons conselhos; o Evangelho traz uma gloriosa proclamação;
7-      A Religião termina com uma reforma exterior; o Evangelho começa com uma renovação interior;
8-      A Religião passa uma pintura de cal branca no túmulo de nossas vidas; o Evangelho purifica o interior;
9-       A Religião é uma grande farsa; o Evangelho é sempre uma força e o poder de ‘Deus para a salvação de todo aquele que crê n’Ele – Romanos 1.16.
O fato é que há muitas religiões, mas um só Evangelho!”
Pense nisso!
Temístocles Santos

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Os discursos ausentes: prosperidade - por Paulo Brabo











Essas são disputas de homens de entendimento corrompido, privados da verdade, que acreditam que a espiritualidade é fonte de lucro.

Porque nada trouxemos para este mundo, e daqui nada podemos levar: tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e na perdição.



1 Timóteo 6:5,7-9



Os homens inventam as religiões a partir do que sabem do seu tráfico com outros homens; é por isso que nas religiões deste mundo nada é de graça. Mudam os deuses e suas exigências, mas tudo permanece uma questão de toma-lá-dá-cá. A “religiosidade empírica”, de que os sociólogos encontram traços em todas as tradições religiosas, é precisamente essa “crença de que o culto apropriado traz recompensa tangível no presente mundo, na forma de benefícios materiais como saúde, prosperidade, sucesso ou fama”1.



Desde que surgiram em cena, portanto, os deuses tem sido cultuados pelo que tem a oferecer. Recompensa tangível. Benefícios materiais. Dessa forma os homens aprenderam a seduzir e apaziguar com ofertas os deuses dos elementos, da colheita e da reprodução, porque dependiam da continuidade de suas dádivas para sobreviver. Aprendemos a nos dobrar diante dos deuses pela mesma razão que um bando de gorilas se dobra diante de seu líder: não por verdadeira simpatia, mas porque seu poder tem potencial tanto para nos destruir quanto para nos proteger. Se o deus cultuado não se mostrava capaz de garantir a prosperidade do grupo, convinha transferir a devoção para divindade mais capaz. Vencia o deus com o maior pênis ou o braço mais formidável.



O Deus de Israel, que se propunha digno de adoração por atributos morais como justiça e misericórdia, foi desde o início grave exceção no panteão; um deus que se prezasse deveria destacar-se por suas especialidades, pelos seus caprichos e pelo terror induzido pelo seu poder. Nada havia de ético na devoção que as divindades requeriam e na recompensa que ofereciam aos seus cultuantes. O Deus de Israel produzia embaraço entre seus pares porque deixava claro que se deleitava em que seus adoradores fizessem a coisa certa; enquanto os demais deuses aceitavam suborno e desconheciam particularidades morais, apenas a integridade parecia angariar o favor de Iavé.



Apesar dessa distinção, em muitas passagens do Antigo Testamento o Deus de Israel é ainda apresentado ou interpretado como um macho alfa tremendo e irascível, absolutamente pronto a defender seu território e seu bando esmigalhando qualquer intruso e qualquer competição – figura distinta das outras divindades em extensão de poder mas não em temperamento. Foram necessários os profetas para apontar além de qualquer dúvida a singularidade ética que, explicavam eles, já fazia parte do caráter divino desde o princípio.



Os profetas revelaram ainda que Deus não encontra prazer nas ofertas e sacrifícios materiais que possam apresentar-lhe os homens; mais do que isso, Deus não se vê obrigado a honrar essas ofertas, porque – e aqui fica patenteada a sua singularidade – o que o satisfaz é “misericórdia, não sacrifício”.



Apesar dessas revelações, foi necessário Jesus para escancarar a verdade final diante de uma humanidade estarrecida: a de que Deus absolutamente não tem favoritos e não cede absolutamente a barganhas. Em Jesus fica explicitado que o critério divino é a graça, isto é, seu próprio cavalheirismo e inclusividade, segundo os quais ele “derrama o seu sol sobre justos e injustos”. A reviravolta está em que nem mesmo a integridade pode angariar o favor de Deus, porque a Deus basta a sua; diante da escala dessa verdade, as prostitutas chegam ao paraíso antes dos religiosos de carteirinha. Na verdade, a integridade divina fica revelada em sua graça e sua ausência de critérios; para sermos íntegros como Deus é íntegro será necessário que sejamos inclusivos como Deus é inclusivo. Arrepender-se – mudar de mentalidade – é engolir e passar a aplicar essas exigentíssimas realidades.



Jesus, portanto, gastou sua vida para anunciar a boa nova da graça, demolir a espiritualidade empírica da barganha e dissociar o nome de Deus da teologia do toma-lá-dá-cá. Os cristãos gastaram dois mil anos para anular os esforços dele: a teologia da barganha que Jesus morreu para matar está muito viva, sequestrou o nome dele para os seus propósitos e se chama em alguns lugares teologia da prosperidade.



Até meados da Idade Média a religiosidade popular cristã fazia coro com os evangelhos em sua celebração da simplicidade e condenação da ganância; seus heróis eram o próprio Jesus e São Francisco de Assis. A Reforma, que nasceu junto com o capitalismo, mudou esse cenário com um discurso que incentivava o lucro, o empréstimo a juros e a acumulação de riquezas. Porém foi só no século XX, com a vitória final do liberalismo econômico, a forma mais selvagem e sem rédeas de capitalismo, que um discurso teológico encontrou brecha para glorificar declaradamente a ganância, ao mesmo tempo em que finge ter alguma relação com a herança de Jesus.



Quer estejam falando a um grupo de empresários ou a uma congregação de favelados, os proponentes da teologia da prosperidade dirão essencialmente a mesma coisa: que é vontade de Deus, com aprovação de Jesus e garantia do Espírito Santo, que seus ouvintes sejam dali em diante ricos e bem-sucedidos em seus negócios. Invariavelmente, o caminho para essa incontrolável prosperidade passará por uma demonstração financeira de fidelidade por parte do candidato. “Dê a Deus uma quantia x“, insistem eles, “e Deus irá compensá-lo com 10 vezes x ou mais”. Quem recusa-se a apresentar uma oferta financeira é imediatamente culpado de falta de fé; será fatalmente punido com retorno nenhum ou, quem sabe, com a inadimplência completa.



Numa instância paralela, muitos pastores afirmam que a prosperidade garantida por Deus se estende à saúde física. Assim, se o seu filhinho de três anos está doente, ou se você tem epilepsia, a culpa é da sua falta de fé; essa sua incredulidade só uma fidelidade radical se mostrará capaz de corrigir.



Diante desses discursos, o desafio da fé permanece sempre em aberto, e a mão do pastor sempre estendida. Quem quiser “ver a obra realizada” vai ter de molhar a mão do obreiro.



Para refutar essa doutrina bastaria qualquer página do Novo Testamento, se seus proponentes se sujeitassem a elas. Do começo ao fim o rabi de Nazaré viveu uma vida simples e explicou que não ajuntássemos tesouros da terra; não foi poupado das adversidades, ensinou a humildade e desviou-se constantemente das armadilhas de prosperidade que armou-lhe o diabo.



Para não abandonar o eixo Lucas/Atos, o Jesus de Lucas explode com um muito claro “bem-aventurados os pobres” (ao contrário de Mateus, que adiciona o atenuante “de espírito”), e acrescenta: “mas ai de vocês que são ricos, porque já receberam a sua consolação”. Mais tarde, neste mesmo livro de Atos, Paulo e Barnabé dirão aos novos discípulos que tenham paciência diante das adversidades, porque “por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus”.



Porém não haverá testemunho maior contra a teologia da prosperidade do que o contraste fornecido pela própria narrativa. No livro de Atos os seguidores de Jesus serão presos, perseguidos, espancados e mortos. Serão acusados injustamente e levados a tribunais. Sofrerão naufrágios, derramarão sangue, tomarão chuva, perderão amigos, serão expulsos de cidades, perderão seus empregos. Em vez de buscá-lo para si, o que farão é denunciar aos poderosos os riscos e ilusões do poder. Em vez de acumular riquezas, o que farão continuamente é despojar-se delas em favor uns dos outros.



Recusar-se-ão a buscar a segurança e a aprovação o que mundo busca. O que pedirão a Deus não é que sejam poupados da perseguição, mas que sejam encontrados pela morte fazendo a coisa certa. Representarão consistentemente uma formidável contra-cultura, uma ameaça subversiva a tudo que o mundo considera admirável, sensato e prioritário.



Porém, acima de tudo, são sua generosidade e inclusividade que se manterão não-condicionadas. É nisso que estarão sendo testemunhas de Jesus e nisso, se tudo der certo, consistirá o seu testemunho.



Os que defendem a teologia da prosperidade lembram incessantemente que a Bíblia ensina que os ricos devem ser generosos, e declaram que isso justifica por si só a busca pela riqueza; o livro de Atos lembra incessantemente que a generosidade não requer justificativa e não está condicionada à riqueza, sendo muitas vezes tolhida por ela.



A vida, o abraço, a companhia, todos tem para dar; para os ricos só é mais fácil esquecer.

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Como reconhecer, entre dois discípulos, um apóstolo - Paulo Brabo

 




Alcançado com a vista por   Paulo Brabo
Num daqueles dias, quando os que estavam reunidos eram cerca de cento e vinte pessoas, Pedro levantou-se no meio dos discípulos e disse:
– Homens irmãos, era necessário que se cumprisse essa passagem das Escrituras, aquilo que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus; porque ele era um de nós e participou do nosso trabalho.
(Ele comprou um terreno com a recompensa da sua perversidade, e ao cair ali arrebentou-se ao meio, e todas as suas vísceras se derramaram. Isso foi conhecido de todos os moradores de Jerusalém, de modo que o terreno recebeu na linguagem
deles o nome de Aceldama, isto é, campo de sangue).

– Pois no livro de Salmos está escrito: "que a sua residência fique deserta, e não haja quem more nela", e também: "que outro assuma a função dele". Então é necessário que, dos homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus conviveu conosco, a começar do batismo de João até o dia em que ele foi recebido no alto diante
de nós, um desses torne-se conosco testemunha da ressurreição dele.

Foram então apresentados dois nomes: José Barsabás, que também era conhecido como Justo, e Matias.
Eles então oraram:
– Senhor, que conhece o coração de todos, mostre qual destes dois o senhor escolheu para tomar parte deste encargo do apostolado, do qual Judas se desviou para ir ao seu devido lugar.
Fizeram então um sorteio com os nomes, e a sorte caiu sobre Matias; ele foi assim somado aos onze apóstolos.
Atos 1:15-26


Então, enquanto aguardam a chegada do dom do céu que iria ensiná-los a ser testemunhas, ocorre aos discípulos, para preencher o silêncio, decidir por si mesmos o que é ser uma.
Ressentindo-se da lacuna deixada pela traição do Iscariotes, Pedro levanta-se e propõe (citando versos vagamente contraditórios do livro de Salmos) que o grupo reunido escolha um dos discípulos para unir-se aos onze apóstolos restantes, de modo a completar "o grupo dos doze".
Não se deixe enganar pela singeleza da narração: trata-se de ocasião tremendamente momentosa, que derramará profundas fissuras Novo Testamento adentro. Pedro não está aqui apenas advogando a consistência numérica ou tentando preservar de modo inocente uma tradição iniciada por Jesus. O que acontece é mais ambicioso e mais prenhe de conseqüências.
Pedro está, por iniciativa própria, definindo o que Jesus queria dizer – e com que estava falando – quando observou, antes da ascensão: "vocês receberão o poder do Espírito Santo e serão minhas testemunhas". Selecionar é interpretar, e Pedro pede que encontrem "um homem que acompanhou os doze durante todo o tempo em que Jesus conviveu com eles, a começar do batismo de João até o dia em que ele foi recebido no alto diante deles". Embora fosse provavelmente seletiva o bastante para eliminar a maior parte dos discipulos reunidos naquele dia, essa descrição não é definição de Pedro de uma testemunha, mas de um candidato a testemunha.
Quando dois nomes são indicados, o grupo vê-se obrigado a eliminar um – visto que na interpretação de Pedro os apóstolos divinamente apontados não poderão ser mais do que doze, conforme a configuração original. O ajuntamento solicita austeramente a predileção divina e realiza um sorteio, que consagra Matias e elimina da corrida Barsabás – não que nem um nem outro voltem a ser mencionados na história.
Com isso fica claro de antemão, diante do grupo, que a condição de testemunha de Cristo é algo a que nem todos – na verdade, muito longe disso – podem almejar. Pedro estabelece tanto os requerimentos formais da posição quanto os limites da sua circunscrição – e assim, num golpe só, transforma uma idéia que Jesus deixara no ar numa muito rígida instituição.
Ficou estabelecida, nesse único gesto, a tradição que viria a ser conhecida como autoridade apostólica: a noção de que o círculo mais interno de doze discípulos (justamente por terem estado mais perto de Jesus, no sentido literal) desfrutava de uma espécie de inalienável aval divino. O parecer desse grupo de apóstolos passava a ser considerado inquestionável tanto em termos administrativos quanto teológicos. Dito sem rodeios, Jesus mal havia esfriado no túmulo e os discípulos já haviam inventado uma hierarquia (com o passar dos tempo, interpretou-se que essa autoridade ia sendo transferida para os novos discípulos que viveram mais perto deste círculo inicial de discípulos, e assim por diante até o infinito. A autoridade espiritual reduzira-se a traços de uma radioatividade original que ia se esvaindo).
Jesus dissera que os discípulos aguardassem o poder do alto, mas Pedro, do alto de sua posição, já está distribuindo poder. O que redime a história é que o Espírito de Cristo, onde quer que esteja nesse momento, tem outras idéias.


http://www.baciadasalmas.com/2008/como-reconhecer-entre-dois-discipulos-um-apostolo/

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

JESUS - Seu nome e o poder do Seu nome .

Seu nome e o poder do Seu nome – Martyn Lloyd-Jones








Como hei de fortalecer-me "no Senhor e na força do seu poder" na batalha real? Terei que fazer todas estas coisas, mesmo quando por algum tempo, o diabo me deixa em paz; mas que tenho de fazer em plena refrega? Como vou me fortalecer no Senhor e na força do Seu poder na luta renhida, no calor da batalha? Só menciono uma coisa por enquanto. E o uso do Seu nome. O uso do nome do Senhor é uma tremenda fonte de poder. Vemos isso também no livro de Provérbios, capítulo 18, versículo 10: "Torre forte é o nome do Senhor" - somente o Seu nome, lembrem-se! "Torre forte é o nome do Senhor; a ela correrá o justo, e estará em alto refúgio."










Mas há outros exemplos notáveis de como usar o Seu nome e o poder do Seu nome. Vocês se lembram da história de Gideão? Gideão era um simples João Ninguém. Vinha de uma tribo nada importante, e pertencia a uma das menores famílias daquela tribo. Entretanto Deus o chamou para levantar-se e lutar contra os midianitas;e eles tinham exércitos numero¬sos. Deus, porém, vocês se lembram, não permitiu que Gideão tivesse um grande exército. Deixou-o apenas com um punhado de homens - 300 - e os restantes foram mandados embora. Como foi que ele combateu? Confiou somente em sua própria força? Não, o seu grito de guerra foi -"Espada do Senhor e de G ideão". Aí está a nossa doutrina, perfeitamente ilustrada. Gideão não disse: "Homens, sigam-me; em nome de Gideão, vamos atacá-los. Eis aqui a espada de Gideão, sigam-me". Tampouco disse: "Espada do Senhor". Aí está o perfeito ensino escriturístico -"Espada do Senhor e de Gideão". "Confie em Deus e mantenha seca a sua pólvora!" Tanto a confiança como a pólvora entram. É a espada do Senhor- certamente; sem ela estamos perdidos. Sim, mas é a espada do Senhor, e a "de Gideão". E assim eles partiram para a batalha, combateram com todo o seu poder e força, e obtiveram uma grande vitória.










Mas o maior de todos os exemplos é, de muitas maneiras, o de Davi e Golias. Estes incidentes do Velho Testamento, além de constituírem história, são ao mesmo tempo parábolas perfeitas da grande verdade escriturística que nos está sendo ensinada aqui, em Efésios, capítulo 6, sobre estarmos "firmes contra as astutas ciladas do diabo" e sobre a nossa luta "contra os principados e potestades". Tudo isso nos é ensinado naquele quadro de Golias e Davi: a luta é desigual. Olhem para esse gigante. Ele vence todos os outros, ninguém pode resistir-lhe. Por outro lado, eis aí Davi, um simples rapaz. Não consegue mover-se com a armadura de Saul, não consegue manejar a espada de Saul. Ele tem uma funda e algumas pedras. Isso é tudo! Mas Davi triunfou, e isso porque enfrentou Golias segundo a piedade (I Samuel 17:45). "Davi porém disse ao filisteu"-que estivera ridicularizando Davi e tentando amedrontá-lo, aborrecê-lo e derrotá-lo antes de começar o confronto - "Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e te tirarei a cabeça". Notem que Davi luta "em nome do Senhor, o Deus dos exércitos de Israel"; e no momento em que profere "o nome" ele se enche de confiança, força, poder e energia; e lhe é dada uma retumbante vitória.










Eliseu, no início da sua carreira, serviu-se do mesmo princípio. Elias tinha acabado de ir parao céu, e ali ficou Eliseu, diante do Jordão. Pouco antes ele tinha visto Elias agitar a capa e com ela dividir o rio; e ali ficou ele, enfrentando o momento da sua grande prova. Estará ele apto e forte o bastante para suceder Elias como profeta de Deus? Notem como ele encara a sua tarefa. Diz ele: "Onde está o Senhor, o Deus de Elias?" Esse deveria ser o grito de guerra da Igreja hoje, parece-me, combatendo como estamos os principados e as potestades. Tanto em geral como em particular, é isso que deveríamos dizer. Não temos por que ser fracos, hesitantes, frágeis e desanimados. Devemos dizer: "Onde está o Senhor, o Deus de Elias? Onde está o Deus de nossos pais, onde está o Deus dos reformadores, onde está o Deus dos puritanos, onde está o Deus dos primeiros metodistas? Onde está Ele, o Deus dos avivamentos? Em Seu nome podemos ser fortes e poderosos".










Passemos ao Novo Testamento. Vejam Pedro e João, nos primeiros dias da Igreja Cristã. Eles deparam com um coxo à Porta Formosado templo. Que é que eles devem fazer? Eis o que disse Pedro: "Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta--te e anda" (Atos 3:6). O nome! O poder do nome! Foram Pedro e João que de fato falaram e agiram, mas puderam fazê-lo porque usaram o poder do nome do Senhor. "Torre forte é o nome do Senhor" - sempre!










Observem o apóstolo Paulo escrevendo ao nervoso e amedrontado jovem Timóteo. Eleja lhe havia dito: "Sofre as aflições como bom soldado de Jesus Cristo". Ele dissera a Timóteo que juntasse as suas forças e seguisse adiante. Agora ele quer dar-lhe algo que realmente o encha de poder, pelo que diz: "Lembra-te de que Jesus Cristo, que é da descendên¬cia de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho" (2 Timóteo 2:8). Cristo não venceu somente os homens, não venceu somente o diabo, venceu a morte e o túmulo, o último inimigo. Ele é todo-poderoso. Lembrem-se disso! E ao lembrar-se disso, o homem se fortalece no Senhor e na força do Seu poder. O nome, a lembrança do poder e do efeito do nome do Senhor ressurreto faz maravilhas.










E assim eu leio no livro de Apocalipse, "Eles o venceram (o inimigo) pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho" (12:11). Eles ameaçaram o diabo com Ele, e com essa ameaça o venceram. Esta é a única maneira. Ah, sim, diz um homem séculos mais tarde:










Quão suave é o nome de Jesus Aos ouvidos do crente; Cura as tristezas e as feridas E expulsa o seu temor.










O nome o fortalece. O nome de Jesus o faz. "Quão suave é o nome de Jesus!" "Expulsa o seu temor." Você sabe usar este nome? Sabe invocá-lo? Sabe o que é ser fortalecido ao simples som dele? Ei-lo aqui de novo:










Forte no Senhor dos exércitos E no Seu grandioso poder, Quem confia em Cristo e em Sua força, Sim, é mais do que vencedor.










O cristão luta, mas confia neste nome, invoca-o, e ele o fortalece. E assim ele é "mais do que vencedor".










Espero que todos nós saibamos usar o nome do Senhor desta maneira. Isto sempre me faz pensar em algo que ouvi muitas vezes quando eu era menino. Tive o privilégio de ser criado num povoado, numa pequena comunidade onde todos nos conhecíamos. Às vezes um valentão amea¬çava um rapazinho, e este ficava aterrorizado porque não tinha nenhuma possibilidade contra o valentão. Que é que o rapazinho fazia? Bem, eis o que com freqüência eu ouvia: o rapazinho sabia que estava perdido, que não podia fazer nada; mas muitas vezes ele parava o valentão simplesmente dizendo: "Vou falar com meu pai sobre você", ou: "Se você me bater, vou contar ao meu irmão maior". E o valentão, por mais valentão que fosse, ficava com medo do nome do pai. E eu e você, em nossa fraqueza e incapacidade, devemos ameaçar o diabo com o nome do nosso Pai e do nosso bendito Senhor e Salvador. Ameace-o! "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." Diga-lhe: "Sei que sozinho não posso fazer nada contra você; mas, se você relar em mim, Ele me vingará". Ameace-o com o nome do Senhor. Ele é uma torre forte, e o justo corre para lá e fica a salvo. O nome não acrescenta nada à sua força, no sentido puramente físico e material, porém coloca força dentro de você infundindo-lhe confiança. O simples nome, a própria palavra, dá-lhe energia; você pode ameaçar o valentão que o está ameaçando, e você pode pô-lo a correr.










Este é um princípio que se vê em toda parte na vida. Ele explica por que um embaixador tem sucesso em seu trabalho. Ele mesmo não é nada, mas fala em nome do seu país, em nome do seu soberano, fala em nome dos poderes que estão por trás dele. A palavra é dele, todavia o poder é do seu país. E o outro país ouve a palavra de um homem porque sabe que ele é o representante do poder invisível, oculto e grandioso que está por trás dele.










Aí está, pois, um dos modos mais excelentes de ficar firme contra as astutas ciladas do diabo e ser mais do que vencedor. "Forte no Senhor e na força do seu poder." Conhecer o poder do Seu nome! "Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno", diga as eu inimigo, "deixe-me. Não pertenço a você, pertenço a Cristo, sou protegido por Ele". "Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho." Queira Deus capacitar-nos a pôr em prática estas preciosas verdades, para que "possamos resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes".


Postado por Martyn Lloyd-Jones
 
http://www.martynlloyd-jones.com/2010/09/seu-nome-e-o-poder-do-seu-nome-martyn.html

O Grande deus Entretenimento – A. W. Tozer

O grande deus entretenimento – A. W. Tozer

Há muitos anos um filósofo alemão disse alguma coisa no sentido de que, quanto mais um homem tem no coração, menos precisará de fora; a excessiva necessidade de apoio externo é prova de falência do homem interior.

Se isto é verdade (e eu creio que é), então o desordenado apego atual a toda forma de entretenimento é prova de que a vida interior do homem moderno está em sério declínio. O homem comum não tem nenhum núcleo central de segurança moral, nenhum manancial em seu peito, nenhuma força interior para colocá-lo acima da necessidade de repetidas injeções psicológicas para dar-lhe coragem para continuar vivendo. Tornou-se um parasita no mundo, extraindo vida do seu ambiente, incapaz de viver um só dia sem o estímulo que a sociedade lhe fornece.

Schleiermacher afirmava que o sentimento de dependência está na raiz de todo culto religioso, e que por mais alto que a vida espiritual possa subir, sempre tem que começar com um profundo senso de uma grande necessidade que somente Deus poderia satisfazer. Se este senso de necessidade e um sentimento de dependência estão na raiz da religião natural, não é difícil ver por que o grande deus Entretenimento é tão ardentemente cultuado por tanta gente. Pois há milhões que não podem viver sem diversão. A vida para eles é simplesmente intolerável. Buscam ansiosos o bendito alívio dado por entretenimentos profissionais e outras formas de narcóticos psicológicos como um viciado em drogas busca a sua injeção diária de heroína. Sem estas coisas eles não poderiam reunir coragem para encarar a existência.

Ninguém que seja dotado de sentimentos humanos normais fará objeção aos prazeres simples da vida, nem às formas inofensivas de entretenimento que podem ajudar a relaxar os nervos e revigorar a mente exausta de fadiga. Essas coisas, se usadas com discrição, podem ser uma bênção ao longo do caminho. Isso é uma coisa. A exagerada dedicação ao entretenimento como atividade da maior importância para a qual e pela qual os homens vivem, é definitivamente outra coisa, muito diferente.

O abuso numa coisa inofensiva é a essência do pecado. O incremento do aspecto das diversões da vida humana em tão fantásticas proporções é um mau presságio, uma ameaça às almas dos homens modernos. Estruturou-se, chegando a constituir um empreendimento comercial multimilionário com maior poder sobre as mentes humanas e sobre o caráter humano do que qualquer outra influência educacional na terra. E o que é ominoso é que o seu poder é quase exclusivamente mau, deteriorando a vida interior, expelindo os pensamentos de alcance eterno que encheriam a alma dos homens, se tão-somente fossem dignos de abrigá-los. E a coisa toda desenvolveu-se dando numa verdadeira religião que retém os seus devotos com estranho fascínio, e, incidentalmente, uma religião contra a qual agora é perigoso falar.

Por séculos a igreja se manteve solidamente contra toda forma de entretenimento mundano, reconhecendo-o pelo que era — um meio para desperdiçar o tempo, um refúgio contra a perturbadora voz da consciência, um esquema para desviar a atenção da responsabilidade moral. Por isso ela própria sofreu rotundos abusos dos filhos deste mundo. Mas ultimamente ela se cansou dos abusos e parou de lutar. Parece ter decidido que, se ela não consegue vencer o grande deus Entretenimento, pode muito bem juntar suas forças às dele e fazer o uso que puder dos poderes dele. Assim, hoje temos o espantoso espetáculo de milhões de dólares derramados sobre o trabalho profano de providenciar entretenimento terreno para os filhos do Céu, assim chamados. Em muitos lugares o entretenimento religioso está eliminando rapidamente as coisas sérias de Deus. Muitas igrejas nestes dias têm-se transformado em pouco mais que pobres teatros onde '"'produtores" de quinta classe mascateiam as suas mercadorias falsificadas com total aprovação de líderes evangélicos conservadores que podem até citar um texto sagrado em defesa da sua delinqüência. E raramente alguém ousa levantar a voz contra isso.

O grande deus Entretenimento diverte os seus devotos principalmente lhes contando estórias. O gosto por estórias, característico da meninice, depressa tomou conta das mentes dos santos retardados dos nossos dias, tanto que não poucas pessoas pelejam para construir um confortável modo de vida contando lorotas, servindo-as com vários disfarces ao povo da igreja. O que é natural e bonito numa criança pode ser chocante quando persiste no adulto, e mais chocante quando aparece no santuário e procura passar por religião verdadeira.

Não é uma coisa esquisita e um espanto que, com a sombra da destruição atômica pendendo sobre o mundo e com a vinda de Cristo estando próxima, os seguidores professos do Senhor se entreguem a divertimentos religiosos? Que numa hora em que há tão desesperada necessidade de santos amadurecidos, numerosos crentes voltem para a criancice espiritual e clamem por brinquedos religiosos?

"Lembra-te, Senhor, do que nos tem sucedido; considera, e olha para o nosso apróbrio. . . . Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós porque pecamos! Por isso caiu doente o nosso coração; por isso se escureceram os nossos olhos." Amém. Amém.


(Lm 5: 1 ,16 e 17.)  ( Amém 2x  é por conta de quem editou o texto)


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O reino de Deus e o futebol. Iveraldo Pereira

                                          
          O reino de Deus e o futebol.
"Um breve momento sublime no Iraque "não tem nada a ver com o texto,
essa foi a unica imagem que eu encontrei parecida com o texto.(Iveraldo)

      O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo... Mt 13;44.

      Quando estamos em algum lugar que não temos mais nada para falar, por falta de assunto ou por não ter mais nada importante para se dizer ou até mesmo para se aproximar do outro, surge sempre a pergunta: Para que time você torce?....  Pronto!!! Aí já se tem assunto para horas e daí pode nascer uma grande amizade e até casamento, (conheço um caso).

    Eu não quero saber para que time você torce, não que eu tenha algo contra futebol, mas é que de agora em diante (quando acabar a disputa presidencial) vamos ouvir falar tanto de futebol que até vejo sites ‘evangélicos’ preocupados com o dito assunto em questão sem falar nas ‘igrejas’ orando pela copa do mundo e mais um monte de bobagens.

   A pergunta é a seguinte: Que tipo de cristão você é?

 Existem vários tipos de corintianos (ou que seja de outro time) e existem vários tipos de cristãos.

  Tem aquele corintiano que você só sabe que ele torce pro ‘timão’ se você perguntar, são os cristãos 007, trabalham disfarçados;

   Tem o outro que você não precisa perguntar: camiseta, adesivo, boné, chaveiro e até seu cachorro tem uma camiseta do timão, ele quer mostrar para todos que é ‘sofredor’, são os beatos, bíblia embaixo do braço, sempre atrasado, nem olha para os lados, interessante que este sempre está só, é um fanático, (adesivo no carro: propriedade de Jesus).

 Tem também os atletas do timão, esses entraram para a história: Fizeram gols impossíveis, tiraram o timão do rebaixamento, estádios lotados, ver aqueles ‘deuses’ jogando era emocionante e como eu era feliz... Bons tempos aqueles.
   Esses são os heróis da fé (Orlando Boyer, cpad), homens que dedicaram sua vida inteira para o SENHOR, homens como MOODY, que mesmo depois de tanto tempo ainda ‘ganha’ almas para o reino e muitos outros...

  Tem os jogadores que na hora ‘H’ põem tudo a perder: faz gol contra, erra o pênalti , chuta na trave e ainda consegue ser expulso (não estou falando do Felipe Melo), são os que não dão frutos, o cara joga no time mas é improdutivo, ele faz com que as pessoas o odeiem e odeiem seu time, é aquele ‘crente’ que fazemos questão de dizer que não somos da mesma ‘igreja’ que ele.
  
  Tem também os comentaristas esportivos, esses não torcem por time nenhum, são os críticos e narradores, seus programas são em horários de grande audiência e eles ganham horrores para falar de futebol, em favor do futebol eles nada fazem, esses são aqueles que tem programa na TV e no rádio e a ‘verdade’ está na sua ‘igreja’ , estão procurando fama e fortuna, não o reino de Deus.

    E ai? Como é que está o resultado no placar do seu jogo?
    Você sabe que o seu time está em campo?
    Você sabe que você foi escalado? (eleito).
    Você está pelo menos torcendo e vibrando pela vitória, mesmo que seja na arquibancada ou pelo radinho de pilhas? (Orando com fervor pelos missionários no campo).
    Você além de ter sido escalado para o jogo está trabalhando por medalhas?(galardão).
     Você pode ser escalado a qualquer momento para jogar no ‘exterior’, as malas estão prontas, já se despediu da sua ‘parentela’ e o seu visto está em dia?

      A SEARA É RELMENTE GRANDE, MAS OS CEIFEIROS SÃO POUCOS. ROGAI, POIS AO SENHOR DA CEARA PARA QUE ENVIE MAIS CEIFEIROS PARA A SUA CEARA. MT 9;37 e 38.


  

  Naquele que apesar de conhecer nossas fraquezas e limitações nos ama incondicionalmente...

Iveraldo Pereira.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um desabafo maravilhoso! Arnaldo Jabor

  


                                                                 Arnaldo Jabor


                                                Gostem ou não, o texto é imperdível...




Arnaldo Jabor.

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo , ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai..
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo..

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira..

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso..
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da
Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores)..
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar, até aprendermos.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

http://ellianemeyer.blogspot.com

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O abismo ... reflita nesta imagem.




Há uma frase que diz que uma imagem vale mais que mil palavras....
vamos meditar nesta imagem para ver se é verdade?

Iveraldo Pereira.