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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Fé e razão.



  Os maniqueístas ridicularizavam a fé como uma atividade indigna de qualquer pessoa culta e educada. Nunca tome algo pela fé, eles ensinavam, mas confie somente no que você conhece pela razão. Agostinho defendeu a fé contra esse tipo de ataque. Para ele, fé não é inferior à razão; a verdadeira fé nunca conflita com a razão. De fato, a fé é um passo indispensável em qualquer ato de conhecimento, um ponto que Agostinho expressou na famosa frase Credo ut intelligam: Creio para que possa entender. Todo conhecimento começa em fé. Fé não é única à religião. Antes, ela é um elemento indispensável em todo ato de conhecimento.
Agostinho definiu fé como conhecimento indireto, isto é, qualquer crença que é dependente do testemunho de outra pessoa ou documento. Fé é indispensável; é o princípio do conhecimento.2 Fé é uma pré-condição do conhecimento. “A menos que creias, jamais entenderás”, ele escreveu. Considere nosso conhecimento dos registros da história. A menos que primeiro tenhamos fé na confiabilidade das nossas fontes, nunca conheceríamos algo sobre o passado. A menos que tenhamos fé no testemunho de parentes e documentos como certidões de nascimento, nunca seríamos capazes de conhecer nossa própria identidade. Enquanto a fé é conhecimento mediado, a razão é conhecimento imediato; a conhecemos por nós mesmos.

Ronald H. Nash


Veja o texto completo em PDF:


Um comentário:

  1. Sabe o que eu acho interessante sobre a Fé?

    É que conhecimento é adquirido, já a Fé é algo que nasce conosco e é despertado quando temos um encontro com a Palavra.

    Que Deus te abençoe muito e continue usando para dissiminar a Palavra que a tiva a Fé dos homens

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