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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

O poder da Palavra de DEUS.

O Poder da Palavra de Deus

Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5).Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar

Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.
Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]
Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.
Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.
Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.
A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.
A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory -http://www.chamada.com.br)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:

  1. Corrie ten Boom, The Hiding Place [O Refúgio Secreto] (Minneapolis, MN: World Wide Publications, 1971), 238.
  2. “From Terrorist to Zionist” [De Terrorista a Sionista] Israel My Glory 62, Nº 3 (maio/junho de 2004), p. 32-33.

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, maio de 2012.

Revista mensal com artigos sobre Israel, profecias bíblicas, e notícias internacionais comentadas. Entenda como o que ocorre no Oriente Médio afeta sua vida e o futuro de todos nós. 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A oração de Jabez





Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


Falar sobre a oração de Jabez é sempre motivo de alegria, já que ela nos entusiasma e nos incentivar a persistirmos na constante busca da face do Senhor e isso fazendo de forma correta.  


Esta é uma pequena, mas eficiente oração. Uma oração eficaz não se define pelo tamanho ou pelas palavras que se usa (Rm 8.26). Embora façam parte, o cerne da mesma está contido na motivação do nosso coração em se colocar diante do Pai, disposto a obedecer a Sua Soberana vontade.

Esses detalhes fazem toda a diferença. Encontramos a oração de Jabez num dos livros menos pesquisados das Escrituras e num dos textos considerados por muitos, um dos mais cansativos de se ler. Há mais de 500 nomes nesta lista, mas, de repente, o escritor quebra a seqüência para falar sobre Jabez e sua oração. Desta, podemos tirar vários exemplos para estruturarmos melhor nossa oração.


Ø  A Oração de Jabez.



"E foi Jabez mais ilustre do que seus irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à luz. Porque Jabez invocou o Deus de Israel, dizendo: Se me abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, e as tuas mãos forem comigo, e fizeres que do mal não seja afligido! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido." [1 Cr 4:9-10].


Com essa simples oração, Jabez colocou toda sua confiança no Deus de Israel. Essa seção em 1 Crônicas é a única vez que ouvimos a respeito de Jabez na Bíblia. Jesus não o citou nos evangelhos e nunca ofereceu a oração dele como um modelo para nós. Nosso Salvador também não instruiu seus discípulos a repetirem essa oração diariamente para que pudessem usufruir as bênçãos de Deus em suas vidas.





Ø  Um Exame da Oração de Jabez nas Escrituras

Deus nos diz no verso 9 que Jabez era um homem bom e honrado, e mais honrado que seus irmãos. O registro histórico nos diz que Jabez foi um dos pilares da incipiente nação de Israel. A história registra que Jabez encorajou o estudo dos escribas daqueles tempos e uma cidade em que os escribas se congregavam para trabalhar e para viver recebeu o nome Jabez em homenagem a ele.




Quando Jabez orou, seu foco foi estritamente em seu Deus onipotente, maravilhoso e protetor. Em todos os quatro pedidos, Jabez manteve seu foco em Deus e na vontade soberana de Deus.


Ele não estava tentando forçar Deus a fazer algo contrário à sua vontade, nem manipular ou colocar Deus em uma situação constrangedora, que o obrigasse a agir de certa maneira. Jabez simplesmente fez quatro pedidos a Deus que eram a vontade e desejo do seu coração, e Deus respondeu por que o pedido de Jabez era coerente com sua soberana vontade.


Pedido 1: "Se me abençoares muitíssimo..." — Jabez queria as bênçãos de Deus na batalha contra os cananeus. Ele humildemente compreendia suas limitações em liderar um exército de soldados contra um inimigo feroz e determinado, de modo que naturalmente pediu que Deus o abençoasse.



Pedido 2: "...e meus termos ampliares..." — Naquele momento da história de Israel, Deus estava particionando seções da terra que tinha sido conquistada dos inimigos vencidos e dando essa terra aos líderes israelitas. Como essa terra permaneceria na posse da família, é fácil ver como esses líderes originais queriam uma boa área de terra. Se Jabez iria liderar seus homens na batalha, e obter a vitória, é fácil ver como ele queria que Deus o recompensasse com uma grande extensão de terra.



Pedido 3: "... e a tua mão for comigo..." Os cananeus não seriam um adversário fácil na batalha, embora Deus tivesse prometido estar com os israelitas e dar-lhes a vitória. Certamente, Jabez não queria tomar alguma ação no calor da batalha que desacreditasse Deus e desse a vitória para os inimigos. Assim, é fácil ver por que Jabez queria que a mão de Deus estivesse com ele.



Pedido 4: "... e fizeres que do mal não seja afligido!" — Como dissemos anteriormente, os cananeus praticavam a forma mais vil de feitiçaria de Magia Negra imaginável. Portanto, Jabez sabia que estaria enfrentando não somente os ferozes soldados cananeus, mas também o poder sobrenatural que estava por trás deles — as legiões demoníacas. Jabez conhecia bem o poder da feitiçaria, e sabia que estaria enfrentando os tipos mais terríveis de encantamentos e maldições demoníacas que seriam lançados contra ele.



Ele sabia que seria o alvo pessoal dessas maldições satânicas, pois era o líder da força militar. Jabez sabia que os mais poderosos feiticeiros cananeus realizariam rituais poderosos contra ele, para tentar evitar que ele os atacasse.



Assim, Jabez orou pedindo que Deus o preservasse dessas maldições malignas provenientes do poço do abismo! "Faças que do mal não seja afligido!"



Portanto, Jabez pôde comandar seus homens na batalha, certo da proteção de Deus. No entanto, a questão mais importante que quero enfatizar é que ele colocou o foco da sua oração em Deus, não em si mesmo.





Ø  “Foi Jabez mais ilustre que seus irmãos”




Você acha que Deus tem seus favoritos? É certo que Deus disponibiliza seu amor a todos, e Jesus veio ao mundo para que “todo aquele que clamar por seu nome seja salvo”.


Mas a história de Jabez, cuja oração fez com que ele recebesse de Deus o título de “mais ilustre do que seus irmãos” pode criar a idéia de que Deus tenha seus favoritos.




 Ele estava ansioso pelo dia no qual poderia dar um relatório daquilo que ele havia feito (2 Co 5: 9-10).




A lamentável alternativa não me atrai. Não quero chegar ao céu e ouvir Deus dizer: “Vamos dar uma olhada em sua vida, Bruce. Deixe-me mostrar-lhe o que eu queria para você e repetidas vezes tentei fazer através de sua vida… mas você não permitiu que eu fizesse”. Que fiasco.



Percebi que ganhar honra quase sempre significa deixar para trás expectativas medíocres e pressupostos confortáveis. Neste caso, porém, tudo isso tem pouco a ver com talento pessoal.


 Como é bom encontrar poucos “super santos” listados entre aqueles que Deus colocou em seu rol de honra (Hb 11). Em sua maioria, são pessoas comuns, nomes fáceis de subestimar, que tiveram fé num Deus extraordinário e miraculoso e que resolveram agir de acordo com esta fé.



O que eles descobriram foi uma vida marcada pelas bênçãos de Deus, provisão sobrenatural e liderança divina em todos os momentos de que dela precisaram.



Ø  A “Mão de Deus” sobre mim



Acho que a urgência – o aqui e agora – de servir a Deus é um dos mais esplêndidos aspectos de viver no rol de honra de Deus. Você começa a crescer mais do que a maioria dos cristãos julga ser possível.


 Pense sobre isso: como seria o seu dia se você acreditasse que Deus quer que suas fronteiras sejam alargadas a todo o momento e com todas as pessoas, e se você tivesse confiança plena de que a poderosa mão de Deus estaria dirigindo-o nos momentos em que você estivesse ministrando?





Ø  O ciclo de Bênçãos


Ao repetir aqueles passos, você colocará em ação um ciclo de bênçãos que vai multiplicar tudo aquilo que Deus é capaz de fazer em e através de você. Este é o crescimento exponencial a que me referi no capítulo anterior.


Você pediu e recebeu mais bênçãos, fronteira mais amplas, mais poder e mais proteção. Mas a curva de crescimento logo começará a se direcionar para cima.


Mas prometo que você fará uma associação direta: saberá, sem qualquer dúvida, que Deus tem aberto os armazéns do céu porque você orou.



Quero encorajá-lo a correr de volta para a presença de Deus e consertar o relacionamento, custe o que custar. Não desperdice nem um minuto sequer do milagre que Deus começou a realizar em sua vida. Há um bem indescritível esperando por você e sua família.


Ø  APOSSANDO-SE DA ORAÇÃO DE JABEZ


“E Deus lhe concedeu o que tinha pedido”



Quero desafiá-lo a fazer da oração de Jabez parte integrante de seu dia a dia. Para tanto quero encorajá-lo a seguir firmemente durante os próximos 30 dias o plano aqui descrito. No final deste período, você perceberá mudanças significativas em sua vida, e a oração estará prestes a se tornar um valoroso e contínuo hábito.



1.      Faça a oração de Jabez todas as manhãs e registre um diário, marcando num calendário ou num quadro que você separou especificamente para este propósito.

2.      Escreva a oração e cole-a em sua bíblia, na geladeira, no espelho do banheiro ou em qualquer outro lugar que o faça se lembrar de sua nova visão.



3.      Releia este livro uma vez por semana durante o próximo mês, pedindo a Deus que lhe mostre as idéias importantes que você possa ter perdido.


4.      Conte a alguém que você assumiu o compromisso de um novo hábito de oração, e peça a esta pessoa que lhe cobre o seu cumprimento.


5.      Comece a registrar em sua vida, especialmente os compromissos marcados por Deus e as novas oportunidades que você pode relacionar diretamente à oração de Jabez.



6. Comece a fazer a oração de Jabez por sua família, seus amigos e sua Igreja local.
É claro que aquilo que você apenas sabe sobre esta ou qualquer oração não vai trazer-lhe nada diferente.



 O que você sabe sobre libertação não vai libertá-lo de coisa alguma. Você pode pendurar a oração de Jabez nas paredes de todos os cômodos de sua casa e nada vai acontecer.



Somente aquilo em que você acredita e, por conseqüência, faz é que vai desencadear o poder de Deus para você e promover uma mudança de vida.


 Quando você age, está dando um passo rumo às melhores coisas que Deus tem para você.




Deus tem ampliado nossa fé outra vez. Há pouco tempo nos vimos fazendo uma pergunta completamente diferente: não pedíamos: “Senhor, alarga as nossas fronteiras”, mas perguntávamos: “Senhor, quais são as tuas fronteiras? O que tu queres que seja feito”?




É óbvio que as fronteiras de Deus abrangem o mundo todo. Está claro que sua vontade é que alcancemos o mundo – agora! Assim, nosso grupo de liderança começou a questionar de que maneira poderíamos fazer isto acontecer. Então, começamos a fazer a maior oração que podíamos imaginar: “Senhor, permite que alcancemos o mundo para Ti”.




Somos apenas humanos fracos que buscam ser puros e totalmente entregues a nosso Senhor, que querem o que ele quer para este mundo e que avançam de acordo com o poder e a proteção do Senhor para que isso aconteça agora.



Não sei qual o nome que você daria a isso, mas sempre o chamei de Milagre de Jabez.



Ø  Redimidos para fazer isso


Tenho visto coisas impressionantes acontecerem na vida de pessoas como você que sempre tiveram suspeitas de que Deus responde às orações audaciosas.



 Quando o menor raio de fé brilha em seu espírito, o conforto da verdade de Deus penetra em você e o faz instintivamente clamar: “Oh Senhor… peço-te que me abençoes”!



Também vejo em pessoas como você um entusiasmo crescente e uma ansiedade sadia por aquilo que vai acontecer em seguida.


Pois alguma coisa sempre acaba acontecendo. Suas expectativas espirituais passam por uma mudança radical, ainda que pareçam superficiais para outra pessoa.



Você sente uma confiança renovada no poder presente e real de suas orações porque sabe que está orando de acordo com a vontade e o prazer de Deus. Você sente no fundo de seu ser a convicção de que é certo orar assim.


 Sabe, sem qualquer sombra de dúvida que foi redimido para fazer isso: pedir ao senhor pelo bem maior que ele tem em mente para você, e pedi-lo de todo o coração.



Você vai mudar seu legado e espalhar bênçãos sobrenaturais por onde for. Deus desencadeará seu milagroso poder em sua vida agora mesmo. E, para toda a eternidade, ele vai derramar sobre você honra e deleite.




domingo, 10 de novembro de 2013

O MISTÉRIO DAS ERAS




[As Dispensações de Deus]


9


O MILÊNIO


Introdução: 
A Terra vai continuar aqui (antes da Nova Terra) por 7 mil anos  e no sétimo período de 1.000 anos, ela “Já descansa, já está sossegada toda a terra; rompem cantando” (Isaías 14:7). Esperamos que esta Terra, que já tem estado durante 6.000 anos em meio a muitas guerras e derramamento de sangue, possa, finalmente, descansar por um período de mil anos, no seu “shabat” de repouso.


I - O Governo do Milênio

A -
 O Rei, Jesus Cristo, vai governar a Terra inteira, com vara de ferro, a partir de Jerusalém (Apocalipse 2:27; Isaías 11:1; Salmo 110). Ele governará numa ditadura militar pacifista.

B - Os juízes de Israel - Serão os fiéis discípulos de Cristo (Mateus 19:27-30).

C - Os governantes das cidades do mundo - Serão os santos da Era da Igreja, que forem julgados fiéis durante a era atual (Lucas 19:12-27). O direito de governar será  julgado pela sua disposição de sofrer (Romanos 8:17-18; 2 Timóteo 2:12; 2 Coríntios 5:1-14).


D - Os resultados desse governo:
1. Paz (Isaías 2:4; 9:4-7; 11:6-9; 33:5-6).

2. Justiça (Isaías 9:7; 32:16;  42:1-4).

3. Proteção (Isaías 41:8-14; 62:8-9.; Amós 9:15).

4. Libertação da Opressão (Isaías 14:3-6; 42:6-7).

5. Trabalho (Isaías 62:8-9; 65:21-23; Jeremias 31:5).

6. Prosperidade Econômica (Isaías 4:1; 35:1-2, 7; Amós 9:14-15).

7. Linguagem Pura e unificada (Sofonias 3:9).


II - Os habitantes do Reino

A -
 Os santos da Era da Igreja - Eles, obviamente, terão corpos glorificados, com uma aparência semelhante à de Cristo, aos 33 anos (1 Coríntios 15:51-54; 1 João 3:2).

B - Israel Convertido - Os judeus voltarão a Israel. O tipo do Reinado de Cristo é encontrado no 1 Reis 2:10. O reinado de Salomão, filho de Davi, é o arquétipo do Reinado de Cristo, o Filho de Deus (Mateus 1), sobre o pedaço de terra ao qual Jesus terá acesso no Milênio (Deuteronômio 4:31; Romanos 11:25-26 e Apocalipse 12:14).


C - O Remanescente da Tribulação
1. Os que não receberam a marca da besta e escaparam da Tribulação (Daniel 11:41-42).

2. Os que vieram da Tribulação e ajudaram os judeus (Mateus 25:31-46).


D - Os Nascidos no Milênio - As pessoas vão se reproduzir durante o Milênio (Jeremias 30:20; Ezequiel 47:22). Isaías 65:20 indica que haverá um retorno à idade avançada, da era pré-diluviana (Zacarias 8:4-5).



III - ADORAÇÃO NO MILÊNIO
A - A adoração no Templo será restaurada no Milênio - Israel terá todo o pedaço da terra prometido a Abraão (Salmo 105:9-12), sobre a qual reinou Salomão (1 Reis 4:21). Ela será dividida em 12 partes, para as 12 tribos de Israel (Ezequiel 48). No meio da mesma, haverá uma porção sagrada, onde será construído o Templo, onde Cristo vai reinar.

Os sacrifícios de sangue serão reinstituídos - Ezequiel 43:18-46; Zacarias 14:16; Isaías 56:6-8; 66:21; Jeremias 33:15-18; Ezequiel 20:40-41 todos ensinam a restauração do sacerdócio e a reinstituição do sistema de sacrifício de sangue que existiu no Velho Testamento. Os sacrifícios, neste tempo, serão para a reparação nacional (Ezequiel 45:17), olhando retroativamente para a cruz. As luas novas e os sábados serão observados exatamente como nos disseram que seriam, em Isaías 66:22-24 e conforme Paulo advertiu no Novo  Testamento (Colossenses 2:16-17).

C - A adoração das nações - A única coisa dita sobre as  nações durante o Milênio é que estas subirão a Jerusalém, cada ano, a fim de adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos (Isaías 2:2-3). Então, no futuro, a Lei do Senhor - os sábados, as luas novas, etc., sairão de Jerusalém e de Sião (Isaías 11:10-13; Zacarias 8:21-23; Miquéias 4:1-2).

         Zacarias 14 fala do Milênio. O Senhor voltará (Zacarias 14:9) e as nações serão instruídas para subir a Jerusalém, a fim de adorar o Rei, ano após ano, mostrando que a Festa dos Tabernáculos, em Setembro ou Outubro, está conectada à Segunda Vinda de Cristo. Se  as nações não honrarem o Rei em Jerusalém, sofrerão pragas (Zacarias 14:17-19) (Comparar com Isaías 26:10; 60:12; Salmo 68:6; 72:9).

D - Salvação individual - Não haverá fé no Milênio. O plano de salvação no Milênio será conforme Mateus 5, 6, 7.

         No Milênio, se um homem chama o outro de “tolo”, corre o perigo de ir para o inferno, na mesma hora. Se um homem se zangar com o seu irmão, sem motivo, deve ser  levado a um Tribunal. No Milênio, se um homem conduzir outro a uma corte judicial, este será obrigado a dar-lhe tudo que possui. A salvação será pelas obras (Mateus 5:24-26). Nesta dispensação, somos salvos pela graça através da fé, sem coisa alguma a ser acrescentada, e agora ninguém poderia ir para o céu, seguindo o Sermão do Monte, mesmo que ficasse de pé a noite inteira, orando sobre o mesmo.

         Então, um homem no Milênio é salvo pelas obras, sem a fé. Conseqüentemente, ele terá uma natureza não regenerada, a qual continuará sem mudança, e se ele não praticar boas obras, ficará perdido. No final do Milênio, quando Satanás for solto, ele encontrará uma quantidade de gente não regenerada, cansada da ditadura militar, saturada da autoridade de Cristo. Essas pessoas não estarão contentes com a Sua dureza, disciplina e poder; por conseguinte, vão seguir Satanás (Ver Apocalipse 20:7-9; Salmo 72:8-9; Isaías 26:9-11; Salmo 66:7).



IV - MUDANÇAS NA NATUREZA DURANTE O MILÊNIO

         Assim como o homem precisa ser regenerado (Tito 3:5), também a Terra vai precisar disto (Mateus 19:28, Romanos 8:22). Hoje em dia, ela continua sentindo o efeito da maldição que tem vigorado desde Gênesis 3.


Quando a terra for regenerada, alguns resultados serão:

1. -
 Os animais selvagens serão amansados (Isaías 11:5-8).

2. - O sol e a lua serão 7 vezes mais brilhantes (Isaías 30:26).

3. - As águas do Mar Morto “tornar-se-ão saudáveis” (Ezequiel 47:8).

4. - O deserto florescerá (Isaías 35:1-2).

5. - Haverá quatro colheitas anuais (Amós 9:11-15; Levítico 26:2-6).

6. - Os espinhos e as ervas daninhas serão eliminados (Isaías 55:12-13).

7. - A produção de frutos será multiplicada (Ezequiel 36:30).



 

A ETERNIDADE


Introdução - A última dispensação na Bíblia é a eternidade, à qual é dispensada grande soma de atenção, nos últimos capítulos do Apocalipse. A Bíblia é um círculo, um Livro infinito.

Em Gênesis havia uma “árvore da vida”, a qual também é mostrada em Apocalipse 22:2.

O cordeiro de Abel é sacrificado como sacrifício, em Gênesis; o Cordeiro de Deus está em Apocalipse 21:23.

Em Gênesis, o paraíso é perdido; em Apocalipse, ele é recuperado.

Em Gênesis 1:1, lemos: “No princípio criou Deus o céu e a terra”; em Apocalipse 21:1, lemos: “E vi um novo céu e uma nova terra”.Deus começa com o homem, em Gênesis 2:7, e termina com o homem, em Apocalipse 22.

A Bíblia é um círculo, infinita no escopo, cuja perfeição nenhuma mente finita consegue compreender totalmente.



A Nova Jerusalém Dizem que a Nova Jerusalém é a mãe de todo crente nascido de novo, na Era da Igreja. Vamos ver o que a Bíblia diz sobre ela, conforme Apocalipse 21:9-25:

“E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus; e a sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais. E mediu o seu muro, de cento e quarenta e quatro côvados, conforme a medida de homem, que é a de um anjo. E a construção do seu muro era de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro. E os fundamentos do muro da cidade estavam adornados de toda a pedra preciosa. O primeiro fundamento era jaspe; o segundo, safira; o terceiro, calcedônia; o quarto, esmeralda; o quinto, sardônica; o sexto, sárdio; o sétimo, crisólito; o oitavo, berilo; o nono, topázio; o décimo, crisópraso; o undécimo, jacinto; o duodécimo, ametista. E as doze portas eram doze pérolas; cada uma das portas era uma pérola; e a praça da cidade de ouro puro, como vidro transparente. E nela não vi templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada. E as nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra. E as suas portas não se fecharão de dia, porque ali não haverá noite”.



Excerto do trabalho do Dr. James Modlish - “MYSTERY OF THE AGES”

Traduzido por Mary Schultze, em Novembro 2008.

 www.cpr.org.br/Mary.htm

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

A ação do Espírito Santo na vida da igreja



Referência: Zacarias 4.6
Sem a ação do Espírito Santo não haveria nenhum crente e nenhuma igreja existiria.
O Espírito Santo é quem aplica a obra de Cristo em nosso coração. Ele é quem gera vida: biológica e espiritual.
I. A NECESSIDADE DE SE ESTUDAR SOBRE O ESPÍRITO SANTO
O Credo Apostólico dá pouca ênfase ao Espírito Santo. Diz apenas: “Creio no Espírito Santo”, mas nada fala de seus atributos nem de suas obras.
No período dos pais da igreja e durante a Idade Média nenhum obra de vulto foi escrita sobre o Espírito Santo.
João Calvino foi chamado “o teólogo do Espírito Santo”. Ele teve uma visão orgânica da Pessoa e Obra do Espírito Santo, embora não tenha escrito nenhuma obra específica.
O puritano inglês, John Owen, maior teólogo da Inglaterra, escreveu uma obra clássica sobre o Espírito Santo.
Abraham Kuiper, teólogo, político e educador holades, escreveu uma obra de grande vulto sobre o Espírito Santo e disse: “Se os ministros não derem crédito à obra do Espírito Santo, darão pedra em vez de pão ao seu rebanho”.
John Stott diz que o maior problema da igreja hoje é a polarização. Uns distocem a doutrina do Espírito Santo; outros só falam dela. Outros, ainda, apagam o Espírito.
J. I. Packer, no seu livro Na Dinâmica do Espírito, falou que o Espírito Santo tem o ministério do holofote. Disse ele: “O Espírito age como um holofote oculto que focaliza a sua luz no Salvador, fazendo-o resplandecer. A mensagem do Espírito para nós nunca é: olhe para mim; escute-me; venha a mim; conheça-me; mas sempre é: olhe para Jesus e veja a sua glória; ouça-o e escute as suas palavras; vá a ele e tenha vida. Conheça-o e prove o seu dom de alegria e paz.
O Espírito é o aplicador da obra de Cristo. Sem o Espírito Santo a obra de Cristo não poderia nos valer. Ilustração: Uma pessoa pode morrer dentro de uma farmácia se o remédio eficaz para a sua cura não lhe for aplicado. A obra do Espírito Santo é tão importante como a obra de Cristo.
Hoje, quando se fala no Espírito Santo, quase só se pensa em dons, especialmente os dons de sinais. Não se pode restringir a ação do Espírtio Santo aos dons. Não somos apenas carismáticos, somos pneumáticos.
II. A NECESSIDADE DE SE REINFATIZAR A AUTORIDADE DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DA IGREJA
1. No século XVII surgiu um grande conflito: um grupo que depois foi cognominado de QUAKES afirmava que “nada importava a não ser a autoridade do Espírito; nada importava senão a luz interior, a experiência íntima”. As Escrituras não eram necessárias. Isso é um engano. “O Espírito Santo dirá tudo o que tiver ouvido…” (Jo 16:13). O Espírito Santo nos guia pela Palavra.
2. Mas há um outro extremo: É negligência acintosa à autoridade do Espírito Santo na vida da igreja. Na Igreja apostólica, eles diziam: “Pois parecebeu bem ao Espírito Santo e a nós…” (At 15:28). Hoje, as eleições conciliares, com algumas exceções, já são decididas na véspera. Cada voto é disputasdo, é computadorizado. A oração pedindo a direção do Espírito é uma afronta à soberania do Espírito.
3. Quais as razões dessa negligência?
a) Nos meados do século XIX aconteceram grandes reavivamentos na Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda e Estados Unidos. As pessoas eram sensíveis ao Espírito Santo. As pessoas não estavam preocupadas consigo mesmas, ou com posição ou dignidade.
A idéia do culto solene – Logo depois, introduziu-se outra idéia e as pessoas começaram a falar acerca de um culto solene – a ênfase era a capacidade intelectual do pastor, mais importante do que sua consagração e enchimento do Espírito.
O medo do entusiasmo – O medo de cairmos no exagero e excesso de alguns segmentos evangélicos, levaram-nos ao medo das emoções. Não há cristianismo sem emoção. Vemos na Bíblia o choro pelo pecado. A alegria indizível e cheia de glória. Quem compreende a verdade e não se emociona nunca entendeu a verdade. J. I. Packer no seu livro Na Dinâmica do Espírito fala que não há nada mais solene do que um cadáver. Mas, ele está morto.
O medo do Espírito Santo – NO SPS quando os seminaristas se reuniam para orar eram vigiados com medo que se tornassem pentecostais. Dr. Oto Guanães Dourado disse que recebemos uma herança anti-pentecostal, anti-espiritual e anti-Espírito Santo.
Só o conhecimento da teologia não basta – Temos uma doutrina maravilhosa, mas se não for banhada pelo óleo do Espírito, tornamo-nos com a igreja de Éfeso, ortodoxa, operosa, mas sem amor.
4. Os esforços da igreja para recuperar a autoridade – A igreja tem consciência de que lhe falta algo. Essa falta não está em Deus, na Palavra, mas em nós. A igreja fala de poder, mas não tem poder.
a) A Palavra de Deus era a verdade na boca de Elias. Na boca de muita gente a Palavra de Deus não tem o poder da verdade.
b) O bordão profético na mão do Geazi não teve poder para ressuscitar o menino morto, mas na mão de Eliseu sim.
4.1. No final do século XVII e começo do século XVIII a igreja começou a sentir que estava perdendo sua autoridade:
Decidiram então FUNDAR UMA NOVA SÉRIE DE PRELEÇÕES. O objetivo dessas conferências era: defender a fé cristã e produzir um sistema de argumentos e apologética em defesa da fé.
Mas, não foram as preleções de BOYLE, nem as obras de BUTLER que restabeleceram a posição da igreja e restauraram a sua antiga autoridade. Foi através do Espírito Santo na vida de George Whitefield e John Wesley na Inglaterra e Jonathan Edwards, nos Estados Unidos. O que as preleções não puderam fazer o Espírito Santo fez.
4.2. No início do século XIX, a igreja sentiu mais uma vez a perda do poder. O que fazer?
Conferir mais autoridade ao pregador. Afastá-lo mais das pessoas. Precisa investí-lo de uma aura de autoridade. O pregador deverá vestir-se de uma maneria diferente. Puxaram-no para um lugar mais alto, o altar. Assim as pessoas o escutariam.
Mas o poder não veio por este canal. Veio quando o Espírito Santo foi derramado em 1857 na América. Foi Deus intervindo com o seu Espírito e não as tentativas dos homens que reergueram a igreja.
Hoje estamos a perguntar: como podemos atingir as massas que estão lá fora? Como causar impacto? Publicidade? Propaganda? Preocupação social mais ativa? Fazer mais uso do rádio e TV. O método de Deus é o mesmo: através do poder do seu Espírito.
III. A NECESIDADE DE SE CONHECER O MINISTÉRIO DO ESPÍRITO SANTO NA VIDA DA IGREJA
1. O Espírito Santo é quem nos convence de pecado (Jo 16:9)
Não há arrependimento sem a ação do Espírito Santo.
Tem havido pouca convicção de pecado em nosso meio. Falta lágrimas de arrependimento. Falta tristeza pelo pecado.
Há muito ajuntamento e pouco quebrantamento. As pessoas não gostam de ser confrontadas. Exemplo: Prega sobre os judeus, não há nenhum aqui.
Evan Roberts: Senhor, dobra a minha vida.
2. O Espírito Santo é quem nos regenera (Jo 3:5,8; Tt 3:5; Ez 37)
O Espírito Santo é livre – Ele sopra aonde quer. O Espírito Santo onde jamais sopraríamos. Ele apanha as coisas loucas para envergonhar as fortes. Exemplo: O colportor do Rio que foi convertido em Bangu I lendo um dos meus livros.
O Espírito Santo é soberano – Ninguém pode deter o vento. Ele chama e chama irresistivelmente. O Espírito Santo dirige, fala, escolhe, separa.
O Espírito Santo é incompreensível – Não sabes de onde vem nem para onde vai. Ele não pode ser domesticado, controlado.
O Espírito Santo é sobrenatural – O homem não pode soprá-lo nem produzí-lo. “O que é nascido da carne é carne”. O homem não pode mudar a si mesmo.
3. O Espírito Santo é quem nos santifica – (Lc 3:3-6; 2 Ts 2:13; 1 Co 6:11; Ef 1:4).
O Espírito Santo nos transforma. Não é reforma, apenas uma caiação, um verniz.
Stanley Jones diz que o maior inimigo do cristianismo é o subcristianismo.
Maratma Gandi disse: “No vosso Cristo eu creio, eu só não creio no vosso cristianismo”.
Estamos desesperadamente precisando de santificação. Os crentes estão vivendo como aqueles que não conhecem a Deus: no lar, nos negócios, no lazer.
4. O Espírito Santo transforma o nosso corpo em santuário e habitação de Deus (1 Co 6:19).
Êxodo 25:8 diz que Deus fez um santuário para habitar no meio do povo.
Esse santuário foi feito de acácia. Depois corpo de ouro. Lá estava a arca da aliança onde a glória de Deus se manifestava. Onde ia o santuário, ia transportando a presença de Deus. Deus habita em nós. Onde você vai, você vai transportando a presença de Deus.
Seu corpo é um templo. Sua vida um culto. Suas ações uma liturgia.
5. O Espírito Santo é o nosso intercessor espiritual (Rm 8:26-27)
O Espírito Santo nos assiste em nossa fraqueza. Temos fraquezas. A força não vem de dentro, mas do alto. Ele não nos escorraça porque somos fracos, mas nos assiste.
O Espírito intercede por nós: 1) Intensamente; 2) Agonicamente; 3) Eficazmente.
6. O Espírito Santo é quem nos dá vitória sobre o pecado (Gl 5:16,24)
Só mediante a força, o poder do Espírito Santo pode crucificar a carne com suas paixões e desejos. Só quando somos cheios do Espírito Santo podemos vencer o pecado que tenazmente nos assedia.
Se alimentamos o Espírito, vencemos. Exemplo: o cão preto e o cão branco.
7. O Espírito Santo é a fonte da vida abundante (Jo 7:37-39)
Deus tem para nós uma fonte que jorra para a vida eterna.
Jesus falou de rios de água viva que fluem do nosso interior.
Dwight Limman Moody e sua experiência de plenitude.
Os crentes que foram cheios do Espírito Santo no Pentecoste viveram uma vida superlativa, abundante: oração, Palavra, comunhão, testemunho.
8. O Espírito Santo é a garantia da nossa Salvação (Ef 1:13-14)
O Espírito é o selo: Propriedade + Inviolabilidade + Autenticidade.
O Espírito é o penhor: garantia + anel de noivado.
9. O Espírito Santo é quem nos dá poder (Lc 3:16; 3:21-22; 4:1; 4:14; 4:17-18; 24:49; At 1:3-5,8; 2:4; 4:8; 4:31; 1 Co 2:3-5; 1 Ts 1:5)
Jesus não abriu mão do poder.
A igreja apostólica não abriu mão do poder. Os discípulos já eram regenerados. Eles já possuíam o Espírito Santo, mas eles não estavam cheios do Espírito Santo. Eles precisavam ser revestidos com o poder do Espírito Santo.
Nós, que cremos, também temos o Espírito Santo, mas precisamos do revestimento do poder para testemunhar, para viver, para morrer, para perdoar, para fazer a obra (Zc 4:6).
A ordem de Deus é: enchei-vos do Espírito: Imperativo + Plural + Voz Passiva + Presente Contínuo.
CONCLUSÃO
Conclamo a nossa igreja a honrarmos o Espírito Santo.
Temos pecado contra o Espírito:
a) Temos entristecido o Espírito – quando o desobedecemos, quando não seguimos sua direção, quando quebramos a comunhão, quando proferimos palavras torpes.
b) Temos apagado o Espírito – quando tiramos o combustível que o alimenta: Palavra, oração.
Conclamo a igreja a vivermos no Espírito, a andarmos no Espírito, a seguirmos a direção do Espírito, a exercermos os dons do Espírito, a produzirmos o fruto do Espírito, a sermos cheios do Espírito, a sermos reavivados pelo poder do Espírito! Amém!