"O primeiro é a pessoa de Jesus; conhecer a narrativa de Jesus deve ser o primeiro passo para qualquer coisa que seja genuinamente cristã. O segundo é a compreensão única de Deus revelada pela teologia trinitariana..."
Tudo isso leva ao que Jurgen Moltmann chama de “dilema entre identidade e envolvimento”. A igreja cristã está enfrentando uma crise de identidade e uma crise de relevância. Quanto mais busca abraçar uma identidade distintamente cristã, menos relevante ela se torna. Quanto mais busca ser relevante, mais perde sua distintiva identidade cristã. Um ocasiona a deterioração através de assimilação indiscriminada, São as atitudes da comunidade cristã que servem de intérprete para a mensagem cristã.o outro ocasiona a deterioração através de um recolhimento sectário.
Na busca para resolver esse dilema, este artigo propõe que a igreja se recuse a comprometer ou adulterar o evangelho. Em meio a Babel, a igreja deve continuar a proclamar uma mensagem que seja distintivamente cristã. Convicções cristãs devem ser expressas em linguagem cristã. A igreja, no entanto, deve também habitar a narrativa cristã. É essa habitação e incorporação da narrativa cristã que a torna compreensível (e talvez até mesmo atraente) para a sociedade. São as atitudes da comunidade cristã que servem de intérprete para a mensagem cristã. Dizer que os cristãos acreditam em Deus se manterá “verdadeiro mas pouco interessante” até que a comunidade assuma uma forma que revele o caráter do Deus cristão. A igreja, portanto, deve continuar a falar a linguagem do cristianismo. Fundamentando-se na história bíblica e na tradição cristã, a igreja será capaz de engajar-se numa conversação genuína e de dar continuidade à narrativa cristã, pois o cristianismo não é uma série de dogmas, mas uma história a ser finalizada.
Histórias é que são particularmente eficazes na tarefa de subverter ou modificar outras histórias. Como escreve Tom Wright, “diga a uma pessoa para fazer alguma coisa e você muda a vida dela por um dia; conte a essa pessoa uma história, e você muda a vida dela por completo”. Portanto, proferir linguagem cristã e incorporar a narrativa cristã deve ser a resposta da igreja para a presente situação. Ao manter-se um corpo gerador de histórias ela ganhará liberdade do torvelinho de narrativas que saturam a sociedade. Os profetas hebreus, de Moisés a Jesus, entendiam o poder único da linguagem e das narrativas. A cultura de Babel procura destruir a linguagem porque entende também que as realidades sociais podem ser renovadas pelo poder da palavra. Ao proferir a Palavra que é Cristo e ao encarnar a Palavra vivendo em Cristo, a igreja faz mais do que meramente reformar Babel, e começa a demoli-la por completo. Por essa razão a igreja que vive de modo profético permanece “intensamente preocupada com questões linguísticas e epistemológicas”.
Há quatro elementos dessa linguagem e modo de vida cristãos que merecem ser examinados em maior detalhe. O primeiro é a pessoa de Jesus; conhecer a narrativa de Jesus deve ser o primeiro passo para qualquer coisa que seja genuinamente cristã. O segundo é a compreensão única de Deus revelada pela teologia trinitariana. O terceiro é o coração do cristianismo missional, encontrado no Reino de Deus, e o quarto é a anunciação do perdão dos pecados. Essa proclamação com quatro aspectos apresenta os elementos particularmente cristãos e teológicos que são rapidamente abandonados quando a igreja tenta falar a linguagem da cultura, passando a colocá-los numa posição central – de onde não deveriam ter saído.
Na busca para resolver esse dilema, este artigo propõe que a igreja se recuse a comprometer ou adulterar o evangelho. Em meio a Babel, a igreja deve continuar a proclamar uma mensagem que seja distintivamente cristã. Convicções cristãs devem ser expressas em linguagem cristã. A igreja, no entanto, deve também habitar a narrativa cristã. É essa habitação e incorporação da narrativa cristã que a torna compreensível (e talvez até mesmo atraente) para a sociedade. São as atitudes da comunidade cristã que servem de intérprete para a mensagem cristã. Dizer que os cristãos acreditam em Deus se manterá “verdadeiro mas pouco interessante” até que a comunidade assuma uma forma que revele o caráter do Deus cristão. A igreja, portanto, deve continuar a falar a linguagem do cristianismo. Fundamentando-se na história bíblica e na tradição cristã, a igreja será capaz de engajar-se numa conversação genuína e de dar continuidade à narrativa cristã, pois o cristianismo não é uma série de dogmas, mas uma história a ser finalizada.
Histórias é que são particularmente eficazes na tarefa de subverter ou modificar outras histórias. Como escreve Tom Wright, “diga a uma pessoa para fazer alguma coisa e você muda a vida dela por um dia; conte a essa pessoa uma história, e você muda a vida dela por completo”. Portanto, proferir linguagem cristã e incorporar a narrativa cristã deve ser a resposta da igreja para a presente situação. Ao manter-se um corpo gerador de histórias ela ganhará liberdade do torvelinho de narrativas que saturam a sociedade. Os profetas hebreus, de Moisés a Jesus, entendiam o poder único da linguagem e das narrativas. A cultura de Babel procura destruir a linguagem porque entende também que as realidades sociais podem ser renovadas pelo poder da palavra. Ao proferir a Palavra que é Cristo e ao encarnar a Palavra vivendo em Cristo, a igreja faz mais do que meramente reformar Babel, e começa a demoli-la por completo. Por essa razão a igreja que vive de modo profético permanece “intensamente preocupada com questões linguísticas e epistemológicas”.
Há quatro elementos dessa linguagem e modo de vida cristãos que merecem ser examinados em maior detalhe. O primeiro é a pessoa de Jesus; conhecer a narrativa de Jesus deve ser o primeiro passo para qualquer coisa que seja genuinamente cristã. O segundo é a compreensão única de Deus revelada pela teologia trinitariana. O terceiro é o coração do cristianismo missional, encontrado no Reino de Deus, e o quarto é a anunciação do perdão dos pecados. Essa proclamação com quatro aspectos apresenta os elementos particularmente cristãos e teológicos que são rapidamente abandonados quando a igreja tenta falar a linguagem da cultura, passando a colocá-los numa posição central – de onde não deveriam ter saído.
Daniel Oudshoorn
Graça e paz!!!!
ResponderExcluirFoi muito bom estar com você durante o ano de 2011. Fui edificada, houve crescimento e aprendizado através de nosso contato. O meu desejo é estar com você em 2012 para juntos gozarmos das bençãos de Deus para nossa vida. Feliz 2012!!!!
Missionária Cleusa Klein
Olá Missionária Cleusa Klein.
ResponderExcluirO ano que passou foi maravilhoso, conheci pessoas especiais e cresci muito com esse convívio, tenho um carinho e respeito imenso por todos os meus amigos mas alguns destacam-se mais, a Senhora É UMA DESSAS PESSOAS QUERIDAS.
Seu conservo, Iveraldo Pereira.