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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Oração Fundamentada nas Escrituras



Precisamos aprender a como fundamentar todas as nossas orações e todas as nossas ações na Bíblia. Orar de acordo com a vontade de Deus (1 João 5.14) significa simplesmente fazer orações escriturísticas. Isso envolve reivindicar as promessas de Deus, suplicar os atributos de Deus, alinhar nossas orações aos mandamentos de Deus, e encher nossa adoração, confissão, ações de graças e súplicas com o texto da Bíblia. Que maneira extraordinária de aumentar a fé dos guerreiros de oração!
Infelizmente, muitas pessoas carecem de fé porque procuram fundamentar as suas orações na vontade secreta de Deus (tentando adivinhar quais podem ser os Seus decretos). Contudo, em nenhum lugar somos ordenados a discernir a vontade secreta de Deus e de alguma forma fazer dessa vontade secreta a base da nossa vida de oração. Na verdade, o exato oposto é verdadeiro. Deuteronômio 29.29 diz: “As coisas encobertas pertencem ao SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”.
Adivinhar quais poderiam ser os decretos de Deus não nos daria confiança na oração, todavia, é precisamente confiança aquilo que Deus deseja que tenhamos quando somos chamados a orar de acordo com a Sua vontade. 1 João 5.14 diz: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”.
Se alguém examinar as orações de Neemias, Daniel, Moisés e outros santos, descobrirá que esses guerreiros da oração eram confiantes em suas orações porque eles enchiam as suas orações com as promessas de um Deus que não pode mentir. Eles ancoravam as suas orações no caráter de um Deus que é fiel, e alinhavam os seus desejos com os desejos revelados de Deus.
A minha oração é que este livreto leve você a ter um novo zelo e autoridade em sua oração e ação, pois você não apenas reconhece que não pode fazer nada sem Cristo (João 15.5), mas também está convencido de que pode fazer todas as coisas por meio de Cristo, aquele que te fortalece (Fp 4.13).
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – janeiro/2012

Phillip G. Kayser
Phillip G. Kayser é o pastor sênior da Dominion Covenant Church em Omaha, Nebrasca. Recebeu o seu M.Div. do Westminster Theological Seminary (Califórnia) e o seu Ph.D. do Whitefield Theological Seminary (Flórida). Ele e sua esposa Kathy têm 5 filhos. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Unidade e Verdade

Dave Hunt
Deveria ser evidente para qualquer observador das notícias e tendências que estamos sendo levados (como previu a Bíblia) a um governo e uma religião mundiais - e que ambos serão unificados. Qualquer "separação entre Igreja e Estado" acabará. Deveria também estar claro que uma exigência básica da religião mundial (passos em cuja direção são recompensados pelo "Prêmio Templeton Para o Progresso na Religião") é que seja inofensiva e universalmente aceita.

Babel, o modelo de unidade

A "correção político-religiosa" é essencial para a falsa unidade desejada por este mundo. A regra para isto será "espiritualidade" sem verdade. O mundo retornará a Babel, onde a "cidade" (o governo secular) e a "torre" (a religião) eram unificados: "Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus..." (Gn 11.4). Aqueles que persistirem em afirmar que alguns ensinos são errados serão silenciados para o bem da sociedade. Essa tendência já é notada na "Trinity Broadcasting Network" (maior rede de TV evangélica dos EUA - N. R.) de Paul Crouch, cuja oração demanda imunidade à correção: "Deus, nós declaramos a destruição de qualquer coisa ou pessoa que se levante contra este ministério..."1
Esse tipo de unidade, integralmente estabelecida em Babel, agrada à sabedoria humana. Contudo, a resposta de Deus foi "confundir ali a sua linguagem, ...e dispersá-los dali pela superfície da terra" (vv. 7-8). No Areópago, Paulo explicou o propósito de Deus em fazer tal coisa: "[Ele] havendo fixado... os limites da sua habitação; para buscarem a Deus..." (At 17.26-27).
Ao invés de buscar ao Senhor, o homem tem procurado tornar-se o senhor do Universo. A sua capacidade de invenção cumpre a declaração de Deus: "é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade" (Gn 8.21), e prova a exatidão do terrível aviso divino: "não haverá restrição para tudo que intentam fazer" (Gn 11.6). A maldade e violência do mundo aumentaram com o desenvolvimento da educação, do conhecimento e da tecnologia humanos. De fato, somos "uma geração de gigantes nucleares, mas anões morais".
E agora, em rebelião contra o julgamento de Deus em Babel, o homem está determinado a unificar o mundo como foi naquela época. A Lockheed Corporation, num anúncio na revista Scientific American, vangloria-se de que através de seus computadores está "desfazendo o efeito Babel", unificando, novamente, o mundo em uma linguagem. A IBM e outras corporações científicas têm feito alardes similares. Imagina-se que a unificação do mundo colocará um fim à competição e aos conflitos entre as nações, e conduzirá a uma era venturosa de paz e prosperidade. Na realidade, ela trará o reinado do anticristo e a ira de Deus derramada sobre a terra.

A verdadeira unidade

O mundo nunca terá unidade e paz até que Cristo, o Príncipe da Paz, governe em pessoa do trono de Davi. E mesmo assim, depois de 1.000 anos de Seu reinado, milhões e milhões daqueles que foram forçados a obedecer se rebelarão contra Ele (Ap 20.7-9). O Milênio será a prova final da incorrigível maldade do coração humano. A única esperança está na criação de uma nova raça que morreu em Cristo, aceitando a morte dEle como a sua própria, e que "nasceu de novo" do Espírito Santo para ser habitada pelo Espírito de Cristo. Cada um destes que herdam novos céus e nova terra pode dizer confiantemente: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim..." (Gl 2.19b-20a).
A verdadeira unidade só é encontrada em Cristo. Aqueles que pertencem a Ele são "um corpo", tendo"uma só esperança... um só Senhor, uma só fé , um só batismo, um só Deus e Pai de todos..." (Ef 4.4-6). Estes são o Seu corpo, Sua Igreja, Sua noiva. A respeito destes Jesus disse: "Eles não são do mundo, como também eu não sou" (Jo 17.14,16). A verdadeira Igreja nunca poderia ser popular com o mundo, muito menos unida a ele numa causa comum. Cristo disse: "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia... Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros..." (Jo 15.19-20).
Estas poucas palavras das Escrituras são suficientes para condenar a igreja católica romana. Sua longa história de parceria com e até mesmo de domínio sobre os governos (como foi predito em Apocalipse 17.18), e o poder que ela exerce nos círculos seculares marcam-na como apóstata. O papa recebe embaixadores de todos os principais países que vêm suplicar favores, e por onde vai ele é recebido com muita pompa e cerimônia pelos chefes de Estado, do presidente Clinton a Arafat ou Fidel Castro.
Do mesmo modo, reconhecemos o erro dos evangélicos que se esforçam para exercer influência política através de acordos com os ímpios, procurando ter domínio dentro de governos em cooperação com católicos e adeptos de outras religiões - e o fazem em nome de Cristo que foi odiado, zombado e crucificado pelas líderanças religiosas e políticas.

"Não rogo pelo mundo"

Na oração de Cristo por unidade, Ele disse especificamente:"Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste [fora do mundo], porque são teus" (Jo 17.9). Não existe na Bíblia qualquer referência de que os cristãos devam "mudar o mundo" (que está debaixo do julgamento de Deus) ou "atender às necessidades da comunidade". Nós devemos chamar para sair deste mundo "um povo para o seu nome" (At 15.14). O interesse de Cristo foi por Sua Igreja: "a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós... como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade..." (Jo 17.21-23).
A oração de Cristo foi respondida pelo fato do Filho e do Pai habitarem nos cristãos por meio do Espírito Santo. Tornando-nos "filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus" (Gl 3.26), somos unidos à família de Deus para sempre. Essa unidade não pode ser compartilhada fora dessa família. Ela é expressa pela adesão em palavras e atos à Palavra de Deus e à verdade (Jo 17.6, 8, 14, 17).
Nunca nos foi ordenado estabelecer a unidade, mas "preservar a unidade do Espírito" (Ef 4.3), que já temos em Cristo. Nossas vidas e a doutrina sobre a qual estão fundamentadas devem revelar a Palavra de Deus e a Sua verdade. Qualquer desvio disso nega a unidade que é nossa em Cristo. Aqueles que não são membros do corpo de Cristo por não crerem no Evangelho não podem fazer parte dessa família, e não há "unidade" que os crentes possam fabricar para conseguir tal coisa.

Divisões entre "cristãos"

Ao menos certas divisões entre os que se chamam cristãos são devidas a sérias diferenças doutrinárias. Há fartas evidências atestando a falsidade do evangelho de salvação do catolicismo romano por sacramentos, obras, sofrimentos no purgatório, indulgências, orações a Maria, etc.; e que ele, por sua própria natureza, não oferece nenhuma segurança. Tais diferenças doutrinárias criam uma barreira intransponível à unidade cristã; e, na verdade, mostram que os católicos romanos (e os ortodoxos cujas doutrinas de salvação são as mesmas) estão fora da família de Deus. Promover o engano destas almas perdidas, acolhendo-as como cristãs, é falta de bondade.
Minha esposa Ruth e eu passamos recentemente um tempo muito proveitoso na Romênia com boas reuniões em cinco cidades, inclusive na Universidade de Bucareste, num anfiteatro esportivo e em outros lugares seculares. A reação foi boa, com vidas salvas e transformadas. Em todo lugar vimos o mal da igreja ortodoxa, que cooperou com o comunismo e agora está perseguindo os evangélicos. Esta igreja não faz objeção que seus membros sejam comunistas ateus. O último censo na Romênia teve duas categorias de ortodoxos: fiéis e ateus.
Durante essa visita, vimos com tristeza os fiéis ortodoxos enfileirados numa grande catedral para beijar os ícones que acreditam serem janelas para o céu, e para tocar os sarcófagos dos "santos", como um passo duvidoso para a salvação, ou para pagarem ao sacerdote por orações especiais que poderiam aproximá-los de merecerem o céu. Típica foi a conversa que tive com o principal sacerdote na catedral ortodoxa:
Dave (D): Como posso ir para o céu?
Sacerdote (S): Você tem de rezar.
D: Quanto devo rezar?
S: Você precisa rezar em todo tempo, em todo lugar.
D: Posso ter certeza se conseguirei ir ao céu?
S: Você nunca pode saber. As seitas, como os batistas, ensinam que você pode ter a certeza, mas a doutrina oficial da igreja ortodoxa é que você nunca sabe se irá para o céu.
D: Mas o que Jesus fez na cruz?
(levando-me para o centro da igreja e apontando para uma suposta pintura de Jesus no alto do teto): Ele está olhando por todos nós! (Neste momento, um grupo de convidados de um casamento entrou. Recém-casados no civil, precisavam da bênção da igreja, pela qual pagaram o salário de um mês. Tendo de atendê-los, o sacerdote terminou a nossa conversa - que me deixou interiormente triste pelo engano em que vivem os "fiéis" ortodoxos!)

Fortes movimentos rumo ao ecumenismo

É um despropósito total acolher o catolicismo romano e a ortodoxia oriental como verdadeiro evangelho, mas tal insensatez reflete a tendência atual. Até mesmo o mundo busca a unidade religiosa. Há algum tempo surgiu nos EUA o movimento Promise Keepers, uma organização que reuniu milhões de homens e dezenas de milhares de pastores em defesa do mais flagrante ecumenismo.
No início de 1997 os Promise Keepers reuniram 39.000 pastores em Atlanta (Geórgia, EUA). A conferência juntou representantes dos apóstatas Conselho Mundial de Igrejas e Conselho Nacional de Igrejas, dos evangélicos, dos mórmons e dos católicos romanos, incluindo 600 padres. O vice-presidente do Ministério Pastoral dos Promise Keepers, Dale Schlafer, afirmou que esta nova unidade não está baseada em doutrinas (isto é, em verdade), mas em relacionamentos. Em contraste, a unidade bíblica é uma doutrina que deve ser definida. Algumas diferenças doutrinárias são tão vastas quanto a distância entre o céu e o inferno.
O que impressiona é o número de homens e pastores que se deixam levar por este e por movimentos semelhantes. Quanto a nós, "mantenhamos a unidade do Espírito" através do apego à sólida doutrina em obediência ao nosso Senhor. (Dave Hunt - TBC 4/98)

Nota

  1. Trinity Broadcasting Network (11/7/97)
    "Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário de Deus vivente..." (2 Co 6.16).


Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite outubro de 1998
Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também.
http://www.chamada.com.br/mensagens/unidade.html


quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Bem-aventurados os mansos

POR KEVIN DEYOUNG 

Mansidão é difícil de definir. Não é inatividade subserviente. Não é aquiescência passiva. Os gregos não tinham respeito pela mansidão porque a igualavam a servidão – pessoas tirando vantagem sobre você, pisando em você, socando seu estômago enquanto você agradece pelo privilégio de ser socado, esse tipo de coisa.
Mas não é isso que a Bíblia quer dizer com mansidão.
Mansidão é uma combinação de paciência, gentileza e completa submissão à vontade de Deus. Mansidão é aprender autocontrole ao invés de querer estar no controle. Mansidão é abrir seu coração ao invés de cerrar os punhos. Mansidão é a firme resolução de que é sempre melhor sofrer do que pecar.
Mansidão é uma das grandes virtudes do cristão (Colossenses 3.12). O mundo pode não ter espaço para ela, mas a Bíblia tem.
Moisés era o homem mais manso da terra (Números 12.3). E se você sabe alguma coisa sobre Moisés, você sabe que ele não nasceu com uma personalidade mansa. Ele matou uma pessoa! Não estamos falando de um traço de personalidade. Você pode ser calado ou exagerado, introvertido ou extrovertido, e ainda ser manso. Moisés precisou aprender a mansidão pela a vida e pelo Senhor.
Pense também em Paulo. Havia algumas questões importantes em Corinto que Paulo não temia tratar. Mas sua abordagem foi a de apelar com os santos à mansidão e benignidade de Cristo (2 Coríntios 10.1).

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Se você pensa que mansidão é para perdedores, você pensa que Jesus é um perdedor. O Filho do Homem era manso (Mateus 11.29). Claro, essa não é a única coisa a ser dita sobre Jesus, mas é uma delas.
Quando você for confrontado, quando for injustiçado, quando perder a paciência e começar a ficar tenso por dentro, como manifestar mansidão? Quando você vai atrás de seus adversários, é com um chicote ou com um lenço branco? Quais pecadores te aborrecem mais, os do seu próximo ou os seus? Mansidão não é ser capacho. É ter uma atitude digna mesmo diante de confusão, ansiedade e injustiça.
Bem-aventurados os mansos, pois eles – logo eles! – herdarão a terra (Mateus 5.5).
 




Traduzido por Filipe Schulz | Reforma21.org | Original aqui
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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Como devo orar?



"Senhor, Ensina-nos a Orar"

"Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar"

"De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos pediu; Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos" (Lucas 11:1).
A oração é importante. Todos os que querem seguir o Senhor sabem que a oração é parte essencial da vida do discípulo. Entretanto, poucos oram e muitas vezes, quando oramos, parece que lutamos para nos expressarmos a Deus. Embora possa parecer que a oração deveria vir a nossa boca como uma expressão confortável de nossa fé e confiança em Deus, ela freqüentemente parece difícil, talvez ineficaz.
Os primeiros seguidores de Jesus observaram seus hábitos de oração. Eles o viram freqüentemente procurando um lugar deserto para falar com seu Pai. Numa ocasião dessas, eles pediram sua ajuda. Também desejamos comunicar- nos com Deus como seu filho estava fazendo."Senhor, ensina-nos a orar" (Lucas 11:1).
Jesus fez como eles pediram. Ele os ensinou como orar, tanto por suas palavras como por seu exemplo. Ele orava freqüentemente, fervorosamente e com grande fé naquele que estava ouvindo aquelas orações. Através do exemplo de sua vida, ele está ainda nos ensinando a orar.

Palavras de oração

A resposta imediata de Jesus ao pedido dos apóstolos é encontrada em Lucas 11:2-4
Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; o pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia; perdoa-nos os nossos pecados, pois também perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixes cair em tentação.
Nem esta oração, nem a semelhante encontrada em Mateus 6:9-13, são destinadas a repetição palavra por palavra. Jesus não estava ensinando palavras para serem memorizadas e recitadas; ele estava ensinando a orar. Ele deu um exemplo que mostra que tipo de coisas devemos incluir em nossas orações. Devemos:
1. Reverenciar e glorificar a Deus: "Pai, santificado seja o teu nome". Grandes orações de grandes homens e mulheres são sempre proferidas com grande respeito a Deus. Quando Moisés, Ana, Davi, Daniel, Neemias e outras importantes personagens da era do Velho Testamento oraram, começaram com declarações de genuína reverência a Deus, como criador e comandante do universo.
2. Buscar a vontade de Deus: "Venha o teu reino". A oração não é um instrumento para manipular Deus para que faça nossa vontade. Aqui, Jesus orou pelo reino de Deus, sabendo que esse reino só poderia vir com todo o seu poder através da avenida de sua própria morte. Aqui, como na oração agonizante no Getsêmani, Jesus colocou a vontade do Pai acima de seus próprios interesses: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26:39). Quando vemos a oração como nada mais do que uma oportunidade de fazer pedidos a Deus, colocamos a vontade do servo indevidamente acima da vontade do Senhor. Deveremos sempre procurar fazer a vontade de Deus.
3. Reconhecer nossa dependência de Deus para as necessidades físicas: "O pão nosso cotidiano dá-nos de dia em dia". Esta não é uma exigência de abundância e riqueza. Jesus nem praticou, nem ensinou a noção materialista de que o discípulo pode "dizer e exigir" o que quer na oração. Diferentemente das orações de certas pessoas hoje em dia, que se aproximam de Deus como pirralhos mal criados exigindo tudo o que querem, Jesus mostrou aqui uma dependência de Deus para as necessidades básicas da existência diária. Precisamos de Deus todos os dias.
4. Reconhecer nossa dependência de Deus para as bênçãos espirituais: "Perdoa-nos os nossos pecados, pois também nós perdoamos a todo o que nos deve. E não nos deixeis cair em tentação". Encontramos algumas lições valiosas no versículo 4. Primeiro, precisamos do perdão. As palavras de João 8:7 e Romanos 3:23 nos recordam nossa culpa. Pecamos. Necessitamos do perdão. Só Deus tem o direito e o poder para perdoar (Marcos 2:7). Segundo, precisamos perdoar. Nossa comunhão com Deus é condicionada a várias coisas, incluindo-se como tratamos as outras pessoas. Quem se recusa a perdoar outro ser humano simplesmente não será perdoado por Deus (Mateus 6:14-15; 18:15-35). Terceiro, precisamos do auxílio de Deus para que não pequemos. Deus não é apenas um guarda-livros registrando os pecados cometidos e apagando-os depois. Ele tem poder para nos auxiliar a derrotar o inimigo. Paulo garantiu que há um jeito de escapar de cada tentação (1 Coríntios 10:13). Jesus "é poderoso para socorrer os que são tentados" (Hebreus 2:18). Ele nos deixou um exemplo perfeito de obediência para encorajar nossa fidelidade (1 Pedro 2:21-24). Na hora de sua mais difícil tentação, Jesus voltou-se para seu Pai em oração fervorosa. Depois daquelas orações ele saiu do Getsêmani preparado para suportar o poder das trevas, e sofreu o ridículo e a morte para cumprir a vontade de seu Pai. Jesus encontrou o auxílio necessário quando apelou para seu Pai, em oração.

Exemplos de oração

Pouco é registrado das palavras específicas com que Jesus orou. Podemos aprender muito simplesmente observando quando, onde e por quê Jesus orou.
1. Quando Jesus orou? Ele orou em horas de grandes provações, tais como o exemplo já citado de suas orações no Getsêmani, poucas horas antes de sua morte. Ele orou momentos antes de grandes decisões. Lucas 6:12-16 conta o dia em que Jesus escolheu os doze homens aos quais seria dada a responsabilidade de levar o evangelho ao mundo. Note o que ele fez antes de selecioná-los; "Retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus" (Lucas 6:12). Ele orou antes de grandes obras. Quando Jesus se preparou para ressuscitar Lázaro dentre os mortos, ele primeiro se dirigiu ao seu Pai, em oração (João 11:41-43). Ele orou quando sua obra terminou (João 17:4).
2. Onde Jesus orou? Embora as orações de Jesus nunca fossem limitadas pelo tempo ou pelo espaço, é claro que ele freqüentemente procurou um lugar e uma hora livre e sem interrupções para falar com seu Pai em oração. Ele freqüentemente subiu a montes, ou saiu para um jardim, e tipicamente escolheu a noite ou o amanhecer, quando haveria menos distração com o mundo apressado. Tais hábitos eram tão típicos da vida de Cristo que Judas sabia exatamente onde encontrá-lo embora só estivesse estado em Jerusalém poucos dias (João 18:1-3).
3. Por que Jesus orou? As circunstâncias das orações de Jesus sugerem motivos imediatos para oração: tentações, provações, tristeza, momentos decisivos, etc. Mas estes são realmente apenas o reflexo de uma razão maior pela qual Jesus orou. Jesus valorizava sua comunhão com o Pai. Como alguém que entendia melhor do que qualquer outro homem jamais entendeu o privilégio de andar com Deus, Jesus queria manter essa íntima relação com seu Pai. Tendo a escolha entre multidões de homens e seu Pai, Jesus freqüentemente escolheu a companhia de Deus. Quando tinha que escolher entre o sono e a oração, Jesus encontrava o profundo rejuvenescimento de que necessitava, não no descanso físico, mas na conversa espiritual com seu Pai.. Estas orações de Jesus nos ensinam algumas lições muito valiosas sobre o privilégio de sermos chamados filhos de Deus.

O que os discípulos aprenderam?

Os apóstolos pediram instruções sobre como orar. Jesus deu-lhes mais do que palavras, quando mostrou um exemplo consistente de fé em suas orações. Teriam eles aprendido? Dois breves episódios na parte inicial do livro de Atos mostram que eles aprenderam a importância da oração.
Depois que Pedro e João foram perseguidos e passaram algum tempo na prisão por causa de sua pregação, eles encontraram outros cristãos e oraram juntos com confiança, pedindo coragem para continuar sua obra (Atos 4:23-31). Sua citação da poderosa mensagem do Salmo 2 mostra que eles entenderam que o poder da oração é encontrado no poder daquele que ouve essas orações: o Deus que se assenta nos céus.
Quando confrontados com as necessidades físicas das viúvas na igreja de Jerusalém, os apóstolos reconheceram a importância desse serviço e guiaram a igreja na seleção de homens adequados para cuidar do assunto. Mas note, no texto, a razão pela qual os próprios apóstolos não desviaram sua atenção: "E, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). O cuidado das viúvas não era para ser negligenciado, mas os apóstolos cuidadosamente reservaram tempo em suas vidas para a oração. Eles tinham aprendido bem a importante lição do exemplo de Jesus e de seus hábitos de oração.

- por Dennis Allan


*Titulo original do artigo " Senhor, ensina-nos a orar"
(Nota do blog)
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PERDOAR É LEMBRAR SEM SENTIR DOR


A Bíblia diz que Deus perdoa os nossos pecados e deles não mais lembra. Diz ainda, que devemos perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou.
O que significa perdoar e não mais se lembrar? Significa, porventura amnésia? Absolutamente não. Deus não tem amnésia.
Deus sabe tudo e jamais fato algum é apagado de sua memória.
Mas, então, o que a Bíblia quer dizer que Deus perdoa e esquece? Significa que Deus nunca mais cobra aquilo que ele perdoou. Deus nunca mais lança em nós aquilo que confessamos e abandonamos.
Assim, também quando a Bíblia diz que devemos perdoar como Deus e esquecer, não significa que os fatos que nos machucaram serão apagados de nossa memória. Isso é impossível e nem mesmo depende de nós.
As coisas vêm à nossa memória querendo nós ou não.
Perdoar e esquecer significa lembrar sem sentir dor; significa nunca mais cobrar da pessoa perdoada a mesma dívida. Sem perdão é impossível ter uma vida saudável. Quem não perdoa pode orar. Quem não perdoa não pode adorar a Deus verdadeiramente.
Quem não perdoa não pode ser perdoado.
Quem não perdoa adoece fisicamente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos e flageladores da consciência. Quando guardamos mágoa de alguém, acabamos nos tornando prisioneiros dessa pessoa.
Ela nos escraviza e nos mantém em cativeiro continuamente.
Se vamos assentar para tomar uma refeição, essa pessoa pega carona conosco. Perdoar é a única maneira de quebrar essas correntes e ficarmos livres.
Jesus Cristo nos ensina a perdoar ilimitadamente; pois é dessa forma que Deus nos perdoa. Na parábola do credor incompassivo, aprendemos que a nossa dívida para com Deus era impagável. Mas, através de Seu Filho, Deus nos perdoou ilimitadamente.
Por isso, devemos agir assim. Isto é um princípio inegociável! “Assim também meu pai celeste vos fará; se do íntimo não perdoardes cada um ao seu irmão”(Mt 18.35). O perdão é o caminho da cura das feridas. É a ponte de reconciliação das relações quebradas.
O perdão é o remédio divino para os relacionamentos enfermos. O perdão é o bálsamo do céu para aqueles que andam machucados e feridos pela mágoa. Hoje é tempo de perdoar. Hoje é tempo de pedir perdão.
Hoje é tempo de restaurar relacionamentos, a fim de vivermos uma vida plena e abundante.

Por Rev. José Cristiano Tenório


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Qual interpretação é a correta?


Existem tantas interpretações diferentes sobre o que a Bíblia está dizendo. Como eu sei qual está certa?
Esse é um problema que afeta a todos nós. Existem algumas coisas teóricas que podemos dizer sobre isso, mas eu preferiria gastar tempo com as práticas.
A Igreja Católica Romana crê que uma função da igreja é ser o intérprete autorizado da Escritura. Crêem que não apenas temos uma Bíblia infalível mas temos também uma interpretação infalível da Bíblia. Isso, de certa forma, ameniza o problema, embora não o elimine completamente. Você ainda tem o problema de que teremos de interpretar as interpretações infalíveis da Bíblia. Mais cedo ou mais tarde, isso se encaminha para nós, que não somos infalíveis, resolvermos. Temos esse dilema porque existem um grande número de diferentes interpretações sobre o que os papas dizem e sobre o que o conselho da igreja diz, assim como há uma grande quantidade de diferentes interpretações sobre o que a Bíblia fala.
Algumas pessoas quase se desesperam, dizendo que “se os teólogos não entram em acordo sobre isso, como eu, um simples cristão, serei capaz de entender quem está me contando a verdade?”.
Vemos essas mesmas diferenças de opinião na medicina. Um doutor diz que você precisa de uma operação, e o outro fala que não. Como vou descobrir quem está me contando a verdade? Estou apostando a minha vida no médico em quem eu confiar nesse ponto. É incômodo ter especialistas divergindo sobre questões importantes, e essas questões da interpretação bíblica são muito mais importante do que se devo ou não retirar meu apêndice. O que você faz quando tem um caso como esse, de opiniões diversas de médicos? Você vai a um terceiro médico. Você tenta investigar, tenta olhar as credenciais para ver quem tem o melhor treinamento, quem é o mais confiável; então você ouve cada médico te apresentar a posição dele e julga qual é a mais persuasiva e convincente. Eu diria que a mesma coisa acontece com as diferentes interpretações bíblicas.

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A primeira coisa que eu quero saber é: quem está interpretando? Ele é educado? Eu ligo a televisão e vejo todos os tipos de ensinamento de pregadores televisivos que, de maneira franca, simplesmente não são treinados na teologia técnica ou em estudos bíblicos. Eles não têm qualificações acadêmicas. Eu sei que pessoas sem qualificações acadêmicas podem ter uma segura interpretação da Bíblia, mas eles não são tão propensos a serem precisos quanto aqueles que passaram anos e anos de pesquisa cuidadosa e treinamento disciplinado a fim de lidar com questões difíceis de interpretação bíblica.
A Bíblia é um livro aberto a todos, e todos têm uma chance de justificar tudo o que quiserem encontrar. Nós temos de ver as credenciais dos de uma pessoa. É por isso que, quando se trata de interpretação bíblica, muitas vezes aconselho as pessoas a checarem o máximo de fontes seguras, e não somente fontes contemporâneas, mas as grandes mentes, as mentes reconhecidas da história cristã. É impressionante para mim a quantidade de acordo que existe entre Agostinho, Tomás de Aquino, Anselmo, Lutero, Calvino, e Edwards – os titãs reconhecidos da história da igreja. Eu sempre os consulto porque eles são os melhores. Se você quer saber sobre algo, vá aos profissionais.
Traduzido por Pedro Vilela | iPródigo.com | original aqui
http://reforma21.org/artigos/qual-interpretacao-e-a-correta.html

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R. C. Sproul



sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Uma falha de adoração


Eu acho o vício, e a escravidão ao vício, algo muito difícil de entender. Superar uma dependência me parece que deveria ser algo simples, especialmente para o cristão: em vez de fazer determinada coisa, que tal, da próxima vez, não fazê-la? Em vez de abrir aquela garrafa, deixe-a fechada. Em vez de comprar aquelas pílulas, compre alguns doces. Em vez de digitar aquele site, digite outro site. Em vez de entrar pelas portas do cassino, escolha sequer chegar perto do cassino. Se apenas fosse tão simples assim.
Tratar o vício como algo tão simples é não entender sua natureza. Eu disse recentemente que “Addiction and Virtue” [Vício e virtude], de Kent Dunnington, é, facilmente, um dos livros mais fascinantes que li ultimamente. Nele, o autor nos diz o porquê do vício ser muito mais do que simplesmente fazer uma má escolha em detrimento de uma boa escolha. O vício não é só satisfazer uma necessidade ou seguir um hábito, embora também isso seja verdade. Viciados, na verdade, estão buscando a boa vida e estão convencidos de que podem alcançá-la por meio do vício. Dunnington fala assim:
Nós não somos ensinados nem inclinados a pensar que pessoas viciadas são ativa e apaixonadamente engajadas em conseguir uma boa vida. Nós tendemos a pensar nelas como pessoas que desistiram da brincadeira ou que estão empenhadas positivamente em se destruir. Mas não é assim. Para mim, o comportamento do viciado pode nos dizer mais sobre os mais profundos desejos do ser humano do que a maior parte dos outros comportamentos do homem.
Viciados estão expressando um desejo universal, porém eles o fazem de uma maneira mais “vendida” do que as outras pessoas. Se a maioria das pessoas busca a boa vida de forma comedida, os viciados a buscam com todas as forças.
Vício, então, deve ser entendido como uma questão de… extática intoxicação. A pessoa dependente, reconhecendo a própria insignificância e insuficiência, deseja ser levada a uma experiência que a consuma, espera ser o objeto, ao invés do sujeito e anseia mais por sofrer a felicidade do que produzi-la.
“Intoxicação extática”. É isso o que o viciado deseja, venha a intoxicação por substância ou por experiência, pelo agito da droga ou pela experiência sexual. Em ambos os casos, o viciado deseja por essa experiência consumidora e se convence de que ela pode ser encontrada nas drogas, no jogo, na pornografia ou no que for. Dessa forma, podemos ver que o vício é, na verdade, uma falha de adoração.
Vícios são viciantes apenas na medida em que eles nos tentam com a promessa de uma felicidade perfeita, e escravizam na medida em que imitam e sugerem essa perfeição. A profundidade e o poder do vício se tornam inteligíveis quando começamos a ver o vício como uma falsificação da virtude da piedade. Dessa forma, o vício é apropriadamente descrito como uma falha de adoração, uma potente expressão da idolatria que temos com as coisas que queremos alcançar no plano imanente, mas que só podem ser adquiridas em um relacionamento com o Deus transcendente. A sedução e a astúcia do vício são trazidas para fora na medida em que vemos como, incrivelmente, o vício permite as pessoas alcançarem (imitações de) bens que somente a verdadeira adoração torna possível. Isso demonstra que o vício pode ser adequadamente caracterizado como uma encenação da luta que os seres humanos travam para obter para si florescimento, integridade do ego e prazer extasiante, que só podem ser recebidos por meio do correto relacionamento com Deus.
O vício é adoração, uma falha tentativa de encontrar em substâncias ou experiências aquilo que só pode ser encontrado em Deus. Como podemos ter evidências dessa adoração? Pelo fato de que o vício se torna o meio de se elevar e interpretar qualquer experiência.

O fato de que qualquer coisa poder se tornar uma desculpa para se usar é um poder que o vício tem para incorporar todos os aspectos da vida do viciado dentro do ritmo e razão dessa dependência. É exatamente esse o caso do alcoólatra, para quem os bons momentos são um vácuo sem o álcool. Os momentos difíceis são insuportáveis sem o álcool. A solidão não é tão solitária com o álcool. Os relacionamentos amorosos são mediados pelo álcool. O sucesso só pode ser celebrado com o álcool. Somente o álcool pode isolar a rejeição, e por aí vai.  Ser alcoólatra é entrar nesse tipo de relacionamento com o álcool, no qual todo o resto da vida só faz sentido se acompanhado do álcool. O vício transfigura as mais ordinárias atividades em transações maldosas.
Você percebe? A Bíblia nos chama para incorporarmos a adoração a Deus em todos os ritmos e racionalidades da vida. Os momentos difíceis são insuportáveis sem Deus. A solidão não é (tão) só quando andamos perto de Deus. Relacionamentos amorosos são mediados e aprimorados pelo compartilhamento do amor de Deus. A celebração do sucesso é melhor com gratidão a Deus. O relacionamento com Deus nos isola da rejeição, e por aí vai. Ser um adorador de Deus é entrar um relacionamento com Deus em que todo o resto da vida apenas faz sentido se acompanhado por ele.
O viciado não está apenas seguindo hábitos profundamente arraigados e desejos, mas procurando o êxtase da adoração. O problema não é o desejo de adorar – nós somos criados para sermos adoradores -, mas o objeto idolatrado. O viciado olha em outros lugares – em qualquer lugar – por aquilo que só pode ser achado em Deus. A maior falha do viciado é uma falha de adoração.
Traduzido por Victor Bimbato | Reforma21.org | Original aqui
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