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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Josefo sobre o tsunami




Havia nessa época três facções entre os judeus, com opiniões diversas a respeito das ações humanas. O primeiro grupo era o dos fariseus, o segundo o dos saduceus e o terceiro o dos essênios. Os fariseus afirmam que algumas ações, mas não todas, são obras  do destino, enquanto outras estão sob nosso poder, estando suscetíveis ao destino mas não sendo causadas por ele. Os essênios afirmam que o destino controla todas as coisas, e que nada sobrevêm ao homem que não seja de acordo com o que foi por ele determinado. Os saduceus rejeitam o destino, afirmando que tal coisa não existe e que as ações humanas não estão sob a alçada dele; sustentam que todas as questões humanas estão sob nosso próprio poder, de modo que somos nós que causamos o que é bom, e recebemos o mal devido à nossa própria insensatez.
[...] Os saduceus só conseguem convencer os ricos, mas os fariseus tem o povo do seu lado.

Flávio Josefo, em Antiguidades dos judeus (93-94 d.C.)

(Flávio Josefo, ou apenas Josefo (em latim Flavius Josephus37 ou 38[1] – c. 100 d.C.[2]), também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Matityahu (יוסף בן מתתיהו, "José, filho de Matias") e, após se tornar um cidadão romano, como Tito Flávio Josefo (latimTitus Flavius Josephus),[3] foi um historiador e apologistajudaico-romano, descendente de uma linhagem de importantes sacerdotes e reis, que registrou in loco a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., pelas tropas do imperadorromano Vespasiano, comandadas por seu filho Tito, futuro imperador. As obras de Josefo fornecem um importante panorama do judaísmo no século I.)Leia mais...

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