Pesquisa no blog

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O QUE REALMENTE É CAIR DA GRAÇA?

Resultado de imagem para cair da graça




O QUE REALMENTE É *CAIR DA GRAÇA???

Hebreus 6:

A carta aos Hebreus foi escrita porque judeus-cristãos estavam desistindo da fé na Graça de Deus em Cristo, e retornando aos ritos, práticas, crenças e legalismos do judaísmo.

O esforço do escritor da carta é mostrar que aquele retorno significava “pisar o sangue da aliança” e apostatar da fé em Jesus.

O desenvolvimento do texto faz uma viagem que se propõe a provar duas coisas básicas:

1. Jesus era maior do que tudo o que antes viera; sendo as coisas anteriores apenas “sombra”—ou arquétipos—, dos bens que haveriam de se materializar em Cristo. Tudo o que ficara para trás não deveria ser “retomado” sob pena de que o sacrifício de Jesus tivesse sido me vão.

2. Cair da Graça não era um deslize de comportamento, mas abandonar a certeza em fé de que em Cristo tudo está consumado, e definitivamente feito e realizado em nosso favor.

O conceito é o mesmo apresentado por Paulo, especialmente escrevendo aos Gálatas, quando relaciona a volta às “obras da lei” com o “decair da Graça”.

Além disso, o nome da carta—Aos Hebreus—, já carrega uma mensagem. Não é carta aos Judeus. Nem aos Israelitas. Mas aos Hebreus…

O termo “hebreu” vem da raiz semítica da palavra que determina um estado constante de progressão, fruto da desinstalação, da capacidade de andar para adiante e de cruzar fronteiras.

Um “hebreu” tinha que se manter hebreu pela coragem, em fé, de não desistir; e de prosseguir “atravessando” mares, rios, vaus, fronteiras, e enfrentando os gigantes externos e internos—sempre vendo Aquele que é invisível, e nunca deixando de crer nas coisas que se esperam.

Com essa introdução eu gostaria de propor a leitura do espírito do texto de Hebreus 6.



Pelo que deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos para o que é perfeito, não lançando de novo a base de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno. Isto faremos, se Deus o permitir. Porque é impossível que os que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se fizeram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa Palavra de Deus, e os poderes do mundo vindouro, e depois caíram da graça, sejam outra vez renovados para arrependimento; visto que por si mesmos estão crucificando de novo o Filho de Deus, e o expondo ao vitupério. Abandonar a Graça é crucificar Cristo outra vez! Pois a terra que embebe a chuva, que cai muitas vezes sobre ela, e produz erva proveitosa para aqueles por quem é lavrada, recebe a bênção da parte de Deus; mas se produz espinhos e abrolhos, é rejeitada, e perto está da maldição; o seu fim é ser queimada.



Produzir espinhos e abrolhos é deixar de frutificar na Graça de Deus e buscar a frutificação que vem da justiça própria e da Lei!

O escritor, porém, diz:

Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. Porque Deus não é injusto, para se esquecer da vossa luta, e do amor que para com o seu nome mostrastes, porquanto servistes aos santos, e ainda os servis. E desejamos que cada um de vós mostre o mesmo zelo até o fim, para completa certeza da esperança; para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas. Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, visto que não tinha outro maior por quem jurar, jurou por si mesmo, dizendo: Certamente te abençoarei, e grandemente te multiplicarei. E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa. Pois os homens juram por quem é maior do que eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda contenda. Assim é que, querendo Deus mostrar mais abundantemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu conselho, se interpôs com juramento; para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos poderosa consolação, nós, os que nos refugiamos na esperança proposta; a qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até o interior do Véu; aonde Jesus, como precursor, entrou por nós, feito sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.



Ora, daqui para frente, sempre que alguém disser para você que um irmão “caiu”, saiba o seguinte:

Cai quem deixa a fé e a consciência da Graça de Deus; não quem em fraqueza busca a misericórdia do Sumo-sacerdote, Jesus, o qual é intercessor em favor de todos; pois, Ele não está vinculado aos sacerdotes da casa de Israel, mas foi feito Sacerdote Universal em favor de todos os homens; visto que seu ofício eterno não provêm de genealogias humanas, mas de algo aos homens superior; pois, Ele é o Amém de Deus à salvação por Ele mesmo alcançada em favor de todo aquele que Nele crê.

Desse modo, saibamos todos:

Cair da Graça é se entregar aos mecanismos de repetição de sacrifícios e barganhas, que, por mais ingênuos que pareçam, significam a não validação do sacrifício eterno de Cristo.

Esta é a “queda da Graça” da qual a Palavra de Deus nos fala com palavras tão veementes!

TUDO ISSO NADA TEM A VER COM O QUE A IGREJA ENSINA, POSTO QUE A IGREJA EVANGELICA EM SI MESMA PISA O SANGUE DE CRISTO TODOS OS DIAS.

Nele, em Quem estamos em pé, Firmes apenas em Sua Graça,



Caio Fabio

Nenhum comentário:

Postar um comentário