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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Eu acredito no culto orientado ao consumidor

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por Rick Phillips

Eu creio que nossas igrejas deveriam dedicar-se ao culto orientado ao consumidor.  Isto é, deveríamos identificar o público-alvo do nosso culto de adoração: nosso consumidor ou nosso cliente.  Então, nós deveríamos conduzir estudos para determina o que nosso público-alvo gosta no culto.  O que fará nosso cliente retornar?  O que alegrará o público-alvo no culto?  Depois, deveríamos fornecer um culto que satisfaz essas preferências e valores.  É isso que quero dizer ao falar que acredito em culto orientado ao consumidor.
Mas, a questão é: Quem é o público-alvo do nosso culto?
Eu acredito que o público-alvo do nosso culto é Deus.  Nosso culto é direcionado ao próprio Deus – para seu prazer e sua glória.  O que devemos fazer no culto de adoração é aquilo que Deus deseja que façamos, o que Deus gosta, o que trará Deus de volta semana a semana.

Eu acredito que o público-alvo do nosso culto é Deus.  Nosso culto é direcionado ao próprio Deus – para seu prazer e sua glória.

Mas evangelismo não é o propósito principal do culto?  Ou, se não é o evangelismo, não seria a edificação o propósito principal do culto?  A resposta é Não.  O propósito do culto e da adoração é doxologia.  Nós vamos à igreja para glorificar a Deus e ter prazer em agradá-lo.
A razão para isso é que adorar não é um verbo intransitivo.  Um verbo intransitivo é aquele que não tem um objeto direto.  Sorrir é um verbo intransitivo.  Você apenas sorri.  Não há objeto.  Mas adorar não é como sorrir.  Você não adora apenas.  Adorar é um verbo transitivo.  Você sempre adora alguém e alguma coisa.  E, no culto, os cristãos adoram o Deus triúno da Bíblia: Pai, Filho e Espírito Santo.
Uma coisa maravilhosa sobre um culto teocêntrico é que quando você entende direito o produto, você também compreende os subprodutos.  Evangelismo e edificação não são produtos do culto, mas subprodutos.  E quando você torna a glória de Deus o produto do culto de adoração, você tem uma experiência de adoração evangelística e edificante.  A razão para isso é que o culto que agrada a Deus é um culto bíblico, e é pela Bíblia que somos regenerados e santificados.

Quando você torna a glória de Deus o produto do culto de adoração, você tem uma experiência de adoração evangelística e edificante.

Assim, este é meu apelo: culto orientado ao consumidor, na medida em que você entenda que o consumidor de nosso culto é ninguém mais que o próprio Deus.
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Traduzido por Josaías Jr | Reforma21.org | Original aqui
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